RPG: Mestiço {Parte 4}
Oi, parte 4 Eu sei que estou sendo repetitiva, mas sério. Eu quero muito saber se alguém está gostando. Fiquem a parte 4. (Nenhuma das imagens são minhas, foram todas tiradas do Pinterest)
1
Você se aproxima da grade, mas logo tira as mãos que começaram a queimar. -Peter! Eles fizeram alguma coisa com você? -Eu estou bem. -Eu sinto muito! Eu estava tão assustada! Jonathan chegou e me explicou tudo! Me distrai por um minuto e você tinha sumido! - Ela termina e começa a chorar muito. -Tá tudo bem Mily, está perdoada. Agora temos que sair daqui! -Certo! - Ela tira do cinto o que você reconhece como a espada que perfurou se peito. Ela começa a forçar a porta com a espada e você ajuda indo para o final da cela e correndo para derrubar a porta. A porta abre, você saí e abraça Camily com todas as suas forças, depois dão um beijo apaixonado. -Temos que ir.- Camily fala e os dois saem correndo e sobem uma escada. É a primeira vez que você vê aquele lugar. É um prédio abandonado. Camily para de repente. -Continui. Segue o som dos tiros e encontra o Jonathan. Eu já vou. - Não! O que você vai fazer? -Vou pegar uma coisa. -Não vou te deixar sozinha! -Não se preocupe. Eu sei me defender. - Ela mostra a espada e entra em um cômodo escuro. Você continua e vê Jonathan.
-Jona! Eu estou aqui! - Você está muito feliz em vê-lo novamente.
-Jona! - Você grita. Não acredita que está vendo ele de novo depois de tanto tempo.
2
-Peter! Não acredito, você está vivo! -Ele está atirando em um monte de vampiros que estão se aproximando. Para ajudar, você começa a pancadaria contra os vampiros. Você quebra os pescoços de uns, arranca o coração de outros. Isso tudo como uma vingança pelo que fizeram com você. Camily volta e ajuda na luta, mas eles começam a ficar cercados, quando de repente. -Parem! - Era Raphael. -Não é assim que tratamos as visitas. -Raphael! Deixa a gente ir! - Você diz com ódio. -Eu tentei te ensinar a ser um vampiro de verdade, mas você não tem jeito Peter. -Eu nunca vou ser como você! -Duvido muito. Está no seu sangue. Mas eu acho lindo seus amigos caçadores te ajudando, porém eles sabem que esse sangue todo não é seu? Camily e Jonathan fazem uma cara de choque e olham para você. -Peter, do que ele tá falando? - Pergunta Camily. -Ele me forçou! Me torturou! - Você responde. -Eu não te forcei a nada. Você tinha fome e eu te dava comida. Você tinha uma escolha Peter. Se alimentar o suficiente e parar, não tinha que matar ninguém. Jonathan e Camily olham para você. -Você está tentando colocar eles contra mim! Você me deixava dias passando fome e colocava pessoas na cela comigo para que eu perdesse o controle! -Isso não tira sua culpa. - Raphael está com um sorriso gigante. -E daí? - Camily pergunta com um tom hostil e todos olham para ela. -O que você disse? - Raphael pergunta, muito surpreso. -E daí que ele matou alguém? Vocês já mataram alguém. Eu e Jonathan já matamos, eram vampiros? Eram, mas matamos. Todos nessa sala são assassinos, mas diferente de todos vocês, o Peter se arrepende do que fez e isso, isso! Torna ele diferente de vocês! Você quase chora quando ela diz aquelas palavras. -Você! Esse rosto, esse jeito de falar. Eu já te vi antes, mas não pode ser. Isso foi a muitos anos. - Raphael diz apontando com raiva para Camily. -Eu nunca te vi antes. - Ela responde. -Camila Hunter! Você é muito parecida com ela. -Como você sabe o nome da minha mãe? - Camily passa a apontar a espada para Raphael. -Então você é a filha dela. Faz sentido, sabia que ela quase me matou? Mas eu matei ela antes. Isso foi a uns seis anos atrás. Você entra em choque, então foi assim que a mãe dela morreu, Raphael a matou. O seu tio-avô matou a mãe da sua namorada.
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Camily começa a chorar, mas não de tristeza, de ódio. Depois dessa declaração, Jonathan atira no ombro de Raphael, o que faz a luta recomeçar. Vocês abrem passagem até a saída e conseguem finalmente fugir. Era noite, você sente o ar fresco pela primeira vez em muito tempo. Vocês vão até um lugar seguro e Camily se joga em seus braços, dessa vez ela está chorando de tristeza. -Foi ele! Ele matou minha mãe! -Tá tudo bem. Nós vamos nos vingar dele. -Eu tô aqui chorando e quanto a você? Deve ter passado por tanta coisa lá. -Eu estou bem. Vou ficar bem, só preciso de um banho. -Vocês três riem. Vocês caminham até a sua casa, enquanto pensam em uma história para contar a seus pais. -Espera um minuto! Como você está normal? - Jonathan pergunta. -Como assim? - Você diz. -Os vampiros não conseguem mudar a aparência. -Ata, é esse anel. - Você mostra o anel. -Como um anel pode fazer isso? - Camily pergunta. -Raphael disse que ele foi enfeitiçado por uma bruxa, assim posso alterar minha aparência a vontade e andar no sol. -Bruxas existem?! - Diz Jonathan. -Se esse anel funciona, devem existir. -Meu Deus.
