O Evento Z - Parte 2

O Evento Z - Parte 2

RECOMENDO QUE FAÇA A PARTE UM PRIMEIRO! Sinopse: O ano é 2045, o mundo está dividido entre ruína e evolução. De um lado a devastação causada por um vírus chamado Hydrea que se espalhou rapidamente, transformando grande parte da população em infectados, tanto espertos quanto atrapalhados. Do outro lado, uma sociedade mesquinha e sem coração que vive uma vida normal, sem se importar com a destruição ao redor. Você conseguirá sobreviver esse apocalipse? Daria sua vida pela da pessoa que mais ama? Até onde iria pela paz? Ter medo dos vivos ou dos mortos? - Quiz estilo RPG. - +13 anos. - Contém violência e linguagem imprópria. - Imagens retiradas do Pinterest. - Deixe nos comentários seu feedback/crítica do quiz. - Plágio é crime!

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The Raven
1
15 de junho, 2038. (10 anos atrás)

Os carros que circulavam nas avenidas se chocaram uns contra os outros, gerando diversos incêndios. As pessoas que caminhavam pelo centro e atravessavam as ruas foram atropeladas e lançadas para longe, era um pandemônio, e pensar que tudo isso só estava acontecendo graças a uma “insignificante” fumaça, uma coisa tão comum ali, já que a cidade era uma referência de grandes fábricas.

George e Andy viam com seus próprios olhos a cidade que consideravam um lar, sucumbir em tamanha destruição.

Uma mulher que corria desesperadamente pela calçada, caiu no chão diante dos dois. Ela morria sufocada pela fumaça, sua garganta se fechou impossibilitando o ar de passar, ela agarrou o pescoço a fim de encontrar uma maneira de desfazer aquele bloqueio. George tentou ajuda-la, mas foi em vão.

O homem então percebeu o dano que a fumaça causava no corpo. Sem pensar duas vezes, pegou a filha no colo e correu para dentro da loja mais próxima à procura de refúgio.

Lá, barrou a entrada com vários móveis à vista e observou a catástrofe acontecer do outro lado do vidro. Uma lágrima escorreu por seu rosto, ele sabia que sua filha mais velha estava segura, mas e sua esposa, Emma? E sua filha mais nova, Dana? 

— Pa-papai... e-eu quero ir embora. – Falou Andy com a voz embargada pelo choro, desviando a atenção do pai

— Nós já vamos, está bem? Só... espera um pouquinho. – Acalmou, encostando a cabeça da filha em seu peito e acariciando os curtos cabelos loiros da garotinha 

Eles podiam tentar ignorar aquilo, mas estava explícito que só estava começando, os gritos, os apagões, pedidos de socorro, assaltos, assassinatos, tudo mostrava como seria daqui pra frente, uma selva, onde só os mais fortes sobrevivem.

15 de junho, 2038. (10 anos atrás) Os carros que circulavam nas avenidas se chocaram uns contra os outros, gerando diversos incêndios. As pessoas que caminhavam pelo centro e atravessavam as ruas foram atropeladas e lançadas para longe, era um pandemônio, e pensar que tudo isso só estava acontecendo graças a uma “insignificante” fumaça, uma coisa tão comum ali, já que a cidade era uma referência de grandes fábricas. George e Andy viam com seus próprios olhos a cidade que consideravam um lar, sucumbir em tamanha destruição. Uma mulher que corria desesperadamente pela calçada, caiu no chão diante dos dois. Ela morria sufocada pela fumaça, sua garganta se fechou impossibilitando o ar de passar, ela agarrou o pescoço a fim de encontrar uma maneira de desfazer aquele bloqueio. George tentou ajuda-la, mas foi em vão. O homem então percebeu o dano que a fumaça causava no corpo. Sem pensar duas vezes, pegou a filha no colo e correu para dentro da loja mais próxima à procura de refúgio. Lá, barrou a entrada com vários móveis à vista e observou a catástrofe acontecer do outro lado do vidro. Uma lágrima escorreu por seu rosto, ele sabia que sua filha mais velha estava segura, mas e sua esposa, Emma? E sua filha mais nova, Dana? — Pa-papai... e-eu quero ir embora. – Falou Andy com a voz embargada pelo choro, desviando a atenção do pai — Nós já vamos, está bem? Só... espera um pouquinho. – Acalmou, encostando a cabeça da filha em seu peito e acariciando os curtos cabelos loiros da garotinha Eles podiam tentar ignorar aquilo, mas estava explícito que só estava começando, os gritos, os apagões, pedidos de socorro, assaltos, assassinatos, tudo mostrava como seria daqui pra frente, uma selva, onde só os mais fortes sobrevivem.

Continua na parte 3.
Continua na parte 3.
2
06 de março, 2048. (Anos depois)

*No escritório de Gina*

Andy havia tomado sua decisão, faria o que fosse preciso para resgatar Tristan e Morgan das mãos dos Sussurros. Mas mesmo já determinada a ir atrás daqueles que os sequestraram, muitos não concordavam em deixa-la ir. Afinal, uma guerra se iniciaria e eles teriam de lutar contra fações mais fortes e poderosas que eles, resumindo, a derrota era iminente.

— Você está proibida de sair desse acampamento até segundas ordens! – Falou Gina num tom autoritário

— Posso te fazer uma pergunta? - Perguntou Andy, e após ver o aceno positivo da mulher à sua frente, continuou — Em que planeta você vive? Por que se está mesmo achando que vou obedecer essa porcaria, tá muito enganada.

