Mulheres na tecnologia
Camila Achutti é referência mundial na luta por mais mulheres na tecnologia. Ela é graduada (2013) e mestre (2017) em Computação pela Universidade de São Paulo (USP), onde é doutoranda em Engenharia Elétrica. Atuou em diferentes empresas, inclusive nos Estados Unidos, mas optou por voltar ao Brasil, tendo viajado da Amazônia ao Rio de Janeiro capacitando meninas e mulheres em comunidades a desenvolver habilidades na área de Tecnologia de Informação (TI). Falou em um TEDx num estádio de futebol e viajou o Brasil ensinando mais de 15.000 jovens a criar aplicativos da Amazônia à comunidades no Rio de Janeiro. Além de influenciadora digital é empreendedora, CEO e co-fundadora da Mastertech. É Cientista da Computação de coração e Mestra em Ciências pelo IME – USP. Trabalhou com grandes empresas como Google, Intel, Accenture, Itaú, Leroy Merlin, Renault, TIM e IBM. Foi listada como uma dos 30 jovens Under30 pela revista Forbes, e participou do St Gallen Symposium como uma das 100 pessoas do futuro. Camila seguiu os estudos em Ciência da Computação pela USP. E foi durante a vida acadêmica que ela se deu conta do desafio que enfrentaria: o mercado da computação era muito rígido para as mulheres em 2010, ainda durante a faculdade, criei o blog Mulheres na Computação(que luta pela igualdade de gênero no mercado de TI.) Por sua luta constante para mudar o cenário do mercado de tecnologia, ela conquistou o prêmio Women of Vision 2015 e foi a primeira estudante latina a receber esse reconhecimento. Em 2016, fundou em parceria com seu sócio a MasterTech, ensina tecnologia, UX e design de negócios para pessoas e empresas em Boot Camps, workshop, cursos imersivos noturnos e diurnos em áreas como tecnologia, design, marketing digital e negócios. A plataforma busca ensinar, no menor espaço de tempo possível, o maior número de pessoas, não só mulheres. Em 2017, foi indicada pela FORBES na categoria Tecnologia e Educação na lista 30Under30Em 2019, estruturou a Organização Não Governamental (ONG) SOMA, que se dedica a realizar intervenções com educação de tecnologia para diferentes públicos, incluindo pessoas com deficiência e jovens em medida socioeducativa. Já em 2021, foi a Executiva Revelação pela ANEFAC. Entre suas inúmeras contribuições na área de Computação, destacam-se as ações para influenciar meninas e mulheres a seguir carreira nessa área. Nessa experiência corporativa, observa que também enfrentou algumas situações em que sua capacidade técnica foi questionada. Camila é referência mundial na luta por mais mulheres na tecnologia, recebeu prêmios e reconhecimentos por sua atuação. Suas palestras abordam letramento tecnológico, protagonismo feminino, empreendedorismo e inovação, cativando a audiência com histórias inspiradoras e dados relevantes sobre o setor. Camila é uma agente de transformação, buscando impactar positivamente o mundo através da tecnologia. Ela é especialista em métodos ágeis, desenvolvimento de produtos digitais, tecnologias emergentes e estratégias educacionais, tendo apresentado palestras e seminários, demodays e hackathons realizados nas maiores empresas do Brasil. Deu formações para crianças até terceira idade. Passou por comunidades ribeirinhas, penitenciárias, ocupações e as mais importantes sala de aula do mundo como Princeton University sempre com a mesma missão: transformar tecnologia em aliada das pessoas e não mais uma ameaça. Hoje, integra o Comitê de Inovação e Tecnologia do Conselho Consultivo da CIP e também o Conselho Acadêmico da Engenharia da Computação do INSPER, onde foi professora da graduação por 6 anos. Atualmente, ela viaja pelo país inspirando outras mulheres a transformarem o mercado da tecnologia, e mostra que é possível ser uma empreendedora em segmentos dominados por homens. Margaret Hamilton Margaret Hamilto Nascida 17 de agosto de 1936. Idade: 87 anos. Após concluir os estudos na Hancock high School, Margaret ingressou na Universidade de Michigan, onde se formou em matemática. Posteriormente, ela fez pós-graduação em Meteorologia no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Por um breve período, Margaret Hamilton lecionou matemática e francês, e seria esse trabalho temporário que mudaria o curso da carreira de Margaret, pois, ao dar aulas de matemática, ela entendeu que precisava aprofundar algumas áreas do universo matemático. Para fazer a sua pós-graduação em Matemática pura, na Universidade Brandeis, ela se mudou para Boston e logo em seguida, em 1960, ela assumiu um cargo interino para trabalhar no desenvolvimento de programas de predição climatológicas em computadores. Cabe destacar que neste período a Ciência da Computação e a Engenharia de Software ainda não eram disciplinas, ou seja, Margaret e outros desenvolvedores aprendiam ao mesmo tempo em que criavam. O trabalho dela e de outros foi fundamental para fazer das duas áreas imprescindíveis para os estudos e desenvolvimento das tecnologias. Entre 1961 e 1963, Margaret Hamilton ingressou no Projeto SAGE, do MIT, e se tornou a primeira programadora a escrever software para o computador de interceptação (The XD-1 Computer), responsável por identificar aeronaves "não-amigáveis". A criação de Margaret está presente em todos os países, pois, tal software se tornou essencial na defesa dos territórios aéreos. É uma cientista da computação, engenheira de software e empresária estadunidense. - Foi diretora da Divisão de Software no Laboratório de Instrumentação do MIT, que desenvolveu o programa de voo usado no projeto Apollo 11 a primeira missão tripulada à Lua.