Pedagogia Hospitalar
Questões referentes as discussões da disciplina Pedagogia Integrada.
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1 Somente com o capitalismo é que o hospital passou a ser visto como um instrumento terapêutico.
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2 Por muito tempo vigorou nos hospitais a visão que chamamos de cartesiana (separar a mente do corpo) onde bastava tratar apenas a doença e não o doente.
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3 Hoje em dia há um programa do Ministério da Saúde chamado Humaniza SUS, na tentativa de tornar o atendimento mais humano entre os profissionais da saúde e os pacientes.
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4 Através da Pedagogia Hospitalar o hospital passa a ser visto como um espaço educativo na medida em que oferece praticas pedagógicas de acompanhamento do escolar hospitalizado, somente com brincadeiras a fim de que que seu processo de ensino–aprendizagem seja interrompido.
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5 A educação no espaço hospitalar não tende a humanizar o atendimento pois não promove uma interação paciente–equipe medica–família–profissionais da educação.
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6 As práticas educativas desenvolvidas no hospital se efetivam a partir de ações que articulam o brincar e o aprender, mediante situações que instigam o desejo, a motivação, o interesse, a autoestima, a atenção, a inteligência e a criatividade.
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7 O brincar compreende, para a criança e o adolescente, um ato libertador por meio do qual eles dão asas à imaginação e exercitam a capacidade de criar coisas que divertem. Além disso, é fator importante para um crescimento saudável e feliz, haja vista a sua dimensão terapêutica, capaz de favorecer o desenvolvimento biológico, físico, emocional e as relações sociais que se estabelecem em meio ao jogo, ao brinquedo e as brincadeiras.
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8 No contexto hospitalar, as práticas educativas mediadas pelo lúdico e pela brincadeira auxiliam a criança e o adolescente na recuperação de sua saúde, tendo em vista que a ocupação do tempo com os atos de brincar e aprender são capazes de espantar a tristeza, dando lugar à invenção através da imaginação criadora.
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9 A criança não necessita ser acompanhada por um profissional capacitado pedagogicamente para tal função, visto que no espaço hospitalar já existem os médicos e enfermeiros que conhecem a criança e seu estado de saúde.
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10 Segundo Matos e Mugiatti (2008) dizem que podemos citar a Hospitalização Escolarizada, que consiste no atendimento personalizado ao escolar doente; e a Classe Hospitalar, que atende a diversos escolares em uma classe ou sala de aula no hospital de forma integrada.
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11 Segundo o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CNDCA), reforçado pela Lei Nº 11.104 de 2005, pode-se dizer que a Pedagogia Hospitalar divide-se basicamente em duas modalidades: Classe Hospitalar, que se refere à escola no ambiente hospitalar na circunstância de internação temporária ou permanente; Brinquedoteca e Recreação Hospitalar, que se refere ao direito que a criança tem de brincar, atividade importante para o seu desenvolvimento.
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12 O Ministério da Educação através da Secretaria de Educação Especial criou um documento ressaltando e informando as possibilidades de Atendimento Educacional em Ambientes e instituições outros que não fosse somente a escola, promovendo o Atendimento em Ambientes hospitalares e domiciliares.
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13 Denomina-se classe hospitalar o atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente de problema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ou outras estruturas de apoio da sociedade.
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14 O alunado das classes hospitalares é aquele composto por educandos cuja condição clínica ou cujas exigências de cuidado em saúde interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, que impedem a frequência escolar, temporária ou permanente.
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15 A oferta curricular ou didático-pedagógica não precisa ser flexibilizada, podendo ser atividades e avaliações iguais as da escola, de forma que contribua ao melhor retorno e/ou continuidade dos estudos pelos educandos envolvidos.
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16 O professor que irá atuar em classe hospitalar ou no atendimento pedagógico domiciliar deverá estar capacitado para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, definindo e implantando estratégias de flexibilização e adaptação curriculares.
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17 O professor deverá ter a formação pedagógica preferencialmente em Educação Especial ou em cursos de Pedagogia ou licenciaturas, ter noções sobre as doenças e condições psicossociais vivenciadas pelos educandos e as características delas decorrentes, sejam do ponto de vista clínico, sejam do ponto de vista afetivo.
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