— Isso é uma ordem, mocinha. Você está sob meus cuidados, não posso deixar você sair por aí atrás de vingança, precisamos de motivos primeiro. Não podemos nos dar ao luxo de entrar em conflito com uma das facções mais fortes daqui, seríamos aniquilados num piscar de olhos. Pense no dano que causará a toda essa gente! Existe crianças nesse acampamento, grávidas, idosos, não percebe que será um extermínio completo e ninguém viverá para contar a história. – Gina pôs as cartas na mesa, mas Andy apenas revirou os olhos, dando de ombros

06 de março, 2048. (Anos depois) *No escritório de Gina* Andy havia tomado sua decisão, faria o que fosse preciso para resgatar Tristan e Morgan das mãos dos Sussurros. Mas mesmo já determinada a ir atrás daqueles que os sequestraram, muitos não concordavam em deixa-la ir. Afinal, uma guerra se iniciaria e eles teriam de lutar contra fações mais fortes e poderosas que eles, resumindo, a derrota era iminente. — Você está proibida de sair desse acampamento até segundas ordens! – Falou Gina num tom autoritário — Posso te fazer uma pergunta? - Perguntou Andy, e após ver o aceno positivo da mulher à sua frente, continuou — Em que planeta você vive? Por que se está mesmo achando que vou obedecer essa porcaria, tá muito enganada. — Isso é uma ordem, mocinha. Você está sob meus cuidados, não posso deixar você sair por aí atrás de vingança, precisamos de motivos primeiro. Não podemos nos dar ao luxo de entrar em conflito com uma das facções mais fortes daqui, seríamos aniquilados num piscar de olhos. Pense no dano que causará a toda essa gente! Existe crianças nesse acampamento, grávidas, idosos, não percebe que será um extermínio completo e ninguém viverá para contar a história. – Gina pôs as cartas na mesa, mas Andy apenas revirou os olhos, dando de ombros

"Ela está REALMENTE falando sobre essa gente mau-caráter? Fala sério! É tão difícil de acreditar que eles não são o que aparentam ser?"
"Acho que Gina tem um sério problema de visão, porque só ela não enxerga o quanto essa gente é escrota e narcisista."
3
— Eu não ligo... cansei de me importar com essa gente mal agradecida – Declarou Andy, pondo as mãos em cima da mesa e olhando a mulher com os olhos marejados — Passei 8 anos da minha vida protegendo cada um deles e tudo isso pra quê? Pra receber críticas e mais críticas sobre meu comportamento, como me visto, minhas opiniões, minha orientação sexual. – Ela suspirou esfregando as próprias mãos — Eu não escolhi ser assim, ninguém escolheu, mas esse tipo de coisa ensina você a distinguir quem são seus verdadeiros amigos, aqueles que estarão com você pro que der e vier... você é como uma segunda mãe pra mim, foi uma das únicas que me ajudou quando eu mais precisava, a que confiou em mim mesmo depois de eu ter feito cagada, só que... não dá mais, eu aguentei o máximo que pude. Talvez seja hora de ir embora e seguir meu próprio destino sem os olhares julgadores desses hipócritas. – Ela pegou uma das mãos da mulher e sorriu — Tenho que encontrar meu propósito nessa terra nem um pouco perfeita.

Gina a fitou por alguns minutos, recordando de seus tempos passados com aquela garota, Andy era a única jovem daquele acampamento que ela mais desconhecia o passado, não sabia nem mesmo o nome dos pais e se tinha irmãos, mas sempre considerou ser apenas questão de tempo até que ela se abrisse, mas não, talvez fosse algum trauma vivido, ou talvez um instinto de proteção, segurança.

— Não sei não... – Gina hesitou balançando a cabeça negativamente — Se acontecer alguma coisa contigo não vou me perdoar por ter te deixado ir. 

— Uma vez você me disse que eu era a melhor sobrevivente desse acampamento. Que eu poderia lutar contra uma horda de zumbis inteira sozinha e te provei isso. – Sorriu

— Mesmo assim, você estará longe! Como vai se sustentar? Onde vai dormir? – Questionou preocupada

— Gina eu vou ficar bem! A cidade é enorme, têm vários prédios e casas abandonadas, conheço cada passagem secreta, os comércios, é impossível eu morrer de frio ou fome. – Respondeu, sentindo voltar à estaca zero

