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Após o período da Pré-História, surgiram civilizações que passaram a dominar a escrita e que, em virtude disso e de outros fatores, puderam desenvolver e aprimorar a vida em sociedade. No Oriente Médio, surgiram as primeiras civilizações da História Antiga, que foram os povos que viveram na região da Mesopotamia e do Egito. As cidades que surgiram nessa região são grandes exemplos do início da História Antiga, pois trouxeram muitas contribuições para o desenvolvimento das sociedades, a implementação de infraestrutura e a organização desses espaços urbanos. Sobre a origem das cidades, e as cidades da Idade Antiga, julgue os itens a seguir: PARTE 1
A origem das cidades está ligada ao progresso do comércio, ao surgimento de novas tecnologias, como a roda, o carro, o barco a vela e as invenções agrícolas, o que fez com que mais pessoas deixassem a cidade e fossem para o campo
Somente quando o homem conseguiu organizar-se sedentariamente como agricultor, atingindo a autossuficiência e administrando o excedente, é que se criaram as condições para o surgimento das cidades
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Após o período da Pré-História, surgiram civilizações que passaram a dominar a escrita e que, em virtude disso e de outros fatores, puderam desenvolver e aprimorar a vida em sociedade. No Oriente Médio, surgiram as primeiras civilizações da História Antiga, que foram os povos que viveram na região da Mesopotamia e do Egito. As cidades que surgiram nessa região são grandes exemplos do início da História Antiga, pois trouxeram muitas contribuições para o desenvolvimento das sociedades, a implementação de infraestrutura e a organização desses espaços urbanos. Sobre a origem das cidades, e as cidades da Idade Antiga, julgue os itens a seguir: PARTE 2
O Império Romano conseguiu desenvolver uma infraestrutura que possibilitou que suas cidades se desenvolvessem e crescessem. Entre essas contribuições, cita-se a construção de estradas, os aquedutos, que garantiam o suprimento de água a seus habitantes, e um sistema de esgoto
1. As cidades desse período, Idade Antiga, não atingiram grande crescimento populacional, isso porque os meios de transporte não eram amplamente disponíveis, então tudo precisava estar a distâncias percorríveis a pé, incluindo algumas fontes de água limpa que existiam na época
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A vida na cidade sofreu grandes mudanças ao longo dos séculos, porém, algumas características permanecem. As cidades foram o berço das artes e das ciências e quase todas as invenções e descobertas foram realizadas por homens urbanos. O homem urbano acabaria por adquirir o gosto por mudanças, sejam de valores permanentes ou transitórios (moda) (Guimarães, Pedro Paulino. Configuração Urbana, 2004). Como descreve o autor no texto acima, a urbanização das cidades acompanhou e também evoluiu conforme a própria sociedade se transformava. As sociedades que viviam nessas urbes sentiram a necessidade de organizar seu espaço urbano de acordo com suas necessidades, seja ele de descanso, de trabalho, de necessidade de higiene, etc., o que gerou diversos tipos e estilos de cidades, portanto, na medida que a sociedade evoluia, também ocorria um aumento da urbanização e da própria cidade. No entanto, as cidades, tal qual a conhecemos hoje, isto é, as cidades ditas "modernas", surgiram após qual importante acontecimento, que marcou profundamente a evolução e transformação tanto das cidades e claro, sua urbanização, quanto principalmente da sociedade que nela habita?
