1
Os vírus:
O genoma viral em RNA(+) é por si só infeccioso.
O genoma viral em RNA(-) não é infeccioso por si só.
Os genomas de vírus em DNA são os de maiores dimensões.
Os genomas de vírus em RNA são os de maiores dimensões.
2
As vias que permitem um vírus sair do endossoma tardio e ter acesso ao citoplasma da célula hospedeira são as seguintes: (escolha a opção correta)
Permeabilização, lise e budding
Fusão, montagem e permeabilização
Lise, permeabilização e fusão
Budding, lise e formação de poro
3
A saída de um vírus da célula hospedeira pode ocorrer por vários processos. Leia as frases e escolha as opções corretas.
Vírus envelopados provocam sempre a lise celular
Vírus não envelopados provocam a lise celular
Vírus envelopados podem sair da célula por formação de vesículas de exocitose
Vírus não envelopados podem sair da célula por budding
4
Leia as seguintes frases e escolha a frase correta
Vírus em RNA apresentam mutações pontuais por erros de replicação em número superior aos que são observados para vírus dsDNA.
Vírus com genoma ssDNA são na sua maioria genomas ambisense
Os vírus em RNA apresentam genomas de grandes dimensões
Os vírus com genoma ssRNA(+) apresentam genomas segmentados
5
Leia as seguintes frases e escolha a frase correta:
O genoma de um vírus icosaédrico é sempre encapsidado numa cápside pré-formada (procapside).
A montagem da cápside, nos vírus com cápside helicoidal, ocorre antes da formação do RNA viral na célula.
A encapsidação do genoma viral ligada ao gasto de ATP ocorre para vírus com cápsides icosaédricas
A encapsidação do genoma viral ligada ao gasto de ATP ocorre para vírus com cápsides helicoidal
6
Sobre os genoma virais em RNA e DNA: (escolha a opção correta)
Apenas os genomas em DNA apresentam cadeia dupla
Apenas os genomas em RNA apresentam cadeias simples circulares
Apenas os genomas em RNA apresentam cadeias simples lineares
Apenas os genomas em DNA apresentam cadeia duplas circulares
7
Sobre a classificação de Baltimore: (escolha a opção correta)
A classe II de Baltimore agrupa vírus com genoma ssRNA
A classe IV de Baltimore agrupa vírus com genoma dsDNA
A classe III de Baltimore agrupa vírus com genoma dsRNA
A classe I de Baltimore agrupa vírus com genoma ssDNA
8
A sequência do genoma de uma população de vírus de RNA agrupa-se em torno de uma sequência “master”, mas cada genoma é diferente. Um genoma raro com uma mutação específica pode sobreviver a um evento de seleção e a mutação será encontrada em todos os genomas que descendem desse. Esta descrição corresponde a:
Bottleneck
Quasispecies
Mutational coupling
Template switching
9
Sobre a variabilidade genética dos genomas virais, escolha a opção correta
Os vírus, por serem pequenos, são conhecidos em profundidade e sabe-se a função de cada gene.
A maior variabilidade genética de um vírus tem na origem a atividade da enzima RNA polimerase.
A maior variabilidade genética de um vírus tem na origem a atividade da enzima DNA polimerase.
Os vírus em RNA apresentam menor variabilidade genética.
10
Os vírus SV40, HPV e adenovírus (não envelopados) entram na célula pelos seguintes mecanismos:
Formação de poro na membrana plasmática, ficando os genomas retidos no citoplasma onde decorre a replicação viral.
Fusão com a membrana plasmática e orientação da partícula viral até à membrana nuclear, sendo o genoma entregue no núcleo.
Endocitose mediada por recetores e orientação da cápside viral até à membrana nuclear, sendo o genoma entregue no núcleo.
Endocitose mediada por recetores, sendo o genoma posteriormente libertado no citoplasma.
11
As glicoproteínas que se apresentam no envelope viral do HSV são adquiridas da seguinte forma:
Quando a cápside viral é envolta por vesículas de Golgi.
Quando a cápside viral sofre budding na membrana plasmática
Nenhuma das frases anteriores está correta
Quando a cápside viral sofre budding na membrana interna nuclear.
12
Qual dos seguintes vírus codifica para uma DNA polimerase?
