Perguntas sobre Ondas Migratórias pelo Brasil

Perguntas sobre Ondas Migratórias pelo Brasil

Trabalho de geografia sobre migrações no Brasil

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Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma temporária ou permanente, constituindo, deste modo, fluxos migratórios. No que diz respeito à migração no Brasil, assinale a afirmação verdadeira.

O fator de maior influência nos fluxos migratórios no Brasil é de ordem econômica, ao forçar o deslocamento de indivíduos à procura de trabalho e de melhores condições de vida.
Os fluxos migratórios são desencadeados por escolhas pessoais dos indivíduos em busca de novas aventuras culturais e de experiências de vida.
É uma política do Estado brasileiro que possibilita às famílias das várias regiões conhecer o País e buscar oportunidades de trabalho segundo as preferências de cada um.
Os fluxos migratórios no Brasil revelam o desenvolvimento econômico do País ocasionado pelo aumento de intercâmbio de conhecimentos profissionais entre as regiões.
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As migrações nordestinas para a região amazônica foram motivadas por fatores de expulsão de indivíduos de suas sociedades de origem e fatores de atração concernentes à Amazônia. A migração foi particularmente acentuada no final do século XIX e voltou a se intensificar durante a Segunda Guerra Mundial, como resultado

Da gravidade das secas no sertão nordestino e dos vínculos da economia extrativista com mercados internacionais.
Da diminuição das exportações brasileiras de carne e couro de ovinos e da consolidação da produção do cacau na Amazônia.
Da urbanização das regiões do Nordeste e da procura de mão de obra especializada pela indústria têxtil na Amazônia.
Das sucessivas guerras sertanejas, produzidas por razões religiosas, e dos desmatamentos na Amazônia.
Do desenvolvimento do capitalismo no interior do Nordeste e da fragilidade da economia amazônica no cenário internacional.
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Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.

Trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se estabeleceram nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro.
Substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização.
Trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico de fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava.
Substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a decretação do fim da escravidão pela lei Áurea.
Trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a dependência brasileira de manufaturados ingleses.
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O estudo Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil (IBGE, 2015) identificou 294 arranjos populacionais no País, de diferentes escalas e naturezas. O Arranjo Populacional da Região Metropolitana de São Paulo (SP) é caracterizado pela extensão e intensidade de seus fluxos: aproximadamente 1.750.000 pessoas deslocam-se cotidianamente entre os municípios que compõem o Arranjo para estudar e trabalhar Essa dinâmica espacial é melhor explicada pelo conceito de

Migração interna.
Movimento sazonal.
Movimento pendular.
Migração urbano-urbano.
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06. (FGV-SP) Nas últimas décadas, as migrações internas no território brasileiro foram marcadas por alterações em sua dinâmica, como resultado das decisões de investimento, da localização da produção e da desconcentração da oferta de emprego, entre outros fatores. As migrações revelam um país mais integrado, urbanizado, mas apresentando, ainda, desigualdades regionais e sociais significativas. Sobre as migrações internas, entre a década de 1990 e os dias atuais, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) Os fluxos migratórios direcionaram-se para as cidades médias, cujos postos de trabalho aumentaram devido às estratégias públicas, como os incentivos fiscais e os investimentos em infraestrutura industrial e de serviços. ( ) Os fluxos migratórios, na escala inter-regional, apresentaram uma tendência à redução e os principais movimentos passaram a ocorrer dentro das próprias regiões – deslocamentos a menores distâncias. ( ) Os fluxos migratórios inter-regionais cresceram de importância, revelando a menor capacidade de atração das metrópoles, que deixaram de exercer a função de polo avançado de desenvolvimento econômico. As afirmativas são, respectivamente,