— Eu não ligo... cansei de me importar com essa gente mal agradecida – Declarou Andy, pondo as mãos em cima da mesa e olhando a mulher com os olhos marejados — Passei 8 anos da minha vida protegendo cada um deles e tudo isso pra quê? Pra receber críticas e mais críticas sobre meu comportamento, como me visto, minhas opiniões, minha orientação sexual. – Ela suspirou esfregando as próprias mãos — Eu não escolhi ser assim, ninguém escolheu, mas esse tipo de coisa ensina você a distinguir quem são seus verdadeiros amigos, aqueles que estarão com você pro que der e vier... você é como uma segunda mãe pra mim, foi uma das únicas que me ajudou quando eu mais precisava, a que confiou em mim mesmo depois de eu ter feito cagada, só que... não dá mais, eu aguentei o máximo que pude. Talvez seja hora de ir embora e seguir meu próprio destino sem os olhares julgadores desses hipócritas. – Ela pegou uma das mãos da mulher e sorriu — Tenho que encontrar meu propósito nessa terra nem um pouco perfeita. Gina a fitou por alguns minutos, recordando de seus tempos passados com aquela garota, Andy era a única jovem daquele acampamento que ela mais desconhecia o passado, não sabia nem mesmo o nome dos pais e se tinha irmãos, mas sempre considerou ser apenas questão de tempo até que ela se abrisse, mas não, talvez fosse algum trauma vivido, ou talvez um instinto de proteção, segurança. — Não sei não... – Gina hesitou balançando a cabeça negativamente — Se acontecer alguma coisa contigo não vou me perdoar por ter te deixado ir. — Uma vez você me disse que eu era a melhor sobrevivente desse acampamento. Que eu poderia lutar contra uma horda de zumbis inteira sozinha e te provei isso. – Sorriu — Mesmo assim, você estará longe! Como vai se sustentar? Onde vai dormir? – Questionou preocupada — Gina eu vou ficar bem! A cidade é enorme, têm vários prédios e casas abandonadas, conheço cada passagem secreta, os comércios, é impossível eu morrer de frio ou fome. – Respondeu, sentindo voltar à estaca zero

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4
Após muito argumentar e implorar, Gina cedeu e aprovou a saída de Andy do acampamento. No fundo ela tinha um mal pressentimento sobre isso, mas ao ver a expressão feliz da garota quando disse sim, não podia fazer mais nada a não ser torcer para correr tudo bem.

Andy saiu do escritório da mulher confiante, sentia que tinha feito o que era certo. Pela primeira vez em 8 anos, seu coração estava em paz e só do que precisava era de uma boa noite de sono.

Enquanto seguia em direção à seu trailer, ouvia o som da música de uma festa, era assim toda sexta feira, todos se juntavam no bar do acampamento para comemorar mais uma semana sobrevivida.

Andy achava aquilo uma hipocrisia, todos os dias pessoas morriam naquele lugar e eles não faziam questão de prestar nenhuma homenagem. Mas não teria que conviver mais com aquelas más atitudes, sairia daquele acampamento sem olhar pra trás.

Após muito argumentar e implorar, Gina cedeu e aprovou a saída de Andy do acampamento. No fundo ela tinha um mal pressentimento sobre isso, mas ao ver a expressão feliz da garota quando disse sim, não podia fazer mais nada a não ser torcer para correr tudo bem. Andy saiu do escritório da mulher confiante, sentia que tinha feito o que era certo. Pela primeira vez em 8 anos, seu coração estava em paz e só do que precisava era de uma boa noite de sono. Enquanto seguia em direção à seu trailer, ouvia o som da música de uma festa, era assim toda sexta feira, todos se juntavam no bar do acampamento para comemorar mais uma semana sobrevivida. Andy achava aquilo uma hipocrisia, todos os dias pessoas morriam naquele lugar e eles não faziam questão de prestar nenhuma homenagem. Mas não teria que conviver mais com aquelas más atitudes, sairia daquele acampamento sem olhar pra trás.

"O acampamento, também conhecido como Base Willow. Foi criado por um casal: Jason Harper e Sarah Dixon para ser um esconderijo à curto prazo, mas depois da chegada de Gina e das dezenas de jovens que ela resgatou pelo caminho, se tornou uma "cidade", onde as pessoas eram treinadas para sobreviver à catástrofe Z."
"O acampamento, também conhecido como Base Willow. Foi criado por um casal: Jason Harper e Sarah Dixon para ser um esconderijo à curto prazo, mas depois da chegada de Gina e das dezenas de jovens que ela resgatou pelo caminho, se tornou uma "cidade", onde as pessoas eram treinadas para sobreviver à catástrofe Z."
"Suas condições são boas, mas não são excelentes. Por ficar longe de todos os hospitais, clínicas e farmácias da cidade, as dificuldades para se ter medicamentos são grandes. Então, os mais jovens são instruídos a sair à procura desses suprimentos, uns voltam outros não..."
"Suas condições são boas, mas não são excelentes. Por ficar longe de todos os hospitais, clínicas e farmácias da cidade, as dificuldades para se ter medicamentos são grandes. Então, os mais jovens são instruídos a sair à procura desses suprimentos, uns voltam outros não..."
5
**

Ao entrar para dentro de seu trailer, Andy se assustou com a carcaça relaxada de Bryan em seu sofá. Ela revirou os olhos e jogou a mochila na barriga do garoto, fazendo-o acordar no mesmo instante.

— Posso saber como entrou aqui? - Perguntou ela procurando por algum alimento na geladeira

— Poderia ser mais gentil? Tô te esperando aqui há duas horas. - Reclamou ele, se ajeitando no sofá

— Ainda não me respondeu, meu caro Bryan. - Debochou levando um sanduíche à boca e sorrindo em seguida

— Engraçadinha! - Falou sério — Depois da tua crise no ambulatório não te vi mais. Pensei que tivesse se entregado pra algum zumbi, sei lá.

— E por que vir até minha casa? - Perguntou se aproximando dele e sentando-se ao seu lado 

— Ok, ok! Eu tava curioso tá? Os caras do pub me falaram que a Gina tinha te chamado no escritório... - Ele começou a rir de repente, fazendo Andy estranhar — Na verdade eles disseram que ela ia te dar uma lição te jogando portão afora.

