O Evento Z - Parte 1
Sinopse: O ano é 2045, o mundo está dividido entre ruína e evolução. De um lado a devastação causada por um vírus chamado Hydrea que se espalhou rapidamente, transformando grande parte da população em infectados, tanto espertos quanto atrapalhados. Do outro lado, uma sociedade mesquinha e sem coração que vive uma vida normal sem se importar com a destruição ao redor. Você conseguirá sobreviver a esse apocalipse? Daria sua vida pela da pessoa que mais ama? Até onde iria pela paz? Ter medo dos vivos ou dos mortos? - Quiz estilo RPG. - NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 13 ANOS E/OU HOMOFÓBICOS. - Contém violência e linguagem imprópria. - Imagens retiradas do Pinterest. - Deixe nos comentários seus feedback/crítica do quiz. - PLÁGIO E CRIME!
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15 de junho, 2038. (10 anos atrás) Era mais um dia comum, as pessoas acordavam, faziam suas rotinas matinais, levavam seus filhos para a escola e iam para mais um dia exaustivo de trabalho. Com George não era diferente, apesar de estar desempregado, isso não anulava o fato dele sair todos os dias à procura de um emprego fixo, afinal, tinha uma família para sustentar e contar apenas com o salário da esposa não estava ajudando. Então, assim como todos os dias anteriores, ele percorria as longas e infinitas calçadas do centro em busca de vagas abertas em qualquer que fosse a loja. Mas aquele dia diferente dos outros, sua filha mais velha, Andy, o acompanhava, seus passos eram lentos, mas largos. Ela tentava seguir o ritmo do pai, mas era em vão. — Mais rápido querida! - Falou George um pouco mais a frente da garota — Eu iria mais rápido se minhas pernas não fossem tão pequenas... - Ela parou por um instante e com as mãos nos joelhos recuperou o fôlego — Será que dá pra darmos um tempinho? - Olhou para os lados e viu um banco, sentou-se nele e encarou o pai não muito longe — Me desculpe querida. Podemos dar uma pausa, você quer comer alguma coisa? - Perguntou ele enquanto se sentava ao lado da mais nova — Batatas e milk shake! - Gritou animada, dando socos no ar — Tudo bem, batatas e milk shake. - George sorriu da expressão entusiasmada da filha Mas antes mesmo que os dois pensassem em se levantar do banco, um alto e aterrorizante barulho soou dos céus, todos que caminhavam pelas ruas pararam para olhar, todos, incluindo George e Andy que ao perceberem o motivo por tamanho estrondo, arregalaram os olhos assustados. O céu brilhava, mas não era um brilho bonito de se ver. Em questão de segundos a cidade toda estava coberta por uma fumaça escura e, provavelmente, densa. As chaminés da PurpleWalk (uma empresa de estudos nano científicos e experiências "malucas") expeliam um gás tóxico na cor rosada, que assim que entrava em contato com a atmosfera ficava completamente escuro. [...]
Continuação na parte 2.
Continuação na parte 2.
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06 de março, 2048. (Anos depois) O sol surgia dentre as nuvens escuras, anunciando mais um novo dia. Os poucos pássaros ainda vivos, cantavam no céu, aquele tinha tudo para ser um dia alegre se não fosse pelo apocalipse. Andy observava através do binóculo a horda de zumbis caminhar pelo meio da floresta um pouco mais à frente. Estava em seu horário de ronda, seus olhos pregavam um no outro, mas ela não podia dormir, nem mesmo cochilar, a vida das pessoas daquele acampamento dependia dela e por mais que não se importasse com nem a metade daquele povo, faria de tudo para protege-los. Vendo que aqueles zumbis estúpidos não chegariam nem a meio metro dos portões de entrada, ela colocou o binóculo em cima da mesa, apoiou seus pés na mesma, pegou a xícara de café ao seu lado e virou-a na boca engolindo o líquido preto num só gole. Ele descia queimando, mas ela não ligava, só queria ficar acordada e aquilo a ajudaria. — Vamos lá, Andy! Não durma! - Falou baixinho, dando leves tapas nas bochechas De repente, uma voz soou de seu alque toque. Ela imediatamente o segurou nas mãos e aumentou o volume para entender o que era dito. — Andy preciso de você aqui no ambulatório, AGORA! - Berrou a voz A garota revirou os olhos e respirou fundo, sabia o que a esperava. Logo após guardar o aparelho no bolso da calça, desceu as estreitas escadas da guarita, onde estava.