SV40
HPV
HSV
Adenovirus
13
Efeitos de infeções virais conhecidas desde:
Antiguidade Clássica
Idade Moderna
Renascimento
Idade Média
14
Espécies virais conhecidas:
Estão na sua maioria incluídas em géneros, famílias e ordens
Número maior ao das espécies de plantas
Pequeno número, atendendo à ubiquidade dos vírus
Outra
15
Um vírus cuja cápside seja de arquitetura icosaédrica:
Tem mais possibilidade de formar cápsides vazias do que um vírus de cápside helicoidal
Apresenta geralmente envelope
Tem maior possibilidade de encapsidar variantes de genoma de tamanho maior do que um vírus de cápside helicoidal
É fortemente estabilizado pela presença de genoma no seu interior
16
O conceito de vírus:
Foi estabelecido ao estudar-se a causa da doença do mosaico do tabaco
Foi estabelecido ao ser estudada a causa da poliomielite
É um resultado dos trabalhos de Pasteur sobre a raiva
Foi estabelecido com o estudo de bacteriófagos
17
De entre os vírus de RNA que infetam mamíferos:
Existem muitas famílias cujo primeiro passo de expressão de informação genética é a transcrição
Famílias que recorrem à transcrição reversa
Um pequeno número de espécies contém RNA e DNA como suporte de informação genética.
Pequenos números de famílias têm envelope.
18
Interferão:
Tem por efeito inibir a expressão especifica de mRNA em células vizinhas de células infetadas
É produzido rapidamente após a infeção, e em quantidade muito elevadas
Induzido mais eficientemente por vírus de DNA
Tem por efeito inibir a expressão generalizada de mRNA em células vizinhas de células infetadas
19
O tamanho dos genomas virais de RNA é aproximadamente de:
Aproximadamente 10000 aa
Várias dezenas de milhares de bases
Algumas centenas de aminoácidos
Uma dezena de milhar de bases
20
As ligações entre as unidades que compõem a cápside viral:
São catalisadas por enzimas de hospedeiros
Podem ser internas para armazenar energia química
Fortes e irreversíveis
São ligações reversíveis cuja estrutura depende fortemente das condições do meio
21
Os vírus cuja porta de entrada é o epitélio intestinal:
Têm envelope
DNA
Arbovirus
Não têm envelope
22
As proteínas não estruturais estão codificadas:
Obrigatoriamente na extremidade 3’ do genoma na superfície – picorna vírus-like
Nos genes dos hospedeiros nos vírus de DNA
Nenhuma
Obrigatoriamente na extremidade 5’ do genoma na superfície – sindbis vírus-like
23
Os seguintes tipos de agrupamento existem na fase viral:
Espécie, género e classe
Espécie, subfamília e classe
Género, família e ordem
Espécie, família e ordem
24
A lise::
É rara em infeções por vírus sem envelope
Se ocorrer em infeção por vírus com envelope é num estádio tardio
É frequentemente no início da infeção produtiva do vírus com envelope
Não impede a entrada de partículas por endocitose
25
. Os vírus de animais de genoma segmentado:
São os que têm menos genoma
Apresentam todos os fragmentos na mesma partícula viral
São frequentes entres os vírus cujo genoma é de DNA
Apresentam geralmente os segmentos repartidos por várias partículas virais
26
Quais as principais diferenças entre um organismo viral e uma célula eucariótica:
Alguns vírus sofrem processos de MPT
Os vírus são resultado de um processo de montagem dos seus componentes, que termina antes do final da fase de eclipse
Os vírus multiplicam-se por divisão de um antecessor, num processo semelhante à meiose
Os vírus não codificam os componentes necessários ao metabolismo energético
27
As partículas virais têm dimensões de ordem:
Dezenas e centenas de angströns
Um décimo do tamanho das células hospedeiras
Dezenas e centenas de micrómetros
Dezenas e centenas de nanometros
28
Classificação de Baltimore:
Abrange todos os vírus conhecidos
Existem 3 classes de vírus de RNA e 4 vírus de DNA
Pode vir a englobar os viroides se se considerar uma classe adicional de RNA
É importante o critério de distinção entre géneros da mesma família
29
Na replicação do genoma de um vírus de RNA de tamanho típico:
Há menos probabilidade de erros quando se usa uma DNA polimerase
Os ribossomas podem ultrapassar codões STOP para não originar erros
Cada genoma replicado apresentar aproximadamente 20 erros
Cada genoma replicado apresenta aproximadamente 1 erro
30
Contagium Vivum Fluidum, significa:
Bacteriófago infeta a planta do tabaco.