F – F – V.
V – V – F.
V – F – V.
V – F – F.
F – V – V.
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Naco de prosa cearense – Sujeito pequeninho, mal colocado na terceira classe. E assim dizia: – Vou mais pro diante do Guajará, são ainda três dias de lancha até chegar no meu barracão. Antes, fiquei em Guajará numa casa alemã, empregado. Depois comprei um seringal da casa mesmo, os patrões me ajudaram, comprei vinte contos de mercadoria e meti com os meus homens pelo mato. Nesse ano os índios mataram o meu mateiro. Fiquei no mato com a colheita, não sabendo o que fazer. Passava as noites num susto, os índios querendo queimar o meu caucho e até chorei. Também é só mais um ano: quatro anos de caucheiro basta!... Depois vendo o meu seringal e vou-me embora para o Rio de Janeiro. Mário de Andrade fez uma viagem pelos rios Amazonas e Madeira em 1927, que foi registrada em um diário, publicado como livro em 1943. Lendo-se o excerto, é possível descrever a experiência de vida do interlocutor do escritor como

Comprovação da presença do Estado brasileiro na orientação e proteção de grupos de trabalhadores em trânsito pelo país.
Exemplo dos processos migratórios para a região amazônica do ponto de vista da origem do migrante e de suas atividades de trabalho.
Modelo de um deslocamento social bem sucedido para a Amazônia do ponto de vista da fixação do trabalhador na região e de sua ascensão social.
Fato isolado nas correntes migratórias brasileiras, habitualmente dirigidas para as regiões industrializadas do Sudeste.
Acontecimento essencial para a organização racional da economia extrativista amazônica em unidades industriais.
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o Haiti viu milhares de cidadãos deixarem sua terra natal em busca de melhores condições no exterior. Muitos chegaram ao Brasil de maneira ilegal, por meio de coiotes, à procura de oportunidades e postos de trabalho. A chegada, no entanto, também se deu em condições difíceis. Muitos imigrantes acabaram submetidos a trabalho semiescravo e ainda aguardam regularização de sua situação junto à Polícia Federal”. O aumento repentino do número de imigrantes haitianos no Brasil no início dessa década deve-se, principalmente, a uma combinação de fatores, a saber:

política governamental brasileira pró-imigração – incentivos das comunidades regionais à chegada de estrangeiros.
situação econômica favorável no Brasil – incentivos fiscais para empresas que empregam imigrantes ilegais.
necessidade de entrada de mão de obra barata no Brasil – isenção de impostos para imigrantes e refugiados.
dificuldades socioeconômicas locais – liderança do Brasil na missão de paz da ONU no Haiti.
proximidade diplomática entre ambos os países – incapacidade burocrática nacional de deportação de imigrantes ilegais.
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A entrada maciça dos grupos haitianos no Brasil a partir de 2010 gerou diversas polêmicas na sociedade e acirrou o debate acerca das condições humanas de estrangeiros ilegais no território nacional. A entrada clandestina desses migrantes ocorreu principalmente:

em rotas de imigração na fronteira amazônica.
durante a realização da Copa do Mundo de 2014.
pelas zonas litorâneas, em embarcações ilegais.
por via aérea, com falsificação de documentos.
por estradas e fluxos do extremo sul do país.
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“Os fatores de conservação transformaram o semiárido em uma região aparentemente sem história, dada a permanência e imutabilidade dos problemas. Como se com o decorrer das décadas nada tivesse se alterado e o presente fosse um eterno passado. A cada seca, e mesmo no intervalo entre uma e outra, milhares de nordestinos foram abandonando a região. Sem esperança de mudar a história das suas cidades, buscaram em outras paragens a solução para a sobrevivência das suas famílias. Foi nos sertões que permaneceu inalterado o poder pessoal dos coronéis, petrificado durante o populismo e pela migração de milhões de nordestinos para o sul” Com base no trecho acima, é possível concluir que:

a “indústria da seca” no Nordeste beneficiou diretamente as grandes capitais da região, estimulando sua industrialização em inícios do século XX;
as secas do Nordeste, resultando na multiplicação de fortes correntes migratórias, transformaram o homem nordestino em sinônimo exclusivo de flagelado;
as secas nordestinas não podem ser historicamente explicadas, já que decorrem de fenômenos estritamente geográficos;
a grande mobilidade dos nordestinos, mais que uma decorrência das secas, foi fruto de um sistema de dominação baseado na propriedade da terra que marginalizava homens livres e pobres.
a grande evasão das populações do Nordeste em direção à região Sudeste resultou no “boom” da borracha ocorrido na década de 1970;
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