Quem é você no teatro?
Com base no estudo da História do Teatro, descubra com qual movimento histórico-cultural sua personalidade está mais alinhada. Eis a questão!
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O palco ideal para você:
É ao céu aberto! É aquele que se aproveita dos cenários da própria natureza para a sua construção, como as erosões da terra e rochedos;
Pode ser ao céu aberto ou dentro e uma estrutura maior, desde que siga um padrão minimalista, com alguns elementos cênicos obrigatórios e medidas precisas
É um grandioso palco em local aberto, em formato octagonal com três andares, com balcões em todos os níveis para receber a plateia
É clássico, com elementos que remontam à arquitetura greco-romana, como pilares e afrescos, e se utiliza de elementos cênicos para criar pontos de perspectiva e profundidade. Mesmo pequeno, parece gigante!
Um pouco de tudo isso e muito mais, acrescentando a possibilidade de palcos na rua, praças em shoppings ou prédios históricos
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Sua relação com o público:
Chega quem quiser, tem espaço para todo mundo. E também podem participar! Faço questão que gritem, ofendam e até joguem coisas no palco se desejarem
Meu público é elegante, culto e refinado, muitas vezes patrocinando meu teatro e minhas próprias peças
O espaço é limitado, mas faço questão que todas as classes sociais participem. Quem paga mais, entretanto, terá os melhores lugares
Acho ótimo que todos queiram me assistir, mas é preciso pelo menos pagar um ingressinho, ok? Aí o público decide se quer assistir a uma peça em um teatro público ou privado
Depende do momento. Em geral, só me assiste quem tem grana e estudo, mas alguns grupos fazem peças acessíveis em praças, por exemplo
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O tema das peças:
Gosto de homenagear os deuses nas minhas peças, pois vejo o teatro como um processo de cura. Também penso nas encenações como um ritual, que muitas vezes pode durar dias. Ah, não raro uso a arte pra falar de política!
Meu propósito é falar sobre o divino e mostrar o caminho da salvação da alma. Minhas peças falam sobre a morte, o amor, o ódio, o ciúme, a espera e a efemeridade da vida
Misturar o sério e o cômico! E nas minhas peças nada é “quadrado”: o tempo se estende e a cronologia se mistura, os atores passam por vários lugares ao longo da peça e várias histórias rolam ao mesmo tempo
O homem é o protagonista da minha peça e vamos falar sobre questões humanas! Chega do blablablá de religião
Meu negócio é debater temas atuais, problemas sociais e conflitos psicológicos tentando mostrar e revelar o cotidiano da sociedade, o amor adúltero, a falsidade e o egoísmo humanos
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Texto e ritmo das peças:
Minhas peças são declamadas! Gosto de movimentos exagerados e gestos sistematizados para transmitir emoção ao público. É a “lei das mãos”
Os enredos não têm muito texto. Minhas peças são lentas, com música ao vivo e danças contemplativas
Não estou preocupado com a rima nas falas dos meus personagens. Em algumas peças, as falas seguem uma métrica, mas os versos são soltos e não precisam rimar
Chega de “mesmice”. Nas minhas peças tem lugar pra improvisação, linguagem coloquial e textos cômicos. Estou interessado na espontaneidade do ator
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Seu estilo de figurino!
Tudo bem largão! Túnicas longas e folgadas, calças justas e sandálias. Em algumas peças uso máscaras, perucas e maquiagem que - muitas vezes - é à base de vinho.
Meus figurinos chegam a ter cinco camadas e muitas estampas! Muitas peças são feitas em seda. Além disso, crio máscaras fantásticas, como o rosto de um jovem, velho ou demônio.
Adoro luxo e exagero! Nas roupas masculinas, uso veludo; nas femininas, tafetá, seda ou cetim. Muitas vezes, os tecidos somem embaixo dos bordados feitos com pedras preciosas.
Penso em máscaras e figurinos para representar cada personagem, às vezes coloridos e feitos de remendos, em outras sóbrios e feitos de nobres tecidos