Resumo História 12/04
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Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império Otomano, demarcado pelo quadro. A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar que
o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de acesso ao Oriente.
a Índia era uma economia fracamente vinculada ao comércio a longa distância, em vista da pouca demanda por seus produtos.
a África Ocidental se encontrava em posição subordinada ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte de escravos.
a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio incontestável sobre o conjunto das atividades comerciais eurasianas.
a China, com baixo grau de desenvolvimento político e econômico, era exportadora de produtos primários para a Europa.
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(PUC-RJ) – A expansão comercial e marítima, dos séculos XV e XVI, foi uma experiência de grande impacto no mundo europeu, pois: I. possibilitou a exploração das novas terras descobertas, por intermédio de atividades econômicas propiciadoras do abastecimento de gêneros agrícolas e metais preciosos em larga escala. II. utilizou-se de novas técnicas, possibilitadoras da ampliação dos conhecimentos náuticos e astronômicos. III. estimulou a difusão de relatos de cunho etnocêntrico sobre os povos e terras extraeuropeus. IV. propiciou a paz religiosa entre reformadores e ortodoxos, na medida em que viabilizou a distribuição desses grupos pelos novos espaços habitáveis do mundo colonial. Indique a opção que apresenta as afirmativas corretas.
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I, II, III e IV são corretas.
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(FGV) – Leia com atenção o trecho de Os Lusíadas. “Quem eram, de que terra, que buscavam, Ou que partes do mar corrido tinham? Os fortes Lusitanos lhe tornavam As discretas respostas que convinham: – «Os Portugueses somos do Ocidente, Imos buscando as terras do Oriente. «Do mar temos corrido e navegado Toda a parte do Antártico e Calisto, Toda a costa Africana rodeado; Diversos céus e terras temos visto; Dum Rei potente somos, tão amado, Tão querido de todos e benquisto, Que não no largo mar, com leda fronte, Mas no lago entraremos de Aqueronte." (Luís de Camões, Os Lusíadas, século XVI. (adaptado) http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000178.pdf) Sobre a chamada expansão marítima do século XVI, é correto afirmar:
Foi promovida pela Igreja estabelecida em Roma, que incumbiu os Estados ibéricos de empreenderem a conquista de novos continentes.
Foi provocada pelos avanços dos povos islamizados do Norte da África sobre o sul do continente europeu
Teve motivações análogas às da Reconquista, como a conquista de terras e riquezas, a expansão do Cristianismo e o combate aos muçulmanos.
Iniciou-se com o Périplo Africano, que representou o primeiro contato histórico dos europeus com os povos da África.
Foi possibilitada pelo processo de descentralização política portuguesa, que garantiu a participação de grupos particulares nas atividades marítimas.
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(UEM – Adaptado) – No início da Idade Moderna, os europeus se aventuraram pelos oceanos em busca de riquezas e de novas terras. Sobre esse processo de expansão marítima conhecido como “Grandes Navegações", considere os itens abaixo. I. As grandes viagens marítimas ocorridas no século XV foram possibilitadas pelo avanço da tecnologia marítima e pelo aperfeiçoamento do conhecimento cartográfico. II. O pioneirismo português no processo de expansão marítima se deve, entre outros fatores, à consolidação precoce da monarquia centralizada, à existência de um grupo mercantil enriquecido e à liderança em tecnologia marítima. III. A expansão portuguesa iniciou com a conquista de Ceuta, cidade moura localizada no litoral do Marrocos, que era um importante centro comercial, para onde convergiam as principais rotas transaarianas, que transportavam produtos como ouro, marfim, pimenta e escravos. IV. O pensamento cristão e católico apresentou-se indiferente às Grandes Navegações, pois a Igreja entendia que o trabalho de catequese em territórios desconhecidos era penoso e infrutífero. São corretos os itens
II e III somente.
II, III e IV somente.
I e II somente.
III e IV somente.
I, II e III somente.
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Considerando o mapa e o contexto histórico, é correto constatar que essas viagens
representaram a ampliação da hegemonia romana sobre o planeta, iniciada na Antiguidade Clássica.
tiveram por objetivo a aquisição de escravos, daí privilegiarem rotas na direção da África e da Ásia.
resultaram de equívocos e erros de navegação, mais do que de cálculos ou de um projeto expansionista organizado.
estabeleceram as bases de uma economia planetária, com plena integração comercial entre as diversas partes do mundo.
contribuíram para a globalização, ao conectar partes do mundo que até então se ignoravam ou não se ligavam diretamente.
