Gatos Guerreiros; O Guia Definitivo
Bom, nĂŁo liguem pra capa que Ă© meme KSKS eu sei que muitos nĂŁo sabem o passado de vĂĄrios gatos do nosso universo de Warrior Cats, entĂŁo nessa lista eu traduzi a "biografia'' de alguns gatos, ou melhor, o Guia Definitivo.
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ClĂŁ do TrovĂŁo âĄ
Introdução ao Clã do Trovão: Estrela Azul fala
Como todos os ClĂŁs, o ClĂŁ do TrovĂŁo foi moldado pela natureza de seu lar, pela densa floresta e matagais ricos em presas que ficam em seus limites. Meus guerreiros sĂŁo os predadores mais habilidosos de qualquer ClĂŁ, capazes de se tornar silenciosos e invisĂveis para caçar as pequenas criaturas peludas e emplumadas que vivem entre nĂłs. Eles podem andar sobre folhas caĂdas e galhos quebradiços sem fazer barulho e, parados, podem atacar com força suficiente para derrubar um coelho adulto. Somos descendentes dos gatos que eram mais hĂĄbeis em caçar sob Ă s ĂĄrvores, que nĂŁo se intimidavam com galhos bloqueando o cĂ©u e com a necessidade de lutar contra inimigos de perto quando nĂŁo havia espaço aberto para escapar de um atacante. Essa batalha de perto nos deu confiança e coragem em nossas habilidades de nos alimentar e nos defender, e sabiamos que a floresta era o lugar certo para nĂłs.
Foi o CĂłdigo dos Guerreiros que nos deixou crescer como um ClĂŁ e manter nosso amado territĂłrio florestal. Nenhum ClĂŁ guarda o CĂłdigo tĂŁo apaixonadamente como o ClĂŁ do TrovĂŁo. AtĂ© o nosso Ășltimo suspiro, sabemos que ele nos protegerĂĄ da injustiça, crueldade e batalhas desnecessĂĄrias. O cĂłdigo nos diz para verificar nossos limites diariamente e proĂbe invadir ou caçar no territĂłrio de outro ClĂŁ, e nĂłs fazemos isso. Os outros ClĂŁs podem nos chamar de covardes por evitar constantemente escaramuças de fronteira, mas lutarĂamos por nosso territĂłrio tĂŁo ferozmente quanto qualquer um deles - sĂł nĂŁo quando uma resposta mais pacĂfica pode ser encontrada obedecendo ao cĂłdigo que compartilhamos.
Quando vivĂamos na floresta ao lado dos Duas-Pernas, nossa maior disputa de fronteira foi com o ClĂŁ do Rio pelas Rochas Ensolaradas. Quando os gatos chegaram a floresta, essa rocha era uma ilha no meio do rio, acessĂvel apenas aos gatos peculiares que estavam dispostos para nadar atĂ© lĂĄ. Mas o rio mudou o seu curso e as rochas logo foram anexadas por terra ao territĂłrio do ClĂŁ do TrovĂŁo. A Ășnica conclusĂŁo lĂłgica Ă© que elas deveriam ser absorvidas pela nossa fronteira. O ClĂŁ do Rio, aqueles cĂ©rebros de rato comedores de peixe, insistiram que isso era injusto e tentaram amargamente recuperar as Rochas Ensolaradas. Ganhamos mais dessas batalhas do que perdemos, o que fala por si. Quando meus guerreiros souberem que eles estĂŁo certos, lutarĂŁo como leĂ”es.
Mas tambĂ©m sabemos como Ă© estar sem os limites de um ClĂŁ. Morando tĂŁo perto do lugar dos Duas-Pernas na floresta, conhecemos mais gatinhos do que os outros ClĂŁs, e tivemos mais bandidos passando por lĂĄ. Tentei ensinar meu ClĂŁ a tratar esses estranhos como gatos, assim como nĂłs, antes de julgĂĄ-los por onde nasceram. Comparado a alguns dos guerreiros de coração negro arranhando nossas fronteiras, hĂĄ gatos melhores que nĂŁo acreditam no ClĂŁ das Estrelas. Os gatos podem aprender a seguir o CĂłdigo dos Guerreiros, mas nem sempre podem aprender a ter a compaixĂŁo e a coragem que vĂȘm da fĂ©.
Como todos os ClĂŁs, o ClĂŁ do TrovĂŁo foi moldado pela natureza de seu lar, pela densa floresta e matagais ricos em presas que ficam em seus limites. Meus guerreiros sĂŁo os predadores mais habilidosos de qualquer ClĂŁ, capazes de se tornar silenciosos e invisĂveis para caçar as pequenas criaturas peludas e emplumadas que vivem entre nĂłs. Eles podem andar sobre folhas caĂdas e galhos quebradiços sem fazer barulho e, parados, podem atacar com força suficiente para derrubar um coelho adulto. Somos descendentes dos gatos que eram mais hĂĄbeis em caçar sob Ă s ĂĄrvores, que nĂŁo se intimidavam com galhos bloqueando o cĂ©u e com a necessidade de lutar contra inimigos de perto quando nĂŁo havia espaço aberto para escapar de um atacante. Essa batalha de perto nos deu confiança e coragem em nossas habilidades de nos alimentar e nos defender, e sabiamos que a floresta era o lugar certo para nĂłs.
Foi o CĂłdigo dos Guerreiros que nos deixou crescer como um ClĂŁ e manter nosso amado territĂłrio florestal. Nenhum ClĂŁ guarda o CĂłdigo tĂŁo apaixonadamente como o ClĂŁ do TrovĂŁo. AtĂ© o nosso Ășltimo suspiro, sabemos que ele nos protegerĂĄ da injustiça, crueldade e batalhas desnecessĂĄrias. O cĂłdigo nos diz para verificar nossos limites diariamente e proĂbe invadir ou caçar no territĂłrio de outro ClĂŁ, e nĂłs fazemos isso. Os outros ClĂŁs podem nos chamar de covardes por evitar constantemente escaramuças de fronteira, mas lutarĂamos por nosso territĂłrio tĂŁo ferozmente quanto qualquer um deles - sĂł nĂŁo quando uma resposta mais pacĂfica pode ser encontrada obedecendo ao cĂłdigo que compartilhamos.
Quando vivĂamos na floresta ao lado dos Duas-Pernas, nossa maior disputa de fronteira foi com o ClĂŁ do Rio pelas Rochas Ensolaradas. Quando os gatos chegaram a floresta, essa rocha era uma ilha no meio do rio, acessĂvel apenas aos gatos peculiares que estavam dispostos para nadar atĂ© lĂĄ. Mas o rio mudou o seu curso e as rochas logo foram anexadas por terra ao territĂłrio do ClĂŁ do TrovĂŁo. A Ășnica conclusĂŁo lĂłgica Ă© que elas deveriam ser absorvidas pela nossa fronteira. O ClĂŁ do Rio, aqueles cĂ©rebros de rato comedores de peixe, insistiram que isso era injusto e tentaram amargamente recuperar as Rochas Ensolaradas. Ganhamos mais dessas batalhas do que perdemos, o que fala por si. Quando meus guerreiros souberem que eles estĂŁo certos, lutarĂŁo como leĂ”es.
Mas tambĂ©m sabemos como Ă© estar sem os limites de um ClĂŁ. Morando tĂŁo perto do lugar dos Duas-Pernas na floresta, conhecemos mais gatinhos do que os outros ClĂŁs, e tivemos mais bandidos passando por lĂĄ. Tentei ensinar meu ClĂŁ a tratar esses estranhos como gatos, assim como nĂłs, antes de julgĂĄ-los por onde nasceram. Comparado a alguns dos guerreiros de coração negro arranhando nossas fronteiras, hĂĄ gatos melhores que nĂŁo acreditam no ClĂŁ das Estrelas. Os gatos podem aprender a seguir o CĂłdigo dos Guerreiros, mas nem sempre podem aprender a ter a compaixĂŁo e a coragem que vĂȘm da fĂ©.
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Estrela Azul đ·
LĂder do ClĂŁ do TrovĂŁo antes de Estrela de Fogo, Estrela Azul era uma guerreira orgulhosa e profundamente comprometida. Antes conhecida por Pelo Azul, sua infĂąncia foi marcada pela tragĂ©dia. Sua mĂŁe foi morta durante o ataque ao ClĂŁ do Vento e logo depois, sua irmĂŁ, Pelo de Neve, morreu no Caminho do TrovĂŁo. Isolada em sua dor de seus prĂłprios companheiros de ClĂŁ, Estrela Azul se apaixonou pelo guerreiro do ClĂŁ do Rio, Coração de Carvalho, mas seu breve relacionamento terminou quando Pelo Azul percebeu que nĂŁo poderia ser leal ao ClĂŁ do TrovĂŁo com seu coração em outro lugar. Sem o conhecimento de Pelo Azul, ela jĂĄ estava esperando os filhotes de Coração de Carvalho. Pelo Azul pagou o preço mais alto possĂvel por sua liderança, abrindo mĂŁo de seus trĂȘs pequenos filhotes para se tornar representante em vez de Garra de Cardo, que ela temia que destruĂsse o ClĂŁ do TrovĂŁo com sua ambição sombria. Coração de Carvalho criou Pelo de Pedra e PĂ© de Bruma, os dois filhotes que sobreviveram em seu prĂłprio ClĂŁ. Pelo Azul contou a seus companheiros de ClĂŁ que seus filhotes foram pegos por um texugo faminto. E entĂŁo superou sua tristeza para se tornar representante e lĂder como ela esperava.
Quando Estrela Azul era uma aprendiz, o gato medicina do ClĂŁ do TrovĂŁo Pluma de Ganso recebeu uma profecia que se referia a ela: "VocĂȘ vai chamuscar pela floresta como o fogo; apenas a ĂĄgua pode te destruir" Durante sua liderança, o ClĂŁ do TrovĂŁo lutava contra seus rivais, Estrela Azul olhou para outra fonte de fogo (o gatinho de pelo vermelho chamado Ferrugem) para salvar seu amado ClĂŁ. Mas o representante assassino de Estrela Azul, Garra de Tigre continuou a enfurecer-se contra o ClĂŁ do TrovĂŁo atĂ© se tornar lĂder do ClĂŁ das Sombras. Mesmo depois ele colocou uma matilha de cĂŁes vorazes para atacar o acampamento do ClĂŁ do TrovĂŁo, e Estrela Azul desistiu de sua nona vida para liderar os cĂŁes atĂ© o desfiladeiro, morrendo pela Ășltima vez na ĂĄgua, assim como Pluma de Ganso havia previsto. O ClĂŁ das Estrelas mostrou misericĂłrdia o suficiente para que Pelo de Pedra e PĂ© de Bruma encontrassem Estrela Azul na costa do ClĂŁ do Rio e seus momentos finais foram gastos fazendo as pazes com seus filhos sobreviventes antes que ela fosse se juntar com sua filha perdida, Filhote de Musgo, no ClĂŁ das Estrelas.
Quando Estrela Azul era uma aprendiz, o gato medicina do ClĂŁ do TrovĂŁo Pluma de Ganso recebeu uma profecia que se referia a ela: "VocĂȘ vai chamuscar pela floresta como o fogo; apenas a ĂĄgua pode te destruir" Durante sua liderança, o ClĂŁ do TrovĂŁo lutava contra seus rivais, Estrela Azul olhou para outra fonte de fogo (o gatinho de pelo vermelho chamado Ferrugem) para salvar seu amado ClĂŁ. Mas o representante assassino de Estrela Azul, Garra de Tigre continuou a enfurecer-se contra o ClĂŁ do TrovĂŁo atĂ© se tornar lĂder do ClĂŁ das Sombras. Mesmo depois ele colocou uma matilha de cĂŁes vorazes para atacar o acampamento do ClĂŁ do TrovĂŁo, e Estrela Azul desistiu de sua nona vida para liderar os cĂŁes atĂ© o desfiladeiro, morrendo pela Ășltima vez na ĂĄgua, assim como Pluma de Ganso havia previsto. O ClĂŁ das Estrelas mostrou misericĂłrdia o suficiente para que Pelo de Pedra e PĂ© de Bruma encontrassem Estrela Azul na costa do ClĂŁ do Rio e seus momentos finais foram gastos fazendo as pazes com seus filhos sobreviventes antes que ela fosse se juntar com sua filha perdida, Filhote de Musgo, no ClĂŁ das Estrelas.
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Estrela de PinheirođČ
Estrela de Pinheiro era o lĂder do ClĂŁ do TrovĂŁo quando Filhote Azul (mais tarde Estrela Azul) nasceu. Ele era ferozmente protetor das fronteiras e presas do ClĂŁ do TrovĂŁo, mas preferia uma demonstração de força por meio de patrulhas e palavras em vez de conflito real para resolver quaisquer problemas. Estrela de Pinheiro era um lĂder calmo e justo, resignado a lutar com o ClĂŁ do Rio por Rochas Ensolaradas e confiante nas habilidades de seu representante, PĂŽr do Sol, para organizar a rotina diĂĄria do ClĂŁ. Quando seu gato-medicina Pluma de Ganso encontrou uma placa que alertava que o ClĂŁ do Vento estava prestes a destruir o ClĂŁ do TrovĂŁo, Estrela de Pinheiro relutantemente concordou em agir. VĂĄrios de seus guerreiros seniores estavam ansiosos para invadir o ClĂŁ do Vento e ensinĂĄ-los exatamente o que aconteceria ao roubar presas do ClĂŁ do TrovĂŁo, mas Estrela de Pinheiro sabia o quanto isso custaria aos seus companheiros de ClĂŁ em ferimentos e atĂ© mesmo mortes
sangrento como ele temia, com a morte de
A mĂŁe de Pata Azul, Flor da ManhĂŁ, nas garras
do guerreiro do ClĂŁ do Vento que virou gato curandeiro, Coração de FalcĂŁo. A batalha foi perdida, e Estrela de Pinheiro ficou cada vez mais desiludido com a violĂȘncia e fragilidade contrastante da vida do ClĂŁ.
Ele começou a vagar além das fronteiras de
ThunderClan, cruzando para o Lugar dos Duas-Pernas e, observando a vida fĂĄcil dos gatinhos que nĂŁo tiveram que arriscar sua vida por causa de abrigo e comida.
Estrela de Pinheiro fez amizade com um gatinho chamado Jake, que ficou intrigado com os gatos da floresta e jå viajou por um tempo com Cauda alta, um guerreiro do Clã do Vento. Estrela de Pinheiro começou a comer de um Duas-Pernas, e gradualmente a vida fora do Clã se tornou mais e mais atraente. Suas viagens não puderam ficar em segredo por muito tempo, no entanto, e ele foi visto em uma de suas visitas ao Lugar dos Duas-Pernas por um jovem aprendiz do Clã do Trovão chamado Pata de Leão. Envergonhado, Estrela de Pinheiro mentiu que estava envolvido em uma longa batalha com um gatinho, e estava apenas fingindo ser um para passar pelo Lugar dos Duas-Pernas sem ser desafiado.
Mas outra invasĂŁo nas Rochas Ensolaradas pelo ClĂŁ do Rio fez Estrela de Pinheiro perceber que ele nĂŁo poderia passar sua Ășltima vida lutando por cada passo de territĂłrio e cada bocado de comida. Seu maior arrependimento foi deixar para trĂĄs seus filhotes com PĂ© de Leopardo, especialmente o pequeno gato, Filhote de Tigre, que jĂĄ era feroz, ousado e ansioso para lutar. Estrela de Pinheiro entregou a liderança de seu ClĂŁ para PĂŽr do Sol, entĂŁo partiu para viver com seu Duas-pernas adotado. Estrela de Pinheiro acreditava que havia servido seu ClĂŁ lealmente e bem por oito longas vidas, e ele merecia um pouco de paz no final.
sangrento como ele temia, com a morte de
A mĂŁe de Pata Azul, Flor da ManhĂŁ, nas garras
do guerreiro do ClĂŁ do Vento que virou gato curandeiro, Coração de FalcĂŁo. A batalha foi perdida, e Estrela de Pinheiro ficou cada vez mais desiludido com a violĂȘncia e fragilidade contrastante da vida do ClĂŁ.
Ele começou a vagar além das fronteiras de
ThunderClan, cruzando para o Lugar dos Duas-Pernas e, observando a vida fĂĄcil dos gatinhos que nĂŁo tiveram que arriscar sua vida por causa de abrigo e comida.
Estrela de Pinheiro fez amizade com um gatinho chamado Jake, que ficou intrigado com os gatos da floresta e jå viajou por um tempo com Cauda alta, um guerreiro do Clã do Vento. Estrela de Pinheiro começou a comer de um Duas-Pernas, e gradualmente a vida fora do Clã se tornou mais e mais atraente. Suas viagens não puderam ficar em segredo por muito tempo, no entanto, e ele foi visto em uma de suas visitas ao Lugar dos Duas-Pernas por um jovem aprendiz do Clã do Trovão chamado Pata de Leão. Envergonhado, Estrela de Pinheiro mentiu que estava envolvido em uma longa batalha com um gatinho, e estava apenas fingindo ser um para passar pelo Lugar dos Duas-Pernas sem ser desafiado.
Mas outra invasĂŁo nas Rochas Ensolaradas pelo ClĂŁ do Rio fez Estrela de Pinheiro perceber que ele nĂŁo poderia passar sua Ășltima vida lutando por cada passo de territĂłrio e cada bocado de comida. Seu maior arrependimento foi deixar para trĂĄs seus filhotes com PĂ© de Leopardo, especialmente o pequeno gato, Filhote de Tigre, que jĂĄ era feroz, ousado e ansioso para lutar. Estrela de Pinheiro entregou a liderança de seu ClĂŁ para PĂŽr do Sol, entĂŁo partiu para viver com seu Duas-pernas adotado. Estrela de Pinheiro acreditava que havia servido seu ClĂŁ lealmente e bem por oito longas vidas, e ele merecia um pouco de paz no final.
