Revisão de Geografia

Desde o surgimento do capitalismo comercial/mercantil (nos séculos XV ao XVIII), passando pelo capitalismo industrial (do século XVIII ao final do XX), e depois pelo capitalismo financeiro (anos 1970 em diante)

As Grandes Navegações contribuíram de forma significativa para o processo de industrialização ao fornecer acesso a novas fontes de recursos naturais. Além disso, a expansão mercantil incentivou a produção em larga escala, facilitando o acúmulo de capital, o desenvolvimento de inovações tecnológicas e importantes mudanças sociais.

O trabalho humano se diferencia do trabalho animal pela capacidade de planejamento, abstração e uso de ferramentas complexas. Enquanto os animais atuam instintivamente em resposta a necessidades imediatas, os humanos podem modificar seu ambiente, desenvolver tecnologias e colaborar em grandes grupos. Embora animais também demonstrem cooperação e habilidades, suas ações são geralmente limitadas a comportamentos instintivos, ao passo que os humanos utilizam a linguagem para comunicar ideias complexas, permitindo uma organização social e econômica mais avançada.

Burguesia: Composta por proprietários de empresas, comerciantes e capitalistas que controlam os meios de produção e buscam lucro. Proletariado: Formado por trabalhadores que vendem sua força de trabalho em troca de salário, sem possuir os meios de produção.

As indústrias surgiram durante a Primeira Revolução Industrial, facilitadas pelo acúmulo de matérias-primas, capital e inovações tecnológicas da época, como a máquina a vapor e o tear mecânico. Cabe relembrar que a Primeira Revolução Industrial (1789) deriva de um momento caracterizado pela mudança dos processos artesanais (produção manual sem uso de máquinas) para as maquinofaturas (intenso uso de máquinas no processo de fabricação).

O modelo Fordista introduziu o motor movido a petróleo, permitindo a criação da linha de montagem (Esteira). Esse sistema promovia a produção em massa, possibilitando a formação de estoques. No Fordismo, o trabalho era especializado e repetitivo, com processos padronizados e concentração da produção, resultando em uma mão de obra alienada. O toyotismo é um modelo de produção industrial japonês que se baseia no sistema just-in-time, focando na produção sob demanda e na eliminação de estoques. Nesse contexto, o trabalho é altamente qualificado, com uma mão de obra bem treinada, o que permite a rápida incorporação de melhorias no processo produtivo. Além disso, há uma introdução de automação, embora de forma limitada.

Primeira Revolução Industrial: processo que começou no século XVIII, na Inglaterra, e marcou uma grande mudança na forma de produção com a invenção da máquina a vapor. Iniciou-se, assim, a substituição da produção manufatureira pela maquinofatureira. Segunda Revolução Industrial: marcada pela substituição do carvão como fonte de energia por energia elétrica no final do século XIX. Terceira Revolução Industrial: caracterizada pela introdução da microeletrônica e da robótica nos anos 1960 e 1970.

Meio-Norte Uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido, composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural é a mata de cocais. Sertão A maior mesorregião do Nordeste, que compreende a maioria dos estados da região. O clima é predominantemente semiárido, com longos períodos de seca. Agreste Uma área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva nos trechos mais secos e a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira nos trechos mais úmidos. Zona da Mata Uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia.