Tudo sobre as pinturas de Leonardo da Vinci

Tudo sobre as pinturas de Leonardo da Vinci

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laura laura

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Mona lisa

1. Mona lisa
Mona Lisa ("Senhora Lisa"[2]) também conhecida como A Gioconda[3] (em italiano: La Gioconda, "a sorridente";[4] em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo ("Senhora Lisa esposa de Giocondo") é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

Sua pintura foi iniciada em 1503 (terminando-a três ou quatro anos mais tarde) e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.

Muitos historiadores da arte acreditam que a reverência de Leonardo da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. A linha do horizonte se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, fazendo com que a Mona Lisa pareça muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados — o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.[5]

A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, e é uma das suas maiores atrações.
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Dama com Arminho

2. Dama com Arminho
Dama com Arminho é uma pintura feita no ano de 1489-1490 pelo artista Leonardo da Vinci. A obra, feita em óleo sobre madeira, é um retrato de Cecília Gallerani, encomendado pelo amante dela, Ludovico Sforza.

Cecília fez parte de uma família abastada de Siena, admirada pelos dotes artísticos dos quais dispunha: falava latim, escrevia poemas e cantava. Na pintura, o que predomina é, no entanto, o estilo de Da Vinci, comum aos demais pintores renascentistas. As feições da retratada não permitem definir o sexo da personagem, sobretudo pela simbologia das mãos. Os dedos alongados não possuem características que podem ser atribuídas à feminilidade.[1]

A técnica de pintura utilizada pelo artista tinha como objetivo sustentar o belo por meio do esfumado, ou, sfumato renascentista - como era conhecido. Por esse motivo, é possível compreender o retrato de Gallerani como uma eufemização do eu interior da jovem, que seria apresentado de forma agressiva caso a técnica prezasse pelo alto contraste entre as cores utilizadas.[2]

As feições faciais da moça, diferentemente de outras obras de arte, não traz maçãs do rosto bem destacadas, lábios carnudos e avermelhados ou qualquer traço de maquiagem. A suavidade do rosto da jovem, que parece estar reduzido aos traços mais simples de um rosto, distanciam a figura feminina do olhar do observador.[3] A técnica do sfumato também pode ser percebida no arminho, que é o animal que ela segura. Ele está encaixado no colo dela como se também posasse para o retrato, embora, no momento da confecção deste, o animal não estivesse presente.

A linguagem iconográfica presente nessa pintura, recorda-nos um pouco da anterior Ginevra de' Benci. O Arminho representa o sobrenome da jovem em grego galée, mas também é o símbolo do amante Ludovico Sforza. Cecília abraça carinhosamente o seu amor junto ao colo. Após a conclusão desta surpreendente obra de arte, Ludovico termina o romance com a jovem e casa-se com Beatriz d'Este. No mesmo ano, toma como amante a modelo da obra intitulada erroneamente como La Belle Ferronière, também encomendada por ele.

Localização
Está no Museu Nacional de Cracóvia.

É um dos tesouros de uma coleção fundada há dois séculos por uma família da nobreza polonesa e "tem uma história atribulada", como sublinha Pytlarz. No filme Os Caçadores de Tesouros, com George Clooney, o quadro é uma das grandes obras roubadas pelos nazistas.

História
Foi comprado em 1798 pelo príncipe Adam Jerzi Czartoryski, durante uma viagem a Itália. Serviu de oferta à mãe, Izabela, que na sua propriedade em Pulawi, a sudeste de Varsóvia, se preparava para abrir o primeiro museu público na Polónia.