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(UNESP) – “O dia em que o capitão-mor Pedro Álvares Cabral levantou a cruz [...] era a 3 de maio, quando se celebra a invenção da Santa Cruz em que Cristo Nosso Redentor morreu por nós, e por esta causa pôs nome à terra que se encontrava descoberta de Santa Cruz e por este nome foi conhecida muitos anos. Porém, como o demônio com o sinal da cruz perdeu todo o domínio que tinha sobre os homens, receando perder também o muito que tinha em os desta terra, trabalhou que se esquecesse o primeiro nome e lhe ficasse o de Brasil, por causa de um pau assim chamado de cor abrasada e vermelha com que tingem panos [...]." (Frei Vicente do Salvador, 1627. Apud Laura de Mello e Souza. O Diabo e a Terra de Santa Cruz, 1986. Adaptado.) O texto revela que
o objetivo primordial da colonização portuguesa do Brasil foi impedir o avanço do protestantismo nas terras do Novo Mundo.
os nomes atribuídos pelos colonizadores às terras do Novo Mundo sempre respeitaram motivações e princípios religiosos.
um esforço amplo de salvação dos povos nativos do Brasil orientou as ações dos mercadores portugueses.
a Igreja católica defendeu a prática do extrativismo durante o processo de conquista e colonização do Brasil.
uma visão mística da colonização acompanhou a exploração dos recursos naturais existentes nas terras conquistadas.
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(FMABC) – A presença de portugueses e outros europeus na África intensificou-se a partir do século XV, impulsionada por interesses comerciais. No contexto das trocas comerciais que se efetivaram, houve crescente demanda por escravos. O comércio escravista estabelecido principalmente por portugueses, na África,
aprofundou uma prática que existia há séculos, uma vez que o comércio escravista africano era responsável pela riqueza de vários reinos, abastecendo não apenas o continente em questão, como os países árabes muçulmanos e europeus.
destruiu a convivência pacífica existente entre as sociedades africanas, uma vez que a disputa pelo abastecimento do tráfico instituído pelos portugueses estimulou guerras religiosas, além de provocar uma grande baixa demográfica.
desequilibrou as relações comerciais, culturais e políticas entre as diferentes sociedades africanas, uma vez que os reinos da costa ocidental passaram a ser subjugados pelos reinos da África oriental, engajados no tráfico escravista implementado por Portugal.
desestabilizou as trocas e as rotas comerciais vigentes no continente, uma vez que o comércio de ouro, marfim e pedras preciosas, até então hegemônico, foi abandonado e substituído pelo tráfico de escravos gerido pelas feitorias portuguesas.
alterou a estrutura econômica e a dinâmica do comércio escravista existente no continente, uma vez que passou a ser feito em enorme escala, priorizando a captura massiva de homens para o fornecimento de mão de obra às plantações coloniais no continente americano.
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(MACKENZIE-2020) – “Com a longa depressão dos preços do açúcar brasileiro que persistiu na maior parte do século XVIII, o tráfico baiano com a Costa da Mina tornou-se a principal fonte de escravos na economia colonial em um sistema assemelhado ao uso da geritiba (cachaça) pelos comerciantes do Rio na compra de escravos em Benguela e Luanda. Os baianos compravam escravos no ocidente da África com tabaco de rolo feito com a parte não vendida da colheita e resultante de um processamento inferior que o tornava um produto agrícola de baixo custo em relação à indústria do fumo orientada para mercados metropolitanos." (PANTOJA, Selma e SARAIVA, José Flávio. Angola e Brasil nas rotas do Atlântico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1998. p. 27) É possível inferir que o trecho acima indica que
A lucratividade do tráfico negreiro está relacionada com o baixo custo na aquisição dos escravos em território africano e o alto valor desses vendidos no litoral brasileiro.
A crise do açúcar brasileiro acarretada pela concorrência com o açúcar antilhano dinamizou o tráfico de escravos para o sudeste da colônia.
A geritiba e a tabaco eram os únicos produtos aceitos nas trocas entre traficantes de escravos africanos e baianos.
O preço do escravo africano caiu vertiginosamente no litoral brasileiro, durante o século XVIII, devido às crises econômicas coloniais.
A economia brasileira foi menos dependente da mão de obra escrava, durante o século XVIII, devido à mineração e a uma nova dinâmica econômica.
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(FAMEMA-2020) – O avanço das culturas sul-americanas nas zonas tropicais africanas conhece três etapas. Num primeiro tempo, a América exporta mandioca através da Guanabara e do litoral vicentino. Numa segunda etapa, a mandioca, o milho, a batata-doce e frutas sul-americanas passam a ser plantados nas terras africanas. Num terceiro tempo, tais culturas espalham-se pelos sertões africanos. O uso do milho e da mandioca como ração dos povos da região permitiu que os guerreiros negreiros dilatassem suas áreas de captura. Roças de mandioca e milho são abertas nas áreas de parada e descanso dos bandos, facilitando o transporte terrestre de um maior número de cativos do sertão. (Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes, 2000. Adaptado.) O historiador
associa a introdução de novos cultivos na África com o aumento do tráfico negreiro.
evidencia o escambo de produtos agrícolas americanos por cativos do interior africano.
destaca a importância da monocultura de exportação desenvolvida no Atlântico Sul.
mostra o intercâmbio econômico entre os indígenas americanos e os guerreiros africanos.
relaciona a influência cultural africana com o desenvolvimento da agricultura na América.
