Que tipo de weberiano você seria?

Sim, a economia e a forma mercadoria condicionam os outros processos análogos de racionalização;

Não, embora a economia tenha muita relevância, ela não possui primado enquanto fator explicativo único das diferentes racionalizações nas ordens da vida;

Depende do objetivo cognitivo do pesquisador, o papel da ciência é responder "o por que" de um determinado fenômeno e não o "para que" serviria este.

Não, fomos defenestrados do paraíso perdido e agora devemos viver tendo somente a nossa consciência como censora de nossas atitudes.

Sim, é possível, através de um conjunto de valores seculares políticos, emancipar o homem da dominação que o impede de viver em liberdade.

Mais ou menos, é possível constituir alguns bolsões de irracionalidade nos quais podemos tentar encontrar algum sentido, mesmo que efêmero, egoísta e individual.

Isso não é um pergunta que possa ser explicada pela ciência, deve, portanto, ser considerada apenas como juízo de valor. Não precisamos onerar a pesquisas científica com esse tipo questão.

Eminentemente histórica, que procura desvendar um curso causal expressivo, apontando para uma tendência de desenvolvimento em um sentido determinado;

Crítica, que pretende destacar os limites de um determinado acontecimento, contexto ou fenômeno, apontando contradições inerentes e possíveis cursos alternativos de ação;

Comparativa, que se coteja diferentes sociedades, religiões, classes e grupos de status de diferentes localidades e épocas para traçar aquilo que é distintivo em cada uma delas;

Conceitual ou tipológica, expressa na vontade de se entender as construções metodológicas e o processo de cognição em si mesmo;

Sim, através de um processo de "depuração metodológica": restringindo o juízo de valor ao processo de seleção do interesse cognitivo (pergunta de pesquisa) e, a partir daí, utilizando o método como forma de interpretar as relações de valores necessárias e explica-las causalmente.

Não, todo ponto de vista parte de uma construção ontológica ou antropológica que precede aquilo que é pesquisado. Não existe conhecimento imparcial, saber é poder e, portanto, toda ciência deve estar a serviço da política.

A objetividade total é uma quimera, mas trata-la como um valor pode ser heuristicamente útil para que nosso diagnóstico não recaia em uma leitura enviesada, senso comum ou até errada do objeto de pesquisa.

Karl Marx;

Theodor Adorno;

Emmanuel Kant;

Nicolau Maquiavel;

Clifford Geertz;

Dominação Carismática;

Asceses Intramundana;

Tipo Ideal;

Afinidade Eletiva;

Jaula de Aço;