Teste seus conhecimentos, com base nos posts anteriores.
é apenas um teste rápido e simples sobre os conteúdos que foram citados nas aulas, boa sorte.
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Fazenda canavieira na colônia: “Somente as fazendas de proprietários mais abastados é que possuíam engenhos. Mas todas elas tinham a casa-grande (moradia do fazendeiro), as senzalas (moradias dos escravos), casas para trabalhadores livres, reserva florestal (para o fornecimento de madeira), áreas de pastagem e de agricultura de subsistência. Os fazendeiros que não possuíam engenhos eram chamados de lavradores de cana. Com o tempo, a denominação engenho passou a designar a fazenda canavieira que possuía o aparato para a produção do açúcar.” BRAICK. P.R.; MOTA, M. B. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2007. p. 272. A organização da produção açucareira se inseria em um modelo de organização da produção denominado de plantation, que consistia em:
a policultura realizada em pequenas propriedades, orientada para o mercado interno, utilizando para isso de mão de obra livre.
a produção de uma monocultura, em pequenas propriedades, orientada para o mercado interno e utilizando de mão de obra escrava.
a produção de uma monocultura, em grandes propriedades, orientada para o mercado externo, utilizando de mão de obra escrava.
produção de diversos produtos em várias unidades de pequena dimensão, com o escoamento para o mercado externo e utilizando o trabalho escravo.
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“O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos.” O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:
a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial.
as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.
a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.
as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.
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Em relação à chegada do café no Brasil é correto dizer que:
A plantação cafeeira no Brasil somente cresceu após a criação do Convênio de Taubaté no século XVIII, que priorizou investimentos públicos nos cafezais para alavancar a venda do produto no mercado nacional.
O café chegou somente no século XIX no Brasil e teve bastante dificuldade de ganhar o gosto popular. No século posterior, o café tornou-se um produto importante para a economia, mas não representou grandes lucros para o Estado brasileiro.
O café chegou ao Brasil no século XVIII, quando a esposa do governador da Guiana Francesa presentou o Sargento paraense Francisco de Mello Palheta com uma muda de café, que posteriormente foi ganhando o gosto da população brasileira.
A chegada do café no Brasil trouxe poucas mudanças para a economia nacional, uma vez que a produção cafeeira foi produzida visando ao mercado interno que era mais rentável do que o comércio no mercado internacional.
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(Fuvest 2012) “Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na 'preferência' pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse 'gênero de vida'; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa 'mercadoria'. Esse talvez seja o segredo da melhor 'adaptação' do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.” (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado).
os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.
a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.
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No período imperial, mais precisamente no dia 4 de setembro de 1850, uma importante medida foi implementada para que se arrefecesse o tráfico transatlântico de escravos para terras brasileiras. Que medida foi essa?
Lei Eusébio de Queiroz
Regularização do tráfico interprovincial
Lei do ventre livre
Lei Áurea