Revolução Industrial
A Revolução Francesa
A queda do Império Romano
A Revolução Neolítica
A Revolu ção Tecnológica
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ENADE, 2014, modificada Entre 1902 e 1906, o prefeito do então Distrito Federal, Francisco Pereira Passos, empreendeu diversas ações públicas para transformar o espaço urbano do Rio de Janeiro. As referências de Passos eram as grandes reformas europeias do século XIX. A política do bota-abaixo, como ficou popularmente conhecida, realizou um grande número de demolições na área central da cidade. A partir do texto e com relação às reformas urbanas do Rio de Janeiro, avalie as afirmações a seguir. ANALISE A INCORRETA
Desde 1875 já se estabelecia um plano para atenuar a crise sanitária pela qual passava a cidade, com propostas para enfrentar os problemas das inundações com ações no espaço urbano. O plano também contemplava saneamento de habitações, pois elas eram vistas como focos de epidemias
A proliferação das habitações coletivas, como cortiços, estalagens e casas de cómodos, eram problemas enfrentados na administração de Pereira Passos. A demolição, em um só dia, do cortiço conhecido como Cabeça de Porco levou à ocupação do morro vizinho, com a construção de casebres a partir do refugo da demolição
Os termos melhoramento e embelezamento urbano são recorrentemente utilizados pelo governo e significam a imposição de valores estéticos e a criação de uma nova aparência para as cidades, com ênfase na técnica e na estética
A erradicação da população residente na área central foi acompanhada por uma política habitacional que implantou centenas de edificações precárias nas áreas periféricas, formando os primeiros grandes vazios urbanos no Rio de Janeiro
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ENADE, 2017, modificada Qualquer pessoa, em uma família de classe média, pode viver razoavelmente bem em moradia que tenha em torno de 70 a 80 metros quadrados. Porém, o que ocorre se o dinheiro não é suficiente, seja na forma de poupança familiar ou de financiamento público, para pagar uma casa padrão de classe média? As políticas públicas e o mercado têm desenvolvido duas estratégias para enfrentar a escassez de recursos: reduzir e afastar. Quando não há dinheiro suficiente, tende-se a construir casas onde o solo custa pouco, nas periferias carentes de serviços, à margem das oportunidades que as cidades concentram e, por outra parte, a escassez de recursos faz com que o tamanho da moradia se reduza até chegar a superficies entre 30 e 40 metros quadrados. Diante da escassez de tamanho, as familias feagem ampliando as habitações como podem, em geral, apesar do projeto da residência e não graças a ele, com os consequentes riscos estruturais, deterioração urbana e superlotação populacional. Contra ás distâncias, há pouco que as familias possam fazer. ARAVENA A: IACOBELLI, A. Elemental: Manual de Y Diseão Participativo. Ostfädem: Hatje Vivienda Incremental Cantz, (adaptado). 2012 IDENTIFIQUE AS CORRETAS I,II OU I,II,III?
I. É possível resolver a restrição de orçamento construindo, não uma casa pequena, mas a metade de uma casa confortável, tratando de proporcionar aos futuros moradores um frame ou um substrato ao qual podem acrescer espaços segundo suas necessidades, possibilitando, assim, que se alcance densidades adequadas, sem superlotação do espaço.
II. É necessário otimizar o emprego dos recursos escassoslentre a construção das moradias e o local de sua implantação, evitando, assim, oferecer casas pequenas, em conjuntos de baixa densidade e localizados nas periferias urbanas.
III. A utilização de parte dos recursos para implantar conjuntos de moradia popular, não nas periferias, mas em áreas urbanas mais estruturadas (senão centrais), possibilita que os habitantes participem das oportunidades de interações sociais e econômicas que a cidade oferece.
I. É possível resolver a restrição de orçamento construindo, não uma casa pequena, mas a metade de uma casa confortável, tratando de proporcionar aos futuros moradores um frame ou um substrato ao qual podem acrescer espaços segundo suas necessidades, possibilitando, assim, que se alcance densidades adequadas, sem superlotação do espaço.
II. É necessário otimizar o emprego dos recursos escassoslentre a construção das moradias e o local de sua implantação, evitando, assim, oferecer casas pequenas, em conjuntos de baixa densidade e localizados nas periferias urbanas.