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Pluma de Ganso e Bigode de Penas đȘżđȘ¶
Pluma de Ganso e seu aprendiz, Bigode de Penas eram gatos-medicinais durante a liderança de Estrela de Pinheiro no Clã do Trovão. Pluma de Ganso era um gato-medicinal naturalmente habilidoso, mas na velhice ele se tornou mais conhecido por sua preguiça e temperamento azedo do que por seus talentos originais. Ele se interessou muito por Pelo Azul, que um dia se tornaria Estrela Azul, e sua irmã, Pelo de Neve, porque sua mãe, Flor da Lua, era sua companheira de ninhada.
Pluma de Ganso tinha o hĂĄbito de interpretar pressĂĄgios da maneira mais sombria, e no final, foi sua profecia carregada de desgraça que levou Ă batalha com o ClĂŁ do Vento e Ă morte de Flor da Lua. Pluma de Ganso interpretou o pelo achatado em um rato da pilha de presas frescos como um sinal de que o ClĂŁ do Vento esmagaria o ClĂŁ do TrovĂŁo, mataria todos os guerreiros e destruiria seu territĂłrio. Fortes sentimentos despertados no ClĂŁ deixaram Estrela de Pinheiro sem opção a nĂŁo ser atacar o ClĂŁ do Vento primeiro. Um segundo pressĂĄgio - um pedaço de erva-dos-gatos no flanco do rato - foi visto por Pluma de Ganso como um aviso do ClĂŁ das Estrelas de que eles deveriam invadir o prĂłprio coração do ClĂŁ do Vento, dentro de seu acampamento, e destruir seu suprimento de ervas. Foi um plano ousado e, em Ășltima anĂĄlise, desastroso, levando Ă morte e derrota para os guerreiros do ClĂŁ do TrovĂŁo. Pluma de Ganso nĂŁo se arrependeu, insistindo que seus pressĂĄgios estavam corretos.
Logo após a batalha com o Clã do Vento, um galho foi atingido por um raio e caiu, queimando, entre Pata Azul e uma raposa ameaçadora. A chuva veio rapidamente para extinguir o fogo, e Pata Azul e a floresta foram salvas. Para Pluma de Ganso, esta era uma profecia sobre a própria Pata Azul: que ela iria arder pela floresta como fogo, apagada apenas pela ågua. Pata Azul não tinha inclinação para levar suas palavras a sério, não depois que ele havia provocado a batalha que matou sua mãe.
Daquele momento em diante, a mente de Pluma de Ganso vagou da dedicação e curiosidade essenciais para um gato-curandeiro, e seu ClĂŁ se voltou cada vez mais para seu aprendiz, Bigode de Penas. Pluma de Ganso se retirou para um mundo de pressĂĄgios sinistros e uma convicção inabalĂĄvel de que o ClĂŁ do TrovĂŁo estava Ă beira da destruição. Bigode de Penas assumiu todas as tarefas mĂ©dicas com uma calma e senso de otimismo que faltavam em seu mentor. O ato final de loucura de Pluma de Ganso foi reagir com horror sempre que estava na presença de Filhote de Tigre, o Ășnico filho restante de Estrela de Pinheiro e PĂ© de Leopardo. Ele confidenciou a Pelo Azul que Filhote de Tigre nunca deveria ter nascido e pediu a Pelo Azul que se tornasse vice em vez do ambicioso guerreiro Garra de Cardo, custasse o que custasse
Quer ele tenha interpretado os pressĂĄgios corretamente ou nĂŁo, Pluma de Ganso moldou o futuro do ClĂŁ do TrovĂŁo ao colocar Pelo Azul no curso de seu destino. Mas ela estava feliz por ter Bigode de Penas ao seu lado quando recebeu suas nove vidas como lĂder de seu ClĂŁ.
Pluma de Ganso tinha o hĂĄbito de interpretar pressĂĄgios da maneira mais sombria, e no final, foi sua profecia carregada de desgraça que levou Ă batalha com o ClĂŁ do Vento e Ă morte de Flor da Lua. Pluma de Ganso interpretou o pelo achatado em um rato da pilha de presas frescos como um sinal de que o ClĂŁ do Vento esmagaria o ClĂŁ do TrovĂŁo, mataria todos os guerreiros e destruiria seu territĂłrio. Fortes sentimentos despertados no ClĂŁ deixaram Estrela de Pinheiro sem opção a nĂŁo ser atacar o ClĂŁ do Vento primeiro. Um segundo pressĂĄgio - um pedaço de erva-dos-gatos no flanco do rato - foi visto por Pluma de Ganso como um aviso do ClĂŁ das Estrelas de que eles deveriam invadir o prĂłprio coração do ClĂŁ do Vento, dentro de seu acampamento, e destruir seu suprimento de ervas. Foi um plano ousado e, em Ășltima anĂĄlise, desastroso, levando Ă morte e derrota para os guerreiros do ClĂŁ do TrovĂŁo. Pluma de Ganso nĂŁo se arrependeu, insistindo que seus pressĂĄgios estavam corretos.
Logo após a batalha com o Clã do Vento, um galho foi atingido por um raio e caiu, queimando, entre Pata Azul e uma raposa ameaçadora. A chuva veio rapidamente para extinguir o fogo, e Pata Azul e a floresta foram salvas. Para Pluma de Ganso, esta era uma profecia sobre a própria Pata Azul: que ela iria arder pela floresta como fogo, apagada apenas pela ågua. Pata Azul não tinha inclinação para levar suas palavras a sério, não depois que ele havia provocado a batalha que matou sua mãe.
Daquele momento em diante, a mente de Pluma de Ganso vagou da dedicação e curiosidade essenciais para um gato-curandeiro, e seu ClĂŁ se voltou cada vez mais para seu aprendiz, Bigode de Penas. Pluma de Ganso se retirou para um mundo de pressĂĄgios sinistros e uma convicção inabalĂĄvel de que o ClĂŁ do TrovĂŁo estava Ă beira da destruição. Bigode de Penas assumiu todas as tarefas mĂ©dicas com uma calma e senso de otimismo que faltavam em seu mentor. O ato final de loucura de Pluma de Ganso foi reagir com horror sempre que estava na presença de Filhote de Tigre, o Ășnico filho restante de Estrela de Pinheiro e PĂ© de Leopardo. Ele confidenciou a Pelo Azul que Filhote de Tigre nunca deveria ter nascido e pediu a Pelo Azul que se tornasse vice em vez do ambicioso guerreiro Garra de Cardo, custasse o que custasse
Quer ele tenha interpretado os pressĂĄgios corretamente ou nĂŁo, Pluma de Ganso moldou o futuro do ClĂŁ do TrovĂŁo ao colocar Pelo Azul no curso de seu destino. Mas ela estava feliz por ter Bigode de Penas ao seu lado quando recebeu suas nove vidas como lĂder de seu ClĂŁ.
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Estrela de Fogo đ„
Este lĂder bravo e de grande coração do ClĂŁ do TrovĂŁo começou a vida como um gatinho chamado Ferrugem, e viveu com os moradores da casa durante suas primeiras seis luas. Ele herdou o fascĂnio de seu pai Jake pelo que havia alĂ©m dos ninhos dos Duas-Pernas, nas florestas onde havia rumores de que gatos selvagens viviam. Um encontro casual com um aprendiz do ClĂŁ do TrovĂŁo chamado Pata Cinzenta levou a uma apresentação a Estrela Azul, que viu na pele cor de fogo do jovem gatinho ecos de uma profecia recente: "Somente o fogo salvarĂĄ o ClĂŁ."
Renomeado Pata de Fogo, e depois Coração de Fogo, o jovem gato ruivo treinou duro para se tornar um dos guerreiros mais confiåveis do ThunderClan, e mais tarde, o representante de Estrela Azul. Mas seu caminho foi obscurecido por uma rixa com Garra de Tigre, o antigo representante que foi expulso do Clã quando Coração de Fogo descobriu seu plano para matar Estrela Azul.
Os amigos mais prĂłximos de Pata de Fogo nas luas seguintes Ă sua chegada foram Pata Cinzenta, Pata Negra e a jovem gata-medicina, Folha Manchada. ApĂłs a morte de Folha Manchada durante um ataque do ClĂŁ das Sombras, ele se aproximou de uma gata de pelo castanho-avermelhado e agressiva chamada Sandstorm, e logo depois que Coração de Fogo se tornou lĂder e assumiu o nome Firestar, ela deu Ă luz suas filhas, Filhote de Folha e Filhote de Esquilo
Estrela de Fogo liderou o ClĂŁ do TrovĂŁo durante a Grande Jornada da floresta para o lago e ajudou a estabelecer todos os quatro ClĂŁs em seus novos lares. Sua fĂ© incansĂĄvel no ClĂŁ das Estrelas lhe deu força para lutar contra doenças, secas, distĂșrbios dos Duas-Pernas e conflitos de fronteira. Exceto por uma vida perdida por doença, ele deu cada uma de suas nove vidas pelo bem de seus companheiros de ClĂŁ - principalmente sua vida final, perdida na batalha contra a Floresta Negra. Um clarĂŁo de relĂąmpago marcou o momento em que Estrela de Fogo se juntou a seus ancestrais guerreiros - ancestrais nĂŁo por sangue, mas por herança, honra e tradição(Chorei đ).
Renomeado Pata de Fogo, e depois Coração de Fogo, o jovem gato ruivo treinou duro para se tornar um dos guerreiros mais confiåveis do ThunderClan, e mais tarde, o representante de Estrela Azul. Mas seu caminho foi obscurecido por uma rixa com Garra de Tigre, o antigo representante que foi expulso do Clã quando Coração de Fogo descobriu seu plano para matar Estrela Azul.
Os amigos mais prĂłximos de Pata de Fogo nas luas seguintes Ă sua chegada foram Pata Cinzenta, Pata Negra e a jovem gata-medicina, Folha Manchada. ApĂłs a morte de Folha Manchada durante um ataque do ClĂŁ das Sombras, ele se aproximou de uma gata de pelo castanho-avermelhado e agressiva chamada Sandstorm, e logo depois que Coração de Fogo se tornou lĂder e assumiu o nome Firestar, ela deu Ă luz suas filhas, Filhote de Folha e Filhote de Esquilo
Estrela de Fogo liderou o ClĂŁ do TrovĂŁo durante a Grande Jornada da floresta para o lago e ajudou a estabelecer todos os quatro ClĂŁs em seus novos lares. Sua fĂ© incansĂĄvel no ClĂŁ das Estrelas lhe deu força para lutar contra doenças, secas, distĂșrbios dos Duas-Pernas e conflitos de fronteira. Exceto por uma vida perdida por doença, ele deu cada uma de suas nove vidas pelo bem de seus companheiros de ClĂŁ - principalmente sua vida final, perdida na batalha contra a Floresta Negra. Um clarĂŁo de relĂąmpago marcou o momento em que Estrela de Fogo se juntou a seus ancestrais guerreiros - ancestrais nĂŁo por sangue, mas por herança, honra e tradição(Chorei đ).
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Folha Manchadađż
Folha Manchada era a gata-medicina do ClĂŁ do TrovĂŁo quando Ferrugem, o gatinho, que um dia se tornaria Estrela de Fogo, chegou pela primeira vez. Ela viu nele as mesmas qualidades que Estrela Azul viu: coragem, espĂrito, lealdade inabalĂĄvel para fazer a coisa certa. Mas Folha Manchada tambĂ©m viu Ferrugem como um gato caloroso e sensĂvel que nĂŁo era limitado por suas expectativas de seu papel como gato mĂ©dico e que a via mais do que qualquer outra coisa como uma amiga. Se as coisas tivessem sido diferentes - se Folha Manchada tivesse sido algumas luas mais jovem, um guerreiro aprendiz em vez de um gato mĂ©dico - seu relacionamento teria se tornado ainda mais prĂłximo. Em vez disso, Folha Manchada morreu antes que ela e Coração de Fogo pudessem encontrar uma maneira de expressar o que sentiam um pelo outro, o que a deixou frustrada e solitĂĄria no ClĂŁ das Estrelas, sentindo falta do amigo que havia deixado para trĂĄs. Ela se recusou a abandonar a conexĂŁo que havia compartilhado com Coração de Fogo e andou em seus sonhos, guiando-o e apoiando-o em seus primeiros dias de liderança do ClĂŁ do TrovĂŁo. Quando Estrela de Fogo partiu para redescobrir o ClĂŁ do CĂ©u, Folha Manchada sabia que o havia perdido para Tempestade de areia. Em seu coração, ela entendeu que a jovem gata era uma escolha muito melhor, capaz de caminhar lado a lado com Estrela de Fogo, carregar seus filhotes e compartilhar a responsabilidade pelo ClĂŁ nas prĂłximas temporadas. Folha Manchada lamentou as chances perdidas, por uma vida que nunca poderia ter sido, mas ela ainda cuidava de Estrela de Fogo e seus antigos companheiros de clĂŁ Ă medida que se mudavam para o lago e construĂam novas vidas longe de sua casa na floresta. No confronto final com a Floresta Negra, Folha Manchada deu sua vida nas estrelas para salvar Tempestade de Areia, um Ășltimo presente para seu amado Estrela de Fogo. (O que significa que ela sumiu para sempre em A Ăltima Esperança, embora ela devia ter renascido em seu antigo clĂŁ.)
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Listra Cinzenta e Millieđ©¶
Como aprendiz, a ousadia e bravura de Pata Cinzenta o levaram a ser o primeiro gato do ClĂŁ a se aproximar de Ferrugem, o gatinho, que se tornou Estrela de Fogo. Essa ousadia o levaria a problemas mais de uma vez, mas foi a mesma coragem e generosidade impulsiva que o moveu e Coração de Fogo a pegar comida para o ClĂŁ do Rio quando o rio foi envenenado, e a viajar muito alĂ©m dos territĂłrios para resgatar o ClĂŁ do Vento depois que eles foram expulsos pelo ClĂŁ das Sombras. Assim como Estrela Azul, Listra Cinzenta se apaixonou por uma gata do ClĂŁ do Rio: Arroio de Prata, filha de Estrela Torta. Arroio de Prata morreu dando Ă luz os filhotes de Listra Cinzenta, Filhote de Tempestade e Filhote de Pluma, e quando o ClĂŁ do TrovĂŁo falhou em tratar esses filhotes com a gentileza que Listra Cinzenta esperava, ele os levou de volta para o ClĂŁ de sua mĂŁe. Isso o destruiu deixar seu ClĂŁ e seu melhor amigo, Coração de Fogo, mas ele acreditava que o ClĂŁ do Rio era o Ășnico lugar onde eles seriam realmente bem-vindos. Filhote de Tempestade e Filhote de Pluma prosperaram, eventualmente assumindo os nomes de guerreiros Pelo de Tempestade e Cauda de Pluma, mas Listra Cinzenta retornou ao ClĂŁ do TrovĂŁo quando percebeu que sua lealdade nĂŁo era para o ClĂŁ de seus filhotes, mas para o seu prĂłprio. Quando os Duas-Pernas começaram a destruir a floresta para abrir caminho para um novo Caminho do TrovĂŁo, eles montaram armadilhas para os gatos em seu caminho. Listra Cinzenta foi capturado enquanto arriscava sua vida para libertar outros, e foi levado para viver com Duas-Pernas. Embora tratado gentilmente, ele nunca esqueceu que era um guerreiro e sempre ansiou por encontrar o ClĂŁ que havia perdido. Enquanto estava preso por Duas-Pernas, ele conheceu uma gatinha chamada Millie que o amava o suficiente para viajar com ele atĂ© o lago onde os ClĂŁs tinham feito novos lares. listra Cinzenta foi recebido como um herĂłi retornando, mas foi a determinação de Millie que os tirou de O Lugar dos Duas-Pernas, e seu encorajamento incansĂĄvel que ajudou Listra Cinzenta a encontrar seus companheiros de clĂŁ perdidos. Millie rapidamente aprendeu a caçar presas e lutar tĂŁo bem quanto qualquer guerreiro, mas ela se recusou a assumir um nome de guerreira ou ter vergonha de onde ela tinha vindo. Por causa disso, alguns gatos sempre questionaram sua lealdade ao cĂłdigo guerreiro, embora nunca ao alcance da voz de Listra Cinzenta.
