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1ª)Um rapaz, muito apaixonado por uma amiga, convidava-lhe insistentemente para sair, recebendo inúmeras recusas como resposta. Certo dia, ele enviou para ela a seguinte mensagem de texto: (I) “Porque você não me ama?”. Ela respondeu: (II) “Porque você é somente meu amigo”. Conforme a norma-padrão, uma dessas frases apresenta uma inadequação. Assim, é CORRETO afirmar que:
Na frase II, a jovem se expressou de maneira inadequada, uma vez que “porque” é utilizado no início de frases interrogativas.
Na frase I, a expressão PORQUE foi empregada de maneira inadequada, pois tem valor conclusivo.
Na frase II a jovem empregou a conjunção PORQUE com valor causal.
Na frase I, a forma adequada seria “Por que você não me ama?”.
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2ª)Podemos escrever uma mesma frase, mantendo o sentido original, de vários modos. Um exemplo disso são as três frases abaixo. Observe. I) Temos vagas para professores. II) Existem vagas para professores. III) Há vagas para professores. Analisando essas três frases, podemos afirmar que:
Apesar de o sentido ser o mesmo nos três exemplos, há uma modificação quanto ao sujeito: na primeira frase, temos sujeito oculto; na segunda, simples; e na terceira, oração sem sujeito.
Nesse caso, particularmente, o sentido foi alterado. Verbos diferentes, independentemente do contexto, não podem apresentar sentidos semelhantes.
Devido ao fato de as frases apresentarem sujeitos diferentes (oculto, simples e oração sem sujeito), apresentam também sentidos diferentes.
Possuem o mesmo sentido, apresentando também o mesmo sujeito, que no caso é sujeito simples.
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3ª)As frases abaixo estão incompletas. Observe. I) O ------- comeu tudo. II) O ------- caiu da mesa. Sabendo que os núcleos dos sujeitos são “gato” e “prato”, sem dúvida colocaríamos “gato” na frase I e “prato” na frase II, isso porque:
"G” vem antes de “p”, e devemos seguir a ordem alfabética das palavras.
As duas frases começam com o artigo “o”.
“Tudo” está diretamente relacionado a “gato”, bem como “mesa” está a “prato”.
No plano denotativo, não é possível um prato comer alguma coisa. Assim, podemos afirmar que o verbo das frases é quem determina o modo mais adequado de preencher as lacunas.
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4ª)Em português, utilizamos as formas “mau” e “mal” querendo expressar a mesma coisa. Esse é um caso de termos homófonos, que, apesar de terem a mesma pronúncia, apresentam significados diferentes. E esses significados são os seguintes: enquanto “mau” sempre será utilizado como um adjetivo, “mal” pode ser advérbio, conjunção ou substantivo comum, dependendo do contexto de uso. Agora, valendo-se de seus conhecimentos sobre esse tema, preencha as lacunas abaixo com mau ou mal. I) Ele não é um --------- menino, só precisa de mais disciplina. II) Carla sabe o --------- que fez a Helena por não ter ido à festa. III) Cecília sempre passa ---------- quando toma este medicamento. IV) Laura não viu --------- nenhum na atitude de Júlia. Encontramos a sequência CORRETA na letra:
Mau, mal, mal, mal.
Mal, mau, mau, mau.
Mal, mal, mal, mau.
Mal, mal, mal, mau.
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5ª)Dizemos que um enunciado possui gramaticalidade quando este se estrutura de modo que consigamos compreendê-lo. Para ficar mais claro, note a diferença entre “a Ela prova para estudou” e “Ela estudou para a prova”. Quando damos às palavras a organização básica das orações, elas se tornam um período que apresenta sentido e, portanto, gramaticalidade. Baseados nesse exemplo, podemos afirmar que essa organização básica apresenta:
Um verbo ligado a dois complementos: o sujeito, que no exemplo é o pronome “ela”, e o predicado, do qual o verbo também participa.
