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(IFSP) Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) Observando-se a última estrofe, é possível afirmar que o apaixonado
Se sente confiante em conquistar a mulher amada.
Se declara surpreso com o amor que lhe dedica a mulher amada.
Conclui que a mulher amada não é tão poderosa quanto parecia a princípio.
Se sente inseguro quanto aos próprios sentimentos.
Possui o claro objetivo de servir sua amada.
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IfSuldeMinas2013 Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) I. Temos, nesse texto, um exemplo que se assemelha às cantigas de amor medievais, em que o sujeito lírico, sempre na voz de um homem, dedicava-se a louvar as virtudes de sua dama, transmitindo-nos uma visão idealizada das qualidades físicas e morais da mulher amada. II. O eu lírico explica à mulher amada que está tão enlouquecido de amor que não distingue mais o “bem do mal”, o “prazer do pesar”. III. As palavras de sentido oposto: bem/mal, prazer/pesar, constituem paradoxos utilizados pelo autor para expressar o drama passional do eu lírico, tornando-o ainda mais intenso e sofrido. IV. A cantiga em questão é uma legítima representante do Trovadorismo Português, que se destacou por suas produções poéticas feitas para serem cantadas, elaboradas em galego-português ou galaicoportuguês, língua que corresponde a uma fase arcaica do português.
I, II e IV apenas.
Todas as proposições.
I, II e III apenas.
I e IV apenas.
I e III apenas.
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Cantiga de Amor Afonso Fernandes Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi. Já que assim é, eu venho-vos rogar que queirais pelo menos consentir que passe a minha vida a vos servir (...) Uma caracteristica desse fragmento, também presente em outras cantigas de amor do Trovadorismo, é...
A certeza de concretização da relação amorosa.
O bem-sucedido intercâmbio amoroso entre pessoas de camadas distintas da sociedade.
A situação de sofrimento do eu lírico.
A coita de amor sentida pela senhora amada.
A situação de felicidade expressa pelo eu lírico.
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"Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi." Vale considerar que o Trovadorismo portugues foi marcado pelo teocentrismo, valor que vigorava na Idade Média, por cantigas satíricas que apresentavam críticas e por uma linca amorosa marcada por amores impossíveis. Em relação às líricas predominava na cantiga de amor...
A vassalagem, pois o trovador se coloca em posição inferior a da mulher amada.
A superioridade do homem, a mulher nesse tipo de cantiga é sobrepujada.
A igualdade de gênero. O trovador considerava os direitos civis da mulher medieval.
A voz da mulher é materializada no texto e faz valer seus direitos diante da sociedade, no casamento e no trabalho.
A vassalagem é vivenciada pela mulher, a figura feminina se manifesta e se coloca a disposição de todos os caprichos masculinos.
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