Organismo com dimensões sub-microscópicas, capaz de se multiplicar em tecido vivo.
Partículas constituídas por proteínas e ácidos nucleicos capazes de se multiplicar apenas em tecidos vivos.
Organismo com dimensões de vários mícron, capaz de se multiplicar em bactérias.
31
Objetivo terapia de sy:
Combate infeções bacterianas
Combate de micoses
Combate de Poliomielite
Combate infeções virais latentes
32
Considera-se organismo como vírus:
Formação a partir da divisão de uma partícula pré-existente
Genoma DNA< 2 Mbp
Constituído por moléculas autorreplicante RNA
Formação a partir de montagem de constituintes pré-formados
33
Hemaglutinação
Aglutinação de eritrócito á superfície de células
Interação antigénio-anticorpo (ELISA)
Interação partícula viral com co-recetores de linfócitos B
Aglutinação de eritrócitos à superfície de partículas virais que se quer quantificar.
34
Métodos diagnóstico viral (deteção de ácidos nucleicos)
Baseiam-se em PCR
Baseiam-se em amplificação isotérmica
Empregam sondas Taqman
Baseiam-se na pesquisa de anticorpos contra vírus
35
Viroíde difere de RNA satélite porque:
Virioide tem aproximadamente 300 bases e RNA aproximadamente 1000
RNA satélite codifica proteínas da cápside
Viroíde não codifica proteínas com RNA de cadeia simples.
Viroíde é encapsidado e RNAs não.
36
Vírus RNA sem Transcriptase reversa:
Replicam genoma no citoplasma
Quase todos têm processo de montagem no citoplasma
Têm pouco processo de montagem no núcleo
Quase todos replicam no citoplasma
37
Replicação genoma 10 Kb:
1 a 10 erros se for RNA
1 a 10 erros se for DNA sem atividade Transcriptase reversa
100 e 1000 erros de RNA
100 e 1000 erros se DNA sem transcriptase reversa
38
Poliomielite causada por:
Vírus cuja porta de entrada é o intestino
Por vezes por SV40
Polyoma vírus
Vírus DNA fica latente em neurónios
39
Classe de Baltimore:
Em nenhum porque viroides não têm informação.
Genoma RNA transcritos em DNA (classe VI), porque virioides se integram no genoma hospedeira.
Genoma RNA de dupla cadeia (classe III), porque viroides têm genoma com auto emparelhamento
Genoma RNA negativo (Classe V), porque viroides não são traduzidos em proteínas após entrarem na célula
40
Vírus RNA com atividade mensageira são:
Não tem envelope
Genoma < 5 Kb
Mais comuns em plantas que em vertebrados
Mais comuns em vertebrados que em plantas
41
Vírus DNA simples
Vírus que dependem de infeção conjunta com adenovírus
Replicam-se no citoplasma
Genomas > 8,5 Kb
Não têm envelope
42
Cápside icosaédrica:
Todas faces triangulares
Todos vértices no mesmo plano
Pelo menos 1 eixo de simetria 5x
Formada por icosaedro
43
Cápside icosaédrica do vírus com genoma simples:
Requerem energia para encapsidar.
Encapsidem genoma após montagem
Montados sobre genoma já enovelado
Necessitam proteína Scafold para montagem
44
Mecanismos especializados para uma dada sequência de RNA
Silenciamento pós-transcripcional (RNAi)
Apoptose
Degradação RNA pelo interferão
Supressão silenciamento
45
Métodos de diagnóstico viral real time PC, TH importante para especificidade:
Deteção dos produtos amplificados de fluorocromo de intercalação
Deteção de fluorescência efetuada T desnaturação.
Fluorescência começa a diminuir após alguns ciclos
Deteção de produtos amplificados basear em sondas de Taqman
46
Budding:
Local de saída das partículas virais não contêm anti-recetores
Ocorrência prévia da lise celular
Anti-recetores virais geralmente exportados da membrana da célula antes da saída partícula viral
Anti-recetores virais expostos superiormente à célula não são detetados pelos anticorpos estão bloqueados pelos recetores
47
Vírus de classe IV não têm extremidade 5’ cap:
Ribossomas iniciam tradução na região intergénica
Primeiro... transcrição, extremidade 3’ do genoma
Ribossomas iniciam tradução pela cauda poli A
Ribossomas montados na região da estrutura secundária existe próximo da extremidade 5’
48
Vírus transcritos sub-genómica, regulam principalmente proteínas necessárias à replicação de outras proteínas:
Clivagem poliproteína
Supressão cadeia stop
Supressão cadeia iniciação
Slipicing alternativo
49
Vírus recorrem à transcrição sub-genómica codificado na extremidade 5’ do genoma:
Proteínas envolvidas na tradução do genoma
Proteínas estruturais
Sinais de poli-adenilação
Proteínas envolvidas na transcrição do genoma
50
Oncogénese viral:
Integração de oncogenes nas células do genoma viral
Infeção viral não origina descendência viável.