Fato que não vai ajudar a vida de ninguém; à literalmente comprovado que Listra Cinzenta vai escolher Arroio de Prata ao invés de Millie, no Clã das Estrelas)
Fato que não vai ajudar a vida de ninguém; à literalmente comprovado que Listra Cinzenta vai escolher Arroio de Prata ao invés de Millie, no Clã das Estrelas)
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Tempestade de Areia âł
Quando Ferrugem, o Gatinho-de-Gente entrou pela primeira vez no ClĂŁ do TrovĂŁo, Pata de Areia ficou do lado do colega aprendiz Pata de Poeira para atormentĂĄ-lo. Mas o antigo gatinho de gente, que eventualmente viria a ser conhecido como Estrela de Fogo, logo causou uma impressĂŁo muito diferente nela, pois ela começou a apreciar sua coragem e lealdade ao seu ClĂŁ adotivo. Ele lentamente percebeu o quĂŁo importante ela era para ele tambĂ©m, e a amizade e o apoio de Tempestade de Areia foram especialmente importantes para Estrela de Fogo enquanto ele se preparava para a batalha contra o ClĂŁ do Sangue. Estrela de Fogo estava determinada a salvar a floresta de Flagelo e tinha ouvido a profecia do ClĂŁ das Estrelas de que ele era o Ășnico que poderia fazer isso. Mas Tempestade de Areia foi o gato que fez Estrela de Fogo acreditar que ele estava fazendo a coisa certa ao lutar contra os gatos de Lugar-de-Duas-Pernas e que ele seria capaz de derrotĂĄ-los. Tempestade de Areia era uma guerreira orgulhosa e comprometida, e sua coragem se igualou Ă de Estrela de Fogo na jornada para reconstruir o ClĂŁ do CĂ©u no desfiladeiro arenoso longe da floresta. Tempestade de Areia assumiu o papel de gata mĂ©dica para ajudar os companheiros de clĂŁ dispersos, e ela igualou Estrela de Fogo golpe por golpe na batalha contra os ratos, embora ela tivesse apenas uma vida a perder. Ela foi uma excelente mĂŁe para VĂŽo de Esquilo e Poça de Folha, e ficou ao lado de suas filhas quando a verdade veio Ă tona sobre Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio. Tempestade de Areia tinha um temperamento explosivo e um forte senso do que era certo, que Estrela de Fogo respeitava. Ao lado de seus representantes e seus gatos-medicina, Tempestade de Areia era o gato que ele mais consultava antes de tomar qualquer decisĂŁo para o ClĂŁ. Ela defendia os gatos do ClĂŁ do TrovĂŁo que se esquivavam do estilo de vida guerreiro tradicional, em particular Margarida, que vinha do estĂĄbulo perto do lago. Tempestade de Areia defendia o desejo de Margarida de ficar no berçårio e ajudar outras rainhas, em vez de se juntar a patrulhas de fronteira ou de caça. Tempestade de Areia adoraria ter tido mais filhotes, mas ela sabia que Estrela de Fogo tinha exigĂȘncias demais feitas a ele pelo resto do ClĂŁ. Ela compartilhava seu senso de responsabilidade para com todos os gatos que viviam no oco, e nunca desejou que suas vidas pudessem ter sido diferentes.
9
Coração Brilhante e Cauda de Nuvem âïžđ
Seu rosto devastado lembrou a todos os gatos do ataque da matilha de cĂŁes meio treinados de Estrela Tigrada. Mas Coração Brilhante sĂł se lembrava quando via seu reflexo em uma poça d'ĂĄgua - entĂŁo ela evitava beber de qualquer coisa, exceto de riachos de fluxo rĂĄpido. Ela se esforçou para esquecer o horror e a dor da surra, e ignorar os estremecimentos que vinham de estranhos que a viam pela primeira vez. Longe de ser tratada como uma invĂĄlida, Coração Brilhante caçava e lutava ao lado de seus companheiros de clĂŁ e passava um tempo com cada aprendiz, treinando-os em habilidades de batalha especializadas para usar se um de seus prĂłprios olhos fosse ferido. Ela possuĂa a verdadeira beleza que vem da coragem, lealdade e devoção, mas ela nĂŁo tinha vontade de ver seu prĂłprio rosto. Felizmente, apesar de suas cicatrizes, a vida de Coração Brilhante se transformou em tudo o que ela sempre sonhou: ela e Cauda de Nuvem tiveram duas ninhadas de filhotes, e sua filha Asa Branca teve seus prĂłprios filhotes, Asa de Pombo e Poça de Hera, que desempenharam um papel crĂtico em salvar os ClĂŁs da Floresta Negra. Cauda de Nuvem nunca se encolheu diante das cicatrizes de Coração Brilhante. Mas entĂŁo ele sabia como era ser diferente, nĂŁo apenas por causa de sua pele branca e fofa que os guerreiros mais velhos desprezavam pela forma como seu brilho se destacava para cada pedaço de presa. Cauda de Nuvem era filho da irmĂŁ gatinha-de-gente de Estrela de Fogo, Princesa. Ela o entregou para ser criado como um guerreiro do ClĂŁ do TrovĂŁo. Como aprendiz, Pata de Nuvem lutou no começo; ele atĂ© voltou para a vida gatinho atĂ© que o ClĂŁ das Estrelas - e Coração de Fogo - lhe deram uma segunda chance. Cauda de Nuvem fez a longa jornada da floresta atĂ© o lago, ajudou a estabelecer seu ClĂŁ em um novo lar longe de tudo que eles conheciam antes, e arriscou sua prĂłpria vida para salvar seus companheiros de texugos, tempestades e doenças, tudo sem acreditar no ClĂŁ das Estrelas. Mas ele acreditava na batalha entre o bem e o mal, e lutou tĂŁo ferozmente quanto qualquer guerreiro contra os gatos da Floresta Negra. No final, a lealdade ao cĂłdigo do guerreiro e aos seus companheiros de ClĂŁ importava mais do que qualquer outra coisa.
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Presa AmarelađĄ
Presa Amarela era a gata mĂ©dica exilada do ClĂŁ das Sombras descoberta em uma patrulha solo inicial por Pata de Fogo, que um dia se tornaria Estrela de Fogo. Seu ato de gentileza em dar a ela um pedaço de caça fresca foi punido por Estrela Azul porque ele havia quebrado o cĂłdigo dos guerreiros de alimentar anciĂ”es e filhotes de seu prĂłprio ClĂŁ primeiro. Como resultado, Pata de Fogo foi ordenado a alimentar e cuidar de Presa Amarela em suas primeiras luas no ClĂŁ, onde ela era vista com suspeita por causa da longa rivalidade do ClĂŁ do TrovĂŁo com o sanguinĂĄrio ClĂŁ das Sombras. Apesar da raiva latente de Presa Amarela por ser tratada como uma prisioneira, ela formou um forte vĂnculo com o jovem gatinho transformado em guerreiro, uma conexĂŁo que durou alĂ©m de sua morte. Presa Amarela era irritadiça, teimosa, impaciente e a gata mais leal que vocĂȘ poderia conhecer. Toda a sua vida foi uma busca por lealdade ao ClĂŁ das Sombras, ao seu papel como sua gata-medicina, ao filho que ela teve em segredo e, entĂŁo, ao ClĂŁ do TrovĂŁo apĂłs seu exĂlio. O maior erro de Presa Amarela foi seu amor por Estrela Afiada, lĂder do ClĂŁ das Sombras, apesar de saber que gatas-medicinas sĂŁo proibidas de ter companheiros ou filhotes. Quando o filho amargo e negligenciado de Presas Amarela, Estrela Partida, se tornou o lĂder do ClĂŁ das Sombras e fez o que ela sabia ser certo, levou Estrela Partida a exilĂĄ-la e forçå-la a passar pela fronteira do ClĂŁ do TrovĂŁo. Ela se culpou totalmente pela brutalidade de Estrela Partida, por ter matado filhotes ainda sem idade para serem aprendizes e quando ele foi finalmente derrotado durante um ataque ao acampamento do ClĂŁ do TrovĂŁo, ela persuadiu Estrela Azul a deixĂĄ-lo ficar lĂĄ, cego e cativo. Apenas algumas luas depois, Presa Amarela descobriu que Cauda Partida havia conspirado com Garra de Tigre e alguns bandidos contra o ClĂŁ que lhe dera comida e abrigo. Atormentada pela culpa, Presa Amarela alimentou seu prĂłprio filho com frutas da morte: era a Ășnica solução que ela conseguia encontrar para um problema que acreditava ter causado. Sua lealdade ao ClĂŁ do TrovĂŁo foi provada alĂ©m de qualquer dĂșvida quando ela morreu salvando seus companheiros de clĂŁ adotados de um incĂȘndio que varreu seu acampamento. Coração de Fogo ficou triste como se tivesse perdido a prĂłpria mĂŁe.
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Manto de Cinza đ©¶
Coração de Cinza era uma gata-medicina que deveria ter sido uma guerreira. Ela foi a primeira aprendiz de Coração de Fogo, mas quando foi atingida por um monstro no Caminho do TrovĂŁo, ela machucou sua pata traseira tĂŁo gravemente que teve que desistir de todas as suas esperanças de caçar e lutar por seu ClĂŁ. Apesar de sua decepção, ela treinou ferozmente como aprendiz de Presa Amarela e se tornou uma gata mĂ©dica habilidosa e confiĂĄvel. Ela lutou muito para salvar a vida de Arroio de Prata no nascimento dos filhotes de Listra Cinzenta e sempre foi assombrada por seu fracasso. Manto de Cinza tentou fazer as pazes ajudando dois gatos doentes do ClĂŁ das Sombras que buscaram refĂșgio no territĂłrio do ClĂŁ do TrovĂŁo, isso forjou uma amizade forte e duradoura com um deles, Nuvenzinha, que se tornou o gato-mĂ©dico do ClĂŁ das Sombras. Manto de Cinza nĂŁo tinha a mesma sensibilidade ao ClĂŁ das Estrelas que outros gatos-medicinas tinham; por exemplo, ela interpretou folhas de grama queimando como um aviso de que Garra de Amora Doce e Voo de Esquilo se uniriam - fogo e tigre - para destruir o ClĂŁ do TrovĂŁo. Na verdade, a busca desses gatos pelo lugar-afogado-pelo-sol salvou o ClĂŁ ao encontrar um novo lar para eles. Mas o ClĂŁ das Estrelas nĂŁo culpou Manto de Cinza por seu erro. Eles entenderam que ela nunca deveria ter sido uma gata-medicina. Seus ancestrais guerreiros lhe deram mais um teste antes de decidirem dar a ela uma segunda chance: Liderados por Estrela Azul, eles disseram a Manto de Cinza quando ela morreria e entĂŁo a deixaram viver com esse conhecimento, embora sua aprendiz, Poça de Folha, estivesse prestes a deixar o ClĂŁ para ficar com o guerreiro do ClĂŁ do Vento, Pluma de Corvo. Manto de Cinza continuou na sombra de sua prĂłpria morte com tanta coragem e dignidade, resistindo Ă tentação de implorar para Poça de Folha ficar, que ela provou ser digna de uma segunda vida, retornando ao ClĂŁ do TrovĂŁo no momento de seu Ășltimo suspiro como um dos filhotes de Cauda de Castanha, Coração de Cinza.
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Poça de Folha đ
Em contraste com Manto de Cinza, Poça de Folha sempre foi destinada a ser uma gata mĂ©dica. Desde o nascimento, ela tinha uma sensibilidade especial para outros gatos, particularmente sua irmĂŁ. Como jovens aprendizes, Pata de Folha e Pata de Esquilo sempre conseguiam sentir onde a outra estava e o que elas estavam sentindo. O ClĂŁ das Estrelas fomentou esse elo porque eles sabiam que Pata de Esquilo estaria viajando para longe da floresta - mais longe do que qualquer gato do ClĂŁ jĂĄ havia estado antes - e eles precisavam de um gato em casa para estar ciente do que ela estava passando. Por um tempo pareceu que, jovem como era, Poça de Folha sabia o que estava por trĂĄs de cada esquina e alĂ©m de cada horizonte. Ela sabia que os ClĂŁs tinham encontrado seus novos lares quando chegaram ao lago; ela sabia que Garra de Amora Doce seria um representante forte e leal para o ClĂŁ do TrovĂŁo; ela atĂ© sabia que sangue derramaria sangue antes que os ClĂŁs estivessem realmente estabelecidos ao redor do lago e ela assistiu com seus prĂłprios olhos enquanto Garra de Amora Doce matava seu meio-irmĂŁo, Geada de FalcĂŁo, para salvar Estrela de Fogo. Mas a Ășnica coisa que Poça de Folha nĂŁo previu foi se apaixonar por um guerreiro do ClĂŁ do Vento, Pluma de Corvo. Como Presa Amarela antes dela, ela quebrou o cĂłdigo do guerreiro e deu Ă luz filhotes: Filhote de LeĂŁo, Filhote de Azevinho e Filhote de Gaio. Para manter o segredo de Poça de Folha, VĂŽo de Esquilo criou os filhotes como se fossem seus, atĂ© mesmo convencendo seu companheiro, Garra de Amora Doce, de que eles eram dele. Poça de Folha sofreu a dor de ver seus filhotes crescerem sem que eles soubessem que ela era sua mĂŁe. Quando seu segredo foi descoberto por Folha de Azevinho e revelado em uma ReuniĂŁo de todos os ClĂŁs, Poça de Folha foi forçada a desistir de seu papel como gata mĂ©dica do ClĂŁ do TrovĂŁo e se tornar uma guerreira. Para aumentar sua agonia, seus filhotes a odiavam por mentir para eles, especialmente Pluma de Gaio, que se tornou gato mĂ©dico em seu lugar. Mas Poça de Folha nunca os julgou, e ela serviu seu ClĂŁ com lealdade silenciosa atĂ© que Pluma de Gaio percebeu que suas habilidades e experiĂȘncia eram preciosas demais para perder e a convidou para retornar Ă toca mĂ©dica ao lado dele.
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VĂŽo de Esquilo đżïž
Se Poça de Folha era como a ĂĄgua- calma, profunda, refletindo as estrelas - entĂŁo VĂŽo de Esquilo seria fogo. Ela tinha energia suficiente para queimar todas as ĂĄrvores da floresta e uma lĂngua que podia deixar cicatrizes na casca da faia. Ela era apaixonadamente leal ao seu ClĂŁ e incapaz de fazer qualquer coisa que nĂŁo fosse o que ela acreditava ser certo - inclusive pegando os filhotes de sua irmĂŁ e fazer seus companheiros de clĂŁ acreditarem que eram dela. Pata de Esquilo ainda era uma aprendiz quando insistiu em se juntar a Garra de Amora na jornada para o lugar-afogado-do-sol, seguindo a mensagem do ClĂŁ das Estrelas de que eles deveriam "ouvir o que a meia-noite diz a vocĂȘs". Meia-noite acabou sendo um texugo velho e sĂĄbio que guiou os gatos em direção ao seu novo lar perto do lago. Pata de Esquilo provou ser uma companheira corajosa e agressiva para os outros gatos na jornada, demonstrando a coragem de seu pai, Estrela de Fogo, e a determinação silenciosa de sua mĂŁe, Tempestade de Areia. Por um tempo na jornada, parecia que ela estava se aproximando do guerreiro do ClĂŁ do Rio, Pelo-de-Tempestade, mas foi Garra de Amora quem capturou seu coração. Depois que os ClĂŁs se estabeleceram perto do lago, Pelo Gris se apaixonou por VĂŽo de Esquilo, notando algo por trĂĄs da travessura e do fogo, quando Garra de Amora Doce viu apenas um incĂŽmodo briguento. Mas embora Pelo Gris fosse leal atĂ© o fim, ele falhou em apreciar a força por trĂĄs de seus modos impulsivos. VĂŽo de Esquilo precisava de alguĂ©m para igualar seu fogo, nĂŁo contĂȘ-lo, e esse gato sempre seria Garra de Amora Doce. VĂŽo de Esquilo observou Garra de Amora Doce criar Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio como seus prĂłprios filhotes, um pai justo e dedicado. Quando a verdade veio Ă tona de que os filhotes eram de Poça de Folha, Garra de Amora Doce nĂŁo conseguiu perdoar VĂŽo de Esquilo por mentir para ele. VĂŽo de Esquilo aceitou sua raiva como sua punição; a morte de Pelo Gris e a vergonha que ela trouxe para todo o ClĂŁ do TrovĂŁo significava que ela nĂŁo se sentia digna de ser amada. Mas ela nunca deixou de ser inabalĂĄvelmente leal ao seu ClĂŁ e lutou como um leĂŁo na batalha contra a Floresta Negra. Quando Garra de Amora Doce se tornou lĂder apĂłs a morte de Firestar, havia apenas um gato que ele poderia escolher para ser seu representante: VĂŽo de Esquilo, seu antigo companheiro, o gato em quem ele sabia que podia confiar atĂ© seu Ășltimo suspiro.
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Garra de Amora Doce/Espinheiro đŸ
O filho de Estrela Tigrada sempre trilharia um caminho de luz e sombra, dividido entre a coragem e ambição que herdou de seu pai e a lealdade ao ClĂŁ que seu pai tentou destruir. Garra de Amora Doce foi o primeiro gato escolhido pelo ClĂŁ das Estrelas para ir na busca para encontrar Meia Noite, e o fato de Estrela de Fogo nĂŁo hesitar em confiar nele enviou um sinal claro para seus companheiros de ClĂŁ de que Garra de Amora Doce nĂŁo deveria ser julgado pelos pecados de Estrela Tigrada. Embora ainda um guerreiro jovem e inexperiente, Garra de Amora Doce liderou os outros cinco gatos atravĂ©s do Lugar dos Duas-Pernas e atravĂ©s das montanhas atĂ© o lugar afogado pelo sol. Ele suportou a jornada de volta, mantendo seu pequeno bando de guerreiros unido mesmo apĂłs a trĂĄgica morte de Cauda de Pluma na Caverna da Ăgua Corrente, e inspirou Estrela de Fogo e os outros lĂderes do ClĂŁ a partirem em busca de um novo lar mais seguro. Mas ao mesmo tempo em que ele mostrou a maior coragem em salvar seus companheiros de clĂŁ, Garra de Amora Doce tambĂ©m estava caminhando com Estrela Tigrada em seus sonhos, deixando seu pai nutrir suas ambiçÔes de liderar seu clĂŁ, e conspirando com seu meio-irmĂŁo do ClĂŁ do Rio, Geada de FalcĂŁo, para destruir os clĂŁs mais fracos. Garra de Amora Doce se aproximou o mĂĄximo que pĂŽde do caminho de vingança e destruição sanguinĂĄria que Estrela Tigrada havia planejado por tanto tempo. Mas no Ășltimo momento, diante da possibilidade de Estrela de Fogo perder suas vidas em uma armadilha preparada por Geada de FalcĂŁo , Garra de Amora Doce percebeu onde suas lealdades realmente estavam. Ele matou Geada de FalcĂŁo, cumprindo a profecia de que "antes que tudo esteja em paz, sangue derramarĂĄ sangue", e deu as costas Ă s tentativas de Estrela Tigrada de corrompĂȘ-lo. O maior desafio de Garra de Amora Doce depois disso foi se tornar pai de Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio, um desafio que ele saboreou enquanto observava os filhotes crescerem e se tornarem membros fortes e leais do ClĂŁ do TrovĂŁo. Seu coração se partiu quando ele descobriu que Pluma de Corvo do ClĂŁ do Vento era o pai dos filhotes, e VĂŽo de Esquilo havia mentido para ele o tempo todo. Mas ele controlou sua raiva, permaneceu leal ao seu ClĂŁ e serviu Estrela de Fogo bem como seu representante. No fundo, Garra de Amora Doce sabia que Voo de Esquilo havia seguido o Ășnico caminho que podia para manter os filhotes de sua irmĂŁ a salvo da hostilidade e da rejeição. Ele sentia falta de sua sabedoria, seu espĂrito generoso e seu desejo impulsivo de ajudar os outros, e ele nĂŁo queria nenhum outro gato ao lado dele como representante quando ele se tornasse o lĂder do ClĂŁ do TrovĂŁo.
