1
A imagem da caneta de tinta vermelha, associada às frases do cartaz, é utilizada na campanha para mostrar ao possível doador que
a caneta vermelha representa a atitude do doador.
a atitude de doar sangue é muito importante.
a linha da vida é fina como o traço de caneta.
a doação de sangue faz bem à saúde.
a reserva do banco de sangue está chegando ao fim.
2
Descrição da imagem: O quadro de uma sala de aula registra duas sequências de desenhos dentro de um balão de fala, no qual há um grande X. Na primeira sequência há uma baleia, um jacaré e um coelho; na segunda, óculos, uma bomba, um porco e um chapéu de burro. Ao final de cada sequência há um ponto de exclamação. No canto inferior direito da imagem, a sombra de um menino de costas para o quadro de braços cruzados. Abaixo da imagem, o texto: “Bullying, isso não é brincadeira!”. As informações presentes na campanha contra o bullying evidenciam a intenção de
elencar os malefícios causados pelo bullying na vida
de uma criança.
denunciar a pouca atenção dada a crianças que
sofrem bullying nas escolas.
alertar sobre a relação existente entre o bullying e
determinadas brincadeiras.
provocar uma reflexão sobre a violência física que
acontece nas escolas.
destacar as diferentes ofensas que ocorrem no
ambiente escolar.
3
Eis o ensinamento de minha doutrina: “Viva de forma a ter de desejar reviver — é o dever —, pois, em todo caso, você reviverá! Aquele que ama antes de tudo se submeter, obedecer e seguir, que obedeça! Mas que saiba para o que dirige sua preferência, e não recue diante de nenhum meio! É a eternidade que está em jogo!”. O trecho contém uma formulação da doutrina nietzscheana do eterno retorno, que apresenta critérios radicais de avaliação da
legitimidade da doutrina pagã da transmigração
da alma.
qualidade de nossa existência pessoal e coletiva.
veracidade do postulado cosmológico da perenidade
do mundo.
validade de padrões habituais de ação humana ao
longo da história.
conveniência do cuidado da saúde física e espiritual.
4
Descrição das imagens: dois mapas do Oriente Médio mostram áreas relacionadas ao Estado Judeu, à Palestina e ao Controle Internacional. No primeiro mapa, intitulado “Partilha da ONU (1947)”, a área relacionada à Palestina corresponde à metade superior do mapa, incluindo as cidades de Nazaré, Jerusalém e Hebron, tangenciando a parte superior do Mar Morto. Uma mancha dentro da extensão palestina correspondente a Jerusalém, que é indicada como área sob Controle Internacional. A Palestina também ocupa, na parte inferior esquerda do mapa, uma faixa litorânea próxima ao Mar Mediterrâneo, que se estende à península do Sinai. O Estado Judeu, por sua vez, ocupa, na parte superior direita do mapa, o entorno do Mar da Galileia e, na parte superior esquerda, uma estreita faixa litorânea próxima ao Mar Mediterrâneo e o restante da metade inferior do mapa. No segundo mapa, intitulado “2013”, o Estado Judeu ocupa quase todo o mapa, enquanto a Palestina ocupa uma pequena faixa litorânea na parte inferior esquerda e uma área isolada por um muro, no centro mais à direita, dentro da qual exerce controle total ou parcial. Observa-se ainda que essa área cercada, destinada à ocupação palestina, fragmenta-se com a inserção de assentamentos judaicos que ocupam toda a faixa direita da região e estão presentes também dentro da área murada. As imagens representam fases de um conflito geopolítico no qual as forças envolvidas buscam
monopolizar o comércio marítimo.
controlar os sítios arqueológicos.
explorar as reservas petrolíferas.
promover a conversão religiosa.
garantir a posse territorial.