Infeção viral origina descendência viável
Integração determina genes virais no genoma do hospedeiro
51
Entre dois episódios agudos de herpes labial. P HSV-1 pode ser detetado:
Por PCR (dirigido para os genes das proteínas estruturais) nas mucosas da boca
Por PCR (dirigido para os genes das proteínas estruturais) nos nervos faciais
Por ELISA (dirigido para as proteínas estruturais) nos nervos faciais
Por ELISA (dirigido para as proteínas estruturais) nas mucosas da boca
52
Os vírus com genoma de DNA de pequenas dimensões (ex.SV40)
Requerem que a infeção seja produtiva para poderem transformar estavelmente a célula hospedeira
Só transformam células hospedeiras quando a infeção é abortiva
Só infetam células que já tenham entrado na fase S
São capazes de originar uma transformação celular estável apenas quando integram a totalidade do seu genoma no hospedeiro
53
No caso do SV40
Uma função do antigénio T (large) é induzir a passagem à fase G
Uma função do antigénio T (large) impedir a fase S
Uma função do antigénio T (large) é funcionar como DNA polimerase
Uma função do antigénio T (large) é regular o balanço entre transcrição inicial (early) e transcrição tardia
54
A estrutura das cápsides virais icosaédrica é geralmente estabilizada
Por ligações covalente. Estas, sendo fortes permitem que as partículas virais resistam em ambientes agressivos.
Por ligações fracas fortemente dependente das condições do meio
Por ligações entre o genoma e a proteína da cápside
Pela existência de um envelope
55
Na constituição de uma partícula viral pode encontrar
DNA polimerase no caso de ser um vírus de classe 2 (Baltimore)
DNA, RNA ou ambos, mas neste caso só tem funções genómicas
RNA polimerase no caso de ser um vírus de classe 4 (Baltimore) e DNA polimerase no caso de ser um vírus de classe 1 (Baltimore)
56
No que respeita ao tamanho dos genomas
Podem-se encontrar vírus de RNA com menos de 1,5 Kb
Podem-se encontrar vírus de RNA com mais de 80Kb
Podem-se encontrar vírus de DNA com menos de 5Kb
Podem-se encontrar vírus de DNA com mais de 5 Mb
57
O interferão é um mecanismo de defesa celular
Classificado como “cell non-autonomous”
Classificado como “cell autonomous”
Adquirido (adaptativo)
Não inato
58
Na resposta de um organismo contra uma infeção viral com que contacta pela primeira vez, a reação defensiva mais rápida envolve:
Silenciamento mediado por RNAi
Produção de anticorpos
Inativação do P53
Produção de interferão tipo 1
59
Relativamente ao processo de reconhecimento/entrada de viriões nas células, o péptido de fusão é um domínio:
De natureza hidrofóbica escondido no interior do antirecetor antes do reconhecimento
De natureza hidrofílica presente à superfície do antirecetor
De natureza hidrofílica escondido no interior do recetor antes do reconhecimento
De natureza hidrofóbica presente à superfície do recetor
60
Relativamente aos vírus que se replicam no núcleo:
Têm todos genoma de DNA
O processo de entrada no núcleo dá-se por fusão do envelope nuclear com o envelope viral
Há sempre uma fase em que o genoma viral é integrado no genoma do hospedeiro
Alguns têm genoma de RNA
61
A estabilidade das cápsides de natureza helicoidal:
É assegurada por ligações covalentes entre proteínas
É assegurada por ligações fracas entre proteínas e genoma
É assegurada por ligações covalentes entre proteínas e genoma
É assegurada por ligações fracas entre proteínas
62
O que há de comum entre a transformação celular estável mediada por SV40 e por um vírus do papiloma?