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Pelo Gris đŸ
Pelo Gris realmente amava VĂŽo de Esquilo e ficou amargamente magoado quando ela o deixou de lado em favor de Garra de Amora Doce. Essa era a defesa que ele ofereceria para suas açÔes dramĂĄticas e terrĂveis no topo do penhasco no meio de uma tempestade, quando ele ameaçou matar os filhotes de VĂŽo de Esquilo para puni-la. NĂŁo havia como ele esperar a reação que recebeu, que foi Voo de Esquilo dizendo a ele que os trĂȘs gatos nĂŁo significavam nada para ela porque ela nĂŁo era sua mĂŁe verdadeira. Agora Pelo Gris tinha uma arma ainda mais poderosa para usar contra VĂŽo de Esquilo: a chance de revelar ao ClĂŁ que ela estava mentindo para eles sobre Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio. Pelo Gris realmente teria feito isso, sabendo que machucaria VĂŽo de Esquilo mais do que morrer com seu segredo nĂŁo revelado? Era um risco muito grande para Folha de Azevinho, que rastreou Pelo Gris atĂ© o riacho na fronteira com o ClĂŁ do Vento e o feriu fatalmente. Foi um fim trĂĄgico e infeliz para um gato cuja maior falha foi amar demais. Ele era um guerreiro forte e corajoso, e um bom mentor para Labareda de LeĂŁo porque ele foi capaz de moldar o talento bruto do jovem gato para lutar em tĂ©cnicas poderosas e bem praticadas. Pelo Gris pode nĂŁo ter sido um amigo prĂłximo de Estrela de Fogo, mas isso nĂŁo o impediu de ser confiĂĄvel, leal ao seu ClĂŁ e um guerreiro valioso no meio da batalha. Em circunstĂąncias diferentes, se o gato que ele amava o tivesse amado de volta, ele poderia ter levado uma vida nobre e bem respeitada, talvez atĂ© se tornado vice e lĂder. Mas sua rivalidade com Garra de Amora Doce, e o amor por VĂŽo de Esquilo que azedou tĂŁo cruelmente, o colocaram em um caminho que levou apenas Ă tragĂ©dia.
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Labareda de LeĂŁo đŠđ„
HaverĂĄ trĂȘs, parentes de seus parentes , que seguram o poder das estrelas em suas patas." Estrela de Fogo recebeu esta profecia de Observador do CĂ©u, o Ășltimo elo sobrevivente dos gatos originais do ClĂŁ do CĂ©u. Ele esperou muito tempo para que trĂȘs filhotes nascessem, imaginando o tempo todo o que exatamente a profecia significaria. Quando Voo de Esquilo e Garra de Amora Doce anunciaram a chegada de seus filhotes, Estrela de Fogo sabia que esses eram os gatos da profecia. Cada um dos filhotes revelou ter forças e habilidades Ășnicas. Labareda de LeĂŁo parecia o mais provĂĄvel de desempenhar um papel na salvação do ClĂŁ porque desde o inĂcio ele era excepcionalmente forte, habilidoso em lutar e tĂŁo corajoso quanto o pai de Garra de Amora Doce, Estrela Tigrada. O que pode ser o motivo pelo qual Estrela Tigrada o procurou em seus sonhos, andou ao lado dele enquanto ele dormia e o treinou para ser ainda mais destemido e implacĂĄvel em suas lutas. Labareda de LeĂŁo rejeitou as palavras sanguinĂĄrias de encorajamento de Estrela Tigrada quando percebeu que o velho gato sĂł queria vingança contra Estrela de Fogo. Ele nĂŁo precisava da orientação de Estrela Tigrada de qualquer maneira, porque Labareda de LeĂŁo logo percebeu que tinha uma habilidade Ășnica de lutar no meio de qualquer batalha e escapar sem um arranhĂŁo em sua pele. Como guerreiro, ele era invencĂvel.
Seu coração era menos e ele se apaixonou por Coração de Cinza. Mas quando ela soube sobre a profecia, sobre a responsabilidade que Labareda de LeĂŁo tinha por cada um dos ClĂŁs, ela se viu como nada mais do que uma distração de seu destino maior. Labareda de LeĂŁo teve que lutar uma das batalhas mais difĂceis de sua vida para fazer Coração de Cinza entender que eles podiam escolher seus prĂłprios destinos e que estar juntos nĂŁo diminuiria sua força no confronto final com a Floresta Negra.
Seu coração era menos e ele se apaixonou por Coração de Cinza. Mas quando ela soube sobre a profecia, sobre a responsabilidade que Labareda de LeĂŁo tinha por cada um dos ClĂŁs, ela se viu como nada mais do que uma distração de seu destino maior. Labareda de LeĂŁo teve que lutar uma das batalhas mais difĂceis de sua vida para fazer Coração de Cinza entender que eles podiam escolher seus prĂłprios destinos e que estar juntos nĂŁo diminuiria sua força no confronto final com a Floresta Negra.
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Folha de Azevinhođ«
Desde o momento em que ela abriu os olhos, a irmĂŁ de Labareda de LeĂŁo era a pensadora, a polĂtica. Ela era sensĂvel, astuta e ciente de todas as diferentes consequĂȘncias que poderiam advir de uma Ășnica ação. Para ela, o cĂłdigo dos guerreiros estava na raiz de cada escolha que um gato do ClĂŁ tinha que fazer, e ela estava disposta a trilhar os caminhos mais difĂceis para defendĂȘ-lo. Mesmo antes de ouvir a profecia, Folha de Azevinho estava determinada a servir seu ClĂŁ da melhor maneira que pudesse. Ela começou a treinar como uma gata mĂ©dica com Poça de Folha, mas Poça de Folha logo percebeu que o coração de Pata de Azevinho estava na vida de uma guerreira, defendendo seus companheiros de ClĂŁ com dentes e garras em vez de reparar os danos causados nas batalhas de outros gatos. EntĂŁo Folha de Azevinho se dedicou a se tornar a guerreira mais habilidosa que o ClĂŁ do TrovĂŁo conheceu, treinando mais duro e por mais tempo do que os outros aprendizes, atĂ© mesmo seu irmĂŁo, Labareda de LeĂŁo. Quando soube que ela e seus companheiros de ninhada poderiam um dia ser mais poderosos que o ClĂŁ das Estrelas, Folha de Azevinho começou a procurar a maneira como cumpriria seu destino. Labareda de LeĂŁo tinha sua habilidade de luta invencĂvel, Pluma de Gaio tinha o dom da visĂŁo em seus sonhos e a habilidade de andar no ClĂŁ das Estrelas sempre que quisesse. Folha de Azevinho encontrou sua força em sua fĂ© absoluta no cĂłdigo guerreiro, e sua coragem de defendĂȘ-lo atĂ© seu Ășltimo suspiro. Folha de Azevinho ficou completamente arrasada com a revelação de VĂŽo de Esquilo de que ela e seus irmĂŁos nasceram de gatos diferentes. Folha de Azevinho nĂŁo passava de um segredo sĂłrdido, escondido de seus prĂłprios companheiros de clĂŁ? Ela estava apavorada que Pelo Gris contasse ao resto do clĂŁ e que ela fosse expulsa por ser uma aberração, uma demonstração do que aconteceu quando o cĂłdigo guerreiro foi pisoteado. Folha de Azevinho sabia que tinha que fazer Pelo Gris guardar o terrĂvel segredo, custasse o que custasse. Ela nĂŁo queria matĂĄ-lo â ela o atacou, ele escorregou e, quando ele caiu no riacho com sangue escorrendo dos ferimentos em sua garganta, ela sabia que ele estava alĂ©m da salvação. NĂŁo parecia haver sentido em contar a Estrela de Fogo o que havia acontecido. Ela estava sendo punida o suficiente por sua consciĂȘncia â o cĂłdigo guerreiro dizia que nenhum gato deve matar outro â e por seu medo de que a verdade surgisse de qualquer maneira. Quando ela e seus irmĂŁos descobriram que Poça de Folha era sua mĂŁe, e Pluma de Corvo, um guerreiro do ClĂŁ do Vento, era seu pai, Folha de Azevinho foi dominada pelo tamanho do segredo que ela estava tentando manter. A Ășnica maneira de dominĂĄ-lo era revelando tudo ela mesma, anunciando a verdade para uma ReuniĂŁo de ClĂŁs assustada, e desonrando Poça de Folha para sempre. EntĂŁo ela escapou para um tĂșnel que desabou atrĂĄs dela, deixando-a morta. seu ClĂŁ e tudo o que ela jĂĄ conheceu. Mas o silĂȘncio da caverna subterrĂąnea cavernas, a amizade silenciosa e pouco exigente de Folhas CaĂdas e sua preocupação infinita pois seus antigos companheiros de clĂŁ enviaram Folha de Azevinho de volta para o oco, para o lugar onde ela tinha
nascido. O lugar onde ela pertencia. Ela lutou atĂ© a morte salvando seu ClĂŁ dos gatos da Floresta Negra, seu Ășltimo apelo desesperado por um perdĂŁo que jĂĄ foi concedido. (Se nĂŁo estiver certo, briguem com o tradutor, nĂŁo comigođ€·ââïž)
nascido. O lugar onde ela pertencia. Ela lutou atĂ© a morte salvando seu ClĂŁ dos gatos da Floresta Negra, seu Ășltimo apelo desesperado por um perdĂŁo que jĂĄ foi concedido. (Se nĂŁo estiver certo, briguem com o tradutor, nĂŁo comigođ€·ââïž)
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Pluma de Gaio đȘ¶
Apesar de ter nascido cego, capaz de enxergar apenas em sonho, Pluma de Gaio estava confiante em sua habilidade de tambĂ©m navegar em seu mundo quando acordado. Ele compartilhava a coragem e a curiosidade de seus companheiros de ninhada, o que levou a uma aventura com filhotes de raposa que quase os levou todos para o ClĂŁ das Estrelas prematuramente. Pata de Gaio nĂŁo viu razĂŁo para nĂŁo treinar para ser um guerreiro ao lado deles, e ficou amargo e bravo quando Estrela de Fogo insistiu em tornĂĄ-lo aprendiz de Coração Brilhante, a guerreira de um olho, na esperança de que ela pudesse ajudar o aprendiz cego a se tornar um guerreiro tambĂ©m. ApĂłs sua desastrosa primeira batalha e uma visita em sonho de Folha Manchada, a antiga gata-medicinal do ClĂŁ do TrovĂŁo, Pata de Gaio percebeu que era seu destino se tornar um gato-medicinal e foi aprendiz de Poça de Folha. Sua memĂłria para ervas e sua conexĂŁo com o ClĂŁ das Estrelas o tornaram excepcionalmente talentoso desde o inĂcio, mas Pata de Gaio ainda se irritava com o que via como um futuro secundĂĄrio, limitado aos confins do territĂłrio.
Ele encontrou a liberdade ao andar nos sonhos de outros gatos, e foi assim que ele aprendeu sobre a profecia que Estrela de Fogo havia recebido tantas luas atrĂĄs. A descoberta de que se esperava que ele tivesse mais poder do que o ClĂŁ das Estrelas deu a Pata de Gaio a confiança para desafiar seus ancestrais e tambĂ©m para interferir no destino da Tribo da Ăgua Corrente nas montanhas. Pata de Gaio aprendeu com seus ancestrais, a Tribo da Caça Sem Fim, que algo sombrio e terrĂvel pairava sobre todos os ClĂŁs e que a chance de sobrevivĂȘncia dependia dele e de seus companheiros de ninhada. Depois de receber seu nome de gato-medicina, o destino de Pluma de Gaio se enredou com o dos gatos da montanha quando ele andou com os gatos do ClĂŁ Antigo, que viveram ao lado do lago, como um antigo Garra Afiada chamado Asas de Gaio. Ele se apaixonou por Meia Lua e ajudou a guiar os gatos para as montanhas quando sua casa perto do lago foi ameaçada. Sabendo que ele tinha que retornar ao seu prĂłprio ClĂŁ, muitas estaçÔes e raposas de distĂąncia, Pluma de Gaio fez de Meia Lua a primeira Contadora das Pedras Pontiagudas para os gatos da montanha e deu a ela as sementes de uma fĂ© em algo mais do que os gatos podiam ver ao redor deles - uma fĂ© que seria passada para cada geração vindoura.
Ele encontrou a liberdade ao andar nos sonhos de outros gatos, e foi assim que ele aprendeu sobre a profecia que Estrela de Fogo havia recebido tantas luas atrĂĄs. A descoberta de que se esperava que ele tivesse mais poder do que o ClĂŁ das Estrelas deu a Pata de Gaio a confiança para desafiar seus ancestrais e tambĂ©m para interferir no destino da Tribo da Ăgua Corrente nas montanhas. Pata de Gaio aprendeu com seus ancestrais, a Tribo da Caça Sem Fim, que algo sombrio e terrĂvel pairava sobre todos os ClĂŁs e que a chance de sobrevivĂȘncia dependia dele e de seus companheiros de ninhada. Depois de receber seu nome de gato-medicina, o destino de Pluma de Gaio se enredou com o dos gatos da montanha quando ele andou com os gatos do ClĂŁ Antigo, que viveram ao lado do lago, como um antigo Garra Afiada chamado Asas de Gaio. Ele se apaixonou por Meia Lua e ajudou a guiar os gatos para as montanhas quando sua casa perto do lago foi ameaçada. Sabendo que ele tinha que retornar ao seu prĂłprio ClĂŁ, muitas estaçÔes e raposas de distĂąncia, Pluma de Gaio fez de Meia Lua a primeira Contadora das Pedras Pontiagudas para os gatos da montanha e deu a ela as sementes de uma fĂ© em algo mais do que os gatos podiam ver ao redor deles - uma fĂ© que seria passada para cada geração vindoura.
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Coração de Cinza đ©¶
Coração de Cinza nasceu para Cauda de Castanha no exato momento em que um texugo tirou a vida de Manto de Cinza. Talvez em reconhecimento ao destino frustrado de Manto de Cinza e Ă sua lealdade incessante ao seu ClĂŁ como seu gato-curandeiro, o ClĂŁ das Estrelas permitiu que seu espĂrito retornasse no corpo da pequena Coração de Cinza. Coração de Cinza se tornou uma aprendiz de guerreira ao lado de seus irmĂŁos, treinando duro para aprender a caçar e lutar, sem nunca saber de sua conexĂŁo com o antigo gato-curandeiro. ApĂłs um acidente em que ela caiu de uma ĂĄrvore enquanto salvava outro aprendiz, a paz de Coração de Cinza começou a ser perturbada por sonhos vĂvidos onde ela caminhava por uma floresta que ela nĂŁo reconhecia e ainda assim era completamente familiar. Ela sabia os nomes dos gatos que viviam lĂĄ e conseguia identificar os aromas de ervas que grudavam em sua pele. As imagens pareciam tĂŁo reais quanto memĂłrias, mas ela tentou ignorĂĄ-las atĂ© que Pluma de Gaio caminhou com ela nos sonhos e gentilmente mostrou a ela que eram memĂłrias de sua vida anterior como a gata da medicina do ClĂŁ do TrovĂŁo. Coração de Cinza estava dividida entre sua ambição de ser uma guerreira e servir seu ClĂŁ caçando e lutando, e sua responsabilidade de fazer uso das habilidades de medicina com as quais ela de alguma forma nasceu. Ela se sentiu presa pelo destino que parecia ter sido imposto a ela. Somente Labareda de LeĂŁo poderia convencer Coração de Cinza de que ela poderia escolher seu prĂłprio caminho. Manto de Cinza tinha vivido uma vida, mas esta era a vida de Coração de Cinza agora. E quando Coração de Cinza escolheu passar essa vida como uma guerreira, ao lado de Labareda de LeĂŁo, ela sentiu o espĂrito do gato-curandeiro se afastar suavemente dela e tomar seu lugar no ClĂŁ das Estrelas.