Com as atribulações políticas na Polónia, o quadro foi transferido para uma mansão dos Czartoryski em Paris. Depois, com a agitação na França, regressou à Polónia, sendo exposto em Cracóvia a partir de 1876. Quando se iniciou a Primeira Guerra Mundial, e com Cracóvia parte do Império Austro-Húngaro, o quadro foi transferido para longe da linha da frente, para Dresden. Voltaria a Cracóvia, agora cidade de uma Polónia renascida das cinzas e novamente independente a partir de 1918. Cobiçada por Hitler para o museu que pretendia construir na sua Linz natal. Depois de decorar os aposentos do governador nazi de Cracóvia, acabou na Alemanha, com a Polónia a conseguir recuperá-lo em 1945. A propriedade pelos Czartoryski só seria reconhecida em 1991, já depois do fim do regime comunista.
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Salvado Mundi

3. Salvado Mundi
Salvator Mundi é uma pintura de Jesus Cristo como Salvator Mundi (Salvador do Mundo), que foi atribuída por alguns estudiosos como uma obra de autoria de Leonardo da Vinci desde sua redescoberta em 2005.[1] Esta atribuição foi contestada por outros especialistas.[2] A obra logo se perdeu, foi restaurada e exibida em 2011. A pintura mostra Cristo, no estilo renascentista, a dar uma bênção com a mão direita levantada e os dedos cruzados enquanto segura uma esfera de cristal na mão esquerda.[3] A pintura foi vendida em leilão pela Christie's em Nova York, em 15 de novembro de 2017, por 450,3 milhões de dólares, estabelecendo uma nova marca para a pintura mais cara já vendida.
História

Salvator Mundi antes da restauração, Coleção de Cook (em preto e branco)

Salvator Mundi, após a restauração
Salvator Mundi de Leonardo da Vinci foi possivelmente pintado para Luís XII da França e sua consorte, Ana, Duquesa da Bretanha. O quadro provavelmente foi encomendado pouco depois das conquistas de Milão e Gênova por volta de 1500.[4][5]

Posteriormente, foi detido por Carlos I da Inglaterra e mantido em sua coleção de arte particular em 1649, até ser leiloado pelo filho do Duque de Buckingham e Normandia em 1763. A obra reapareceu em 1900, quando foi comprada por um colecionador britânico, Francis Cook, 1.º Visconde de Monserrate. A pintura foi danificada por tentativas anteriores de restauração e sua autoria não foi esclarecida. Os descendentes de Cook venderam a obra em um leilão em 1958 por apenas 45 libras esterlinas.[3]

Em 2005, a pintura foi adquirida por um consórcio de comerciantes de arte que incluía Robert Simon, especialista em antigos mestres da arte. Estava fortemente pintada, de modo que parecia uma cópia e, antes da restauração, era descrita como "um naufrágio, sombrio e tenebroso".[6] Em 2013, a pintura foi vendida ao colecionador russo Dmitry Rybolovlev por 127,5 milhões de dólares, através do negociante suíço Yves Bouvier.[7][8][9]

Em novembro de 2017, a pintura foi vendida em um leilão na Christie's em Nova York por 450.312.500 de dólares, um novo preço recorde para uma obra de arte (preço de martelo de 400 milhões de dólares mais 50,3 milhões de dólares em taxas).[10][11] O comprador não foi divulgado.[12][13] O novo preço de venda foi 50% maior do que o recorde anterior alcançado por uma pintura
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Ginevra de' Benci

4. Ginevra de' Benci
O Retrato de Ginevra de' Benci é uma pintura a têmpera e óleo sobre madeira (38,8 x 36,7 cm) de Leonardo da Vinci, datável cerca de 1475-78, e conservada actualmente na Galeria Nacional de Arte de Washington, D.C..

Ginevra de' Benci foi uma dama da aristocracia no século XV em Florença. O retrato dela, pintado em Florença, é uma das poucas pinturas sobreviventes atribuídas a Leonardo da Vinci.

O Retrato de Ginevra de' Benci foi adquirido pela Galeria Nacional de Arte de Washington, D.C., Estados Unidos, em 1967, por 5 milhões de dólares pagos à Casa dos Príncipes de Liechtenstein.
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