— Ah sério? Que novidade! Eles são tão carinhosos quando o assunto sou eu. - Revirou os olhos indignada — Acho que eles querem que eu morra queimada no fogo do inferno. 

— Sem dúvidas! - Concordou — Mas olha, é só não ligar. - Recomendou pegando a mão da garota 

— Você como conselheiro é um ótimo sobrevivente, sabia? - Brincou 

— Pelo menos eu tentei. - Falou erguendo as mãos em rendição — Agora me diz, o que ela falou pra você?

** Ao entrar para dentro de seu trailer, Andy se assustou com a carcaça relaxada de Bryan em seu sofá. Ela revirou os olhos e jogou a mochila na barriga do garoto, fazendo-o acordar no mesmo instante. — Posso saber como entrou aqui? - Perguntou ela procurando por algum alimento na geladeira — Poderia ser mais gentil? Tô te esperando aqui há duas horas. - Reclamou ele, se ajeitando no sofá — Ainda não me respondeu, meu caro Bryan. - Debochou levando um sanduíche à boca e sorrindo em seguida — Engraçadinha! - Falou sério — Depois da tua crise no ambulatório não te vi mais. Pensei que tivesse se entregado pra algum zumbi, sei lá. — E por que vir até minha casa? - Perguntou se aproximando dele e sentando-se ao seu lado — Ok, ok! Eu tava curioso tá? Os caras do pub me falaram que a Gina tinha te chamado no escritório... - Ele começou a rir de repente, fazendo Andy estranhar — Na verdade eles disseram que ela ia te dar uma lição te jogando portão afora. — Ah sério? Que novidade! Eles são tão carinhosos quando o assunto sou eu. - Revirou os olhos indignada — Acho que eles querem que eu morra queimada no fogo do inferno. — Sem dúvidas! - Concordou — Mas olha, é só não ligar. - Recomendou pegando a mão da garota — Você como conselheiro é um ótimo sobrevivente, sabia? - Brincou — Pelo menos eu tentei. - Falou erguendo as mãos em rendição — Agora me diz, o que ela falou pra você?

— Bryan... eu vou embora. - Informou, encarando os olhares confusos do garoto
— Então, eu acho que essa é minha última noite aqui... sabe, tô dando o fora desse lugar. - Falou gesticulando
6
Bryan paralisou por um segundo, como se a ficha ainda estivesse caindo. Andy tocou seu ombro, mas foi barrada por sua retirada imediata. Ele caminhou de um lado para o outro pensativo, Andy o seguia com os olhos, até que ele apoiou as mãos na parede e suspirou cansado.

— Isso é brincadeira, não é? - Questionou de cabeça baixa — Foi a Gina? Ela quem te botou pra fora?

— Não! Claro que não, ela tava contra isso até agora pouco. Eu que a convenci de me liberar. - Respondeu calmamente, caminhando na direção de Bryan — Você melhor que ninguém sabe o que eu passo aqui, sabe que não viraria as costas se não fosse realmente necessário. 

— Se você for eu vou também! - Falou virando-se para olha-la nos olhos

— Não posso te deixar ir comigo, é arriscado demais. - Disse balançando a cabeça negativamente — Você tem uma casa, pessoas que te amam e... não quero deixar a Jess sozinha. 

— Você também tem pessoas que te amam aqui. - Debateu, observando o olhar triste da amiga 

— Está errado Bryan... as pessoas que me amam de verdade se foram... não tenho nada a perder saindo daqui. Preciso me livrar do meu passado, antes que ele me consuma e ficar aqui não está ajudando. 

Bryan a olhou com pesar, aquilo tinha sido o mais próximo de uma abertura que Andy já havia concedido a ele, ela nunca contou sobre o passado, ele queria ajuda-la, mas não sabia como. Então, como tinha visto em filmes, a abraçou apertado, deixando que as lágrimas da amiga inundassem o local e o silêncio os rodeasse.

Bryan paralisou por um segundo, como se a ficha ainda estivesse caindo. Andy tocou seu ombro, mas foi barrada por sua retirada imediata. Ele caminhou de um lado para o outro pensativo, Andy o seguia com os olhos, até que ele apoiou as mãos na parede e suspirou cansado. — Isso é brincadeira, não é? - Questionou de cabeça baixa — Foi a Gina? Ela quem te botou pra fora? — Não! Claro que não, ela tava contra isso até agora pouco. Eu que a convenci de me liberar. - Respondeu calmamente, caminhando na direção de Bryan — Você melhor que ninguém sabe o que eu passo aqui, sabe que não viraria as costas se não fosse realmente necessário. — Se você for eu vou também! - Falou virando-se para olha-la nos olhos — Não posso te deixar ir comigo, é arriscado demais. - Disse balançando a cabeça negativamente — Você tem uma casa, pessoas que te amam e... não quero deixar a Jess sozinha. — Você também tem pessoas que te amam aqui. - Debateu, observando o olhar triste da amiga — Está errado Bryan... as pessoas que me amam de verdade se foram... não tenho nada a perder saindo daqui. Preciso me livrar do meu passado, antes que ele me consuma e ficar aqui não está ajudando. Bryan a olhou com pesar, aquilo tinha sido o mais próximo de uma abertura que Andy já havia concedido a ele, ela nunca contou sobre o passado, ele queria ajuda-la, mas não sabia como. Então, como tinha visto em filmes, a abraçou apertado, deixando que as lágrimas da amiga inundassem o local e o silêncio os rodeasse.