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(FGV) – Nas vésperas dos Descobrimentos e no próprio momento das viagens de Colombo, de Vasco da Gama e de Vespúcio, nenhuma das cinco representações da Terra descritas por Crates, Aristóteles, Parmênides (as zonas), Lactâncio e Ptolomeu parece prevalecer. Embora elas nos apareçam como absolutamente incompatíveis, as quatro primeiras tendem, com efeito, a conjugar-se para preservar oparadigma medieval de uma *ecúmena plana, colocada sobre uma esfera “cosmográfica". (RANDLES, RW.G.L. Da Terra Plana ao Globo Terrestre. Uma rápida mutação epistemológica (1450-1520). Lisboa: Gradiva, 1990, p. 35. *ecúmena: área da Terra habitada pelos seres humanos.) Acerca das concepções sobre a Terra e da Expansão Marítima Europeia afirma-se: I. À época dos Descobrimentos, não havia nenhuma teoria acerca da esfericidade da Terra, o que reforçava a posição de setores religiosos que ainda sustentavam o mito bíblico da Terra Plana. II. A viagem de circum-navegação realizada por Fernão de Magalhães, entre 1519 e 1522, tornou-se um marco na História mundial por ter comprovado a tese da esfericidade da Terra. III. As lendas acerca da existência de monstros e de seres fantásticos que habitariam os mares e terras desconhecidos faziam parte do imaginário europeu à época dos Descobrimentos. Está correto o que se afirma em
I e III, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
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(FATEC) – As misteriosas cidades e edificações da civilização maia que resistiram ao tempo incluem obras reconhecidas como patrimônio mundial. Tais achados vêm intrigando pesquisadores até a atualidade, já que pouco se sabe sobre as origens, a organização social e as causas do fim dessa civilização, no século X. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as principais características da civilização maia.
Habitava a região do Rio da Prata, atuais Uruguai e Argentina, onde desenvolveu a cultura de algodão, com o qual fabricava tecidos para exportação, e projetou um sistema de vigilância eficaz para se proteger de ataques inimigos.
O poder era centralizado nas mãos do Imperador, cuja origem era considerada divina, e a capital, Machu Picchu, foi construída no topo de uma grande montanha para evitar ataques de povos inimigos.
Desenvolveu-se na floresta Amazônica (atuais Peru, Bolívia e Suriname) e sua economia se baseava na coleta de tributos provenientes do comércio com os incas e os astecas.
A organização social igualitária favorecia a distribuição equilibrada dos recursos naturais provenientes do comércio marítimo, realizado no Caribe, e os grandes templos e pirâmides honravam as divindades do Sol (Rá) e da Lua (Anúbis).
Ocupava a região das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (Sul do México), e desenvolveu saberes matemáticos, astronômicos e arquitetura sofisticados para a época.
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(UNICAMP) – Desde o período Neolítico os povos de distintas partes do mundo desenvolveram sistemas agrários próprios aproveitando as condições naturais de seus habitats e do conhecimento adquirido e transmitido entre os membros da comunidade. Assinale a alternativa que estabelece corretamente a relação entre o povo habitante de uma determinada área, o sistema produtivo por ele desenvolvido, as condições naturais aproveitadas e os produtos cultivados.
Egípcios; uso da irrigação e drenagem; planícies úmidas e férteis dos rios Tigres e Eufrates; arroz e café.
Chineses; uso intensivo dos terraços das altas montanhas; planalto de Anatólia no extremo leste da Ásia; café e cacau.
Incas; uso de terraços com técnicas de curvas de nível e irrigação de vales; aproveitamento dos altiplanos andinos; batata e milho.
Mesopotâmicos; uso de cultivos de inundação e de regadio; vales férteis dos rios Ganges e Amarelo; cana-de-açúcar e feijão.
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A pintura “O nascimento de Vênus" apresenta os seguintes princípios culturais do Renascimento nas artes plásticas:
frontalidade das imagens e representação hierárquica das divindades.
noção de profundidade e valorização de temas da Antiguidade grecoromana.
valorização de contrastes e predomínio da representação de emoções.
representação da imagem de forma estática e ausência de proporção.
temática religiosa cristã e representação fiel da anatomia humana.