De qual casa você é?
Se responder todas as perguntas de forma sincera, poderá descobrir qual das três é a sua.
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Qual é a primeira coisa que vem a sua mente quando alguém pede sua ajuda ?
"Farei o possível." (Quer ajudar como pode, nem que seja apenas por informação)
"A custo de quê ?" (Pensa em o que essa ajuda resultará para si, se será positiva ou negativa)
"Não sei se posso ajudar". (Recusa antes de saber o pedido)
"Esta pessoa já me ajudou alguma vez ?" (Se preocupa se a relação é ambígua ou se está sendo usado)
"Espero que ela me ajude também". (Auxilia a pessoa esperando poder contar com ela quando for necessário)
Ajudo apenas pessoas próximas. Outras pessoas eu sempre arranjo uma desculpa.
Ajudo pois é o que eu gostaria que acontecesse comigo.
Pondero entre ajudar se a ajuda for fácil e recusar se a ajuda for difícil.
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Se imaginando em um desses cenários, qual preferiria que fosse realidade ? Qual seria seu "Dia perfeito"?
Passar o dia todo em um sítio, cheio de grama e vegetação, em um clima quente e agradável. Pela manhã um belo café da manhã e uma conversa franca com a família. De tarde ajudar a cuidar dos afazeres e das criações. E no pôr do sol ir tomar banho em um rio próximo do sítio com os amigos.
Estar sozinho no meu quarto, em um clima frio e chuvoso, com suas meias nos pés. Pela manhã ficar deitado mexendo no celular debaixo do cobertor. Após o almoço ir até a sala e assistir um filme que já assistiu dezenas de vezes. E a noite realizar o passatempo preferido (Jogos eletrônicos, livros, séries, etc) ou cumprir uma tarefa inacabada.
Gosto de dias imprevistos, se encontrar com alguém no supermercado, conversar durante um tempo e marcar algo pro final de semana. Dirigir ou caminhar sem destino, apenas para passar o tempo. Seja frio ou calor gosto de curtir o momento.
Assim que posso gosto de convidar meus amigos para algum lugar. Nada marcado, tudo de última hora.
Um dia comum, indo para o serviço ou estudando. No serviço cumprir com todas as minhas obrigações e realizar minha função da melhor maneira possível. Estudando prefiro me dedicar completamente e realizar o quanto antes as atividades pendentes, evitando que acumule.
Descansar a noite fazendo o que mais gosto e pensando no dia de amanhã.
Um dia ideal para mim seria ficar com quem eu gosto em um lugar agradável. Vários amigos reunidos em uma festa na piscina ou comemorando um aniversário e fazendo muito barulho juntos. Ou até mesmo algo mais calmo como cadeiras em frente a casa e uma conversa descontraída.
O que faz meu dia são as pessoas que estão ao meu redor.
Um dia ideal para mim é um dia em que espero a algum tempo. Um churrasco planejado. Uma viagem na escola. Uma entrevista de emprego. Um aniversário. Vivo mais intensamente o momento antes do mesmo acontecer.
Não me reconheci em nenhuma das opções, apenas tento viver um dia de cada vez.
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Você está em um churrasco com os amigos. Todos estão querendo entrar na piscina e acabam escolhendo você para ficar cuidando da carne. O que você você faria ?
Eu indicaria outra pessoa para ficar no meu lugar. Pois eu quero me divertir.
Eu iria dizer que não sei verificar a carne e que acabaria deixando ela queimar.
Eu iria aceitar. Não iria demorar para me juntar a eles.
Não iria aceitar, pois sempre me deixam de lado.
Aceitaria pois se não for eu, a carne iria acabar queimando.
Eu aceitaria e daria umas puladas na piscina assim que possível. Cuidaria da carne e iria me divertir !
Cuidaria da carne mas me sentiria triste pois acabaram me escolhendo para ficar.
Ficaria apenas se alguém me acompanhasse.
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Você dedicou sua vida em encontrar um poderoso artefato divino, que seria a cura para todos os males do mundo. Quando acionou o objeto, este lançou uma poderosa chama em sua casa. Com isso, era necessário sair de lá o quanto antes. Entretanto, por conta das labaredas e o curto tempo, você só poderia salvar apenas 1 com 100% de êxito. Em sua casa se encontrava: - Seu melhor amigo de infância; - A relíquia; - Sua mãe; - Seu gato; - Você Você poderia salvar apenas 1 deles. Arriscar-se a salvar mais de um resultaria na grande possibilidade de ambos serem destruídos pelas chamas.
Salvaria meu gatinho.
Salvaria a relíquia.
Salvaria meu amigo.
Salvaria minha mãe.