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Asa de Pombo đïž
Parente de Estrela de Fogo atravĂ©s do pai de sua mĂŁe, Cauda de Nuvem, Asa de Pombo foi o terceiro gato da profecia, no lugar de Folha de Azevinho. Desde que era um filhote minĂșsculo, ela conseguia ouvir sons de muito, muito longe, atĂ© mesmo alĂ©m do lago, e conseguia imaginar o que estava acontecendo em outros territĂłrios. Pata de Pombo presumiu que todos os gatos eram iguais, entĂŁo foi um choque quando ela descobriu que era a Ășnica depois que ajudou seu ClĂŁ ao perceber que a escassez de ĂĄgua no lago era causada por grandes animais marrons - castores - construindo uma represa de madeira para bloquear um riacho muito mais acima. Pluma de Gaio reconheceu instantaneamente o potencial do dom de Asa de Pombo, mas ele disse a ela para fingir que tinha sonhado com o que estava acontecendo, o que era algo que Estrela de Fogo entenderia. Embora ela ainda fosse apenas uma aprendiz, Pata de Pombo viajou com gatos de outros ClĂŁs para encontrar os castores e destruir a represa, liberando a ĂĄgua de volta para o lago. Ela forjou uma amizade poderosa com o gato do ClĂŁ das Sombras Coração de Tigre na jornada, uma amizade que persistiu e se aprofundou quando eles retornaram para seus prĂłprios ClĂŁs. Mesmo depois de ter aprendido sobre a profecia e saber sobre o papel que ela teria que desempenhar no confronto entre os gatos dos ClĂŁs e a Floresta Negra, Pata de Pombo nĂŁo conseguiu resistir a visitar Coração de Tigre Ă noite, usando seus poderes de audição para mantĂȘ-los a salvo da detecção. Mas a crise iminente forçou Asa de Pombo a reconsiderar suas lealdades, e ela sabia que defender seu ClĂŁ â e o cĂłdigo guerreiro â importava mais para ela do que qualquer outra coisa. Ela encontrou um bom amigo, um tanto inesperadamente, em Listra de ZangĂŁo e começou a ver um futuro com um gato de seu prĂłprio ClĂŁ, em vez do amor atormentado e secreto que ela tinha por Coração de Tigre. Conforme os ecos da batalha final morriam, com os arranhĂ”es dos gatos da Floresta Negra ainda picando sua pele, Asa de Pombo fez sua escolha.
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Poça de HerađȘŽ
Poça de Hera, era a Ășnica companheira de ninhada de Asa de Pombo e, como VĂŽo de Esquilo e Poça de Folha, as irmĂŁs estavam mais prĂłximos do que pelos na pele de um rato. Mas seus caminhos começaram a divergir quando, como aprendiz, Pata de Pombo partiu em busca da libertação da ĂĄgua. Quando Pata de Pombo voltou, ela tinha horizontes distantes em seus olhos e uma conexĂŁo com gatos de outros ClĂŁs que parecia esticar os limites do cĂłdigo guerreiro. Sentindo-se indesejada e excluĂda, Pata de Hera continuou a treinar duro, embora Pata de Pombo sempre parecesse ouvir e ver as coisas muito mais rĂĄpido do que Pata de Hera conseguia; em
ocasiĂ”es em que Pata de Hera fez uma captura primeiro, ela sabia que era porque Pata de Pombo a deixou. Quando um misterioso gato marrom escuro com olhos azuis gelo visitou Pata de Hera em um sonho e se ofereceu para treinĂĄ-la para ser uma guerreira melhor do que ela jamais imaginou, Pata de Hera imediatamente disse sim. Seu novo mentor, Geada de FalcĂŁo, a levava todas as noites para a floresta de sombras e rios negros, onde gatos que Pata de Hera reconhecia de outros ClĂŁs eram ensinados a lutar mais, correr mais rĂĄpido, atacar com mais astĂșcia do que seus mentores diurnos permitiam. Aqui, Pata de Hera brilhou. Ela começou a treinar seus prĂłprios aprendizes e foi procurada para elogios por Geada de FalcĂŁo vez apĂłs vez. Mas quando Estrela Tigrada revelou o verdadeiro propĂłsito de treinar esses gatos para destruir os ClĂŁs por dentro, usando gatos do passado e do presente, Poça de Hera, nessa Ă©poca uma guerreira, jurou nunca mais retornar. Sem o conhecimento de Poça de Hera, Pluma de Gaio a seguiu em seus sonhos e descobriu seu envolvimento com a Floresta Negra. Ele e Labareda de LeĂŁo viram o potencial de recrutar Poça de Hera para espionar para eles; para o desĂąnimo de Asa de Pombo, sua irmĂŁ concordou e arriscou sua vida voltando para a Floresta Negra para saber quando o ataque aconteceria. Apesar das suspeitas de gatos mais velhos, Poça de Hera manteve a ilusĂŁo de lealdade atĂ© a carga final atĂ© os ClĂŁs vivos. EntĂŁo ela lutou com imensa coragem contra gatos que ela sabia que nĂŁo hesitariam em matar para garantir uma vitĂłria.
Geada de Falcão encurralou Poça de Hera finalmente, sibilando vingança por sua traição, mas Folha de Azevinho saltou para frente no momento final, recebendo o golpe mortal de Geada de Falcão e salvando a vida de Poça de Hera.
ocasiĂ”es em que Pata de Hera fez uma captura primeiro, ela sabia que era porque Pata de Pombo a deixou. Quando um misterioso gato marrom escuro com olhos azuis gelo visitou Pata de Hera em um sonho e se ofereceu para treinĂĄ-la para ser uma guerreira melhor do que ela jamais imaginou, Pata de Hera imediatamente disse sim. Seu novo mentor, Geada de FalcĂŁo, a levava todas as noites para a floresta de sombras e rios negros, onde gatos que Pata de Hera reconhecia de outros ClĂŁs eram ensinados a lutar mais, correr mais rĂĄpido, atacar com mais astĂșcia do que seus mentores diurnos permitiam. Aqui, Pata de Hera brilhou. Ela começou a treinar seus prĂłprios aprendizes e foi procurada para elogios por Geada de FalcĂŁo vez apĂłs vez. Mas quando Estrela Tigrada revelou o verdadeiro propĂłsito de treinar esses gatos para destruir os ClĂŁs por dentro, usando gatos do passado e do presente, Poça de Hera, nessa Ă©poca uma guerreira, jurou nunca mais retornar. Sem o conhecimento de Poça de Hera, Pluma de Gaio a seguiu em seus sonhos e descobriu seu envolvimento com a Floresta Negra. Ele e Labareda de LeĂŁo viram o potencial de recrutar Poça de Hera para espionar para eles; para o desĂąnimo de Asa de Pombo, sua irmĂŁ concordou e arriscou sua vida voltando para a Floresta Negra para saber quando o ataque aconteceria. Apesar das suspeitas de gatos mais velhos, Poça de Hera manteve a ilusĂŁo de lealdade atĂ© a carga final atĂ© os ClĂŁs vivos. EntĂŁo ela lutou com imensa coragem contra gatos que ela sabia que nĂŁo hesitariam em matar para garantir uma vitĂłria.
Geada de Falcão encurralou Poça de Hera finalmente, sibilando vingança por sua traição, mas Folha de Azevinho saltou para frente no momento final, recebendo o golpe mortal de Geada de Falcão e salvando a vida de Poça de Hera.
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Luz de Sarça âš
Luz de Sarça era a mais velha dos filhotes de Millie e Listra Cinzenta, nascida na mesma ninhada de Queda de Flores e Listra de ZangĂŁo. Como uma jovem aprendiz, ela era ousada e aventureira, como seus companheiros de ninhada. Ela tambĂ©m tinha uma curiosidade saudĂĄvel sobre as habilidades de Pluma de Gaio como um gato-medicina. Perto do fim de seu aprendizado, uma tempestade atingiu a floresta, fazendo com que uma enorme faia de raĂzes soltas caĂsse no buraco. Asa de Pombo ouviu a ĂĄrvore começar a cair e Estrela de Fogo ordenou a evacuação de todo o acampamento. O velho cego Rabo Longo foi morto porque voltou para sua toca para recuperar a caça fresca de Pelo de Rato. Pata de Sarça o perseguiu, tentando trazĂȘ-lo de volta, mas tambĂ©m foi pego pelos galhos esmagadores. Ela sobreviveu, mas sua coluna foi quebrada, deixando suas patas traseiras dormentes e inĂșteis. A princĂpio Pata de Sarça acreditava que seu futuro seria totalmente sombrio e sem sentido, e ela atĂ© recusou-se a comer, nĂŁo querendo pegar presas que pudessem alimentar os gatos que caçavam e patrulhavam para o ClĂŁ. Foram necessĂĄrias palavras severas de Pluma de Gaio para lembrĂĄ-la de que um ClĂŁ se importa com todos seus gatos, incluindo filhotes e idosos que nĂŁo conseguem caçar por si mesmos. Se Pata de Sarça desistisse da vida, estaria traindo o prĂłprio cĂłdigo do guerreiro. EntĂŁo Pata de Sarça começou a trabalhar duro dentro dos limites de seu ferimento, fortalecendo suas patas dianteiras atĂ© que ela pudesse se arrastar pelo acampamento e fazendo exercĂcios de respiração para manter seu peito forte e limpo. Pata de Sarça ajudou Pluma de Gaio a separar e armazenar ervas, ela manteve os filhotes entretidos, ela acalmou os mais velhos quando eles estavam perturbados por pesadelos. E quando seus companheiros de ninhada receberam seus nomes de guerreiros, Luz de Sarça recebeu um tambĂ©m, um reflexo de seu espĂrito feroz e ardente, em reconhecimento ao aprendizado inimaginavelmente difĂcil e Ășnico que ela serviu.
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As Nove Vidas de Estrela de Amora Doce: O Retorno dos HerĂłis
A ĂĄgua na Poça da Lua estava tĂŁo fria que Garra de Amora Doce engasgou em choque quando ela tocou seu nariz. "VocĂȘ vai se acostumar", Pluma de Gaio miou ao lado dele. "Ou isso, ou seu nariz vai ficar dormente." "Ătimo", murmurou Garra de Amora Doce, tentando deitar-se mais confortavelmente nas pedras. Por dentro, ele tremia de excitação e tambĂ©m de exaustĂŁo por fazer a longa jornada atĂ© a piscina logo apĂłs lutar com a Floresta Negra. A tristeza por Estrela de Fogo arrastava sua pele e ardia em seus olhos, mas este era um momento que Garra de Amora Doce sempre soube que chegaria algum dia: sua prĂłpria cerimĂŽnia de nove vidas e o inĂcio de sua liderança no ClĂŁ do TrovĂŁo. "Pare de se contorcer," Pluma de Gaio sibilou. "Feche os olhos e espere o ClĂŁ das Estrelas vir atĂ© vocĂȘ." Garra de Amora Doce enfiou as patas dianteiras sob o peito e deixou o focinho cair um pouco mais fundo na Poça da Lua. O choque da ĂĄgua gelada lutou brevemente com uma onda pesada de cansaço que o invadiu. Ele se deixou cair no sono, mas quase imediatamente o som de sussurros o fez sentar e olhar ao redor. O que o estava perturbando? Ele deveria estar compartilhando lĂnguas com o ClĂŁ das Estrelas!
Ele ainda estava na cavidade rochosa que continha a Poça da Lua, redonda e prateada ao luar, mas agora as encostas estavam cheias de fileiras e fileiras de gatos, brilhando e murmurando. ClĂŁ das Estrelas! Garra de Amora Doce sentiu-se boquiaberto ao ver gatos tĂŁo familiares que rasgaram seu coração: Cauda de Castanha, Nuvem de Avenca e sua mĂŁe, Flor Dourada. Passos suaves soaram ao seu lado, e ele se virou para ver Pluma de Gaio. Os olhos azuis do gato-medicina eram claros e brilhantes e focados em Garra de Amora Doce. "VocĂȘ pode ver!" ele exclamou. Pluma de Gaio assentiu. "Nos meus sonhos, sim." Ele sacudiu a ponta do rabo. "NĂŁo que isso faça muita diferença. Agora, vocĂȘ estĂĄ pronto?" Garra de Amora Doce assentiu, tentando ignorar as mariposas nervosas que começaram a girar em sua barriga. Pluma de Gaio parecia tĂŁo velho e calmo, como se estar entre os gatos antigos e mortos hĂĄ muito tempo fosse tĂŁo natural quanto estar entre seus companheiros de clĂŁ vivos. Garra de Amora Doce olhou parao gato da medicina e sentiu um lampejo de orgulho. Eu criei vocĂȘ como meu filho, ele pensou. VocĂȘ se saiu tĂŁo bem, apesar de tudo. Houve um lampejo de laranja no outro lado da costa, e um gato saiu das fileiras do ClĂŁ das Estrelas. Seus olhos brilhavam tĂŁo verdes quanto a floresta, e seu pelo era da cor de fogo. Garra de Amora Doce sentiu seus olhos se encherem de lĂĄgrimas. "Estrela de Fogo!", ele respirou. O gato laranja trotou levemente sobre as pedras para encontrĂĄ-lo. Estrela de Fogo parecia jovem e forte, sem nenhum sinal da terrĂvel e sangrenta batalha que ele havia lutado atĂ© seus Ășltimos momentos. "Bem-vindo ao ClĂŁ das Estrelas, Garra de Amora Doce!", ele anunciou. "Ă uma honra estar aqui", Garra de Amora Doce resmungou, mal conseguindo falar devido ao nĂł de emoção na garganta. Estrela de Fogo pousou levemente a ponta de sua cauda no flanco de Garra de Amora Doce. "NĂŁo sofra mais", ele miou. "NĂłs sempre soubemos que essa hora chegaria." Garra de Amora Doce estremeceu. "Mas nĂŁo tĂŁo cedo!" O gato laranja deu de ombros. "O ClĂŁ das Estrelas escolhe o momento em que deseja que nos juntemos a eles. Minhas vidas foram longas e plenas, e eu tive muita felicidade. E escolhi o melhor representante que eu poderia ter, sabendo que um dia vocĂȘ me sucederia." Ele se aproximou e tocou seu focinho na cabeça de Garra de Amora Doce. "Eu lhe dou uma vida com a coragem de tomar as decisĂ”es mais difĂceis, nĂŁo apenas pelo ClĂŁ do TrovĂŁo, mas por todos os ClĂŁs. O lago precisa de quatro ClĂŁs; com esta vida, sirva bem a todos eles." Um raio pareceu disparar atravĂ©s dos ossos de Garra de Amora Doce, balançando-o sobre suas patas. Seria tĂŁo difĂcil honrar todos os ClĂŁs? Ele lutou para respirar atĂ© que a força abrasadora diminuiu e ele conseguiu abrir os olhos. Estrela de Fogo deu um passo para trĂĄs, e em seu lugar estava uma gata com pelo da cor de cevada madura. Ela cheirava a leite, calor e segurança, e Garra de Amora Doce lutou contra a vontade de se enrolar em suas patas e choramingar como um filhote. "Flor Dourada", ele sussurrou. "Ă vocĂȘ mesmo?" Os olhos da gata suavizaram. "Sim, meu filho, Ă©. Estou tĂŁo orgulhosa de vocĂȘ, meu amor. E tĂŁo honrada em lhe dar esta vida." Ela se inclinou contra ele, e Garra de Amora Doce teve um flashback do berçårio, minĂșsculo e choramingando na barriga de Flor Dourada, com nada mais sinistro do que um jogo de bola de musgo Ă sua frente. "Eu lhe dou uma vida por entender o amor de uma mĂŁe", ela miou. "Mas entĂŁo, vocĂȘ jĂĄ sabe o que Ă© amar como um pai. Mantenha esse conhecimento, sinta seu poder e use-o para manter todos os seus companheiros de clĂŁ seguros." O calor encheu Garra de Amora Doce do focinho Ă ponta da cauda, fazendo suas pernas tremerem e um fogo arder em sua barriga que rugia com o som de tigres. Sim, ele sabia o que era amar tĂŁo ferozmente. Ele imaginou Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio, e sabia que ainda daria sua vida em um momento para protegĂȘ-los. Agora Ă© assim que deve ser para todos os meus companheiros de clĂŁ. Estrela Azul tomou o lugar de Flor Dourada; Garra de Amora Doce sentiu uma pontada de tristeza ao ver sua mĂŁe caminhar de volta para as fileiras estreladas do outro lado do vale. Estrela Azul seguiu seu olhar. "Ela estarĂĄ cuidando de vocĂȘ, sempre", ela murmurou. Ela respirou fundo. "Garra de Amora Doce, vocĂȘ percorreu um longo e difĂcil caminho para chegar a este ponto. Mas vocĂȘ provou sua lealdade ao ClĂŁ do TrovĂŁo mais vezes do que posso contar. Estou orgulhosa de ver meu ClĂŁ passar para seus cuidados." Ela estendeu a mĂŁo e tocou seu nariz. "Eu lhe dou uma vida pelo julgamento claro de carĂĄter, pela habilidade de ver o valor de alguns gatos e a ameaça representada por outros." Seus olhos ficaram nublados. "Ă um dom que eu nem sempre tive", ela admitiu. "Mas vocĂȘ encontrou Estrela de Fogo!" Garra de Amora Doce a lembrou. O olhar da gata se suavizou. "EntĂŁo eu encontrei." Ela pressionou seu focinho contra o dele. "Pise com cuidado em quem vocĂȘ confia," ela sussurrou. Esta vida inundou a mente de Garra de Amora Doce como um rio gelado, tornando-o ouvidos zumbindo e ofuscando seus olhos com luz. Ele sentiu uma pontada de solidĂŁo, como se a vida o estivesse lembrando de que algumas decisĂ”es seriam somente suas, e o destino de cada gato em seu ClĂŁ dependeria de ele fazer a escolha certa. O prĂłximo gato a andar para a frente era uma gata marrom escura com olhos da cor do gelo iluminado pelo sol. Sua pele era brilhante e os mĂșsculos ondulavam em seus ombros enquanto ela andava sobre a pedra. Por um momento, Garra de Amora Doce nĂŁo a reconheceu, entĂŁo seu coração saltou e ele engasgou, "Pelo de rato?!" Os olhos da gata brilharam. "De fato. VocĂȘ achou que eu sempre seria velha e com pelos remendados, mesmo aqui? VocĂȘ nunca me conheceu quando eu era jovem e forte, Garra de Amora Doce. Mas Ă© assim que serei pelo resto da memĂłria." Ela se esticou para tocar sua bochecha. "Eu lhe dou uma vida por ouvir os mais velhos, por aceitar conselhos mesmo quando nĂŁo sĂŁo esperados. Os gatos mais velhos viram mais, e hĂĄ muito pouco que seja novo, mesmo ao lado do lago. Confie na sabedoria deles, aprenda com seus erros e lembre-se de que, sem eles, vocĂȘ nĂŁo teria um ClĂŁ para liderar." A mente de Garra de Amora Doce se encheu de inĂșmeros murmĂșrios e ele foi fustigado por gatos invisĂveis passando por ele de ambos os lados. O buraco estava transbordando de gatos! Ele se esforçou para ouvir o que eles estavam dizendo, mas os sussurros eram muito baixos e numerosos para captar qualquer coisa. Garra de Amora Doce sentiu suas pernas começarem a tremer com todas as memĂłrias que giravam ao seu redor, e ele ficou grato quando um gato colocou seu ombro contra seu lado para firmĂĄ-lo. "EstĂĄ tudo bem", disse uma voz profunda. "Receber nove vidas Ă© sempre difĂcil, mas vocĂȘ tambĂ©m estĂĄ fresco de uma batalha. Fique forte, logo acabarĂĄ." Garra de Amora Doce abriu os olhos e olhou para o gato malhado de listras douradas na frente dele. Os ombros do gato eram ainda mais largos que os de Garra de Amora Doce, e a maneira como ele segurava sua cabeça fez Garra de Amora Doce pensar nos leĂ”es que eram descritos em contos infantis. "Eu sou Coração de LeĂŁo," rugiu o enorme gato. "Eu morri em uma batalha com o ClĂŁ das Sombras antes de vocĂȘ nascer, mas eu o vi crescer, e eu sei que vocĂȘ serĂĄ um grande lĂder para meu precioso ClĂŁ do TrovĂŁo. Eu lhe dou uma vida para ter o maior orgulho em seu ClĂŁ, para honrar o legado que foi deixado pelos lĂderes que trilharam esse caminho antes" ele fez uma pausa e acenou para Estrela Azul e Estrela de Fogo- "e para ter a coragem de deixar suas prĂłprias pegadas sobre as deles. Esta Ă© sua chance de moldar o destino do ClĂŁ do TrovĂŁo. Use-a sabiamente e nos deixe orgulhosos." Coração de LeĂŁo teve que se abaixar para apoiar o focinho no topo da cabeça de Garra de Amora Doce. Garra de Amora Doce estava cheio de uma energia quente que fez seu pelo ficar em pĂ©. Ele imaginou todos os gatos do ClĂŁ do TrovĂŁo ao seu redor, sentiu o apoio deles como uma rajada de vento que poderia impulsionĂĄ-lo para cima, mais alto que as copas das ĂĄrvores, para fazer o que quisesse. "Obrigado, Coração de LeĂŁo", ele sussurrou sem fĂŽlego. O nobre gato deu um passo para trĂĄs e abaixou a cabeça. "Ă sempre uma honra conceder uma vida", ele miou. Um gato de estrutura leve, cujo pelo cinza-claro era salpicado de manchas mais escuras, trotou para a frente. Seus olhos verdes estavam arregalados e sĂ©rios. Garra de Amora Doce olhou para ela com uma onda de tristeza. "Nuvem de Avenca!" A gata assentiu. "Oh, Garra de Amora Doce, este Ă© um encontro agridoce para nĂłs dois. Sinto muito por ter deixado todos vocĂȘs para trĂĄs. Por favor, cuidem de Pelagem de Poeira para mim, e de todos os meus preciosos filhotes." "Eu vou", Garra de Amora Doce prometeu. "Eles sentem muito a sua falta."