Um verbo ligado a dois complementos: o pronome, sempre no início desse tipo de oração, e o predicado, que no caso se inicia a partir de “para a prova”.
Um verbo independente que, sozinho, dá sentido à frase.
Necessariamente um pronome que funciona como sujeito.
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6ª)Não é de hoje que o ser humano busca respostas a respeito da criação do Universo e do que há nele. E foi essa busca um dos motivos pelos quais surgiram os mitos: uma tentativa de explicar o que, até então, não se podia entender. Cada povo, de acordo com sua crença, formulou explicações para os mais diversos fenômenos. Um deles, por exemplo, é a chuva. Sem dúvida, você já ouviu falar na dança da chuva, não é verdade? Esse antigo costume até hoje faz parte do ritual de muitas tribos. Inclusive, Evo Morales, presidente da Bolívia, participou de um ritual indígena da dança da chuva em um pequeno vilarejo aimará, perto da capital do país, La Paz, onde a falta de água afeta várias pessoas. Sobre esse fato, noticiou-se o seguinte: “Cerca de 2 milhões vivem na região; antes da dança, CHOVEU, mas ele disse que celebração faria chover mais; Ministra acusa falta de planejamento.” Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-11-28/bolivia-morales.html. Acessado em 10/04/2017. Sobre o termo em destaque, podemos afirmar que:
Quando empregado na terceira pessoa do singular, “choveu”, não apresenta sujeito, por isso é um verbo impessoal.
É um verbo que, por denotar um fenômeno da natureza, sempre apresenta sujeito oculto, independentemente do tempo verbal em que é empregado.
Assim como “amar”, “odiar” e outros verbos de sentido abstrato, “chover” é impessoal.
Só é possível apontarmos o sujeito em enunciados como “choveu” se soubermos quem fez chover, o que varia de crença para crença.
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7ª)Alguns termos, como meio/meia, é proibido/é proibida, obrigado/obrigada, causam bastantes dúvidas quanto à concordância. E, por falar em causar dúvida, utilizamos mais um desses termos: bastante. Como já estudamos a respeito deles, você sabe que nesse caso:
trata-se de um pronome indefinido, equivalendo a “muitas”.
trata-se de um advérbio, equivalendo a “muitas”.
trata-se de um adjetivo, equivalendo a “muita” ou “muitas”
trata-se de um adjunto adnominal, equivalendo a “várias”.
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8ª)Há desvio de ortografia em:
Mau a rosa floresceu já foi colhida.
Ela já está bem crescida.
Por que você não quer descer?
A sua consciência está pesada por quê?
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9ª)Nós ___ providenciamos os papéis que enviamos ___ às procurações.
mesmos, anexos.
mesmos, em anexos.
mesmos, anexo.
mesmas, anexas.
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10ª) Preencha as lacunas corretamente: I. Os chefes estavam de _______ humor naquela segunda-feira. II. Márcia passou _______ e foi levada para casa. III. O motor do carro apresentou _______ desempenho durante os testes na fábrica. IV. ______ chegaram de viagem e já começaram a trabalhar. V. Nunca pratique o ______; pratique sempre o bem.
Mau – mau – mau – mal – mau.
Mal – mal – mal – mal – mau.
Mau – mal – mau – mal – mal.
Mau – mal – mal – mal – mal.
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11ª)Estão corretas as concordâncias nominais, exceto:
Visitei uma exposição de esculturas e quadros raras.
Discutimos um e outro caso inexplicáveis.
A sala e os quartos estavam desarrumados.
Perdi a primeira e a segunda aulas.
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12ª)Assinale a alternativa que indique a ordem que preenche corretamente as lacunas: I. Justiça entre os homens é ______. II. __________ entrada de estranhos. III. Cerveja é ____________.
necessário – proibido – gostoso.
necessária – proibida – gostosa.
necessário – proibida – gostoso.
necessários – proibida – gostoso.
