Português D14 e D15
D14 - Inferir informação em texto verbal. D15 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Quiz adaptado do material de questões do Professor Adonis, disponível em: https://adonisdutra.com.br/.
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Leia o texto abaixo Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto. Depois de várias tentativas, pensou em desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia. Apanhou uma pedra e jogou-a no fundo do jarro. Jogou mais uma e muitas outras. Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais algumas pedras e conseguiu matar a sede, salvando sua vida. Moral: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Nesse texto, o corvo demonstrou ser
irritado
indeciso
esperto
medroso
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Leia o texto abaixo Piçanho-barreteiro, um passarinho prevenido. Quando captura uma presa, esse passarinho a espeta com seu bico num espinho de um arbusto. Arrasador, ele também atravessa insetos sobre arames farpados. Desse modo, cria sua própria despensa, recorrendo a ela para se abastecer de acordo com a sua necessidade. Segundo o texto, o passarinho é prevenido porque
anda sobre arames farpados
espeta os insetos com o bico
guarda alimentos para depois.
captura apenas insetos
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Leia o texto da imagem. De acordo com o texto, o crocodilo demonstra estar
indeciso
abatido
desanimado
confiante
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Leia o texto abaixo O Lobo e a Ovelha Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, descansava doente e bastante alquebrado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela. Assim, falou o lobo: ― Se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento. ― Claro! respondeu a ovelha. ― Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento. De acordo com o texto, compreende-se que a ovelha
cuidou dos ferimentos do lobo
levou água para o lobo
conseguiu alimento para o lobo
não levou água para o lobo
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Leia o texto abaixo A gansa dos ovos de ouro Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram a achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo o momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro. — Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. — Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não precisa mais da gansa. — E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. Nesse texto, compreende-se que os camponeses agiram de maneira
invejosa
generosa
bondosa
gananciosa
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Leia o texto abaixo Uma tampa de panela como escudo, colher de madeira como espada e um capacete de escorredor de macarrão. O cavaleiro está pronto para a batalha que acontecerá no vasto campo do reino de Relâmpago McQueen, a sala da casa. [...] Essa sala, além de receber visitas, já foi ringue de luta livre e de kung fu. Já foi uma pista de corrida quilométrica e um lava-rápido de carrinhos. Sua versão mais popular foi a de palco para um show de mágicas feito pelo maior mágico da Terra, o famoso Roudini! [...] A sala vive de pernas para o ar. Tem sempre uma baguncinha que resiste a todas as arrumações, broncas e combinados. O tio vai chegar para almoçar dali a cinco minutos, a mãe puxa os cabelos, empurra o caminhão para debaixo da cômoda e recolhe as peças do quebra-cabeças que serviam de tesouro. — Ufa! Tá tudo mais ou menos arrumado! Peraí, o que é essa coisa nojenta pingando da estante? — Relaxa, mãe! É só o sangue do dragão que eu matei pra te proteger! Nesse texto, o garoto demonstra ser
tímido
organizado
mal-educado
criativo
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Leia o texto abaixo A cigarra e as formigas Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra: — Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer. As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram: — Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno? — Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando! — Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada. Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem. Nesse texto, compreende-se que as formigas
passaram o verão cantando
ofereceram trigo para a cigarra
fizeram com que a cigarra trabalhasse
não deram comida para a cigarra