Existência de uma infeção produtiva
Integração de genes estruturais no genoma do hospedeiro
Bloqueamento de atividade de proteínas supressoras de tumor
Existência de uma infeção latente
63
Na infeção pelo SV40 de células do hospedeiro natural
É na fase tardia que se deteta maior quantidade de antigénio T
A lise celular é causada pelo vírus
A lise celular é causada pelas proteínas p53 e RB
É frequente ocorrer a transformação celular
64
Na centrifugação em gradiente de densidade, quando é atingido o equilíbrio de densidade entre a partícula viral e o meio
A partícula volta a subir devido a sofrer maior impulsão hidrostática do que nas camadas superiores
A partícula aumenta a velocidade de descida.
a partícula passa a deslocar-se a velocidade constante até sedimentar no fundo do tubo.
A partícula para a descida e mantem a profundidade
65
Synsicium é um efeito citopático que consiste
Na fusão das células infetadas
Na apoptose das células infetadas
Na lise das células infetadas
Na multiplicação das células infetadas
66
Considere uma preparação de um dado vírus com o título 1024 (preparação A) e outra (preparação B) do mesmo vírus com o título com o 256. Ambos os títulos foram obtidos num ensaio de hemaglutinação. Se em seguida fizer um ensaio de hemadsorção, é de esperar:
Que A apresente um título superior a B no ensaio de hemadsorção
Não se pode prever o resultado
Que B apresente um título superior a A no ensaio de hemadsorção
Que os valores dos títulos de A e B sejam semelhantes
67
O passo inicial do método ELISA numa modalidade concebida para detetar anticorpos contra um vírus é:
Revestimento dos alvéolos com a proteína da cápside (ou envelope) do vírus
Nenhuma das opções anteriores está correta
Revestimento dos alvéolos com uma molécula proteica de bloqueamento de adsorção
Revestimento dos alvéolos com anticorpos específicos para o vírus
68
No silenciamento de RNA a enzima DICER
É especifica quando à sequência da molécula de RNA que é cortada
Suprime o silenciamento
É responsável pela inativação dos RNA mensageiros
É responsável pelo corte das moléculas de RNA de cadeia dupla em siRNAs
69
A maioria dos vírus de RNA que infeta vertebrados
Não codifica proteínas supressoras de silenciamento
Codifica proteínas que suprimem o silenciamento de RNA
Não desencadeia processos de silenciamento pois não têm genoma de ds-RNA
Desencadeia processos de silenciamento que, contudo, não são uma resposta de defesa celular
70
Relativamente ao interferão do tipo I e o silenciamento de RNA
O interferão não é específico, mas o RNAi é específico contra o genoma que o desencadeia
Ambos são respostas defensivas especificas para o genoma que as desencadeia
O interferão é específico, mas o RNAi não
Ambos são respostas defensivas não especificas para o genoma que as desencadeia
71
A apoptose é
Um mecanismo de defesa autónomo
Um mecanismo de defesa adaptativo
Um mecanismo de defesa não autónomo
Um mecanismo contra o qual os vírus não desenvolvem estratégias de contra-ataque
72
No caso de vírus que fundem o envelope com a membrana do endossoma
A exposição do domínio hidrofóbico do antirecetor é dependente do abaixamento do pH do meio
A exposição do domínio hidrofóbico do antirecetor não é dependente do abaixamento do pH do meio
A fusão é independente da exposição do domínio hidrofóbico
Nenhuma das anteriores está certa
73
No processo de saída por “budding”
É necessário que a célula se mantenha viva até ocorrer a saída
Ocorre a lise celular antes da saída
A exportação de proteínas virais para a membrana celular é bloqueada
Há uma desorganização total do sistema de membranas celulares antecedendo a saída
74
O processo de estabelecimento de infeção pelo vírus do papiloma envolve:
Infeção de células das camadas superficiais da pele
Nenhuma das anteriores está correta.