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13ª)Há concordância nominal inadequada em:
terras e clima desconhecidas;
clima e terras desconhecidas;
terras e clima desconhecido;
terras e clima desconhecidos.
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13ª)Assinale a única alternativa em que a palavra meio é um advérbio:
Havia meio melão na geladeira.
Maria comeu meio pedaço de bolo.
João é o meio nervoso.
Bebemos um litro e meio de leite.
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14ª) Observe o enunciado abaixo e responda a seguir. Estava ________ atrapalhada e com sono, com os olhos ________ abertos. Resolvi beber ________ cerveja para ver se a maldita insônia ia embora de uma vez por todas.
meio / meios / meio.
meia / meio / meia.
meio / meio / meia.
meia / meio / meia.
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15ª)A alternativa que preenche corretamente as lacunas das orações acima é: - Marcela e Júlia são _____ estudiosas. - Está fazendo zero ____. - Talvez ela não _____ tão má.
menos – graus – seja
menas – grau – seja
menos – grau – seja
menos – graus – seja
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16º) Assinale a única frase em que a concordância verbal está correta.
A mãe e o bebê tem de ir ao posto de saúde.
Todos precisa portar suas carteiras.
Vacinas podem provocar reações.
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17º) Assinale a alternativa em que o predicado NÃO é verbal.
A Lua brilha no céu.
Eulália permaneceu quieto durante a entrevista.
Todos ouviam atentamente a história.
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17ª) Todas as alternativas contêm predicado nominal, exceto:
Aquele amor deixava-o insensível.
Ultimamente, andava muito nervoso.
Fique certo: eu não sou você.
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18º) Os verbos intransitivos, como o próprio nome sugere, não regem complementos, isto é, têm significação completa. Análise as orações a seguir e marque a alternativa em que apresenta na oração um verbo intransitivo.
O lixo sempre traz doença.
Eles não produziram o lixo.
As plantas e as árvores cresceram.
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19º) A palavra “baronesa” se escreve com a letra “S”, e não com a “Z”, pois:
Essa palavra indica um título de nobreza, por isso se escreve com “s”.
Em palavras terminadas em -esa, -isa,- osa, -oso se usa “s”.
A palavra é derivada de “barão”, que tem ditongo, e depois de ditongo se usa “s”.
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20º) Um detetive foi contratado para solucionar um caso e, para isso, pediu que seu assistente fosse até o local do crime a fim de colher algumas provas. Depois de fazer anotações e recolher todo material que seria útil às investigações, ele foi até a sala do detetive, que não estava no momento. Assim, ele deixou tudo em cima da mesa do seu chefe. Ao chegar, o detetive avistou o pacote, pegou o papel com as anotações e, num descuido, derramou café nele, ficando ilegíveis duas palavras, de modo que ele só tinha a seguinte informação: Os -------- estavam no chão e O ---------- estava em cima do sofá. Dentre o material deixado pelo assistente, havia um pequeno ramalhete de flores e uns óculos. O detetive, então, teve de se recordar de suas aulas de concordância verbal, chegando à conclusão de que:
Os óculos estavam no chão e o ramalhete de flores estava em cima do sofá. O substantivo “óculos” leva o plural em sua formação, embora se refira a uma coisa singular. Assim, a frase que se adéqua a esse substantivo deve conter um verbo no plural. Com “ramalhete” acontece o inverso: embora se refira a um conjunto de coisas, no caso de flores, é um substantivo singular, devendo estar numa frase na qual o verbo também esteja no singular.
O assistente, ao escrever o recado, não concordou corretamente o verbo com um dos sujeitos, pois as duas frases deveriam conter verbos no singular, de modo que o adequado seria “O óculos estava no chão” e “o ramalhete estava em cima da mesa”.
Não é possível chegar a qualquer conclusão sem a presença do assistente.