...
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7
07 de março. (Dia seguinte)

O despertador tocou gerando um alto e agudo barulho. Andy o desligou com um soco, quebrando-o em pedaços, alguns fragmentos foram-se ao chão.

Abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade. O sol já havia nascido e seu brilho atravessava as pequenas janelas do trailer. Andy espreguiçou-se e sentou-se na beira da cama, olhando ao redor à procura de sua roupa (foto acima).

Ao encontra-la no meio de um amontoado de outras roupas em cima do balcão da cozinha, a vestiu, seguindo para o banheiro, onde escovou os dentes e penteou os bagunçados cabelos loiros.
Por um breve momento, olhou-se no espelho e analisou suas olheiras.

"Malditas olheiras! Nem estou infectada, mas pareço um zumbi." pensou 

Jogou água no rosto e saiu de lá. Pegou sua mochila encostada na cama e colocou alguns suprimentos, como: gazes, analgésicos, enlatados, garrafas d’água, fita adesiva, granadas de fumaça, um rádio à bateria, munições, trocas de roupas e uma bota.

Antes de fecha-la, apanhou seu diário, guardado dentro de uma gaveta e pôs na aba da frente da mochila, depois, pegou um porta-retrato em cima do balcão, havia uma foto dela com o pai, fora tirada dias antes do apocalipse. Arrancou a moldura com as mãos e segurou a fotografia, admirando-a por alguns minutos enquanto sentia as lágrimas queimarem em seu rosto mais uma vez.

— Como eu sinto sua falta. - Sussurrou, passando o dedão pelo rosto do homem da foto

Poucos minutos depois, fungou o nariz e enxugou as lágrimas com a manga da blusa. Dobrou o papel em mãos e o guardou no fundo da mochila.
Ao ajeita-la nas costas, catou uma barraca de baixo da cama, já estava enrolada com um cobertor e travesseiro, colocando-a entre os braços. Foi em direção à suas armas e como estaria sozinha a partir de agora teria que se desfazer de algumas, escolhendo apenas as necessárias.

~ Escolha uma arma de fogo:

07 de março. (Dia seguinte) O despertador tocou gerando um alto e agudo barulho. Andy o desligou com um soco, quebrando-o em pedaços, alguns fragmentos foram-se ao chão. Abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade. O sol já havia nascido e seu brilho atravessava as pequenas janelas do trailer. Andy espreguiçou-se e sentou-se na beira da cama, olhando ao redor à procura de sua roupa (foto acima). Ao encontra-la no meio de um amontoado de outras roupas em cima do balcão da cozinha, a vestiu, seguindo para o banheiro, onde escovou os dentes e penteou os bagunçados cabelos loiros. Por um breve momento, olhou-se no espelho e analisou suas olheiras. "Malditas olheiras! Nem estou infectada, mas pareço um zumbi." pensou Jogou água no rosto e saiu de lá. Pegou sua mochila encostada na cama e colocou alguns suprimentos, como: gazes, analgésicos, enlatados, garrafas d’água, fita adesiva, granadas de fumaça, um rádio à bateria, munições, trocas de roupas e uma bota. Antes de fecha-la, apanhou seu diário, guardado dentro de uma gaveta e pôs na aba da frente da mochila, depois, pegou um porta-retrato em cima do balcão, havia uma foto dela com o pai, fora tirada dias antes do apocalipse. Arrancou a moldura com as mãos e segurou a fotografia, admirando-a por alguns minutos enquanto sentia as lágrimas queimarem em seu rosto mais uma vez. — Como eu sinto sua falta. - Sussurrou, passando o dedão pelo rosto do homem da foto Poucos minutos depois, fungou o nariz e enxugou as lágrimas com a manga da blusa. Dobrou o papel em mãos e o guardou no fundo da mochila. Ao ajeita-la nas costas, catou uma barraca de baixo da cama, já estava enrolada com um cobertor e travesseiro, colocando-a entre os braços. Foi em direção à suas armas e como estaria sozinha a partir de agora teria que se desfazer de algumas, escolhendo apenas as necessárias. ~ Escolha uma arma de fogo:

Pistola
Pistola
Espingarda
Espingarda
Fuzil
Fuzil
Sniper
Sniper
8

E uma arma branca:

Adaga
Adaga
Katana
Katana
Machete (facão)
Machete (facão)
Arco e flecha
Arco e flecha
9
Ela parou em frente à porta e calçou o coturno preto, deu uma última olhada em volta, um sorriso sincero preencheu seus lábios quando ela se lembrou das memórias feitas ali dentro, aquele acampamento podia ter todos os defeitos do mundo, mas aquele trailer foi o lugar mais acolhedor que ela esteve em 10 anos. Ele sabia de todos os seus segredos desde os mais bonitos até os mais sombrios, foi ali que ela chorou quase todos os dias, conversou consigo mesma durante madrugadas. Já perdera as contas de quantas vezes chegou nervosa e tacou coisas naquelas paredes para descontar sua raiva... Enfim.

Ao girar a maçaneta e abrir a porta, deu um pulo para trás ao dar de cara com Jessica prestes a bater. As duas se entreolharam surpresas e assustadas.

