Conclui a faculdade e agora?
Os desafios para conseguir e permanecer em um emprego são enormes ainda mais para quem acabou de se formar. O que fazer então?
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Currículo
Dados indicam que um bom currículo é relevante, para conseguir uma vaga quem tem experiência tem maiores oportunidades. “Há, porém, maturidade do empresariado brasileiro no sentido de entender que o aluno que passa por uma universidade traz retorno”. Tanto é que pessoas com ensino superior chegam a ter salário 38,19% maior em comparação com nível médio, segundo pesquisa do site de empregos Catho.
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Subemprego
O levantamento também concluiu que ter um diploma de graduação é vantagem comparativa para concorrer a posições que não exigem nível superior. E, durante a recessão, são justamente essas vagas que têm sido ocupadas por boa parte dos egressos das faculdades. A análise é de Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, entidade que congrega mantenedoras no país. “As boas posições estão mais escassas. A empregabilidade para quem tem ensino superior não diminuiu, mas os graduados estão pegando posições que não aceitariam em momentos de pleno emprego, estão indo para o subemprego”
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Saturação no mercado
Um grande problema é o desencontro entre a quantidade de vagas ofertadas em cada curso no ensino superior e o número de oportunidades no mercado de trabalho: se as instituições baseiam a oferta na simples procura dos alunos. O resultado é um grande grupo de pessoas com diploma entrando em áreas saturadas ou com pouco emprego.
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Analisar o curso
“Algumas áreas que formaram muita gente nos últimos anos estão em situação mais crítica. No caso da engenharia. O economista pós-graduado em tecnologia da informação (TI), cita ainda o curso superior em logística como outro prejudicado. Ele declara que “O mercado não compreende uma série de carreiras de grau tecnológico que, no mundo inteiro, estão em alta. São formações com duração um pouco menor, mas bastante foco no mercado de trabalho”, esclarece.
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Em alta
Administração, “Muitos ocupam funções de auxiliar de serviços jurídicos e despachante de fórum, que poderiam ser executadas por alguém de nível médio”. Quem se forma em cursos de saúde (como medicina, enfermagem, nutrição e fisioterapia) costuma conseguir emprego com mais tranquilidade. A psicologia também teria ganhado espaço. Na outra ponta, as empresas têm procurado psicólogos organizacionais”, informa. “Os professores, pessoal das licenciaturas, não estão sofrendo muito com o desemprego porque há menos gente querendo trabalhar com isso".
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Cenário
Além da empregabilidade, o empreendedorismo e o compromisso social são grandes demandas da comunidade universitária, segundo a pesquisa do Instituto Ipsos, em que 41% opinam que as instituições de ensino precisam estimular mais o espírito empreendedor. Essa necessidade fica clara quando se olha para o percentual de universitários que pretendem empreender no país: 7%. “A universidade é muito focada na preparação do aluno para o mercado de trabalho, mas se restringindo ao emprego formal, e não podemos ficar apenas nisso”, observa Anderson Pereira, diretor da Universia no Brasil.
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Empreendedorismo
É necessário munir os alunos de competências do século 21 e prepará-los para um cenário de mudanças constantes e intensas, em que o empreendedorismo ganha destaque. Daniel Castanho, presidente do grupo empresarial Ânima Educação, defende que as universidades devem se reinventar totalmente para acompanhar as revoluções, modernizando currículos, os assuntos tratados e o modo de ensinar.
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Busca
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https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/tf_carreira/2018/06/17/tf_carreira_interna,689082/apos-sair-da-faculdade-recem-formados-enfrentam-desemprego-e-subempre.shtml
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