Os olhos de Nuvem de Avenca escureceram. "E eu sinto falta deles. Mas diga a eles que estou cuidando deles e estarei esperando por eles sempre." Ela se sacudiu. "Eu tenho uma vida para lhe dar, Garra de Amora Doce!" Ela soou quase como um gatinho de excitação. Ela levantou a mĂŁo e cutucou o queixo dele com o nariz. "Minha vida Ă© para entender que nĂŁo sĂŁo apenas os guerreiros que desempenham um papel na proteção do ClĂŁ. As gatas que escolhem viver no berçårio fazem tanto quanto aqueles que patrulham as fronteiras e estocam a pilha de caça fresca. NĂłs criamos cada novo aprendiz, alimentamos cada boca pequena, ensinamos a cada filhote a importĂąncia do cĂłdigo guerreiro. Sem nĂłs, o ClĂŁ seria tĂŁo sem raĂzes quanto uma ĂĄrvore virada. Honre as mĂŁes gatas, Garra de Amora Doce, pois nĂłs damos a vocĂȘ toda a vida." Garra de Amora Doce foi jogado de volta no berçårio, seu nariz cheio do cheiro de leite e pelo quente, musgo macio o envolvendo enquanto sua mĂŁe lambia suas orelhas. O pequeno espaço sombreado parecia cheio de mais gatos do que ele conseguia reconhecer, todos curvados sobre ele, observando-o com calor nos olhos e ronronados saindo de suas barrigas. O peito de Garra de Amora Doce inchou de gratidĂŁo por tudo que essas gatas fizeram por seu ClĂŁ, trazendo novas vidas ao mundo e nutrindo-as atĂ© que estivessem fortes o suficiente para caçar e lutar sozinhas. "Obrigado, todos vocĂȘs", ele murmurou, e os gatos ao redor dele assentiram e continuaram a acalmĂĄ-lo atĂ© que ele sentiu vontade de cair no sono. "Acorde, Garra de Amora Doce!" disse uma voz divertida. Garra de Amora Doce piscou e abriu os olhos e viu uma gata cinza-escura parada na frente dele. Seus olhos azuis refletiam as estrelas enquanto ela o observava. "Manto de Cinza!" Garra de Amora Doce exclamou. A gata abaixou a cabeça. "Demorou um pouco para chegar ao ClĂŁ das Estrelas, mas estou aqui
agora", ela miou. Garra de Amora Doce queria perguntar o que ela queria dizer, mas ela continuou antes que ele pudesse falar. "Eu te dou uma vida por oferecer segundas chances", ela anunciou, pressionando seu focinho no dele. "Se um plano falhar, se um companheiro de clĂŁ te decepcionar, se o destino parecer o caminho errado, nunca se desespere. Tenha fĂ© para tentar novamente, aprenda com o que aconteceu antes, e o sucesso pode vir. As melhores coisas acontecem para aqueles que esperam, Garra de Amora Doce. Confie em mim." Mais uma vez, a diversĂŁo borbulhou em sua voz, e Garra de Amora Doce relaxou na onda de energia que correu por ele. De repente, ele se sentiu forte o suficiente para lutar cada batalha duas vezes, dobrar o tamanho da pilha de mortes recentes e treinar aprendizes pelo dobro do tempo de costume, atĂ© que eles tivessem todas as habilidades, todas as tĂĄticas de batalha aperfeiçoadas. Manto de Cinza roçou a cauda levemente ao longo do flanco dele, olhou para Estrela de Fogo e entĂŁo voltou para as fileiras. Outra gata cinza andou para a frente, mais pĂĄlida que Manto de Cinza, com olhos da cor de um cĂ©u de alvorada em folhas novas. A respiração de Garra de Amora Doce ficou presa na garganta. Este nĂŁo era um gato que ele esperava ver. A gata assentiu como se soubesse o que ele estava pensando. "Eu caminho com a Tribo da Caçada Sem Fim agora", ela miou, sua voz ecoando como se ela ainda estivesse entre as vastas montanhas e cachoeiras onde os gatos da Tribo viviam. "Mas esta noite eu venho aqui com meus amigos do ClĂŁ das Estrelas para lhe dar uma de suas vidas." Garra de Amora Doce curvou a cabeça. "Oh, Cauda de Pluma, nĂŁo passa um dia que eu nĂŁo pense em vocĂȘ. Sinto muito por termos deixado vocĂȘ para trĂĄs." Cauda de Pluma sacudiu as orelhas. "Mas eu era parte da profecia da Tribo, lembra? O gato prateado que destruiria Dente Afiado? As montanhas sĂŁo onde eu pertenço, mas nunca esqueci os ClĂŁs. Eu ainda cuido de vocĂȘ, e estou tĂŁo, tĂŁo orgulhosa de vocĂȘ, Garra de Amora Doce." Ela levantou a mĂŁo e pressionou sua bochecha macia e com cheiro de pedra contra a dele. "Eu te dou uma vida para explorar alĂ©m das fronteiras do seu ClĂŁ, para ver as possibilidades que existem em lugares inesperados e os caminhos nĂŁo trilhados que esperam para serem descobertos. VocĂȘ nĂŁo estĂĄ preso por seus limites invisĂveis. Se nĂŁo consegue encontrar as respostas dentro deles, entĂŁo olhe mais longe. Sempre hĂĄ esperança em algum lugar." O vento cortante que Garra de Amora Doce lembrava de sua estadia nas
montanhas chicoteavam ao redor dele, sacudindo seu pelo e balançando-o em suas patas. Ele ouviu o grito agudo de uma ĂĄguia bem acima dele, e sua pele parecia Ășmida pela nĂ©voa lançada pela cachoeira. Uma pontada de saudade o atravessou, por todos os gatos que ele conheceu e perdeu, pelo longo caminho que ele seguiu em busca de um novo lar para os ClĂŁs, pelas paisagens que ele viu muito alĂ©m do lago e das colinas. "Eu estarei com vocĂȘ, sempre", Cauda de Pluma sussurrou para ele enquanto desaparecia no ar vazio e brilhante. Garra de Amora Doce olhou ao redor. SĂł faltava mais uma vida para receber. Quem a daria a ele? O que mais sua liderança precisava? Os gatos iluminados pelas estrelas alinhados ao redor do buraco estavam parados e vigilantes. AtĂ© as ondulaçÔes na superfĂcie da Poça da Lua haviam parado. Tudo parecia estar esperando.
Passos de patas soaram atrĂĄs de Garra de Amora Doce. Ele se virou e viu uma pequena figura negra descendo o caminho em espiral que levava atĂ© a borda da piscina. Garra de Amora Doce inclinou a cabeça para um lado. Poderia ser? Certamente nĂŁo! "Pata Negra?", ele resmungou. "Ă vocĂȘ?" O gato entrou na luz lançada pelos gatos do ClĂŁ das Estrelas do outro lado do buraco. A ponta de sua cauda se contraiu nervosamente, e seus olhos azuis piscaram vĂĄrias vezes antes de ele responder. "Sim, sou eu", ele miou. Ele respirou fundo. "Uau. Eu nunca esperei ver aqueles rostos novamente." Ele olhou para os gatos estrelados, boca aberta. "Ă bem extraordinĂĄrio, nĂŁo Ă©?" Garra de Amora Doce concordou. Ele mexeu as patas. "EntĂŁo, vocĂȘ estĂĄ aqui porque... bem, porque vocĂȘ estĂĄ no seu prĂłprio ClĂŁ das Estrelas agora?" Houve um lampejo de diversĂŁo nos olhos de Pata Negra "VocĂȘ quer dizer, eu sou um gato vivo, ou como eles?" Ele acenou para as fileiras do ClĂŁ das Estrelas. "Oh, eu sou um deles", ele miou. "Mas tambĂ©m nĂŁo, porque minha vida nos ClĂŁs foi hĂĄ muito tempo. Eu era tĂŁo feliz com Cevada, e sinto muita falta dele." Seu olhar ficou nublado. "Mas eu ainda o vejo, em nossa casa de feno, e sei que nĂŁo vai demorar muito para que ele esteja comigo mais uma vez." "Eu me lembro de Cevada" miou Garra de Amora Doce , imaginando o robusto e acolhedor gato preto e branco que tinha dado abrigo a ele e seus companheiros de clĂŁ no inĂcio da Grande Jornada. "Ele deve sentir sua falta tambĂ©m." Pata Negra piscou. "Espero que sim! Agora, Garra de Amora Doce , faz muito tempo que nĂŁo vejo vocĂȘ, mas entendo por que Estrela de Amora Doce escolheu vocĂȘ para ser seu representante. Estou honrado em lhe dar sua nona vida, e estou honrado em fazer parte da nova liderança do ClĂŁ do TrovĂŁo." Ele olhou para Estrela de Fogo. "Seu ClĂŁ lamentarĂĄ a perda do meu querido amigo por incontĂĄveis luas", ele murmurou. "Mas sei que seu espĂrito estarĂĄ com todos eles para sempre." Erguendo a cabeça, ele deu um passo Ă frente e apoiou o focinho em Garra de Amora Doce. Sua voz soou clara ao redor das pedras do buraco. "Eu lhe dou uma vida por falar contra a injustiça, por buscar a verdade acima de tudo. Mentiras trazem sombras nas quais coisas mais sombrias podem se esconder. Nunca tema a verdade, Garra de Amora Doce, por mais ofuscante que ela seja." Um choque de luz atravessou Garra de Amora Doce, sacudindo-o nas patas. Sua mente clareou como se todos os seus pensamentos tivessem sido sugados pelo vento, entĂŁo preenchidos com um sol tĂŁo brilhante que ele pensou que sua cabeça poderia explodir. Houve uma dor aguda e ofuscante antes que uma sensação de paz descesse sobre ele, atĂ© o fim de sua cauda. Garra de Amora Doce respirou fundo e estremeceu. "Acabou", Estrela de Fogo sussurrou em seu ouvido. "VocĂȘ fez bem." Ele levantou a voz. "Bem-vindo, Estrela de Amora Doce!" Seu novo nome ecoou pela cavidade, pego e lançado para o alto por todos os gatos que o observavam. "Estrela de Amora Doce! Estrela de Amora Doce!" Estrela de Amora Doce se levantou e abaixou a cabeça para eles. "Obrigado a todos", ele miou. "Eu farei o meu melhor para viver cada uma dessas vidas de acordo com os presentes que vocĂȘ fez. Estrela de Fogo, seu ClĂŁ nunca vai te esquecer." Ele segurou o olhar dos olhos verdes de seu mentor. "E se eu puder ser metade do lĂder que vocĂȘ foi, ficarei orgulhoso." Estrela de Fogo assentiu em resposta. "VĂĄ bem, Estrela de Amora Doce", ele ordenou. "Eu estarei com vocĂȘ sempre."