(O software impediu que o pouso na Lua fosse abortado). - Publicou mais de 130 artigos, atas e relatórios relacionados aos 60 projetos e seis programas importantes nos quais ela esteve envolvida. - Trabalhou sobre o desenvolvimento do software de voo a bordo das missões Apollo11 da NASA. - Juntou ao Laboratório Charles Stark Draper no MIT, que nessa época estava trabalhando na missão espacial Apollo. - Ela se tornou diretora e supervisora da programação de software. -Apollo 11 O trabalho de Margaret Hamilton evitou que o pouso na lua da Apollo 11 fosse abortado. Quando faltavam três minutos para a Apollo 11 pousar na lua, vários alarmes do módulo lunar começaram a tocar o computador ficou sobrecarregado com atividades do radar , desnecessárias para o pouso. No entanto, devido à arquitetura robusta do software, o sistema continuou funcionando de maneira que as atividades prioritárias interrompessem as menos prioritárias Foi a primeira mulher responsável por essa função. Após a sua passagem pela NASA, Margaret Hamilton foi CEO de uma empresa cofundada por ela, a Higher Order Software (HOS), isso entre 1976 e 1984. Posteriormente, em 1986, ela fundou a sua própria empresa, a Hamilton Technologies Inc, apontada como paradigmática no desenvolvimento de Sistemas e Design de Software Before the Fact. Com essa brilhante carreira, ela recebeu vários prêmios: 1986, Prêmio Augusta Ada Lovelace, Association for Women in Computing; 2003, NASA Exceptional Space Act Award for scientific and technical contributions. Legado Ter criado o termo "engenharia de software". Foi uma das desenvolvedoras dos conceitos de computação paralela, priority scheduling, teste de sistema, e capacidade de decisão com integração humana. Como ela ajudou na sociedade Desenvolveu o código do software usado para identificar aeronaves inimigas. Sandra Eliza Fontes de Ávila Sandra Ávila é Professora Assistente do Instituto de Computação da UNICAMP. É doutora em Ciência da Computação, com duplo diploma, pela UFMG e pela Universidade de Sorbonne (França); mestre em Ciência da Computação pela UFMG; e bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Sergipe. Atualmente, é chefe do Departamento de Sistemas de Informação (DSI) da Unicamp. Suas pesquisas estão voltadas para Inteligência Artificial, mais especificamente Aprendizado de Máquina e Visão Computacional, com ênfase na Saúde, Análise de mídias sensíveis, Agricultura de precisão e outras aplicações Embora Sandra Eliza Fontes de Ávila seja mais conhecida por suas contribuições na área da medicina, sua história também pode ser destacada como um exemplo inspirador no contexto da tecnologia e mulheres na ciência. Multidisciplinaridade na Ciência: Embora tenha se destacado na medicina, Sandra Ávila exemplifica como os profissionais da saúde podem cruzar fronteiras disciplinares e contribuir para a tecnologia. Ela pode servir como um exemplo de como diferentes áreas de conhecimento podem se complementar. Inovação em Saúde: O trabalho de Sandra Ávila certamente envolveu o uso e o desenvolvimento de tecnologias para melhorar a saúde e o bem-estar de crianças e neonatos. Isso destaca a importância da tecnologia na medicina e como as mulheres estão desempenhando papéis cruciais nessa interseção. Liderança e Empoderamento: Sandra Ávila pode ser reconhecida como uma líder e modelo para outras mulheres na ciência, especialmente aquelas que buscam ingressar ou avançar em carreiras relacionadas à tecnologia e à medicina. Sua história pode inspirar outras mulheres a perseguirem seus objetivos, mesmo em campos historicamente dominados por homens. Mentoria e Educação: Além de suas realizações profissionais, Sandra Ávila pode ter desempenhado um papel importante como mentora e educadora, incentivando outras mulheres a seguirem carreiras na ciência e na tecnologia. O apoio e a orientação de figuras como ela são essenciais para promover a diversidade e a inclusão nesses campos. Como ela impactou na sociedade Ela desenvolveu um software capaz de detectar câncer do tipo melanoma, o mais agressivo dos tumores. Ela é reconhecida por suas contribuições tanto para as mulheres quanto para a ciência. Ela pode ter sido uma inspiração para suas alunas, demonstrando que é possível alcançar sucesso acadêmico e profissional em um campo historicamente dominado por homens. Além disso, como pesquisadora, suas descobertas e trabalhos podem ter ajudado a avançar o conhecimento científico em sua área de atuação, potencialmente abrindo portas para outras mulheres na ciência. Essa abordagem inovadora lhe rendeu o Google Latin American Research Awards em 2018, 2019, 2020 e 2021, bem como o Google Award for Inclusion Research em 2022. Hoje, Sandra é comprometida com incentivar meninas e mulheres na computação. E mais que isso. Tem a certeza de que a diversidade – não só de gênero, mas racial e social – é fundamental para área em que trabalha: inteligência artificial. Sem isso, segundo ela, a tecnologia não resolverá os problemas de toda a população e aprofundará a desigualdade. Representante do Brasil Fórum de Jovens Cientistas do Brics , ela constatou que não está sozinha na meta de fazer a IA transformar para melhor a vida das pessoas. “Vi bastante gente jovem muito competente, com resultados bem impressionantes, dizendo: ‘Estou desenvolvendo uma solução par resolver os problemas do meu país’. Isso é inspirador.
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A Camilla Achutti que criou o software para detectar o câncer?
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