Eu e meu gatinho
Eu e meu amigo
Eu e minha mãe
Eu e a Relíquia
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Você é um jovem aprendiz, que deseja se encontrar com o guardião dos reinos do céu. O caminho para tal fim, é tortuoso, cheio de desafios e provações, mas você segue em frente. Logo no início do caminho, você encontra um pequeno companheiro. Um fiel animal, disposto a apenas acompanha-lo em sua jornada. Você divide sua comida, seu leito e sua água com ele durante todo o caminho. Ao chegar em seu destino, o guardião declara que somente seres humanos podem passar pelo portão. Para entrar ao paraíso, era necessário abandonar seu companheiro animal. Diante disso, o que faria ?
Seguiria em frente, rumo ao paraíso, abandonando meu companheiro. Ele e eu compartilhamos o mesmo caminho por um tempo, entretanto nossos destinos são diferentes, inevitavelmente nos separaríamos.
Seguiria em frente, rumo ao paraíso, abandonando meu companheiro. Foi da escolha dele me seguir, e agora que consegui, deveria ficar contente por mim.
Seguiria em frente, rumo ao paraíso, abandonando meu companheiro. Irei sentir sua falta, mas sua natureza animal é diferente da minha. Minha natureza tem mais valor do que a dele, justamente por eu não ser um animal. Trocar um animal pelo paraíso é fora de cogitação.
Voltaria para trás, recusando o paraíso. O animal e eu trilhamos o mesmo caminho, passamos pelas mesmas dificuldades e conseguimos juntos. Seria injusto se só um de nós tivéssemos a chance de entrar. E se fosse ele a ir e eu a ficar ? Como me sentiria?
Voltaria para trás, recusando o paraíso. Prefiro viver ao lado de um amigo do que desfrutar os céus. Quando me salvar significa condenar o outro, prefiro permanecer condenado.
Voltaria para trás, recusando o paraíso. Se meus amigos, as pessoas que amo, não estiverem no paraíso, do que adiantará todas as riquezas e alegrias ? Se não houver com quem compartilhar a alegria, jamais ela será verdadeira.
Tentaria convencer o guarda de o que está fazendo é errado, na tentativa de aceitar a nós dois. Insistiria até que não fosse possível mais.
Confrontaria o guarda, lutaria, pularia os muros do paraíso, faria de tudo para que eu e meu companheiro adentrassem, nem que significasse a minha morte.
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Você está no supermercado, há uma fila enorme atrás e a frente de você, pois vários itens ficaram em promoção subitamente. Ao chegar finalmente no caixa, você se lembra de que falta um item que acabou se esquecendo. Qual sua atitude ?
Deixo para lá , outro dia eu compro.
Peço que a moça do caixa aguarde enquanto eu vou atrás do item, assumindo que voltarei rápido (mesmo que talvez demore).
Pergunto a pessoa que seria a próxima a ser atendida, se ela se importaria em me ausentar para pegar a mercadoria, enquanto ela espera.
Tenho um acesso de fúria mas mesmo assim, com vergonha de pedir que esperem ainda mais, passo no caixa o que tenho e entro na fila novamente com o item que esqueci.
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Um amigo quer lhe contar um segredo e pede que você prometa não contar a ninguém. Você dá sua palavra. Ele conta que acidentalmente matou uma pessoa com seu carro, atropelando-a. Por isso, desesperado ele pede por sua ajuda pois não sabe o que fazer. Pouco tempo depois a polícia começa a procurar a vítima, o que você faz?
Tento acalma-lo e o entrego a polícia sem muito me questionar. Ele deve pagar pelo o que fez. Eu dei minha palavra, mas meu dever cívico é maior que nossa amizade.
Ajudo a eliminar todas as pistas que conectem ele ao crime, desovando o cadáver, concertando seu carro o cobrindo em depoimentos. Foi um acidente, ele é meu amigo, o conheço e sei que nunca faria algo assim pelo mal, portanto ele não merece ir para prisão. Eu dei minha palavra.
Aconselho a ir embora, refugiar-se em outro lugar, longe daqui e longe de tudo. Não posso correr o risco de ser indiciado como cúmplice de um crime. Mantenho minha palavra, mas ele deve assumir suas próprias responsabilidades sem que haja meu envolvimento direto.
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Em um evento macabro, existe um trem desgovernado. De um lado, 5 pessoas jovens, que não conhece, estão em seu caminho e provavelmente perderão suas vidas se o trem seguir seu curso original. Do outro lado, em outro trilho, existe um ente querido seu, muito familiar. Há uma alavanca a sua frente, que pode mudar o curso do trem, levando para outra linha onde está seu familiar.. Ambos os dois grupos estão implorando para viver e tentando te convencer do que é o certo a se fazer. Seu ente querido, assim como você, é uma ótima pessoa e jamais fez mal algum a ninguém. Já os cinco amarrados ao trilho, você não conhece. Podem ser criminosos, pessoas condenadas a morte, ou inocentes. Dada a situação, o que faria ?