— Oi... - Jessica quebrou o silêncio e sorriu sem mostrar os dentes

Ela parou em frente à porta e calçou o coturno preto, deu uma última olhada em volta, um sorriso sincero preencheu seus lábios quando ela se lembrou das memórias feitas ali dentro, aquele acampamento podia ter todos os defeitos do mundo, mas aquele trailer foi o lugar mais acolhedor que ela esteve em 10 anos. Ele sabia de todos os seus segredos desde os mais bonitos até os mais sombrios, foi ali que ela chorou quase todos os dias, conversou consigo mesma durante madrugadas. Já perdera as contas de quantas vezes chegou nervosa e tacou coisas naquelas paredes para descontar sua raiva... Enfim. Ao girar a maçaneta e abrir a porta, deu um pulo para trás ao dar de cara com Jessica prestes a bater. As duas se entreolharam surpresas e assustadas. — Oi... - Jessica quebrou o silêncio e sorriu sem mostrar os dentes

— Oi! Tudo bem? O que foi? - Perguntou Andy fechando a porta atrás de si e retribuindo o sorriso
Ficar em silêncio e fechar a porta.
10
— É... o Bryan me disse que você vai embora... é verdade? - Perguntou coçando a nuca

"Claro! Ele tinha que abrir a boca." pensou Andy enquanto se aproximava da garota

— Sim, é sim. - Falou confiante — Eu ia te contar, mas pelo visto o fofoqueiro chegou primeiro. 

— Mas por quê? - Questionou confusa, franzindo a testa 

— Jess... não faça isso ser mais difícil do que tem que ser, no fundo você sabe o porquê. - Pediu tocando o rosto da garota — Veja pelo lado bom, você poderá se integrar aqui, visto que eu acabo com as suas chances de ter uma vida normal como sempre quis. Essa gente te dará outra oportunidade e você pode recomeçar e... ser feliz! - Sorriu acariciando as bochechas rosadas de Jessica

— Eu não quero que você vá! - Ignorou abraçando Andy, que demorou alguns segundos para assimilar que aquilo estava realmente acontecendo

— Jess... - Sussurrou passando as mãos pelos cabelos morenos da garota — Eu não tenho mais nada pra fazer aqui. 

— Você... eu... - Ela queria dizer alguma coisa, mas as palavras não saiam de sua boca

— Eu te amo Jessica Becker! - Falou Andy sorrindo — E esse é o sentimento que me faz acordar todos os dias e lutar por algo maior. Você é a garota mais incrível que eu conheci em toda a minha vida, e pode ser que nós nunca mais nos veremos, mas eu só quero que saiba que sempre vou lembrar de você. E espero que se lembre de mim também. - Falou por fim, se afastando da jovem e indo embora

Andy não conseguia ficar ali por nem mais um segundo, seus pensamentos estavam voltados em apenas uma coisa, beijar incansavelmente aquela garota, mas não podia fazer isso, não se perdoaria se ela sofresse mais uma vez por causa de uma vontade boba. E seria exatamente isso o que aconteceria.

— É... o Bryan me disse que você vai embora... é verdade? - Perguntou coçando a nuca "Claro! Ele tinha que abrir a boca." pensou Andy enquanto se aproximava da garota — Sim, é sim. - Falou confiante — Eu ia te contar, mas pelo visto o fofoqueiro chegou primeiro. — Mas por quê? - Questionou confusa, franzindo a testa — Jess... não faça isso ser mais difícil do que tem que ser, no fundo você sabe o porquê. - Pediu tocando o rosto da garota — Veja pelo lado bom, você poderá se integrar aqui, visto que eu acabo com as suas chances de ter uma vida normal como sempre quis. Essa gente te dará outra oportunidade e você pode recomeçar e... ser feliz! - Sorriu acariciando as bochechas rosadas de Jessica — Eu não quero que você vá! - Ignorou abraçando Andy, que demorou alguns segundos para assimilar que aquilo estava realmente acontecendo — Jess... - Sussurrou passando as mãos pelos cabelos morenos da garota — Eu não tenho mais nada pra fazer aqui. — Você... eu... - Ela queria dizer alguma coisa, mas as palavras não saiam de sua boca — Eu te amo Jessica Becker! - Falou Andy sorrindo — E esse é o sentimento que me faz acordar todos os dias e lutar por algo maior. Você é a garota mais incrível que eu conheci em toda a minha vida, e pode ser que nós nunca mais nos veremos, mas eu só quero que saiba que sempre vou lembrar de você. E espero que se lembre de mim também. - Falou por fim, se afastando da jovem e indo embora Andy não conseguia ficar ali por nem mais um segundo, seus pensamentos estavam voltados em apenas uma coisa, beijar incansavelmente aquela garota, mas não podia fazer isso, não se perdoaria se ela sofresse mais uma vez por causa de uma vontade boba. E seria exatamente isso o que aconteceria.

...
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11
Já no portão de saída, Andy encontrou-se com Gina que a esperava sentada num dos degraus da guarita. Ao vê-la a mulher correu em sua direção e a abraçou uma última vez.

— Me promete que não vai sumir do mapa. - Pediu Gina acariciando a cabeça da garota

— Você tem a minha palavra! - Garantiu Andy sorrindo — Quem sabe eu não dê uma passada aqui no natal? - Falou se desencostando da mais velha — Até lá você... - Ela abriu a mochila e pegou o diário, folheando as páginas à procura de algo específico — Pode ficar com essa lembrança, foi o dia em que eu te conheci... Quando sentir minha falta é só ler.

