Consumo responsável e educação ambiental

Consumo responsável e educação ambiental

Sugestões de atividades a serem realizadas para desenvolver a conscientização ambiental no educando.

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Marcas que ficam para sempre - Angelo Andreetto

Procedimento:
• Distribuir uma folha de papel sulfite para cada participante.

• Pedir que cada participante observe bem a folha
• Agora, segurando a folha fechem os olhos.

Fala do professor:
Imaginem que essa folha de papel representa a natureza, com toda beleza, sua perfeição, imagine uma floresta repleta de árvores. Imaginem que nessa floresta existam belíssimas flores e plantas rasteiras com folhas dos mais diversos formatos e com diversos tons de verde, essas plantas exalam uma variedade de fragrâncias e revelam lindos frutos coloridos cobiçados por uma série de pássaros de cores exóticas vocalizando cantos de rara beleza. Nessa floresta há também um rio de águas claras e correntes.

Devido a sua transparência podemos ver uma série de peixes, que como se brincassem com a vida, nadam continuamente formando tênues roda moinhos que se desfazem na superfície.

Pedir para que levantem a folha ao alto e a chacoalhem continuamente (ou- viremos um som característico que o papel ira fazer).

Fala do professor:
Assim como esta folha de papel, a natureza quando é viva produz seus sons, seus movimentos seus aromas.

Pedir para que todos comecem a amassar as folhas, que amassem com força até ela se tornar uma pequena bolinha.

Fala do professor:
Quando agredimos a natureza, quando a poluímos, retiramos seus animais, arrancamos suas peles, suas penas, tiramos as árvores, as plantas, as flores, quando poluímos os rios e exploramos os ambientes de forma insustentável, deixamos marcas.

• Pedir para que tentem desamassar o papel totalmente.

Fala do professor:
Essas marcas não somem.

• Pedir para que levantem a folha e a agitem no alto (devido à mudança física da folha, não haverá ruído quando a agitarmos).

Fala do professor:
E mais, os seus sons, a sua beleza, e o seu encanto, desaparecem. Agora a natureza já não vibra mais.

Não vamos deixar que o nosso meio natural fique assim...

Trabalhando juntos com as nossas crianças com certeza faremos um mundo melhor para todos os seres vivos.

Materiais necessários
- Apostila com textos.
- Uma folha impressa para a dobradura do barquinho. - Uma folha de ofício para cada participante.
Pontos para reflexão

• Como promover mudanças significativas nos educandos em relação ao consumo, a partir da educação ambiental?
• Qual é o papel do educador no contexto do consumo sustentável?
• Quais as principais temáticas sobre consumo responsável a serem abor- dadas com os alunos?

Uma frase para pensar

“Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade”. Eduardo Galeano

Ações que fazem a diferença

Ao pensar em ações que fazem a diferença para sugerir, dentro desta te- mática, não resisti em trazer os muito conhecidos R’s da sustentabilidade ambiental, porém, pouco aplicados no nosso dia a dia. No começo eram apenas três R’s, depois vieram outros, e outros, mas penso em dar destaque para estes sete, que seguem, como sugestão de ações dentro da temática abordada na aula: Recusar, Repensar, Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Reparar, Reciclar.
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Sentindo e percebendo o ambiente

SENTINDO O AMBIENTE

Através dos nossos sentidos (visão, olfato, tato, paladar e audição) é que percebemos o ambiente em que vivemos. Vemos, ouvimos, sentimos gostos, sentimos cheiros, percebemos se está frio ou quente. Cada uma destas sensações nos traz emoções. Se vivermos em um ambiente saudável, limpo, tranquilo, arborizado, nossas emoções certamente serão agradáveis, mas, se vivermos em um ambiente sujo, mal-cheiroso, agitado, barulhento, sem plantas, nossas emoções serão desagradáveis. É importante percebermos o quê o meio nos passa, para que possamos compreender o quanto um am- biente equilibrado e cuidado é fundamental para a qualidade de vida.

O ambiente urbano é um ambiente agitado, onde as pessoas vivem funda- mentalmente para trabalhar. Nossa sociedade está voltada para a produção de bens de consumo e é difícil escapar ileso desta maneira de viver. Como não podemos “escapar” desta forma de organização social, temos que en- contrar uma forma de conviver com esta realidade. Nosso corpo necessita de uma atenção especial para conservar a saúde física, mental e espiritual.

Por isto, é fundamental que dediquemos um tempo na semana para estar- mos em um ambiente que favoreça, através dos nossos sentidos, um resgate à tranquilidade, ao equilíbrio. Pode ser uma praça, um parque, um quintal, um jardim, ou até mesmo um local tranquilo dentro de seu próprio lar. Após a leitura, pedir que cada um abra os olhos, começando a movimentar-se lentamente, espreguiçando-se, esticando bem todas as partes do corpo.