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** Ao chegar no local solicitado, pôde notar o caos que estava aquele lugar, eram enfermos por todos os lados, alguns mais lesionados que outros. Ela respirou fundo e começou a caminhar para dentro da enfermaria, não queria admitir, mas o lugar fedia. "Mataram um bicho aqui dentro? Pelo amor de Deus!" pensou enquanto sentia seu estômago revirar de enjoo. Ao passar o olho por todas as macas, avistou Jessica com um braço cortado em diversos lugares, seu sangue escorria por sua pele e pingava no chão criando uma enorme poça. Andy sem pensar duas vezes, correu em sua direção. — O-o que aconteceu você? - Perguntou preocupada — É só uns arranhões. - Jessica desviou o olhar no instante que identificou quem era — Tem certeza? - Questionou retirando a mão da garota delicadamente e analisando o ferimento — Isso não me parece com arranhões. - Falou enquanto limpava a ferida e procurava uma gaze próxima — Qual rota você pegou? - Perguntou, agora, olhando para a garota que ainda fitava o nada no canto da clínica — E por que diabos você está tão preocupada comigo? - Indagou Jessica esquivando-se da pergunta — Oi? - Andy franziu a testa confusa — Isso é por causa da minha declaração, não é? - Perguntou sentindo seus olhos começarem a se encher de lágrimas — Que droga, Jess! Isso é tão desprezível? Eu sou tão abominável assim? Jessica permaneceu de cabeça baixa e não emitiu uma palavra sequer. Andy vendo que não conseguiria respostas ali, deu as costas a garota chacoalhando a cabeça a fim de espantar os pensamentos negativos que a assombravam naquele momento.
"Desiste Andy, esse amor nunca vai acontecer. Siga sua vida e deixe-a em paz!"
"Você sabe que está se humilhando atoa, não sabe? Tá na cara que ela não tá nem aí pra você."
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Andy passou a mão nos fios loiros do cabelo coçando a nuca e deu-se a andar na direção de uma mulher de meia idade que separava inúmeras ferramentas, nas quais Andy não fazia a mínima ideia de para que serviam. — Do que precisa? - Perguntou escorando-se numa maca atrás da mulher — Não sei se percebeu, mas essa enfermaria está lotada. - Respondeu virando-se para Andy que a encarava com um olhar debochado — E o que EU tenho haver com isso? - Falou apontando para si mesma — Que eu saiba meu trabalho é monitorar o acampamento e sair pra procurar mantimentos, se quiser adicionar coisas no acordo tem que me avisar primeiro. A mulher respirou fundo e desviou o olhar para um garoto que chegava a passos lentos e cansados, sua respiração ofegante indicava que ele havia corrido por um longo tempo. Andy franziu a testa curiosa e virou-se, olhando na direção em que os olhos da mulher estavam. Não demorou muito e logo o indivíduo se aproximou das duas que o encaravam sem entender o motivo de seu estado. — Gi-Gina... os... os - O garoto tentou falar, mas foi impedido pela exaustão — Acalme-se Bryan! Respira fundo e começa de novo. - A mulher o ajudou a sentar na maca mais próxima Andy os observava com um certo desinteresse, afinal, Bryan sempre foi muito dramático, o que às vezes a fazia duvidar se a situação era realmente tão grave assim.
— Eu sugiro que comece a falar antes que eu dê mais um motivo pra você usar essa máscara de oxigênio. - Pressionou ela, se aproximando com os braços cruzados
Esperar até que o garoto se recomponha.
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— Tudo bem... - Bryan respirou fundo novamente — Os Sussurros! Eles mataram dois dos nossos e... e... - Hesitou por um momento pensando se deveria dizer o resto dos fatos, mas ao ver o olhar zangado de Andy, resolveu que o melhor a se fazer era contar a verdade, mesmo que fosse doloroso — E levaram o Tristan e a Morgan como reféns. - Soltou um suspiro decepcionado e abaixou a cabeça, evitando encarar as mulheres em sua frente Andy arregalou os olhos espantada. Sua mente estava a mil, por um momento ela entrou em transe e não conseguiu mover um músculo sequer. Gina tocou seu ombro a fim de conforta-la, mas foi em vão, a garota se afastou derrubando vários medicamentos que estavam em cima de um carrinho auxiliar, ela tremia e era impossível saber o que estava sentindo. Ao derrubar as coisas, chamou a atenção de Jessica e todos os doentes ali, eles a encaravam confusos. — Nós tentamos de tudo, Little Robin, mas você sabe... eles são mais forte que nós, têm armas melhores... - Bryan tentou se explicar antes de ser interrompido — Cala a boca! Eu não tô nem aí pras suas desculpas. - Falou Andy com a voz embargada — Contenha-se Andy! Deixe-o se explicar, não tire conclusões precipitadas. - Disse Gina tentando intervir, mas a garota a fuzilou com os olhos a fazendo recuar — Esses malditos quebraram o tratado e vão pagar por isso. A regra era, você não mata, não rouba e não faz reféns. O Tristan e a Morgan estão com eles e conhecendo bem aquela facção, irão morrer, torturados das maneiras mais horríveis possíveis... - Ela apontou para si mesma — EU vou encontra-los, nem que pra isso eu tenha que caçar aqueles bandos de filhos da put@, e matar um por um com minhas próprias mãos! - Finalizou com o rosto vermelho de raiva
"Os Sussurros é uma seita de psicopatas traiçoeiros que seguem um líder chamado Ancen Ripley, um ex cientista da PurpleWalk e um fanático por experimentos perturbadores.
Suas cobaias clamam pela morte, são torturados e muitos nunca retornam para casa."
"Eles têm esse nome por possuírem um dispositivo de comunicação no lugar da boca, muitos acreditam que suas línguas foram cortadas pelo próprio líder, mas ninguém sabe o porquê.
Cuidado! São manipuladores de mão cheia, um passo em falso e eles não hesitarão em te matar e logo em seguida arrancarão sua língua fora."