Revoltas Camponesas
As questões a seguir devem ser respondidas de acordo com as aulas e atividades exercidas em sala de aula.
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De acordo com o que se foi aprendido em sala de aula sobre Revoltas e Revoluções, podemos dizer que a alternativa correta é:
Revolta é, por definição, um levante organizado por qualquer tipo de grupo contra alguma decisão tomada, por exemplo, por uma figura de autoridade. As revoltas também podem ser direcionadas contra o próprio governo.
A revolução, por sua vez, é um conceito mais aprofundado que é caracterizado por uma palavra-chave: mudança. Essas alterações, com as revoluções, normalmente são conquistadas em pouco tempo, ainda que isso, novamente, não seja uma regra.
Revoltas e revoluções são iguais, pois, quando um determinado grupo de pessoas se reúnem em prol de um único objetivo ou, até mesmo, apesar das divergência entre participantes ainda permanecem juntos, os sujeitos buscam uma ruptura para aquilo que consideram como maléfico para a maioria dos cidadãos.
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A situação de extrema miséria no campo, em virtude das calamidades naturais, aliada à opressão das obrigações servis, levou os camponeses da Europa medieval a se revoltarem contra a nobreza. Dessas insurreições, as mais significativas foram:
A Jacquerie de 1358, na França, e a rebelião dos Lollards, em 1381, na Inglaterra.
A de Bertrand Duglesclin, em 1364, e a Rebelião dos Armagnacs, em 1380.
A tomada do forte de Orleans por Joana D’arc, em 1429, e a Rebelião dos Borguinhões, em 1430.
A conquista de Bordeaux, em 1453, e o conflito com o bispo inglês Thomas Becket.
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As revoltas camponesas evidenciaram que o mundo feudal não foi um período de harmonia entre senhores e servos como era dito por clérigos medievais. Sobre os motivos que levaram a surgir estes conflitos nos campos europeus, no século XIV, assinale a alternativa incorreta:
As mudanças climáticas não influenciaram na eclosão dos conflitos.
A peste negra diminuiu o número da mão de obra disponível para o trabalho, intensificando a exploração dos que ficaram vivos.
A diminuição da produção em decorrência da peste negra e fatores climáticos levaram os senhores feudais a ampliarem a quantidade impostos cobrados.
A diminuição da mão de obra forçou os senhores a ampliarem os entraves para a saída dos servos de suas terras.
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As Jacqueries que marcaram profundamente os momentos finais da Idade Média constituíam-se em:
Guerras religiosas iniciadas pelos calvinistas na Alemanha e Países baixos;
Organizações de trabalhadores em guildas e corporações de ofício para fazer frente ao avanço da produção manufatureira;
Revoltas populares empreendidas pelas populações pobres do campo como consequência da escassez de alimentos, carestia e aumento de impostos;
Cercamento dos campos pelos grandes proprietários rurais, com a consequente expulsão de camponeses e posseiros.
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Os camponeses franceses do século XIV eram conhecidos pelos nobres do reino pelo termo Jacques (que pode ser traduzido em português pelo nome “Tiago”), por ser este considerado como nome comum entre as camadas populares. As revoltas dos Jacques (ou Jacqueries), como ficaram conhecidas, estouraram no norte do Reino da França em 1358. Sua emergência no contexto de crise da Guerra dos Cem Anos (1337-1453) assumiu um sentido de contestação dos privilégios da nobreza rural e foi estimulada pelo/a:
desmonte da ordem social feudal por conta da guerra entre França e Inglaterra.
aumento de taxas feudais e pelos saques de soldados espalhados pelos campos;
pilhagem das vilas camponesas promovidas por líderes militares aristocratas.
terror implantado no campo pelos vilões, mobilizados pela conjuntura de guerra.
