Quiz de Literatura, Cap 7

Quiz de Literatura, Cap 7

Quiz de literatura, do capitulo 7

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(UEG) Aristóteles é considerado por muitos estudiosos como o primeiro crítico literário. Sua vasta produção, além de abordar Política, Biologia, Metafísica e Ética, também trata de Poética. Acreditava que um grande poeta, como Homero, deveria ser considerado também um filósofo. Nesse sentido, Aristóteles defendia que a Poesia é superior à História porque

a poesia lida com conceitos universais, enquanto a narrativa histórica precisa focar um tema específico.
a beleza formal dos versos poéticos não poderia ser igualada ao texto informativo dos historiadores.
a poesia poderia ser transformada em peças dramáticas, enquanto textos de história só poderiam ser lidos.
o número de leitores de poesia era muito superior ao de leitores de textos sobre história, na Grécia Antiga.
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(UNIMONTES) Nenhum homem me fará descer à casa de Hades contrariando o meu destino. Nenhum homem, afirmo, jamais escapou de seu destino, seja covarde ou bravo, depois de haver nascido.

deus da guerra.
da beleza.
das águas.
do mundo subterrâneo e dos mortos.
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(Unicamp – Adaptada) Durante anos, Penélope esperou que seu marido, Ulisses, retornasse da Guerra de Troia (IX e VII a. C.). Essa viagem é o tema da Odisseia, poema épico grego atribuído a Homero. Como os anos passavam e não havia notícias de Ulisses, o pai de Penélope sugeriu que ela se casasse novamente. Diante da insistência do pai, resolveu aceitar a corte dos pretendentes, com a condição de que o novo casamento somente aconteceria depois que ela terminasse de tecer um sudário, que ficou conhecido como “Tela de Penélope”, que serviria de mortalha para Laerte, pai de Ulisses. Durante o dia, aos olhos de todos, Penélope tecia, e à noite, secretamente, desmanchava todo o trabalho. Com esse artifício, adiava a escolha de outro marido até a volta de Ulisses. PENÉLOPE. Wikipedia, [2023]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org. Acesso em: 17 mar. 2023. (adaptado) Penélope (I) O que o dia tece a noite esquece. O que o dia traça a noite esgarça. De dia, tramas, de noite, traças. De dia, sedas, de noite, perdas. De dia, malhas, de noite, falhas No poema, as palavras “traça” e “traças” constroem uma relação antitética, pois elas têm o sentido, respectivamente, de

criar e de insetos que se alimentam de tecidos e papéis.
tecer e de insetos que infestam objetos e estruturas de madeira.
elaborar e de insetos muito conhecidos por devastarem plantações.
compor e de insetos responsáveis pela transmissão de várias doenças.
planejar e de insetos que têm alimentos doces como principal atração.
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FGV) Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Naranjo lhe partiu ao encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a comunica ao belicoso Pinga. (...) Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos. ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. Rio: Record, 2002. Ao narrar o jogo entre brasileiros e mexicanos “à maneira de Homero”, o autor adota o estilo

épico
lirico
satiro
teatral
técnico
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(ESPCEX-AMAN) Epopeia é uma longa narrativa em versos que ressalta os feitos de um herói, protagonista de fatos históricos ou maravilhosos. A maior das epopeias da língua portuguesa é Os Lusíadas, de Camões, em que o grande herói celebrado é

O Gigante Adamastor.
Diogo Álvares Correia.
Fernão de Magalhães.
Cristóvão Colombo.
Vasco Da Gama
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(UNESP - Adaptada) A questão seguinte toma por base a oitava estrofe do “Canto VI” de Os Lusíadas, de Luís de Camões (1524?-1580). No mais interno fundo das profundas Cavernas altas, onde o mar se esconde, Lá donde as ondas saem furibundas, Quando às iras do vento o mar responde, Netuno mora e moram as jucundas Nereidas e outros Deuses do mar, onde As águas campo deixam às cidades Que habitam estas úmidas Deidades. CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Lisboa: Imprensa Nacional, 1971. p.195. O poema épico de Camões, entre outros ingredientes da epopeia clássica, apresenta o chamado "maravilhoso", que consiste na intervenção de seres sobrenaturais nas ações narradas. Com base nesta informação, qual o tipo "maravilhoso" presente na oitava de Os Lusíadas?

“maravilhoso divino” porque faz referência a deuses e semideuses.
“maravilhoso pagão”, pois há presença de figuras mitológicas.
“maravilhoso cristão”, pois há seres que pertencem ao Cristianismo.
“maravilhoso mágico” porque cita elementos como a terra, ar, água e vazio.
“maravilhoso fantástico”, pois suas personagens extrapolam os limites da realidade.
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(UFMG) As histórias de Macunaíma foram contadas pelo papagaio ao narrador, que vai continuar contando-as: “...ponteei na violinha e em toque rasgado botei a boca no mundo cantando na fala impura as frases e os casos de Macunaíma, herói de nossa gente”. Sabe-se que o livro Macunaíma foi considerado, por seu autor, uma rapsódia. Com relação a esse fato, é correto afirmar que

a palavra rapsódia significa narrativa acompanhada de viola.
o narrador “alinhava”, na rapsódia, histórias da tradição oral.
rapsódia é o nome que se dá às narrativas orais recuperadas por escritores.
as histórias populares, tradicionalmente chamadas de rapsódia, são moralizadoras.
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(CEFET) Sobre os gêneros literários, afirma-se: I. O gênero dramático abrange textos que tematizam o sofrimento e a aflição da condição humana. II. Textos pertencentes ao gênero lírico privilegiam a expressão subjetiva de estados interiores. III. O gênero épico compreende textos sobre acontecimentos grandiosos protagonizados por heróis. IV. Em literatura, o romance e a novela são formas narrativas pertencentes ao gênero dramático. Estão corretas apenas as afirmativas

I e II.
III e IV.
I e IV.
II e III.
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(FACC) A classificação dos gêneros literários foi proposta, na Antiguidade Clássica, pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), as quais foram divididas em: gênero lírico, gênero épico e gênero dramático. Assinale a alternativa com as características que os representam, respectivamente.

Palavra cantada, palavra narrada, palavra representada
Palavra narrada, palavra escrita, palavra seriada
Palavra dramatizada, palavra representada, palavra textual
Palavra textual, palavra cantada, palavra simbolizada
Palavra versada, palavra escrita, palavra estrutural
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(UFF) De súbito, os alto-falantes da Rádio Anunciadora Serrana, presos aos postes telefônicos ao longo da Rua do Comércio, começaram a funcionar, e o ar se encheu de sons que pareciam sair da boca de enormes robôs. O vento varria as vozes metálicas que apregoavam a excelência de dentifrícios, inseticidas, sabonetes, e pediam ao público que só comprasse na “tradicional Loja Caramês, onde um cruzeiro vale três”. Quando as vozes se calaram, romperam dos alto-falantes os acordes lânguidos dum velho tango argentino, e o choro das cordeonas abafou a lamúria do vento. Naquele minuto, o Veiguinha saiu da Casa Sol, caminhou até a beira da calçada, trazendo debaixo do braço um quadro que durante sete anos tivera pendurado na parede do escritório e, olhando para um mulato que passava, exclamou: — Este é o dia mais feliz da minha vida! Dito isto, agarrou o quadro com ambas as mãos e bateu com ele violentamente contra a quina da calçada, partindo a moldura e o vidro. Depois, numa fúria que o deixava apoplético, arrancou dentre os destroços do quadro o retrato do ex-Presidente e rasgou-o em muitos pedaços, lançando-os ao vento num gesto dramático: — Este é o fim de todos os tiranos! O mulato parou, olhou para o proprietário da Casa Sol e disse: — Deixe estar, um dia esse retrato volta pra parede. Os milicos derrubaram o Velho, mas ele caiu de pé nos braços do povo! — “Viva o nosso Presidente! Viva o Estado Novo!” Do outro lado da rua, à frente da Casa Sol, lia-se no muro caiado, em largas letras de piche: “Queremos Getúlio”. Logo abaixo, em garranchos brancos: ”Viva Prestes! Morra o fascismo!” E, entre a foice e o martelo, um moleque gravara no reboco, à ponta de prego, um nome feio. Gardel silenciara: agora os violinos cantavam em melosa surdina, e a voz do sueste parecia também fazer parte da orquestra, bem como o rufar do motor do Rosa-dos-Ventos. VERISSIMO, Erico. O tempo e o vento. O fragmento de Erico Verissimo é parte de uma obra classificada como pertencente ao gênero épico ou narrativo. Assinale a opção que se afasta desta classificação.

Compõe-se um espaço – a Rua do Comércio e seus arredores.
Define-se um tempo – o fim do período ditatorial de Getúlio Vargas.
Configura-se um personagem – O Veiguinha – que desenvolve ações: sai da Casa Sol, conversa com outro personagem, quebra um quadro.
Tem-se acesso a todos os elementos – personagens, espaço, tempo, ações – através de um narrador.
Registra-se a exposição de sentimentos de personagens que não fazem parte de uma história.
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