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A garantia de acesso à moradia a parcela da população considerada de baixa renda é indispensável para atender as necessidades dos grupos sociais mais vulneráveis. Para isso é preciso políticas habitacionais eficazes e contínuas que permitam a inclusão destes indivíduos na cidade e a sua inserção na sociedade. [...) As politicas habitacionais passaram por diversos momentos ao longo da história, com avanços e retrocessos, concretizando períodos de esvaziamento de programas habitacionais, principalmente aqueles destinados às classes sociais menos privilegiadas do país e em outros houve uma tentativa de enfrentamento do déficit de forma mais incisiva. MONTEIRO, Adriana Roseno: VERAS, António Tolrino de Rezende. A questão habitacional no Brasil. Mercator (Fortaleza), v. 16, p. e16015, 2017. Adaptado Desde os primórdios da urbanização do Brasil, nosso pals apresenta grandes problemas sociais e, dentre estes, tem destaque a falta de moradia, embora nossa Constituição garanta o direito a ela. Ao longo do tempo, vários governos criaram algumas políticas públicas para tentar sanar, pelo menos em parte, este problema - e é claro de forma não homogênea, conforme cita o texto acima. Na lista abaixo, estão alguns exemplos de instrumentos que o Estado criou e que de alguma forma impactaram as políticas habitacionais desenvolvidas no Brasil, EXCETO:
Projeto Quinta Monroy
Banco Nacional de Habitação
Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPS)
Programa "Minha Casa Minha Vida
Fundação da Casa Popular (FCP)
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"Trata-se de uma edificação de linhas modemas - volumes puros, lajes em balanço sobre as portas, esquadrias basculantes em ferro que aproveita integralmente o terreno. A circulação externa outrora comum a todos os apartamentos, hoje está individualizada. Sua cor, hoje ocre foi, inicialmente, havana e verde lona. A cobertura teve sua laje impermeabilizada substituída por telhas de canal, devido às dificuldades técnicas apresentadas pela solução original. Cada uma das 12 unidades possui uma pequena varanda, uma sala, dois quartos, cozinha, banheiro e uma pequena área de serviço. A planta, simétrica e modulada, apresenta uma forte influência do programa e disposição das antigas vilas operárias construídas na virada do século". PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural (SEDREPACH). Decreto 6057/86, de agosto de 1986. O texto acima se refere ao projeto da primeira moradia de interesse social moderna de que se tem registro na cidade do Rio de Janeiro e foi construída em meados de 1930 na Zona Portuária do município. Identifique abaixo o projeto e seu autor(es):
O Conjunto Habitacional IAPI Lagoinha, em Belo Horizonte, com projeto dos engenheiros White Lirio da Silva, José Barreto de Andrade e Antonio Neves
A Vila do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), em Porto Alegre, projeto de Edmundo Gardolinski e Marcos Kruter
A Vila Operária da Gamboa, projeto de Gregori Warchavchik e Lúcio Costa
O Edificio Japurá, em São Paulo, do arquiteto Eduardo Knesse de Mello
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Historicamente, o modelo de desenvolvimento habitacional no Brasil está relacionado a uma ocupação irregular das cidades. Atrelado a um processo de éxodo rural, as cidades cresceram de forma irregular e exprimindo uma separação entre as classes. Buscando um processo de intervenção, ao longo dos anos, foram desenvolvidas politicas públicas habitacionais. Sendo assim, leia atentamente as assertivas abaixo e identifique a alternativa CORRETA
Tal qual Paris foi transformada pelo Plano Hassmann foi implantado um projeto, a partir de 1903, que transformaria São Paulo na capital do progresso que é hoje. As demolições e desapropriações culminaram em um grande centro urbano que transformou a avenida paulista em importante via de negócios com o valor do m2 mais caro do país.
Os centros urbanos brasileiros foram marcados por um desenho geográfico decorrente do processo de exclusão social, que apesar de terem zonas periféricas como locais de habitação de inúmeras familias, possibilitam o acesso a direitos básicos, como saneamento, acessibilidade, saúde e educação
Sem terem meios para prover sue subsistência nos espaços rurais, famílias migraram para as cidades em busca de melhores condições de vida, sendo que a industrialização promovida pelo governo Getúlio Vargas (República Nova) na década de 1930 intensificou o processo de éxodo rural, agravando o problema da falta de habitação nas cidades
O Estado deve desenvolver politicas públicas que além da habitação, concretizem o acesso a uma moradia digna, consequentemente, o Governo Federal realizou investimentos consubstanciais para impulsionar o mercado de construção civil e para as politicas públicas habitacionais
O crescimento urbano que ocorreu ao longo das décadas foi acompanhado pela construção de políticas públicas direcionadas às novas necessidades populacionais, conforme prevê a Constituição brasileira de 1988, que determina que todos tem direito a uma moradia digna
