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Sobre a Semana de Arte Moderna, é incorreto afirmar:
o principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida estava no campo da literatura (e da poesia, em especial). Exemplares do Futurismo italiano chegavam ao país e começavam a influenciar alguns escritores, como Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida.
evento realizado em São Paulo no ano de 1922, tinha como principal objetivo ratificar os padrões estéticos vigentes à época frente às investidas de um grupo de jovens artistas que propunha a renovação radical no campo das artes influenciados pelas vanguardas europeias.
Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. Esse evento ocorreu no contexto da República Velha, controlada pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café com leite. O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a República e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi uma consequência do nacionalismo emergente da Primeira Guerra Mundial e também do entusiasmo dos jovens intelectuais brasileiros pelas comemorações do Centenário da Independência do Brasil
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As características abaixo se referem a Semana da Arte Moderna ocorrida em São Paulo em 1922, EXCETO:
elementos místicos e transcendentais
ruptura com o academicismo e tradicionalismo
ausência de formalismo
crítica ao modelo parnasiano
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O que foi a fase "Pau-Brasil" de Tarsila do Amaral?
Foi o período em que Tarsila passou a pintar temas típicos brasileiros
Foi o período em que Tarsila começou a ser adepta ao cubismo em suas obras
Foi o período em que Tarsila divulgou suas obras para o mundo e deu fama mundial para o Brasil no campo da arte
Foi o período em que Tarsila passou a pintar plantas
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Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros modernistas:
mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.
representavam a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.
defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.
buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.
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São características da linguagem de Mário de Andrade, exceto:
Mário de Andrade empenhou-se em criar a “Língua Brasileira”. Tal missão faz parte do projeto nacionalista de Mário, no qual a língua literária seria um importante critério de brasilidade.
Mário propôs uma nova linguagem poética, baseada no verso livre, nas rupturas sintáticas, nos flashes cinematográficos, nos neologismos, na elisão e na fragmentação.
Por meio de uma linguagem debochada, irônica e crítica, Mário satirizava os meios acadêmicos e também a burguesia, estabelecendo uma profunda ruptura em relação à cultura do passado.
Para Mário, a língua é um fator de identidade da nacionalidade, importante instrumento de unificação cultural. O projeto de nacionalizar a linguagem pode ser percebida em seus contos e em uma de suas mais importantes obras, Macunaíma.
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Menotti del Picchia fez parte da:
Segunda geração modernista.
Geração de 30 da prosa regionalista.
Primeira geração modernista.
Terceira geração modernista.
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Todas as alternativas abaixo retratam o contexto histórico da Semana de Arte Moderna, exceto:
Influência das Vanguardas Europeias no âmbito cultural.
Surgimento da burguesia industrial paulista.
Centenário da Independência do Brasil.
Período após a Segunda Guerra Mundial.
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São características da obra de Oswald de Andrade, exceto:
A linguagem utilizada por Oswald caracteriza-se pela síntese, pelas rupturas sintáticas e lógicas, pelas imagens bruscas e pela fragmentação.
Sua obra é debochada, irônica e crítica, sempre pronta para satirizar os meios acadêmicos ou a própria burguesia, classe da qual se originara.
Em sua obra estão presentes o lirismo, a piada, a imaginação, a fala popular, a ironia, os flashes cinematográficos, todos elementos observados nos chamados poemas-minuto.
Os temas mais comuns de sua obra são a paixão pela vida, a morte, o amor e o erotismo, a solidão, a angústia existencial, o cotidiano e a infância.