• Formar quatro grupos.
• Discutir sobre o texto, dando ênfase para as sensações percebidas.
• Solicitar que cada grupo liste sugestões de atividades que possam favo- recer a percepção ambiental, como, por exemplo, andar descalço na terra, na grama, no piso; olhar para o céu...
• Confeccionar cartaz, expondo as sugestões para o grande grupo.
referências da atividade: Esta atividade é sugerida para a conscientização quanto à forma de vida que levamos. A rotina corrida não permite a utiliza- ção dos nossos órgãos dos sentidos, de uma forma mais consciente. Nesta dinâmica estaremos proporcionando a sensibilização através dos sentidos.

Podemos utilizar recursos como incenso, sons, toque, visualização criativa, etc, para enriquecer a dinâmica.
objetivo: Sensibilizar utilizando os órgãos dos sentidos. Público alvo: Crianças e adultos.
desenvolvimento:
• Atividade de relaxamento: Todos deitam, fecham os olhos, ouvem uma música suave, respirando profundamente até estarem relaxados. Alguém do grupo (ou o/a coordenador/a) lê (pausadamente) o texto que segue:
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o nosso lixo de cada dia (ou utilizar a palavra “resíduo”)

referências da atividade: Proporcionar reflexões a partir do lixo produzido é atividade que desenvolve um olhar próprio sobre o que cada um conso- me. No debate podemos estabelecer conexões acerca da utilidade daquele produto adquirido (trazido) – se supérfluo, ou não; se é material de fácil reciclagem; se é caro; qual a quantidade consumida daquele produto; tempo de decomposição, etc.
• Cada aluno coloca na classe o material trazido.
• A professora ou o professor pede que cada um leia os rótulos dos mate- riais e que faça anotações gerais sobre o que observou no material .
• Após esta minuciosa observação, solicita que cada um leve ao centro da sala os materiais trazidos, e misture-os.
• Com os materiais no centro da sala, aluno/a por aluno/a faz suas ob- servações para os/as demais colegas e desta forma abre-se um debate, com mediação do/a professor/a que o conduzirá desafiando os alunos a ampliarem os questionamentos.
• Após o debate, dividir a sala em 3 ou 4 grupos. Cada aluno, se possível, recolherá o seu “lixo” e cada grupo criará uma escultura com os materiais trazidos. Deixar exposto na sala, explicando o sentido do trabalho realiza- do e elaborar uma mensagem para anexar ao trabalho.
Objetivo: Proporcionar uma reflexão sobre o lixo que produzimos. Público alvo: Crianças e adultos.
Desenvolvimento:
As classes deverão ser organizadas formando um grande círculo.
O material necessário para a dinâmica é: lixo seco, cola, tesoura, tinta, fita crepe, canetas coloridas...
Solicitar previamente que cada aluno traga 5 (cinco) tipos de materiais que coloca no lixo (lixo seco: caixas, sacolas, garrafas plásticas, embalagens em geral).
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O que eu consumo para viver

• Após a conclusão do desenho ou da listagem, iniciar uma conversação acerca das nossas necessidades básicas: alimentação, vestuário, moradia, etc, destacando questões como:
• Será que necessitamos, realmente, tudo o que adquirimos?
• Os produtos que adquirimos são saudáveis?
• Os produtos que adquirimos são naturais ou artificiais?
• Qual é a influência da mídia sobre nossos hábitos de consumo? • Quanto lixo produzimos com os produtos que adquirimos?
• O que podemos fazer para excluirmos produtos desnecessários das nossas compras?
• Após o debate, dividir a turma em pequenos grupos. Cada grupo fará comparações entre os desenhos, ou as listagens, sobre os produtos consu- midos, fazendo associação com o que foi debatido. Desta análise, destacar quais os produtos mais “supérfluos” ou “desnecessários”.
• Montar um texto em forma de reflexão sobre as conclusões que chega- ram, para a sensibilização do consumo consciente.
• Solicitar que cada grupo leia seu texto ao grande grupo.
referências da atividade: Vivemos em uma sociedade voltada para a pro- dução e, portanto, para o consumo. Esta atividade pretende proporcionar uma reflexão sobre os materiais consumidos, relacionando-os com as neces- sidades básicas. Pretende oferecer uma sensibilização para incentivar hábi- tos de consumo conscientes.
objetivo: Propor uma reflexão acerca dos nossos hábitos de consumo. Público alvo: Crianças e adultos.
desenvolvimento: (se o grupo é novo, fazer uma dinâmica de integração antes desta).

• Disponibilizar mobiliário da sala, as carteiras ou cadeiras dos alunos em forma de círculo. Solicitar que todos desenhem ou que escrevam os tipos de produtos que mais consomem, compram ou adquirem diariamente.
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