5
Produto do fim da Guerra Fria, a Convenção sobrea Proibição das Armas Químicas (CPAQ) marcou um momento novo das relações internacionais no campo da segurança. Aberta para assinaturas em Paris, em janeiro de 1993, após cerca de duas décadas de negociações na Conferência do Desarmamento em Genebra, a CPAQ entrou em vigor em abril de 1997. Ao abrir a I Conferência dos Estados-Partes na CPAQ, em Haia, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, descreveu o evento como um “momentoso ato de paz”. Disse: “O que vocês fizeram com sua livre vontade foi anunciar a essa e a todas as futuras gerações que as armas químicas são instrumentos que nenhum Estado com algum respeito por si mesmo e nenhum povo com algum senso de dignidade usaria em conflitos domésticos ou internacionais”. O que a Convenção representou para o cenário geopolítico mundial?
Restrição aos complexos industriais militares.
Esgotamento dos pactos bélicos multilaterais.
Desestabilização das empresas produtoras de
munições.
Enfraquecimento de blocos políticos regionais.
Cerceamento às agências de inteligência estatal.
6
Paratodos Chico Buarque O meu pai era paulista Meu avô, pernambucano O meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano Vou na estrada há muitos anos Sou um artista brasileiro A característica familiar descrita deriva do seguinte aspecto demográfico:
Expectativa de vida.
Taxa de mortalidade.
População relativa.
Índice de fecundidade.
Migração interna.
7
A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas pela cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência com relação a um culto dos mortos: “Deixa os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos), mas tal milagre — o mais notório possível segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais — não é assimilável ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa também a ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos. De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
consagrar as práticas de contato mediúnico
transcendental.
sacramentar a execução do exorcismo de infiéis.
enfraquecer a convicção na existência de demônios.
evitar a expressão de antigas crenças politeístas.
extinguir as formas de ritualismo funerário.
8
O feminismo teve uma relação direta com o descentramento conceitual do sujeito cartesiano e sociológico. Ele questionou a clássica distinção entre o “dentro” e o “fora”, o “privado” e o “público”. O slogan do feminismo era: “o pessoal é político”. Ele abriu, portanto, para a contestação política, arenas inteiramente novas: a família, a sexualidade, a divisão doméstica do trabalho etc. O movimento descrito no texto contribui para o processo de transformação das relações humanas, na medida em que sua atuação
abala a relação da classe dominante com o Estado.
subverte os direitos de determinadas parcelas da
sociedade.
redefine a dinâmica das instituições sociais.
constrói a segregação dos segmentos populares.
limita os mecanismos de inclusão das minorias.
9
As crianças devem saudar as pessoas distintas, os professores e senhoras conhecidas que encontrarem, que elas não se negarão a corresponder. Não devem empurrar ninguém nem cortar o passo dos transeuntes. Não escrever nas paredes e portas coisa alguma. Nunca atirar pedras. Não atirar cascas de frutas no chão, o que pode ser motivo de desastres gravíssimos. Nunca fitar de propósito os olhos sobre pessoas aleijadas ou rir-se de algum defeito físico do próximo. O discurso sobre a infância, veiculado pelo jornal no início do século XX, visava a promoção de
concepções arcaicas de disciplina.
valores abstratos de cidadania.
conceitos importados de pedagogia.
formas litúrgicas de interação.
normas sociomorais de civilidade.
10
É amplamente conhecida a grande diversidade gastronômica da espécie humana. Frequentemente, essa diversidade é utilizada para classificações depreciativas. Assim, no início do século, os americanos denominavam os franceses de “comedores de rãs”. Os índios kaapor discriminam os timbiras chamando-os pejorativamente de “comedores de cobra”. E a palavra potiguara pode significar realmente “comedores de camarão”. As pessoas não se chocam apenas porque as outras comem coisas variadas, mas também pela maneira que agem à mesa. Como utilizamos garfos, surpreendemo-nos com o uso dos palitos pelos japoneses e das mãos por certos segmentos de nossa sociedade. O processo de estranhamento citado, com base em um conjunto de representações que grupos ou indivíduos formam sobre outros, tem como causa o(a)
etnocentrismo recorrente entre populações.
reconhecimento mútuo entre povos.
transmutação de valores no contexto da modernidade.
comportamento hostil em zonas de conflito.
constatação de agressividade no estado de natureza.