Ele ainda estava na cavidade rochosa que continha a Poça da Lua, redonda e prateada ao luar, mas agora as encostas estavam cheias de fileiras e fileiras de gatos, brilhando e murmurando. ClĂŁ das Estrelas! Garra de Amora Doce sentiu-se boquiaberto ao ver gatos tĂŁo familiares que rasgaram seu coração: Cauda de Castanha, Nuvem de Avenca e sua mĂŁe, Flor Dourada. Passos suaves soaram ao seu lado, e ele se virou para ver Pluma de Gaio. Os olhos azuis do gato-medicina eram claros e brilhantes e focados em Garra de Amora Doce. "VocĂȘ pode ver!" ele exclamou. Pluma de Gaio assentiu. "Nos meus sonhos, sim." Ele sacudiu a ponta do rabo. "NĂŁo que isso faça muita diferença. Agora, vocĂȘ estĂĄ pronto?" Garra de Amora Doce assentiu, tentando ignorar as mariposas nervosas que começaram a girar em sua barriga. Pluma de Gaio parecia tĂŁo velho e calmo, como se estar entre os gatos antigos e mortos hĂĄ muito tempo fosse tĂŁo natural quanto estar entre seus companheiros de clĂŁ vivos. Garra de Amora Doce olhou parao gato da medicina e sentiu um lampejo de orgulho. Eu criei vocĂȘ como meu filho, ele pensou. VocĂȘ se saiu tĂŁo bem, apesar de tudo. Houve um lampejo de laranja no outro lado da costa, e um gato saiu das fileiras do ClĂŁ das Estrelas. Seus olhos brilhavam tĂŁo verdes quanto a floresta, e seu pelo era da cor de fogo. Garra de Amora Doce sentiu seus olhos se encherem de lĂĄgrimas. "Estrela de Fogo!", ele respirou. O gato laranja trotou levemente sobre as pedras para encontrĂĄ-lo. Estrela de Fogo parecia jovem e forte, sem nenhum sinal da terrĂvel e sangrenta batalha que ele havia lutado atĂ© seus Ășltimos momentos. "Bem-vindo ao ClĂŁ das Estrelas, Garra de Amora Doce!", ele anunciou. "Ă uma honra estar aqui", Garra de Amora Doce resmungou, mal conseguindo falar devido ao nĂł de emoção na garganta. Estrela de Fogo pousou levemente a ponta de sua cauda no flanco de Garra de Amora Doce. "NĂŁo sofra mais", ele miou. "NĂłs sempre soubemos que essa hora chegaria." Garra de Amora Doce estremeceu. "Mas nĂŁo tĂŁo cedo!" O gato laranja deu de ombros. "O ClĂŁ das Estrelas escolhe o momento em que deseja que nos juntemos a eles. Minhas vidas foram longas e plenas, e eu tive muita felicidade. E escolhi o melhor representante que eu poderia ter, sabendo que um dia vocĂȘ me sucederia." Ele se aproximou e tocou seu focinho na cabeça de Garra de Amora Doce. "Eu lhe dou uma vida com a coragem de tomar as decisĂ”es mais difĂceis, nĂŁo apenas pelo ClĂŁ do TrovĂŁo, mas por todos os ClĂŁs. O lago precisa de quatro ClĂŁs; com esta vida, sirva bem a todos eles." Um raio pareceu disparar atravĂ©s dos ossos de Garra de Amora Doce, balançando-o sobre suas patas. Seria tĂŁo difĂcil honrar todos os ClĂŁs? Ele lutou para respirar atĂ© que a força abrasadora diminuiu e ele conseguiu abrir os olhos. Estrela de Fogo deu um passo para trĂĄs, e em seu lugar estava uma gata com pelo da cor de cevada madura. Ela cheirava a leite, calor e segurança, e Garra de Amora Doce lutou contra a vontade de se enrolar em suas patas e choramingar como um filhote. "Flor Dourada", ele sussurrou. "Ă vocĂȘ mesmo?" Os olhos da gata suavizaram. "Sim, meu filho, Ă©. Estou tĂŁo orgulhosa de vocĂȘ, meu amor. E tĂŁo honrada em lhe dar esta vida." Ela se inclinou contra ele, e Garra de Amora Doce teve um flashback do berçårio, minĂșsculo e choramingando na barriga de Flor Dourada, com nada mais sinistro do que um jogo de bola de musgo Ă sua frente. "Eu lhe dou uma vida por entender o amor de uma mĂŁe", ela miou. "Mas entĂŁo, vocĂȘ jĂĄ sabe o que Ă© amar como um pai. Mantenha esse conhecimento, sinta seu poder e use-o para manter todos os seus companheiros de clĂŁ seguros." O calor encheu Garra de Amora Doce do focinho Ă ponta da cauda, fazendo suas pernas tremerem e um fogo arder em sua barriga que rugia com o som de tigres. Sim, ele sabia o que era amar tĂŁo ferozmente. Ele imaginou Labareda de LeĂŁo, Folha de Azevinho e Pluma de Gaio, e sabia que ainda daria sua vida em um momento para protegĂȘ-los. Agora Ă© assim que deve ser para todos os meus companheiros de clĂŁ. Estrela Azul tomou o lugar de Flor Dourada; Garra de Amora Doce sentiu uma pontada de tristeza ao ver sua mĂŁe caminhar de volta para as fileiras estreladas do outro lado do vale. Estrela Azul seguiu seu olhar. "Ela estarĂĄ cuidando de vocĂȘ, sempre", ela murmurou. Ela respirou fundo. "Garra de Amora Doce, vocĂȘ percorreu um longo e difĂcil caminho para chegar a este ponto. Mas vocĂȘ provou sua lealdade ao ClĂŁ do TrovĂŁo mais vezes do que posso contar. Estou orgulhosa de ver meu ClĂŁ passar para seus cuidados." Ela estendeu a mĂŁo e tocou seu nariz. "Eu lhe dou uma vida pelo julgamento claro de carĂĄter, pela habilidade de ver o valor de alguns gatos e a ameaça representada por outros." Seus olhos ficaram nublados. "Ă um dom que eu nem sempre tive", ela admitiu. "Mas vocĂȘ encontrou Estrela de Fogo!" Garra de Amora Doce a lembrou. O olhar da gata se suavizou. "EntĂŁo eu encontrei." Ela pressionou seu focinho contra o dele. "Pise com cuidado em quem vocĂȘ confia," ela sussurrou. Esta vida inundou a mente de Garra de Amora Doce como um rio gelado, tornando-o ouvidos zumbindo e ofuscando seus olhos com luz. Ele sentiu uma pontada de solidĂŁo, como se a vida o estivesse lembrando de que algumas decisĂ”es seriam somente suas, e o destino de cada gato em seu ClĂŁ dependeria de ele fazer a escolha certa. O prĂłximo gato a andar para a frente era uma gata marrom escura com olhos da cor do gelo iluminado pelo sol. Sua pele era brilhante e os mĂșsculos ondulavam em seus ombros enquanto ela andava sobre a pedra. Por um momento, Garra de Amora Doce nĂŁo a reconheceu, entĂŁo seu coração saltou e ele engasgou, "Pelo de rato?!" Os olhos da gata brilharam. "De fato. VocĂȘ achou que eu sempre seria velha e com pelos remendados, mesmo aqui? VocĂȘ nunca me conheceu quando eu era jovem e forte, Garra de Amora Doce. Mas Ă© assim que serei pelo resto da memĂłria." Ela se esticou para tocar sua bochecha. "Eu lhe dou uma vida por ouvir os mais velhos, por aceitar conselhos mesmo quando nĂŁo sĂŁo esperados. Os gatos mais velhos viram mais, e hĂĄ muito pouco que seja novo, mesmo ao lado do lago. Confie na sabedoria deles, aprenda com seus erros e lembre-se de que, sem eles, vocĂȘ nĂŁo teria um ClĂŁ para liderar." A mente de Garra de Amora Doce se encheu de inĂșmeros murmĂșrios e ele foi fustigado por gatos invisĂveis passando por ele de ambos os lados. O buraco estava transbordando de gatos! Ele se esforçou para ouvir o que eles estavam dizendo, mas os sussurros eram muito baixos e numerosos para captar qualquer coisa. Garra de Amora Doce sentiu suas pernas começarem a tremer com todas as memĂłrias que giravam ao seu redor, e ele ficou grato quando um gato colocou seu ombro contra seu lado para firmĂĄ-lo. "EstĂĄ tudo bem", disse uma voz profunda. "Receber nove vidas Ă© sempre difĂcil, mas vocĂȘ tambĂ©m estĂĄ fresco de uma batalha. Fique forte, logo acabarĂĄ." Garra de Amora Doce abriu os olhos e olhou para o gato malhado de listras douradas na frente dele. Os ombros do gato eram ainda mais largos que os de Garra de Amora Doce, e a maneira como ele segurava sua cabeça fez Garra de Amora Doce pensar nos leĂ”es que eram descritos em contos infantis. "Eu sou Coração de LeĂŁo," rugiu o enorme gato. "Eu morri em uma batalha com o ClĂŁ das Sombras antes de vocĂȘ nascer, mas eu o vi crescer, e eu sei que vocĂȘ serĂĄ um grande lĂder para meu precioso ClĂŁ do TrovĂŁo. Eu lhe dou uma vida para ter o maior orgulho em seu ClĂŁ, para honrar o legado que foi deixado pelos lĂderes que trilharam esse caminho antes" ele fez uma pausa e acenou para Estrela Azul e Estrela de Fogo- "e para ter a coragem de deixar suas prĂłprias pegadas sobre as deles. Esta Ă© sua chance de moldar o destino do ClĂŁ do TrovĂŁo. Use-a sabiamente e nos deixe orgulhosos." Coração de LeĂŁo teve que se abaixar para apoiar o focinho no topo da cabeça de Garra de Amora Doce. Garra de Amora Doce estava cheio de uma energia quente que fez seu pelo ficar em pĂ©. Ele imaginou todos os gatos do ClĂŁ do TrovĂŁo ao seu redor, sentiu o apoio deles como uma rajada de vento que poderia impulsionĂĄ-lo para cima, mais alto que as copas das ĂĄrvores, para fazer o que quisesse. "Obrigado, Coração de LeĂŁo", ele sussurrou sem fĂŽlego. O nobre gato deu um passo para trĂĄs e abaixou a cabeça. "Ă sempre uma honra conceder uma vida", ele miou. Um gato de estrutura leve, cujo pelo cinza-claro era salpicado de manchas mais escuras, trotou para a frente. Seus olhos verdes estavam arregalados e sĂ©rios. Garra de Amora Doce olhou para ela com uma onda de tristeza. "Nuvem de Avenca!" A gata assentiu. "Oh, Garra de Amora Doce, este Ă© um encontro agridoce para nĂłs dois. Sinto muito por ter deixado todos vocĂȘs para trĂĄs. Por favor, cuidem de Pelagem de Poeira para mim, e de todos os meus preciosos filhotes." "Eu vou", Garra de Amora Doce prometeu. "Eles sentem muito a sua falta."
Os olhos de Nuvem de Avenca escureceram. "E eu sinto falta deles. Mas diga a eles que estou cuidando deles e estarei esperando por eles sempre." Ela se sacudiu. "Eu tenho uma vida para lhe dar, Garra de Amora Doce!" Ela soou quase como um gatinho de excitação. Ela levantou a mĂŁo e cutucou o queixo dele com o nariz. "Minha vida Ă© para entender que nĂŁo sĂŁo apenas os guerreiros que desempenham um papel na proteção do ClĂŁ. As gatas que escolhem viver no berçårio fazem tanto quanto aqueles que patrulham as fronteiras e estocam a pilha de caça fresca. NĂłs criamos cada novo aprendiz, alimentamos cada boca pequena, ensinamos a cada filhote a importĂąncia do cĂłdigo guerreiro. Sem nĂłs, o ClĂŁ seria tĂŁo sem raĂzes quanto uma ĂĄrvore virada. Honre as mĂŁes gatas, Garra de Amora Doce, pois nĂłs damos a vocĂȘ toda a vida." Garra de Amora Doce foi jogado de volta no berçårio, seu nariz cheio do cheiro de leite e pelo quente, musgo macio o envolvendo enquanto sua mĂŁe lambia suas orelhas. O pequeno espaço sombreado parecia cheio de mais gatos do que ele conseguia reconhecer, todos curvados sobre ele, observando-o com calor nos olhos e ronronados saindo de suas barrigas. O peito de Garra de Amora Doce inchou de gratidĂŁo por tudo que essas gatas fizeram por seu ClĂŁ, trazendo novas vidas ao mundo e nutrindo-as atĂ© que estivessem fortes o suficiente para caçar e lutar sozinhas. "Obrigado, todos vocĂȘs", ele murmurou, e os gatos ao redor dele assentiram e continuaram a acalmĂĄ-lo atĂ© que ele sentiu vontade de cair no sono. "Acorde, Garra de Amora Doce!" disse uma voz divertida. Garra de Amora Doce piscou e abriu os olhos e viu uma gata cinza-escura parada na frente dele. Seus olhos azuis refletiam as estrelas enquanto ela o observava. "Manto de Cinza!" Garra de Amora Doce exclamou. A gata abaixou a cabeça. "Demorou um pouco para chegar ao ClĂŁ das Estrelas, mas estou aqui
agora", ela miou. Garra de Amora Doce queria perguntar o que ela queria dizer, mas ela continuou antes que ele pudesse falar. "Eu te dou uma vida por oferecer segundas chances", ela anunciou, pressionando seu focinho no dele. "Se um plano falhar, se um companheiro de clĂŁ te decepcionar, se o destino parecer o caminho errado, nunca se desespere. Tenha fĂ© para tentar novamente, aprenda com o que aconteceu antes, e o sucesso pode vir. As melhores coisas acontecem para aqueles que esperam, Garra de Amora Doce. Confie em mim." Mais uma vez, a diversĂŁo borbulhou em sua voz, e Garra de Amora Doce relaxou na onda de energia que correu por ele. De repente, ele se sentiu forte o suficiente para lutar cada batalha duas vezes, dobrar o tamanho da pilha de mortes recentes e treinar aprendizes pelo dobro do tempo de costume, atĂ© que eles tivessem todas as habilidades, todas as tĂĄticas de batalha aperfeiçoadas. Manto de Cinza roçou a cauda levemente ao longo do flanco dele, olhou para Estrela de Fogo e entĂŁo voltou para as fileiras. Outra gata cinza andou para a frente, mais pĂĄlida que Manto de Cinza, com olhos da cor de um cĂ©u de alvorada em folhas novas. A respiração de Garra de Amora Doce ficou presa na garganta. Este nĂŁo era um gato que ele esperava ver. A gata assentiu como se soubesse o que ele estava pensando. "Eu caminho com a Tribo da Caçada Sem Fim agora", ela miou, sua voz ecoando como se ela ainda estivesse entre as vastas montanhas e cachoeiras onde os gatos da Tribo viviam. "Mas esta noite eu venho aqui com meus amigos do ClĂŁ das Estrelas para lhe dar uma de suas vidas." Garra de Amora Doce curvou a cabeça. "Oh, Cauda de Pluma, nĂŁo passa um dia que eu nĂŁo pense em vocĂȘ. Sinto muito por termos deixado vocĂȘ para trĂĄs." Cauda de Pluma sacudiu as orelhas. "Mas eu era parte da profecia da Tribo, lembra? O gato prateado que destruiria Dente Afiado? As montanhas sĂŁo onde eu pertenço, mas nunca esqueci os ClĂŁs. Eu ainda cuido de vocĂȘ, e estou tĂŁo, tĂŁo orgulhosa de vocĂȘ, Garra de Amora Doce." Ela levantou a mĂŁo e pressionou sua bochecha macia e com cheiro de pedra contra a dele. "Eu te dou uma vida para explorar alĂ©m das fronteiras do seu ClĂŁ, para ver as possibilidades que existem em lugares inesperados e os caminhos nĂŁo trilhados que esperam para serem descobertos. VocĂȘ nĂŁo estĂĄ preso por seus limites invisĂveis. Se nĂŁo consegue encontrar as respostas dentro deles, entĂŁo olhe mais longe. Sempre hĂĄ esperança em algum lugar." O vento cortante que Garra de Amora Doce lembrava de sua estadia nas
montanhas chicoteavam ao redor dele, sacudindo seu pelo e balançando-o em suas patas. Ele ouviu o grito agudo de uma ĂĄguia bem acima dele, e sua pele parecia Ășmida pela nĂ©voa lançada pela cachoeira. Uma pontada de saudade o atravessou, por todos os gatos que ele conheceu e perdeu, pelo longo caminho que ele seguiu em busca de um novo lar para os ClĂŁs, pelas paisagens que ele viu muito alĂ©m do lago e das colinas. "Eu estarei com vocĂȘ, sempre", Cauda de Pluma sussurrou para ele enquanto desaparecia no ar vazio e brilhante. Garra de Amora Doce olhou ao redor. SĂł faltava mais uma vida para receber. Quem a daria a ele? O que mais sua liderança precisava? Os gatos iluminados pelas estrelas alinhados ao redor do buraco estavam parados e vigilantes. AtĂ© as ondulaçÔes na superfĂcie da Poça da Lua haviam parado. Tudo parecia estar esperando.
Passos de patas soaram atrĂĄs de Garra de Amora Doce. Ele se virou e viu uma pequena figura negra descendo o caminho em espiral que levava atĂ© a borda da piscina. Garra de Amora Doce inclinou a cabeça para um lado. Poderia ser? Certamente nĂŁo! "Pata Negra?", ele resmungou. "Ă vocĂȘ?" O gato entrou na luz lançada pelos gatos do ClĂŁ das Estrelas do outro lado do buraco. A ponta de sua cauda se contraiu nervosamente, e seus olhos azuis piscaram vĂĄrias vezes antes de ele responder. "Sim, sou eu", ele miou. Ele respirou fundo. "Uau. Eu nunca esperei ver aqueles rostos novamente." Ele olhou para os gatos estrelados, boca aberta. "Ă bem extraordinĂĄrio, nĂŁo Ă©?" Garra de Amora Doce concordou. Ele mexeu as patas. "EntĂŁo, vocĂȘ estĂĄ aqui porque... bem, porque vocĂȘ estĂĄ no seu prĂłprio ClĂŁ das Estrelas agora?" Houve um lampejo de diversĂŁo nos olhos de Pata Negra "VocĂȘ quer dizer, eu sou um gato vivo, ou como eles?" Ele acenou para as fileiras do ClĂŁ das Estrelas. "Oh, eu sou um deles", ele miou. "Mas tambĂ©m nĂŁo, porque minha vida nos ClĂŁs foi hĂĄ muito tempo. Eu era tĂŁo feliz com Cevada, e sinto muita falta dele." Seu olhar ficou nublado. "Mas eu ainda o vejo, em nossa casa de feno, e sei que nĂŁo vai demorar muito para que ele esteja comigo mais uma vez." "Eu me lembro de Cevada" miou Garra de Amora Doce , imaginando o robusto e acolhedor gato preto e branco que tinha dado abrigo a ele e seus companheiros de clĂŁ no inĂcio da Grande Jornada. "Ele deve sentir sua falta tambĂ©m." Pata Negra piscou. "Espero que sim! Agora, Garra de Amora Doce , faz muito tempo que nĂŁo vejo vocĂȘ, mas entendo por que Estrela de Amora Doce escolheu vocĂȘ para ser seu representante. Estou honrado em lhe dar sua nona vida, e estou honrado em fazer parte da nova liderança do ClĂŁ do TrovĂŁo." Ele olhou para Estrela de Fogo. "Seu ClĂŁ lamentarĂĄ a perda do meu querido amigo por incontĂĄveis luas", ele murmurou. "Mas sei que seu espĂrito estarĂĄ com todos eles para sempre." Erguendo a cabeça, ele deu um passo Ă frente e apoiou o focinho em Garra de Amora Doce. Sua voz soou clara ao redor das pedras do buraco. "Eu lhe dou uma vida por falar contra a injustiça, por buscar a verdade acima de tudo. Mentiras trazem sombras nas quais coisas mais sombrias podem se esconder. Nunca tema a verdade, Garra de Amora Doce, por mais ofuscante que ela seja." Um choque de luz atravessou Garra de Amora Doce, sacudindo-o nas patas. Sua mente clareou como se todos os seus pensamentos tivessem sido sugados pelo vento, entĂŁo preenchidos com um sol tĂŁo brilhante que ele pensou que sua cabeça poderia explodir. Houve uma dor aguda e ofuscante antes que uma sensação de paz descesse sobre ele, atĂ© o fim de sua cauda. Garra de Amora Doce respirou fundo e estremeceu. "Acabou", Estrela de Fogo sussurrou em seu ouvido. "VocĂȘ fez bem." Ele levantou a voz. "Bem-vindo, Estrela de Amora Doce!" Seu novo nome ecoou pela cavidade, pego e lançado para o alto por todos os gatos que o observavam. "Estrela de Amora Doce! Estrela de Amora Doce!" Estrela de Amora Doce se levantou e abaixou a cabeça para eles. "Obrigado a todos", ele miou. "Eu farei o meu melhor para viver cada uma dessas vidas de acordo com os presentes que vocĂȘ fez. Estrela de Fogo, seu ClĂŁ nunca vai te esquecer." Ele segurou o olhar dos olhos verdes de seu mentor. "E se eu puder ser metade do lĂder que vocĂȘ foi, ficarei orgulhoso." Estrela de Fogo assentiu em resposta. "VĂĄ bem, Estrela de Amora Doce", ele ordenou. "Eu estarei com vocĂȘ sempre."
