Manifestações Patológicas em Revestimentos de Fachadas

Nas partes inferiores da fachada e onde há presença de umidade.

Partes inferiores da fachada.

Áreas expostas à chuva: Regiões da fachada mais expostas à água da chuva, especialmente se houver problemas de drenagem, podem favorecer o crescimento de micro-organismos biológicos.

Áreas próximas a fontes de água: Locais próximos a piscinas, fontes, chafarizes ou outros elementos que liberem água.

Revestimentos cerâmicos em geral (placas cerâmicas, porcelanatos, azulejos).

Quinas de paredes (internas ou externas), perímetros de áreas revestidas.

Regiões com mudanças de temperatura e áreas expostas à agua.

Superfícies com texturas ou contaminadas.

Presença de buracos; Reboco visível; Ausência da tinta que foi aplicada nas partes destacadas.

Manchas esbranquiçadas; Cristais de sais solúveis; Estrutura granular.

Manchas escuras ou esverdeadas; Aparência de mofo; Textura macia e fofa.

Coloração mais escura; Bordas irregulares; Aspecto de superfície úmida.

Aberturas entre 0,5 e 1,0 mm; Placas degradadas; Desnivelamento do revestimento.

Perda da estanqueidade; Material de rejuntamento com características envelhecidas; Ausência de rejunte.

Camada grossa de tinta; Película enrugada; Umidade.

Placa cerâmica descolada; Perda de aderência de áreas de argamassa; Desalinhamento das peças.

Projeto, execução e manutenção.

Execução.

Projeto, execução e materiais.

Projeto e execução.

Ocorre devido ao mecanismo de lixiviação, acúmulo de hidróxido de cálcio na superfície. Assim, consiste no fenômeno de entrada d'água dentro do concreto, dissolvendo o Mg(OH)2 e o Ca(OH)2 que estão presentes no cimento, trazendo-os até a superfície e transformando-os em sais, que com a evaporação da água, dá origem às manchas brancas.

Costumam ocorrer devido à presença de umidade em excesso ou má ventilação do ambiente, por conta da adoção de um traço de argamassa inadequado ou por conta de o local estar exposto a constante ação de chuva.

Costumam ocorrer devido à presença de água contendo impurezas ou substâncias solúveis que se depositam na superfície após a evaporação. Outra causa inclui a capilaridade - permite que a água se mova através de pequenos espaços, como os poros presentes na cerâmica.

Ocorre devido à aplicação inadequada do revestimento ou pela falta de juntas de assentamento pode haver a penetração de água no revestimento, o que poderá levar a expansão das placas.

Ocorre devido à presença de sujeira no local da aplicação, fazendo com que a junta não desenvolva a função corretamente, a infiltração de água também será um fator que trará problemas.

Ocorre devido camada espessa, aplicação de segunda demão com primeira demão ainda úmida ou diferença significativa de temperatura entre o produto a ser aplicado e o reboco.

Ocorre devido ao descuido da mão de obra na preparação de argamassa colante e a utilização da argamassa depois que o tempo em aberto foi excedido.

Ocorre na presença de pó e umidade na superfície a ser pintada, falta ou excesso de diluição da tinta, quando a pintura é executada sobre superfícies soltas ou com pinturas a base de cal, sem preparação prévia adequada.