Alteraria o curso do trem. A vida de cinco pessoas valem mais do que a vida de apenas uma, não importa a conexão que eu tenha com ela. Ela sendo uma pessoa como eu, entenderia isso.
Alteraria o curso do trem, sob a condição de meu familiar concordar com a decisão. Ele deveria ter a chance de escolher se sacrificar por um mal menor. Caso escolhesse que não, nada eu faria para impedir a morte de 5 pessoas.
Me lançaria sob o trilho, antes que chegassem nas cinco pessoas, na intenção de parar seu movimento. Mesmo que talvez não dê certo, estou disposto a tentar, pelo bem maior.
Não alteraria o curso. Eu não conheço essas pessoas. Meu vínculo com meu conhecido faz parecer muito injusto que eu não o salve da morte terrível.
Não sei quem elas são e portanto não sei o valor que elas tem para a sociedade, já meu familiar eu posso dizer que vale muito.
Não alteraria o curso. Visto que alterar o curso seria matar alguém que amo, não alterar seria como deixar nas mãos daquele que criou o sistema macabro e portanto seria responsabilidade inteiramente de seu criador e não minha.
Não faria nada além de procurar o responsável por este sistema doentio. Se sacrificasse 1 pela vida de 5, estaria usando o mesmo argumento, que homens terríveis usaram ao sacrificar minorias para a grandeza de maiorias.
Para estes homens, não importaria se fossem 1 milhão ao troco de 5 milhões.
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Você tem um amigo com quem tem muita consideração. Mas com o tempo você sente que você o ajuda muito mais do que ele te ajuda e até nota de certa forma que ele só anseia pelo seu mal. Certo dia , em súbita fúria e inveja, ele tenta te matar na beira de um precipício. Você obtêm vantagem e seu movimento é mais rápido que o dele, fazendo com que ele fique entre a vida e a morte, se segurando na ponta do penhasco. Ao se aproximar você percebe que ele carrega consigo uma faca em outra mão, ele poderia se segurar melhor com as duas mãos, mas por algum motivo ele não a solta para tentar se salvar. Isso gera medo em você, como se estivesse ainda pronto para te atacar, mesmo que isso arriscasse a vida dele. O que faria ?
Eu tentaria salva-lo, mesmo que isso arriscasse sua vida, você não poderia deixa-lo morrer. Ele atentou contra a sua vida, mas ele merece um julgamento justo diante desse crime.
Eu tentaria salva-lo, entretanto no mesmo instante que eu suspeitasse alguma intenção em me ferir, lançaria ele ao abismo.
Não tentaria salva-lo. Ele já havia atentado com minha vida e claramente ainda pretende. Me arriscar para salva-lo é ajudar ele a cumprir sua loucura.
Salvaria ele se ele concordasse em largar a faca. Mesmo que ele tentasse me lançar junto com ele ao abismo, ele soltar a faca indicaria que a vida dele vale mais do que seu ódio por mim.
Pisaria em sua mão ou simplesmente assistiria ele perder as forças e despencar. Afinal, o que ele tentou fazer comigo o universo o trouxe de volta. Em toda nossa amizade tentei ajuda-lo e mesmo assim ele atentou contra minha vida. Agora está na hora de ele receber o que merece.
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Você e seu amigo entram em uma competição para ver quem consegue um bilhete, que garante vaga em um lugar muito requisitado e cheio de prestígio. Ganhar o bilhete irá representar que um é muito superior aos demais e portanto foi o digno da vitória. Ambos gostariam muito de ganhar. Vocês competem com muito fervor e de maneira justa mas no fim das contas, você é quem sai o vencedor. Ao chegar no final, a família e os amigos dos dois esperam ansiosamente pelo resultado. Se caso você se apresentar como vencedor, sua familia e outros amigos irão se orgulhar e aplaudi-lo, enquanto seu amigo será humilhado e sofrerá uma terrível vergonha. Se caso entregar o bilhete a ele, é você quem irá sofrer a vergonha e ser humilhado. Sua alegria significa a angústia de seu amigo. Qual prefere ?
Iria entregar o mérito ao meu amigo. Ele perdeu, já se sente triste por isso, portanto mesmo que eu sofra a vergonha, estarei bem comigo mesmo pois fui eu quem ganhei na verdade
Eu ganhei portanto eu devo receber todo o mérito, afinal eu me esforcei e infelizmente meu amigo se provou insuficiente. Não devo me sentir culpado por ter ganhado.