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ClĂŁ das Sombras
Introdução ao Clã das Sombras: Estrela Preta fala.
Quando vivĂamos na floresta, os outros ClĂŁs costumavam dizer que os coraçÔes dos gatos do ClĂŁ das Sombras tinham sido congelados pelos ventos frios das montanhas, tornando-nos cruĂ©is e astutos. Mas agora que vivemos ao redor do lago e compartilhamos as brisas com todos os outros ClĂŁs, que desculpa eles dĂŁo para nossa habilidade em batalha, nossa dedicação em treinar o mais duro que podemos e nossa lealdade absoluta aos nossos companheiros de ClĂŁ? De volta Ă floresta, nossa prontidĂŁo para invadir outros territĂłrios veio da falta de presas dentro de nossas prĂłprias fronteiras - lagartos e sapos sĂł conseguem encher muitas barrigas com folhas nuas, e parecia injusto que nossos vizinhos e rivais tivessem coelhos e pĂĄssaros da floresta em todas as estaçÔes.
E se nossos lĂderes nos levassem para a batalha, que tipo de guerreiros serĂamos se recusĂĄssemos? Os gatos do ClĂŁ das Sombras tĂȘm orgulho de quem sĂŁo, tĂȘm orgulho de lutar mais bravamente e incansavelmente do que qualquer outro ClĂŁ. Nossos primeiros guerreiros foram aqueles que estavam mais dispostos a agir para responder a uma reclamação, a defender a prova de garras e dentes em vez de belas palavras. NĂłs nos estabelecemos nos arredores da floresta porque isso nos dava a independĂȘncia que desejĂĄvamos, a liberdade de escolher nossas prĂłprias fronteiras e perseguir a presa atĂ© onde pudĂ©ssemos correr. O Ponto da Carniça era um bĂŽnus, nos fornecendo ratos, embora tivĂ©ssemos que aprender rĂĄpido como dizer se eles tinham sido contaminados por resĂduos de Duas-Pernas e nos dariam dores de barriga.
Nosso ClĂŁ permaneceu puro durante todas as estaçÔes passadas; estranhos nĂŁo sĂŁo bem-vindos, e gatinhos nĂŁo tĂȘm lugar dentro de nossas fronteiras. Estrela Tigrada foi uma exceção, jĂĄ que ele nasceu e foi criado no ClĂŁ do TrovĂŁo, mas se nossos ancestrais estavam dispostos a lhe dar nove vidas, isso mostrou que eles queriam que ele nos liderasse. NĂłs permitimos que alguns bandidos se juntassem a nĂłs tambĂ©m, mas somente depois de provar sua lealdade e coragem. Convidar Flagelo e seus gatos do ClĂŁ do Sangue para a floresta pode ter sido uma mĂĄ ideia, mas o ClĂŁ das Sombras emergiu vitorioso daquela batalha. E agora, ao lado do lago, ainda somos o ClĂŁ mais temido, os gatos que tĂȘm as habilidades mais ferozes em perseguir e lutar. Essas virtudes nĂŁo tĂȘm nada a ver com o vento; elas sĂŁo criadas dentro de nĂłs, e durarĂŁo enquanto o cĂłdigo guerreiro sobreviver.
Quando vivĂamos na floresta, os outros ClĂŁs costumavam dizer que os coraçÔes dos gatos do ClĂŁ das Sombras tinham sido congelados pelos ventos frios das montanhas, tornando-nos cruĂ©is e astutos. Mas agora que vivemos ao redor do lago e compartilhamos as brisas com todos os outros ClĂŁs, que desculpa eles dĂŁo para nossa habilidade em batalha, nossa dedicação em treinar o mais duro que podemos e nossa lealdade absoluta aos nossos companheiros de ClĂŁ? De volta Ă floresta, nossa prontidĂŁo para invadir outros territĂłrios veio da falta de presas dentro de nossas prĂłprias fronteiras - lagartos e sapos sĂł conseguem encher muitas barrigas com folhas nuas, e parecia injusto que nossos vizinhos e rivais tivessem coelhos e pĂĄssaros da floresta em todas as estaçÔes.
E se nossos lĂderes nos levassem para a batalha, que tipo de guerreiros serĂamos se recusĂĄssemos? Os gatos do ClĂŁ das Sombras tĂȘm orgulho de quem sĂŁo, tĂȘm orgulho de lutar mais bravamente e incansavelmente do que qualquer outro ClĂŁ. Nossos primeiros guerreiros foram aqueles que estavam mais dispostos a agir para responder a uma reclamação, a defender a prova de garras e dentes em vez de belas palavras. NĂłs nos estabelecemos nos arredores da floresta porque isso nos dava a independĂȘncia que desejĂĄvamos, a liberdade de escolher nossas prĂłprias fronteiras e perseguir a presa atĂ© onde pudĂ©ssemos correr. O Ponto da Carniça era um bĂŽnus, nos fornecendo ratos, embora tivĂ©ssemos que aprender rĂĄpido como dizer se eles tinham sido contaminados por resĂduos de Duas-Pernas e nos dariam dores de barriga.
Nosso ClĂŁ permaneceu puro durante todas as estaçÔes passadas; estranhos nĂŁo sĂŁo bem-vindos, e gatinhos nĂŁo tĂȘm lugar dentro de nossas fronteiras. Estrela Tigrada foi uma exceção, jĂĄ que ele nasceu e foi criado no ClĂŁ do TrovĂŁo, mas se nossos ancestrais estavam dispostos a lhe dar nove vidas, isso mostrou que eles queriam que ele nos liderasse. NĂłs permitimos que alguns bandidos se juntassem a nĂłs tambĂ©m, mas somente depois de provar sua lealdade e coragem. Convidar Flagelo e seus gatos do ClĂŁ do Sangue para a floresta pode ter sido uma mĂĄ ideia, mas o ClĂŁ das Sombras emergiu vitorioso daquela batalha. E agora, ao lado do lago, ainda somos o ClĂŁ mais temido, os gatos que tĂȘm as habilidades mais ferozes em perseguir e lutar. Essas virtudes nĂŁo tĂȘm nada a ver com o vento; elas sĂŁo criadas dentro de nĂłs, e durarĂŁo enquanto o cĂłdigo guerreiro sobreviver.
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Estrela AfiadađŸ
Estrela Afiada nasceu no ClĂŁ das Sombras, filho da guerreira Tempestade de Pluma, mas a identidade de seu pai sempre foi um mistĂ©rio. Rumores de que seu pai era um gatinho seguiram Filhote Afiado desde o momento em que ele abriu os olhos, e as provocaçÔes que enchiam seus ouvidos o fizeram crescer ainda mais determinado a provar sua coragem e habilidade em batalha. Ele era de lĂngua afiada a ponto de ser cruel, e se media por padrĂ”es punitivos. NĂŁo foi surpresa que Estrela de Cedro o tenha escolhido para ser o representante quando ele ainda era um jovem guerreiro, apĂłs seu plano ousado de capturar ratos no Ponto da Carniça. Estrela Afiada, cujo nome de guerreiro era Manto Afiado, era respeitado por seus companheiros de clĂŁ, mas nĂŁo particularmente bem quisto por causa de sua natureza espinhosa e defensiva. Apenas Para Amarela, que um dia seria Presa Amarela, viu atravĂ©s da vulnerabilidade que o fez atacar. Foi Pata Amarela que insistiu que tentassem encontrar o verdadeiro pai de Manto Afiado no Lugar dos Duas-Pernas, mas quando eles foram em busca dele, encontraram nada alĂ©m de hostilidade e negação. Na verdade, o pai de Manto Afiado era um ladino do Lugar dos Duas-Pernas chamado Hal que nĂŁo tinha interesse em reivindicar seu filho nascido no ClĂŁ. Luas depois, um ataque de ladinos de Duas-Pernas colocou Manto Afiado cara a cara com Hal mais uma vez e desta vez Manto Afiado o matou. A decisĂŁo de Presas Amarela de se tornar um gato-medicina deixou Manto Afiado furioso. Ele nĂŁo conseguia compreender por que ela desistiria do futuro que tinha com ele para seguir um caminho tĂŁo isolado. Mas era tarde demais para desembaraçar seus caminhos, Presa Amarela logo revelou que estava esperando seus filhotes. Manto Afiado ficou muito feliz com a perspectiva de se tornar pai, entĂŁo indignado quando Presa Amarela disse que seus filhotes nunca poderiam saber quem era sua verdadeira mĂŁe. Apenas um filhote sobreviveu, um gato bravo com uma cauda torta que cresceu e se tornou Estrela Partida. Estrela Afiada criou seu filho para ser feroz o suficiente para lutar contra as provocaçÔes que vinham de nĂŁo ter mĂŁe; Estrela Afiada sabia como era ser rejeitado por um dos pais. Ele estava desesperadamente orgulhoso de Cauda Partida e o fez deputado assim que pĂŽde, depois que Manto de Nuvens foi morto em uma escaramuça com o ClĂŁ do Vento. Mas mesmo a ambição e a prontidĂŁo de Estrela Afiada para lutar empalideceram diante do desejo de Cauda w por poder. Tarde demais, Estrela Afiada percebeu que seu filho estava treinando gatos para lutar para matar. Ele confessou a Presa Amarela que tinha feito um pĂ©ssimo erro em nomear Cauda Partida como deputado tĂŁo cedo e tentou dizer a Cauda Partida para treinar menos ferozmente. Dias depois, Cauda Partida emboscou e matou seu pai em uma parte remota do territĂłrio, culpando os invasores do ClĂŁ do Vento por sua morte.
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Bigode de SĂĄlvia đŸ
Bigode de SĂĄlvia era a gata-medicina do ClĂŁ das Sombras antes de Presas Amarela. Ela serviu Estrela de Cedro e depois Estrela Afiada, mas morreu antes de ter que testemunhar a crueldade da liderança de Estrela Partida. Bigode de SĂĄlvia tinha uma memĂłria prodigiosa para ervas e um dom para ouvir o ClĂŁ das Estrelas, mas sua maior força estava em observar os gatos ao seu redor. Ela foi a primeira a perceber que a jovem gata Pata Amarela, que um dia seria Presa Amarela, tinha uma sensibilidade Ășnica para as doenças de outros gatos e sentia sua dor com simpatia. Bigode de SĂĄlvia encorajou a curiosidade de Pata Amarela sobre frutas e ervas, secretamente esperando que Pata Amarela pedisse para ser aprendiz de uma gata mĂ©dica. Mas Pata Amarela parecia decidido a seguir o caminho de um guerreiro, apesar de seus talentos, e ganhou o nome de guerreiro Presa Amarela. Um interrogatĂłrio prĂłximo apĂłs um confronto com os gatos do Lugar dos Duas-Pernas confirmou as suspeitas de Bigode de SĂĄlvia de que, embora Presa Amarela tivesse escapado sem quase nenhum arranhĂŁo, ela sabia exatamente onde seus companheiros de clĂŁ haviam se machucado. Presa Amarela ainda tinha seu coração decidido a servir seu clĂŁ como um guerreiro, nĂŁo um gato de medicina, mas Bigode de SĂĄlvia era paciente. Ela sabia que essa era uma decisĂŁo que Presa Amarela tinha que tomar por conta prĂłpria, e embora ela tenha deixado Presa Amarela ajudar com ervas e tratamentos, ela nĂŁo fez nenhuma tentativa de mudar sua mente. Eventualmente Presa Amarela nĂŁo conseguiu mais suportar lutar ao lado de seus companheiros de clĂŁ quando ela podia sentir cada golpe que era desferido, e ela perguntou a Bigode de SĂĄlvia se ela poderia treinar como uma gata mĂ©dica. Sem se gabar, Bigode de SĂĄlvia concordou e ajudou Presa Amarela a encontrar uma maneira de bloquear a dor de outros gatos. Logo depois que Presa Amarela se tornou uma gata mĂ©dica completa, Bigode de SĂĄlvia percebeu que a jovem gata estava esperando os filhotes de Estrela Afiada, e ela se perguntou se ela havia cometido um erro terrĂvel. Mas Bigode de SĂĄlvia acreditava que ser uma gata mĂ©dica era mais importante do que qualquer outra coisa, e ela persuadiu Presa Amarela a contar a Estrela Afiada para que seus filhotes tivessem pelo menos um pai no clĂŁ. Presa Amarela seguiu o conselho de sua mentora e deu Filhote Partido para Listra de Lagarto assim que ele nasceu. Bigode de SĂĄlvia manteve Presa Amarela fora do berçårio para que ela nĂŁo se distraĂsse com a visĂŁo de seu filho e deu a ela ervas para secar seu leite. Bigode de SĂĄlvia morreu em sua toca, no meio da triagem de ervas. Ela havia cumprido seu dever atĂ© seu Ășltimo suspiro e confiava em Presa Amarela para fazer o mesmo.
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Nariz Molhado e Nuvenzinha đŠđ«ïž
Nariz Molhado foi escolhido por Presa Amarela para treinar como um gato de medicina do ClĂŁ das Sombras. Mais fraco que seus companheiros de ninhada devido Ă sua tendĂȘncia a pegar qualquer doença passageira, ele era, no entanto, alegre e ansioso para aprender. Presa Amarela nunca o ensinou a curar seus prĂłprios resfriados, mas ele se tornou um gato de medicina habilidoso e muito respeitado, leal ao seu ClĂŁ acima de tudo, e paciente com o anciĂŁo mais queixoso ou filhote rebelde. Sua vida se tornou muito mais difĂcil quando Presa Amarela foi forçada a sair do ClĂŁ das Sombras, deixando Nariz Molhado nas garras do governo sanguinĂĄrio de Estrela Partida. Ă medida que filhotes cada vez mais jovens eram treinados para lutar, Nariz Molhado teve que remendar os corpos mais minĂșsculos quando eles retornavam feridos e assustados com seus pelos. Seu coração se partiu por cada pedaço de vida que foi perdido na busca obsessiva de Estrela Partida para conquistar seus rivais. Mesmo quando Estrela Partida foi capturado pelo ClĂŁ do TrovĂŁo , e o ClĂŁ das Sombras estava livre para escolher um novo lĂder, Nariz Molhado carregou o pesado fardo de saber que Estrela da Noite nĂŁo havia recebido suas nove vidas. Estrela Partida ainda tinha sua vida final, apesar de nĂŁo liderar mais o ClĂŁ das Sombras, e o ClĂŁ das Estrelas acreditava que Estrela da Noite era muito velho e frĂĄgil para dar ao ClĂŁ das Sombras a liderança de que precisava. Tanto Estrela da Noite quanto seu gato-medicina foram deixados para mentir para o resto do ClĂŁ sobre a cerimĂŽnia. Nariz Molhado deve ter se perguntado como seu caminho o levou a isso, escondendo um terrĂvel segredo de seus preciosos companheiros de clĂŁ enquanto ele lutava para manter Estrela da Noite forte o suficiente para liderĂĄ-los. Nuvenzinha era o aprendiz de Nariz Molhado. Nascido durante o governo de Estrela Partida ele foi forçado a treinar para ser um guerreiro quando tinha apenas trĂȘs luas de idade. Depois de jĂĄ ser um guerreiro, ele foi inspirado a se tornar um gato-medicina apĂłs ser resgatado por Manto de Cinza do ClĂŁ do TrovĂŁo durante a Grande Doença do ClĂŁ das Sombras. A doença dos ratos em o Lugar do Ponto da Carniça trouxe um tipo diferente de morte para o ClĂŁ das Sombras, e Nuvenzinha escapou com GogĂł de AlgodĂŁo para o territĂłrio do ClĂŁ do TrovĂŁo. Pata de Cinza teve pena deles e os manteve escondidos das patrulhas que passavam enquanto ela tratava de suas doenças. Eles foram eventualmente perseguidos de volta para o ClĂŁ das Sombras, onde Nuvenzinha se afastou de seu status de guerreiro para se tornar um gato-medicina. O ato gentil de Manto de Cinza foi recompensado por um gato-medicina justo e pacĂfico no ClĂŁ das Sombras por muitas e muitas luas. Nuvenzinha estava sempre disposto a compartilhar ervas e experiĂȘncias com o ClĂŁ do TrovĂŁo e cuidou do cego Pluma de Gaio em suas primeiras jornadas independentes para a Piscina da Lua. Ele ficou arrasado quando seu aprendiz, Cauda de Chama, se afogou apĂłs cair no gelo do lago, mas, ao contrĂĄrio de seus companheiros de clĂŁ, ele nĂŁo culpou Pluma de Gaio por nĂŁo salvĂĄ-lo. Para Nuvenzinha, tudo era um teste de sua fĂ© no ClĂŁ das Estrelas, e isso nunca vacilou durante sua longa vida.