Infeção de células em processo avançado de queratinização
Infeção das células das camadas profundas da pele
75
A cápside de natureza helicoidal:
Tem origem numa procapside que se forma na célula que é preenchida pelo genoma viral
Forma-se por ligações covalentes entre proteínas e genoma
É assegurada por ligações fracas entre proteínas e genoma
É assegurada por ligações fracas entre proteínas
76
Na quantificação de partículas virais podemos considerar o seguinte:
Que o ovo embrionário é o hospedeiro indicado para análises de influenza vírus
Que o ovo embrionário é o hospedeiro indicado para a análise de herpes vírus
Que o processo de hemadsorção usando células de macaco é o indicado para a análise de herpes vírus por serem células alvo deste vírus (SV40)
Que a quantificação por microscopia eletrónica é a mais correta na determinação do número de partículas infecciosas
77
A cápside viral icosaédrica
Está geralmente coberta por glicoproteínas à sua superfície
Tem ligações entre o genoma e a proteína da cápside (helicoidal)
Um vírus com este tipo de cobertura (apenas a cápside) pode entrar na célula hospedeira por fusão com membrana plasmática
Apresenta ligações covalentes entre capsómeros porque, sendo ligações fortes, permitem que as partículas virais resistam em ambientes agressivos.
78
As cápsides icosaédricas de vírus com grandes genomas são:
Icosaedros cujas faces estão subdivididas em faces mais pequenas
Pequenas proteínas estruturais com características hidrofóbicas
Constituídos por proteínas estruturais de grandes dimensões
Pequenas proteínas estruturais associadas a lípidos
79
Numa célula que tenha recebido o interferão tipo 1 e que tenha expressado PKR e 2,5’ oligo A sintase,o bloqueamento da expressão é desencadeado por: (induzir: RNA cadeia dupla)
RNA de cadeia dupla
MHC (major jistocompatibility complex)
Proteínas virais
DNA de cadeia dupla
80
A maior parte dos genomas de RNA tem dimensões:
Entre 3kb e 10kb
Inferior a 3kb
Maior que 30kb
Entre 10kb e 30kb
81
No caso de vírus que fundem o envelope com a membrana celular:
Nenhuma das anteriores está correta
A exposição do domínio hidrofóbico do antirecetor é dependente do abaixamento do pH do meio (fusão no endossoma)
A exposição do domínio hidrofóbico do antirecetor não é dependente do abaixamento do pH do meio
A fusão é independente da exposição do domínio hidrofóbico
82
Os viroides:
Necessitam de um vírus helper para se replicarem (satélite)
São moléculas de RNA circular encapsidadas na cápsula do vírus helper (são não encapsidados)
São moléculas de DNA com elevado grau de auto-emparelhamento
São moléculas de RNA com elevado grau de auto-emparelhamento
83
A curva de crescimento de uma população de vírus numa cultura de células infetadas é na fase inicial de crescimento:
Uma curva exponencial (bactérias)
Uma curva crescente em linha reta
Uma curva decrescente
Uma curva em escada
84
Em microscopia (ótica, eletrónica..) o poder de resolução é tanto maior quanto maior:
O tamanho das partículas que constituem a radiação
O tamanho do especimen a observar
A frequência da radiação
O comprimento de onda da radiação
85
Vírus que infetam vertebrados e que têm genoma de RNA, as classes de Baltimore que estão representadas com maior número de famílias são:
Classe 3
Nenhuma das anteriores está correta
Classe 6
Classe 4 ou classe 5
86
Entre as várias teorias que pretendem explicar a origem de vírus e viroides:
Não existe uma teoria única que possa explicar a origem destes organismos
O mais provável é estes organismos terem origem extraterrestre
A mais provável é que estes organismos sejam entidades independentes que evoluíram paralelamente aos organismos celulares a partir de moléculas pré-bióticas autorreplicantes (dependentes)
A mais provável é a de que estes organismos sejam formas de vida degeneradas que tenham evoluído regressivamente a partir de células
87
Os vírus são organismo muito diversos. O número de espécies virais descritas é:
Surpreendentemente pequeno
Nenhuma das anteriores está correta
Menor que o número de famílias descritas
Maior que o número de espécies de insetos que estão descritas
88
Nos genomas de RNA a recombinação dá-se, através de mecanismos que envolvem:
A ocorrência de elevado número de erros consecutivos da enzima que transcreve o RNA
Corte e ligação de fragmentos (DNA)
A tradução do RNA em proteína
A transcrição do RNA em RNA ou DNA
89
91. Numa célula infetada, o período de eclipse corresponde ao período que medeia entre a entrada do vírus na célula hospedeira e:
A produção das primeiras partículas virais dentro da célula
Os primeiros sinais de replicação do genoma viral
A libertação de partículas virais infeciosas para o exterior da célula
A lise celular
90
O vírus do papiloma:
Pode estar presente no citoplasma da célula hospedeira como um epissoma
Pode estar presente no núcleo da célula hospedeira como um epissoma
Pode ficar integrado no genoma da célula hospedeira, mas essa situação só ocorre nos casos de infeções ligeiras, não associadas a tumores (graves)
Está associado à formação de tumores quando todo o genoma viral fica integrado na célula hospedeira (não é todo o genoma)
91
As cápsides virais de um vírus sem envelope:
Formam-se sempre no citoplasma da célula hospedeira (capside- nucleo, proteinas estruturais-citoplasma)
Desagregam-se assim que o vírus entra na célula hospedeira
São estruturas muito estáveis e resistentes
São sempre revestidas por glicoproteínas
92
Na quantificação de proteínas virais, podemos considerar o seguinte:
Que os ensaios de placas (plaque assay) são os mais corretos na determinação do no de partículas infeciosas
Que o “vírus do mosaico do tabaco” pode ser avaliada pelo uso de ovos embrionados
Que para se quantificar o vírus SV40, tem de se proceder à técnica RT-PCR (transcritase reversa-PCR)
Que a quantificação por microscopia eletrónica é a mais correta na determinação do no de partículas que são infeciosas
93
O que há de comum entre o SV40 e o vírus do papiloma?