— Não posso aceitar é pessoal demais! - Recusou

— Eu confio em você, Gina Taylor. - Falou sorridente, entregando o papel na mão da mulher

As duas se abraçaram mais uma vez e se despediram. Ao sair do acampamento notou que não havia ninguém por perto, ela estranhou, pois normalmente aquele era um ponto bem movimentado onde a maior parte dos moradores ficavam. Notou também que Bryan não estava lá para se despedir, mas relevou, já que podia ter tido um imprevisto.

Do lado de fora, seu carro já estava estacionado, havia pedido à Gina que o deixasse lá para evitar caminhar entre aquele povo.

Então, jogou suas coisas em cima do banco e antes de entrar no carro acenou para Gina que fez o mesmo.

— Posso saber pelo menos aonde está indo? - Gritou Gina de dentro da base

Já no portão de saída, Andy encontrou-se com Gina que a esperava sentada num dos degraus da guarita. Ao vê-la a mulher correu em sua direção e a abraçou uma última vez. — Me promete que não vai sumir do mapa. - Pediu Gina acariciando a cabeça da garota — Você tem a minha palavra! - Garantiu Andy sorrindo — Quem sabe eu não dê uma passada aqui no natal? - Falou se desencostando da mais velha — Até lá você... - Ela abriu a mochila e pegou o diário, folheando as páginas à procura de algo específico — Pode ficar com essa lembrança, foi o dia em que eu te conheci... Quando sentir minha falta é só ler. — Não posso aceitar é pessoal demais! - Recusou — Eu confio em você, Gina Taylor. - Falou sorridente, entregando o papel na mão da mulher As duas se abraçaram mais uma vez e se despediram. Ao sair do acampamento notou que não havia ninguém por perto, ela estranhou, pois normalmente aquele era um ponto bem movimentado onde a maior parte dos moradores ficavam. Notou também que Bryan não estava lá para se despedir, mas relevou, já que podia ter tido um imprevisto. Do lado de fora, seu carro já estava estacionado, havia pedido à Gina que o deixasse lá para evitar caminhar entre aquele povo. Então, jogou suas coisas em cima do banco e antes de entrar no carro acenou para Gina que fez o mesmo. — Posso saber pelo menos aonde está indo? - Gritou Gina de dentro da base

— Vou buscar o Tristan e a Morgan e tirá-los daqueles psicopatas! Não vou deixar que eles matem as únicas pessoas que se importaram comigo desde o início!
— Vou lutar para defender o MEU povo! Ninguém mexe com meus amigos e vive!
12
**

Estava na estrada há meia hora, e por incrível que pareça nenhum sinal de infectados. Andy chegou a desconfiar que alguma coisa estava errada, aquela rodovia sempre tivera mais zumbis do que qualquer outra.

Ao fazer uma curva, sentiu o carro passar por cima do que parecia ser um corpo, mas ela teria visto se tivesse algo na estrada. Então, resolveu voltar para ver o que era.

"Parasitas malditos!" pensou, depois de ter saído do carro e ido analisar a poça de sangue no asfalto

Não demorou muito e ela sentiu alguém tocar seu ombro, num reflexo, se virou dando uma rasteira no indivíduo que caiu, batendo as costas no chão. Ela pisava com uma das botas no abdômen do subordinado, rendido no pavimento e apontava a arma (de fogo) para a cabeça do mesmo.

— Tá de sacanagem com a minha cara, né? - Esbravejou Andy, revirando os olhos furiosa — O que pensa que tá fazendo aqui? 

— Não vai me dizer que não está feliz em me ver, Little Robin? - Brincou, levantando-se do chão com a ajuda da garota

— Eu ia te matar seu imbecil! - Disse Andy cruzando os braços — Afinal, de onde você surgiu, Bryan?

Ele olhou em direção ao porta-malas do carro, e ao ver a expressão de choque da jovem desatou a gargalhar. Mas logo a graça foi cessada quando Andy ergueu a arma e mirou sobre seus ombros, apertando o gatilho sem cerimônias e imediatamente a cabeça de um infectado explodiu cuspindo sangue para todo lado. O rapaz arregalou os olhos ao virar-se para ver o que era.

— Put@ merda! Parasitas? É por isso que não conseguimos...

— Que não conseguimos vê-lo nem ouvi-lo, é eu sei. - Interrompeu Andy pegando a mão do amigo e correndo em direção ao carro — Entra logo estamos cercados. - Mandou ela, se jogando no banco do motorista

