Simulado Língua Portuguesa II Bimestre

Simulado Língua Portuguesa II Bimestre
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Indique a alternativa correta.

As figuras de linguagem são classificadas em: figuras de palavras, figuras de pensamento, figuras morfológicas e figuras de som.
Antítese e paradoxo são dois nomes para a mesma figura de linguagem, a que utiliza ideias contrárias.
Este é um exemplo de metonímia: “Parece que temos um Pavarotti”.
Aquele tum-tum do seu coração aumentava cada vez que se aproximava da pretendente.
Aliteração é a repetição de sons vocálicos.
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Qual das orações abaixo apresenta uma perífrase, também chamada de antonomásia?

“É o pau, é a pedra, é o fim do caminho” (Tom Jobim)
Escreveu, não leu; o pau comeu.
Foi salvo pelo melhor amigo do homem.
Saia já para fora!

Tecendo a manhã Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. (MELO, João Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979) Nos versos “E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo…” tem-se exemplo de

silepse
Sinestesia
eufemismo
aliteração
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(USF) Leia estes versos: “As ondas amarguradas Encostam a cabeça nas pedras do cais. Até as ondas possuem Uma pedra para descansar a cabeça. Eu na verdade possuo Todas as pedras que há no mundo, Mas não descanso”. (Murilo Mendes) A figura de linguagem que ocorre nos versos 5 e 6 é:

Sinestesia
hipérbole
metáfora
Antítese

Seremos apenas cinco Revista Veja – Os automóveis tornaram-se vilões do ambiente. Essa imagem é justa?   Sérgio Marchionne – Considero injusto responsabilizar os carros por todos os males da humanidade. Há outras formas de poluição cujos efeitos são muito mais devastadores. Além disso, se compararmos os índices de emissão de gás carbônico e óxido nitroso dos automóveis de dez anos para cá, verificaremos uma redução drástica nesses valores. Em 1998, os principais fabricantes assinaram, voluntariamente, um acordo que estabeleceu um limite para as emissões de poluentes na Europa. Os governos também têm feito pressão nesse sentido. Os Estados Unidos, que são os maiores poluidores mundiais, tornaram as metas mais rigorosas. Não há dúvida de que a indústria entende o problema e tem investido para buscar soluções.  Veja, 10 mar. 2010.    (PAEBES). Nesse texto, qual é a tese defendida pelo entrevistado?

Os automóveis são injustamente considerados os vilões.
A indústria deve investir na busca de soluções.
Os efeitos da poluição são devastadores em excesso.
A emissão de gás carbônico diminuiu nos últimos anos.
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O mercúrio onipresente Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...]. Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita. Jeffrey Kluger. IstoÉ.  (Fragmento) (Prova Brasil). A tese defendida no texto está expressa no trecho:

o total controle dos venenos ambientais é impossível.
o mercúrio apresenta alto teor de periculosidade para a natureza.
as substâncias tóxicas, em aterros, contaminam o lençol freático.
o chumbo da gasolina ressurge com a ação do tempo.

O teatro da etiqueta     No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos.     Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos. Nesse texto, o autor defende a tese de que

a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente
a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder
a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza
as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV
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(Enem-MEC)Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: TEXTO 1 Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida” ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. TEXTO 2 Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.     TEXTO 3 Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Essa espécie ainda envergonhada. PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986 Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de Andrade por:

falta de criatividade
reiteração de imagens
negação dos versos
oposição de ideias
ausência de recursos
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