Ambos têm o ser humano como único hospedeiro
Ambos induzem uma infeção produtiva (formação de partículas virais) na célula permissiva que infetam
São ambos vírus em ssDNA (DNA de cadeia simples)
Em ambos ocorre integração de todo o genoma na célula hospedeira
94
A vantagem do real-time PCR por comparação ao PCR, na deteção de vírus em RNA, é a seguinte:
No PCR a amplificação do gene é detetada por um software, em tempo real
No PCR a amplificação do gene é detetada com recurso ao SYBR Green
No real-time PCR a amplificação do gene é detetada com recurso à eletroforese e gel de agarose
No real-time PCR a amplificação do gene é detetada por um software, em tempo real
95
A reação de real-time PCR é uma reação de amplificação em que:
O SYBR Green é uma molécula que se intercala na molécula de DNA amplificada
O SYBR Green é uma molécula que fica adicionada à extremidade da molécula de DNA amplificada
O SYBR Green é amplificado em conjunto com a molécula de DNA
O SYBR Green é usado em conjunto com a sonda TaqMan
96
Nos genomas virais de RNA a recombinação dá-se através de mecanismos que envolvem:
A DNA polimerase
O mecanismo de copy.choice
A reação de transcrição do RNA em DNA
A reação de tradução do RNA em proteína
97
No processo de imunocaptura / RT-PCR
Primeiro realiza-se o PCR e de seguida a imunocaptura
A imunocaptura e o PCR são realizados num mesmo tubo
É um técnica que faz uso da transcritase reversa,por isso está direcionada para detetar genomas em DNA
É uma técnica que faz uso da sonada TaqMan
98
Sobre as técnicas de deteção viral que aplicou nas aulas práticas
a técnica ELISA-DAS faz uso de dois anticorpos de captura
O anticorpo conjugado com a fosfatase alcalina ligou-se diretamente ao antigenio
A técnica do RT-PCR amplifica todo o genoma viral
o Teste ELISA é mais sensível que a amplificação por RT-PCR
99
A latência do herpes ocorre:
À volta da boca
SNC
Faringe
Neurónios sensoriais
100
Syncitium tem efeito citopático:
.Lise celular resultante da fusão das células adjacentes
Componente celular ocorresincronização montagem cápside replicação genoma
Lise celular
Componente celular ocorre acumulação partículas virais antes da lise
101
Os herpes vírus,
No cado de serem neurotrópicos estabelecem infeções latentes nas mucosas da boca.