** Estava na estrada há meia hora, e por incrível que pareça nenhum sinal de infectados. Andy chegou a desconfiar que alguma coisa estava errada, aquela rodovia sempre tivera mais zumbis do que qualquer outra. Ao fazer uma curva, sentiu o carro passar por cima do que parecia ser um corpo, mas ela teria visto se tivesse algo na estrada. Então, resolveu voltar para ver o que era. "Parasitas malditos!" pensou, depois de ter saído do carro e ido analisar a poça de sangue no asfalto Não demorou muito e ela sentiu alguém tocar seu ombro, num reflexo, se virou dando uma rasteira no indivíduo que caiu, batendo as costas no chão. Ela pisava com uma das botas no abdômen do subordinado, rendido no pavimento e apontava a arma (de fogo) para a cabeça do mesmo. — Tá de sacanagem com a minha cara, né? - Esbravejou Andy, revirando os olhos furiosa — O que pensa que tá fazendo aqui? — Não vai me dizer que não está feliz em me ver, Little Robin? - Brincou, levantando-se do chão com a ajuda da garota — Eu ia te matar seu imbecil! - Disse Andy cruzando os braços — Afinal, de onde você surgiu, Bryan? Ele olhou em direção ao porta-malas do carro, e ao ver a expressão de choque da jovem desatou a gargalhar. Mas logo a graça foi cessada quando Andy ergueu a arma e mirou sobre seus ombros, apertando o gatilho sem cerimônias e imediatamente a cabeça de um infectado explodiu cuspindo sangue para todo lado. O rapaz arregalou os olhos ao virar-se para ver o que era. — Put@ merda! Parasitas? É por isso que não conseguimos... — Que não conseguimos vê-lo nem ouvi-lo, é eu sei. - Interrompeu Andy pegando a mão do amigo e correndo em direção ao carro — Entra logo estamos cercados. - Mandou ela, se jogando no banco do motorista

"Parasita é um tipo de zumbi evoluído. Eles diferente dos comuns, são criados em laboratórios, geralmente laboratórios da PurpleWalk.
São zumbis camaleões, que conseguem se camuflar em qualquer coisa ou lugar."
"Parasita é um tipo de zumbi evoluído. Eles diferente dos comuns, são criados em laboratórios, geralmente laboratórios da PurpleWalk. São zumbis camaleões, que conseguem se camuflar em qualquer coisa ou lugar."
"São extremamente silenciosos, e difíceis de serem notados. É uma espécie consideravelmente forte, por conta da camuflagem e por possuir um parasita (taí o nome) na saliva que corrói o organismo de qualquer ser humano em questão de minutos." (Diferente dos comuns que demoram horas ou dias para destruir o organismo humano)
"São extremamente silenciosos, e difíceis de serem notados. É uma espécie consideravelmente forte, por conta da camuflagem e por possuir um parasita (taí o nome) na saliva que corrói o organismo de qualquer ser humano em questão de minutos." (Diferente dos comuns que demoram horas ou dias para destruir o organismo humano)
13
Quando Bryan caiu em si, o carro já estava em alta velocidade, fugindo os infectados invisíveis. Andy dirigia em silêncio, prestando atenção na rodovia "vazia", ele ajeitou-se no banco do passageiro, pôs o cinto e voltou a encara-la, querendo explicações.

— Vai me dizer o que acabou de acontecer? 

Não ouve resposta. Andy escorou a cabeça na janela e continuou olhando para frente.

— Já parou pra pensar que você sabe tudo da minha vida, mas eu não sei absolutamente nada sobre você? - Ousou perguntar, agora chamando a atenção da jovem ao seu lado

— Já parou pra pensar que talvez eu não tenha nada pra contar? - Respondeu Andy friamente

— Eu sou seu melhor amigo! E nem sei seu nome completo. 

— Você sabe meu nome completo. - Falou franzindo a testa

— Ok, foi uma péssima escolha de palavras, mas você me entendeu... Seu passado não pode ter sido tão ruim assim, e mesmo que tenha sido, às vezes desabafar ajuda. - Recomendou Bryan

— Não preciso de um terapeuta. Guarde seus conselhos toscos de quando tinha 13 anos pra si mesmo. - Falou Andy sem parecer se importar com o que o garoto iria sentir com aquilo

— Uau! Nossa, beleza. Sem conversa... ok, dona saúde mental intacta! - Ironizou ele, fechando os olhos para tirar um cochilo

"Talvez ele tenha razão... não posso me culpar o resto da vida por isso. Preciso contar pra alguém antes que eu surte!"

~ O que vocês acham que ela tanto esconde?

Quando Bryan caiu em si, o carro já estava em alta velocidade, fugindo os infectados invisíveis. Andy dirigia em silêncio, prestando atenção na rodovia "vazia", ele ajeitou-se no banco do passageiro, pôs o cinto e voltou a encara-la, querendo explicações. — Vai me dizer o que acabou de acontecer? Não ouve resposta. Andy escorou a cabeça na janela e continuou olhando para frente. — Já parou pra pensar que você sabe tudo da minha vida, mas eu não sei absolutamente nada sobre você? - Ousou perguntar, agora chamando a atenção da jovem ao seu lado — Já parou pra pensar que talvez eu não tenha nada pra contar? - Respondeu Andy friamente — Eu sou seu melhor amigo! E nem sei seu nome completo. — Você sabe meu nome completo. - Falou franzindo a testa — Ok, foi uma péssima escolha de palavras, mas você me entendeu... Seu passado não pode ter sido tão ruim assim, e mesmo que tenha sido, às vezes desabafar ajuda. - Recomendou Bryan — Não preciso de um terapeuta. Guarde seus conselhos toscos de quando tinha 13 anos pra si mesmo. - Falou Andy sem parecer se importar com o que o garoto iria sentir com aquilo — Uau! Nossa, beleza. Sem conversa... ok, dona saúde mental intacta! - Ironizou ele, fechando os olhos para tirar um cochilo "Talvez ele tenha razão... não posso me culpar o resto da vida por isso. Preciso contar pra alguém antes que eu surte!" ~ O que vocês acham que ela tanto esconde?

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