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A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a proporção desses cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias. CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985 Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política:
Exclusão dos militares.
Igualdade de gênero.
Exigência da alfabetização.
Liberdade de culto.
Controle da terra.
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Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governavam a República em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória ou dominação; o medo do inimigo mantinha a cidade no cumprimento do dever. Mas, assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a libertinagem e o orgulho. SALÚSTIO. A conjuração da Catilina/A guerra de Jugurta. Petrópolis: Vozes. 1990 (adaptado). O acontecimento histórico mencionado no texto de Salústio, datado de I a.C., manteve correspondência com o processo de
demarcação de terras públicas.
restauração de instituições ancestrais.
restrição da cidadania por parentesco.
imposição da escravidão por dívidas.
expansão das fronteiras extrapeninsulares.
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Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente aqueles indivíduos considerados cidadãos. Assim é possível perceber que o conceito de povo era muito restritivo. Mesmo tendo isso em conta, a forma democrática vivenciada e experimentada pelos gregos atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada, fundamentalmente, como direta. MANDUCO, A Ciência Política. São Paulo: Saraiva. 2011. Naquele contexto, a emergência do sistema de governo mencionado no excerto promoveu o(a)
estabelecimento de mandatos temporários.
declínio da sociedade civil organizada.
competição para a escolha de representantes.
participação no exercício do poder.
campanha pela revitalização das oligarquias.
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Ao abrigo do teto, sua jornada de fé começava na sala de jantar. Na pequena célula cristã, dividia-se a refeição e durante elas os crentes conversavam, rezavam e liam cartas de correligionários residentes em locais diferentes do Império Romano (século II da Era Cristã). Esse ambiente garantia peculiar apoio emocional às experiências intensamente individuais que abrigava. SENNET. R, Carne e pedra. Rio de Janeiro; Record, 2008. Um motivo que explica a ambientação da prática descrita no texto encontra-se no(a)
regra judaica, que pregava a superioridade espiritual dos cultos das sinagogas.
violência senhorial, que impunha a desestruturação forçada das famílias escravas.
decisão politica, que censurava as manifestações públicas da doutrina dissidente.
adesão do patriciado, que subvertia o conceito original dos valores estrangeiros.
moralismo da legislação, que dificultava as reuniões abertas da juventude livre.
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Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação política, toleram que qualquer um fale, de outro modo não existiria a cidade. BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado). De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como característica fundamental o(a)
discurso formalista em espaços acadêmicos.
ativismo humanista em debates públicos.
erepresentação igualitária em instâncias parlamentares.
dedicação altruísta em ações coletivas.
participação direta em fóruns decisórios.