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Leia o texto abaixo Diário de uma menina viajante A nova aventura de Pilar tem como palco a Amazônia. Pilar é uma menina que tem gulodice geográfica. Calma! Isso não é nenhuma doença ou problema, mas sim um termo que Breno, seu melhor amigo, inventou para descrever essa menina divertida e corajosa e que quer conhecer o mundo inteiro. Pilar já visitou a Bahia, o Egito e a Grécia e agora vai se aventurar pela floresta mais famosa do Brasil no livro O Diário de Pilar na Amazônia. Na companhia de Breno e Samba, seu gato, Pilar vai conhecer Bira e Maiara, crianças da região. Na floresta, ela procura pelo seu pai que nunca chegou a conhecer, a não ser por uma foto antiga. Como será que isso vai acabar? Aproveite as férias para viajar na leitura, e fique por dentro das novidades de Pilar, também pelo blogue Diário de pilar. De acordo com esse texto, Pilar é uma menina
gulosa
atrevida
aventureira
travessa
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Leia o texto abaixo Procurando Nemo Procurando Nemo conta a história de Marlin, um peixe-palhaço que perde quase toda a família durante o ataque de um predador, e assim, torna-se um pai super-protetor de seu único filho, Nemo. O problema é que tanta proteção acaba envergonhando o peixinho na frente dos colegas, e para provar ao pai que pode se virar sozinho, resolve nadar em mar aberto, quando é capturado por um mergulhador, e levado para Sydney. Decidido a encontrá-lo, Marlin nada por todo o oceano, enfrentando todo tipo de perigo ao lado de Dory, um peixinho-fêmea muito simpático, mas com um grave problema de perda de memória recente. Nesta deliciosa aventura no fundo do mar, todos os tipos de criaturas marinhas dão o ar da graça. Peixes de todas as espécies, cavalos-marinhos, tubarões, águas-vivas, tartarugas, baleias e afins. [...] Nesse texto, no trecho “...todos os tipos de criaturas marinhas dão o ar da graça...” (l. 8), a expressão "DÃO O AR DA GRAÇA" pode ser substituída, sem perda de sentido, por
aparecem
desaparecem
divertem
fogem
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Leia o texto abaixo Existem outros animais que têm a capacidade de camuflagem, como o camaleão? Há muitas variedades de camuflagem no mundo dos invertebrados: os insetos são os vencedores. Inúmeras espécies de borboletas e gafanhotos imitam folhas, tanto secas quanto verdes, e se confundem com o ambiente, na forma e na cor. Há também os famosos bichos-pau, que se parecem com gravetos secos, e lagartas pequenas que, quando estão nas folhas, se passam por excrementos de pássaros. Nesse texto, a palavra “camuflagem” (l. 1), significa
disfarce
fantasia
transformação
imaginação
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Leia o texto abaixo Da cabeça aos pés Gente? Olhando de longe, bem longe, vai me jurar que todo mundo é igual e que sempre, sempre, tudo anda certo. Porém, chegando bem de perto, é diferente, hum? Por entre a terra e o céu tem muito, muito mais que um chapéu. Tem gente de cabeça quente, miolo mole, olho vivo e de cara pálida. Nariz comprido, olho de peixe morto, boca de siri ou orelha em pé. Muitos não saem da rua, outros vivem só no mundo da lua. Aquele cantando, aquele reclamando, passou um assoviando, o garoto soluçando... Uns falam pelos cotovelos, outros por telefone. Mas a maioria se enfeita à beça dos pés à cabeça, sem pressa. Nesse texto, a expressão “falam pelos cotovelos” (l. 9), significa que falam
rápido
diferente
muito
bem
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Leia o texto abaixo O Elefante O Juquinha e outros dois garotos foram levados ao diretor do zoológico por causa de uma baita briga. O diretor começa o interrogatório: — Quem é você e por que está aqui? — Eu sou Juquinha e joguei amendoim nos elefantes. Então o diretor perguntou ao segundo: — Quem é você e por que está aqui? — Eu sou Joãozinho e joguei amendoim nos elefantes. Então o diretor perguntou ao terceiro menino, que estava todo machucado: — Quem é você e por que está aqui? — Eu sou o amendoim. Nesse texto, a expressão “baita” (l. 2), tem o sentido de
grande
fraca
engraçada
rápida
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Leia o texto abaixo Irapuru – o canto que encanta Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera. Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou. Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no próprio local. Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro uirapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá. O cantar do uirapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza. Nesse texto, no trecho “...mesmo com escassa beleza...” (l. 10), a palavra "escassa" tem o mesmo sentido de
pouca
grandiosa
misteriosa
muita