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Mesmo quando bem indicada, a transfusão sanguínea pode levar a reações adversas. Reforça-se que a reação transfusional pode ser definida como um efeito ou resposta indesejável observado em uma pessoa, associado temporalmente com a administração de sangue ou hemocomponente.
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É classificada reação transfusional moderada quando:
Poderá ser requerida intervenção médica, mas a falta dessa não
resultaria em danos permanentes ou em comprometimento de um
órgão ou função.
O receptor necessitou de internação hospitalar ou
prolongamento de hospitalização diretamente atribuível ao
evento;
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Sobre a classificação e definição da correlação entre o quadro clínico do receptor e a transfusão, consideramos uma reação "confirmada" quando:
Quando a investigação concluiu que há evidências claras (quadro
clínico/laboratorial, vínculo temporal), da correlação da reação com a
transfusão.
Quando a investigação já concluída, ou ainda em curso, apresenta
evidências (quadro clínico/laboratorial/ evolução e vínculo temporal)
que indicam a correlação dos sinais e sintomas a outras causas, mas a
correlação com a transfusão não pode ser descartada.
Quando a investigação já concluída, ou ainda em curso, apresenta
fortes evidências (quadro clínico/laboratorial, vínculo temporal) que
indicam a correlação da reação com a transfusão, mas há outros
fatores que podem ter contribuído com a reação.
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Sobre a classificação e definição da correlação entre o quadro clínico do receptor e a transfusão, podemos considerar uma reação transfusional "possível":
Quando a investigação já concluída não encontrou evidências (quadro
clínico/laboratorial, vínculo temporal) suficientes para confirmar ou
descartar a correlação da reação com a transfusão.
Quando a investigação já concluída, ou ainda em curso, apresenta
evidências (quadro clínico/laboratorial/ evolução e vínculo temporal)
que indicam a correlação dos sinais e sintomas a outras causas, mas a
correlação com a transfusão não pode ser descartada.
Quando a investigação já concluída apresenta evidências (quadro
clínico/laboratorial, vínculo temporal) que indicam claramente a
correlação do evento adverso a outra(s) causa(s) e não à transfusão.
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São consideradas reações transfusionais sentinelas:
Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão – TRALI e Contaminação bacteriana – CB
Contaminação bacteriana – CB e Distúrbios metabólicos – DEMETAB
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São consideradas reações transfusionais Imediatas
Doença do enxerto contra o hospedeiro pós-transfusional – DECH(GVHD)
Alérgica - ALG
Quando ocorrem em até 48 horas após a transfusão
Aloimunização/Aparecimento de anticorpos irregulares – ALO/PAI
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São consideradas reações transfusionais tardias
Transmissão de outras doenças infecciosas – DT e Púrpura pós-transfusional – PPT
Reação hemolítica aguda imunológica – RHAI
Hipotensão relacionada à transfusão – HIPOT
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Sobre a Reação febril não hemolítica – RFNH é correto afirmar:
- febre (temperatura maior ou igual a 38 oC) com aumento de pelo menos 0,3 oC em relação ao valor pré-transfusional
- tremores
- calafrios
E
Ausência de outras causas, tais como contaminação bacteriana, reação hemolítica ou
outra condição subjacente.
Ocorre durante ou em até 24 horas do término da transfusão e pode vir acompanhada de náuseas, vômitos ou cefaleia.
Reação febril não hemolítica pode ocorrer mesmo na ausência de febre (se
tremores ou calafrios estiverem presentes).
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Caracteriza-se Reação hemolítica aguda imunológica – RHAI
Paciente com presença de auto anticorpos identificados e doença auto-imune
Reação caracterizada por uma rápida destruição de eritrócitos
durante a transfusão ou até 24 horas após o término, por incompatibilidade ABO ou de outro sistema eritrocitário.
Queda maior ou igual a 30 mmHg e aferição menor ou igual a 80 mmHg da pressão arterial sistólica, em até uma hora após a transfusão
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Sobre a reção de Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão – TRALI, assinale a correta:
Respiração aguda ou com piora comprometimento e / ou evidência de edema
pulmonar durante ou até 12 horas após a transfusão e presença de um total de 3 ou mais dos critérios abaixo:
A. Comprometimento respiratório agudo ou agravamento.
B. Evidência de edema pulmonar agudo ou agravamento com base em:
- exame físico clínico, e / ou
- imagem radiográfica do tórax e / ou outra avaliação não invasiva da função
cardíaca, por ex.
- ecocardiograma
C. Evidências de alterações do sistema cardiovascular não explicadas pelas
condições clínicas subjacentes do paciente, incluindo desenvolvimento de taquicardia, hipertensão, pressão de pulso aumentada, distensão jugular, silhueta cardíaca aumentada e / ou edema periférico.
síndrome que se caracteriza por desconforto respiratório agudo
que ocorre durante a transfusão ou até seis horas após a sua conclusão,sem evidência
anterior de lesão pulmonar
E
Hipoxemia
o Pa02 / Fi02 <300 mm Hg ou
o A saturação de oxigênio é <90% no ar ambiente ou
o Outras evidências clínicas
E
- Infiltrados bilaterais na radiografia de tórax frontal
E
- Nenhuma evidência de hipertensão atrial esquerda (ou seja, sobrecarga circulatória)
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Para evitar a reação de TACO ( Sobrecarga Volêmica), podem ser tomadas as seguintes condutas:
Verificar se o paciente tem histórico de hipertensão e fracionar o hemocomponente em 2 unidades para prolongar o tempo de infusão.
Infundir soro fisiológico (9 %) no receptor antes da infusão.
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Sobre as causas de TACO, podemos considerar:
Uso de plasma feminino.
Pacientes com histórico de reação HIPOT.
A administração rápida do hemocomponente e a infusão concomitante de
fluidos intravenosos em pacientes com condições de risco, tais como cardiopatia,nefropatia, anemia grave, doença pulmonar e extremos de idade.