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A análise e a concepção de políticas públicas habitacionais devem ter sempre em mente que a casa, a morada, a habitação além de um bem, configura-se como uma necessidade básica de qualquer pessoa, uma vez que todos nós precisamos de abrigo, privacidade, serviços públicos de infraestrutura etc. Por isso as políticas habitacionais de interesse social devem ser entendidas como instrumental de acesso a um direito fundamental e concebidas para atenuar desigualdades sociais. Portanto, devem ser implementadas como políticas sociais. LIMA, Mateus Femandes Vilela. O DIREITO À MORADIA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS BRASILEIRAS DA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI. Geo UERJ, [S. I.), n. 36, p. e48406, 2020. As Políticas Públicas Habitacionais brasileiras do final do século XX e início do século XXI foram realizadas nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Sendo assim, relacione corretamente o autor ao programa/ plano/ ação operacional: QUAL A CORRETA
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
I - Aprovação do Estatuto da Cidade
II - Programa de Arrendamento Residencial - PAR
III - Urbanização de áreas precárias (pró-moradia)
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
I - Aprovação do Estatuto da Cidade
II - Programa de Arrendamento Residencial - PAR
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A análise e a concepção de políticas públicas habitacionais devem ter sempre em mente que a casa, a morada, a habitação além de um bem, configura-se como uma necessidade básica de qualquer pessoa, uma vez que todos nós precisamos de abrigo, privacidade, serviços públicos de infraestrutura etc. Por isso as políticas habitacionais de interesse social devem ser entendidas como instrumental de acesso a um direito fundamental e concebidas para atenuar desigualdades sociais. Portanto, devem ser implementadas como políticas sociais. LIMA, Mateus Femandes Vilela. O DIREITO À MORADIA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS BRASILEIRAS DA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI. Geo UERJ, [S. I.), n. 36, p. e48406, 2020. As Políticas Públicas Habitacionais brasileiras do final do século XX e início do século XXI foram realizadas nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Sendo assim, relacione corretamente o autor ao programa/ plano/ ação operacional: QUAL A CORRETA
LUIZ INACIO DA SILVA
I - Programa Minha Casa, Minha Vida - MCMV
II - Criação do Ministério das cidades
LUIZ INACIO DA SILVA
I - Programa Minha Casa, Minha Vida - MCMV
II - Programa de Arrendamento Residencial - PAR
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O Déficit habitacional de um país é o número de moradias necessárias para a solução de necessidades básicas habitacionais, em um determinado momento - habitações que não atendem ao "direito" de "acesso" a um conjunto de serviços habitacionais mínimos. Sobre déficit habitacional, relacione a designação de acordo com sua característica: QUALA ALTERNATIVA CORRETA?
COABITAÇÃO É
Relação entre o número total de domicilios de uma localidade e os que podem ser considerados em situação de déficit.
COABITAÇÃO É
Compartilhamento da mesma moradia por mais de uma família
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O Déficit habitacional de um país é o número de moradias necessárias para a solução de necessidades básicas habitacionais, em um determinado momento - habitações que não atendem ao "direito" de "acesso" a um conjunto de serviços habitacionais mínimos. Sobre déficit habitacional, relacione a designação de acordo com sua característica: QUALA ALTERNATIVA CORRETA?
INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA É
Domicílio cujo total de cômodos é igual ao total de cômodos servindo de dormitórios
INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA É
Domicílio cujo terreno não pertence ao proprietário da residência
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O Déficit habitacional de um país é o número de moradias necessárias para a solução de necessidades básicas habitacionais, em um determinado momento - habitações que não atendem ao "direito" de "acesso" a um conjunto de serviços habitacionais mínimos. Sobre déficit habitacional, relacione a designação de acordo com sua característica: QUALA ALTERNATIVA CORRETA?
DOMICÍLIOS PRECÁRIOS
Compartilhamento da mesma moradia por mais de uma família
DOMICÍLIOS PRECÁRIOS
Residências improvisadas e rústicas
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O Déficit habitacional de um país é o número de moradias necessárias para a solução de necessidades básicas habitacionais, em um determinado momento - habitações que não atendem ao "direito" de "acesso" a um conjunto de serviços habitacionais mínimos. Sobre déficit habitacional, relacione a designação de acordo com sua característica: QUAL A CORRETA?
CARÊNCIA EDÍLICA
Domicílio cujo total de cômodos é igual ao total de cômodos servindo de dormitórios
CARÊNCIA EDÍLICA
Domicílio cujo terreno não pertence ao proprietário da residência
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O Déficit habitacional de um país é o número de moradias necessárias para a solução de necessidades básicas habitacionais, em um determinado momento - habitações que não atendem ao "direito" de "acesso" a um conjunto de serviços habitacionais mínimos. Sobre déficit habitacional, relacione a designação de acordo com sua característica: QUAL A CORRETA?
DÉFICIT HABITACIONAL RELATIVO (DHR)
Relação entre o número total de domicilios de uma localidade e os que podem ser considerados em situação de déficit
DÉFICIT HABITACIONAL RELATIVO (DHR)
Compartilhamento da mesma moradia por mais de uma família