Estabelecem infeções produtivas nos nervos faciais
São frequentemente eliminados na totalidadedo organismo hospedeiro
Estabelecem sempre uma fase de latência no hospedeiro
102
O genoma dos herpes vírus é, no que respeita à classificação de Baltimore:
Classe 1
Classe 7
Classe 2
Classe 3
103
Os herpes vírus codificam:
A maior parte das proteínas necessárias à replicação do genoma
Apenas um reduzido número de proteínas necessárias à replicação do genoma
Um elevado número de intrões
Cerca de 1200 genes essenciais e auxiliares
104
Qual das seguintes características
Persiste durante longos períodos na célula alvo, como epissoma
Persiste durante longos períodos na célula alvo, integrando-se no genoma do hospedeiro
Poder acomodar cassetes de expressão bastante maiores em comparação com vetoresbaseados em parvo e retrovírus
Poder ser utilizado para infetar células do sistema nervoso central
105
Os adenovírus
Replicam-se no citoplasma
Só se replicam em células que estejam em fase S
Têm envelope
Replicam-se no citoplasma
106
Algumas das proteínas codificadas pelos adenovírus interagem com proteínas supressoras detumores [P53 e Rb]. Essas proteínas (dos adenovírus), estão codificadas no gene:
E1
E2
E3
E4
107
Os VA RNAs são transcritos em elevado número no inícioda infeção pelos adenovírus. A sua função é:
Preparar a lise celular
Servir de núcleo de condensação para as proteínas da cápside
Bloquear a ação dos ribossomas por interferirem com o lef2
Bloquear a ação do interferão e do silenciamento pós-transcricional
108
Os vetores virais baseados em adenovírus,
Têm uma capacidade da carga (tamanho do transgene) muito pequena
Originam a lise das células alvo após a expressãodo transgene
.Permitem a expressão do transgene durante um período de meses
Permitem a expressão do transgene durante um período de dias a semanas
109
Num vetor adenoviral de 3a geração
O genoma é apenas composto pelos ITR, sinal de empacotamento, gene E1 e gene de interesse
A capacidade de replicação nas células alvo é muito superior à dos de 1o geração
O DNA de enchimento é utilizado para prevenir recombinação com genes das célula fábrica
O tamanho do DNA de enchimento (stuffer DNA) corresponde a cerca de 200% do genomawild-type (75-105%)
110
Um dos efeitos secundários de terapia génica usando um vetor baseado em adenovírus é:
Transmissão de SV40
Infeção viral das vias respiratórias
Ativação de oncogenes celulares por efeito de integração do gene de interesse próximo de um oncogene celular
Ativação do sistema imunitário do hospedeiro
111
Nidovirales, é a designação de um agrupamento taxonómico ao nível de:
Familia
Classe
Divisão
Ordem
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O agrupamento mais abrangente que existe na taxonomia viral é:
Familia
Genero
Divisão
Ordem
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De entre os virus das classes III, IV, V e VI
o virus da classe VI são um alvo fácil do silenciamento mediado por RNA por exporem o dsRNA no citoplasma
b) o virus da classe III são um alvo fácil do silenciamento mediado por RNA por exporem o dsRNA no citoplasma
c) os virus da classe V são os únicos que ativam o silenciamento mediado por RNA
d) nenhuma das classes de virus é substancialmente afetado pelo silenciamente mediado por RNA
RESPOSTA ABERTA
1. Num ensaio de contagem de placas de lise, contou-se uma média de 220 placas na diluição 10-6. O volume usado no plaqueamento foi 0.5 ml. Qual é o título da preparação em pfu/ml? (indique os cálculos) 220*2*10^6
2. Em termos histórias, em que altura começou a vacinação?
A varíola (endémica da China em 100ac) levou ao desenvolvimento da variolização. Em 1796 Edward Jenner, na Europa (Inglaterra), utilizou material retirado de pústulas de varíola bovina para inocular um rapaz. Nascendo a vacinação (“vacca”), mesmo antes de se conhecer o conceito de vírus.
3)Qual o título viral de uma cultura em que foram contabilizadas 15 placas fágicas após espalhamento de 0,1mL da diluição 10 -6 na caixa de petri? E se tivesse espalhado 0,5mL, qual seria o título viral?
0,1mL ---- 15pfu 0,5mL ---- 15pfu
1mL ------- x 1mL ----- y
x = 150pfu/mL 150x10 6=1,5x10 8pfu/mL y = 30pfu/mL 30x10 6=3x10 7pfu
4)Refira dois aspetos que obrigam a que a transcrição do genoma infecioso ocorra no núcleo.
Splicing e roubar os CAPs
5)Vários vírus tem a possibilidade de ultrapassar codões STOP durante a tradução. De um modo geral, com que objetivo.
Para conseguir obter proteínas que não são necessárias em quantidade elevada
nenhuma das classes de virus é substancialmente afetado pelo silenciamente mediado por RNA
os virus da classe V são os únicos que ativam o silenciamento mediado por RNA
o virus da classe III são um alvo fácil do silenciamento mediado por RNA por exporem o dsRNA no citoplasma