-E suas descobertas Jonathan? Sobre meu sangue.
-As pesquisas do meu sangue! O que você descobriu Jona?
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-É sério que você quer falar sobre isso agora? - Ele fica muito surpreso com o nível da sua curiosidade. -Claro! -Então, eu analisei o seu sangue e ele não é 100% vampiro, é como se fosse meio a meio. 50% sangue de vampiro e 50% sangue humano. -Mas nem sempre foi assim, se não meu pai já teria descoberto que eu sou meio vampiro. -Cara! Como eu vou saber?! Nada disso faz sentido! -Na verdade pode ter um pouco de sentido em tudo isso. -Como?!
-Eu descobri uma coisa lá, sobre minha família biológica.
-Eu acho que pode ter algo aver com minha mãe biológica.
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-Sua família biológica? Como? - Camily pergunta. -O nome da minha mãe é Emma, ela foi transformada em vampira enquanto estava grávida de mim, de alguma forma eu sobrevivi. E se eu tivesse esse DNA de vampiro desde de sempre e ele despertou agora? Os dois ficam de queixo caído. -Como você descobriu isso tudo lá dentro? - Jonathan pergunta.
-Raphael me contou, mas essa não é pior parte.
-Raphael me contou a história da família dele.
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-Como assim?! - Camily pergunta. -Emma, minha mãe, é filha de um cara chamado Trevor que é irmão do Raphael. -Espera um pouco! Então você é sobrinho-neto do Raphael?! - Camily pergunta. -Sou. - Você fala muito triste. -Meu Deus. Ele é líder do clã de vampiros mais perigoso da cidade! - Jonathan fala. -Eu percebi. - Você responde. -Ok, estamos chegando. Lembram da história né?
-Eu fui sequestrado pelos vampiros e vocês me salvaram.
-É literalmente o que aconteceu. Só tirando a parte que eu sou um vampiro.
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-Ok, lembre de parecer machucado! Você está coberto de sangue e tem que parecer que é seu. Você finge se apoiar em Jonathan e Camily bate na porta. Seu pai atende. -Camily? Mas o que? - Então ele vê você. -Peter! Meu Deus filho! Ele te abraça e você finge dor. -Entrem! A Michele e a Lydia saíram. - Então vocês entram. -O que aconteceu? Como vocês acharam ele? -Ele foi sequestrado pelo clã do Raphael. - Jonathan te "ajuda" a sentar no sofá. -Não acredito! Aquele desgraçado! Eu vou mata-lo! -É verdade que ele matou minha mãe? - Camily pergunta. -É, é verdade. - Ele parece arrasado em lembrar disso. -Então Peter, você está bem?
-Tô meio acabado, mas tô bem.
-Eu estou quebrado, mas vivo.
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-Não se preocupe, tenho a solução. - Ele vai no quarto e volta com um frasquinho de sangue. Você fica muito surpreso e seus amigos também. -O que é isso? - Você pergunta. -Sangue de vampiro. Nós temos estoque para o caso de um caçador se ferir gravemente. Beba. - Você pega, bebe e finge que está melhor. -Como está? -Melhor agora. - Você responde. -E não tinham esse sangue para minha mãe? - Camily questiona, com água nos olhos. -Ela morreu antes de podermos cura-la. O clima ficou tenso, então Jonathan e Camily vão embora e você vai tomar banho. Você não consegue descrever a felicidade que é está em casa.
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Você terminou o banho e sua mãe e irmã chegaram. Fizeram uma festa pelo seu retorno. Você foi dormir na sua cama, você sentiu muita saudade dessa cama e de tudo. Você adormece e de repente está na cela novamente e Raphael está te olhando e repetindo uma mesma frase. "Nós somos família", então uma mulher surge do lado dele, era sua mãe biológica, mas ela não tinha rosto. Você se levanta e se olha no espelho, você está coberto com sangue. No reflexo você vê Camily e Jonathan. -Você achou mesmo que continuariamos ao seu lado depois de tudo o que você fez? - Jonathan fala. -Eu nunca vou te amar. - Camily responde. De repente todos estão ao seu redor e repetindo "Você é um monstro!". -Peter, acorda!
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Sua reação é segurar o pescoço de quem te chamou e mostrar as presas. Mas você vê que é a Camily e solta, ela começa a tossir. Jonathan também está no quarto e ele vai até Camily para ver se ela está bem. Você se senta e encosta na parede, ficando longe deles. -Desculpa! Eu sinto muito, eu... - Você não consegue continuar. -Peter, tá tudo bem. - Camily responde enquanto tenta aproximar mão do sue rosto. Você bate na mão dela para que não te toque. -Fique longe! - Não percebeu, mas estava chorando -O que ouve Peter? Você estava suando e se contorcendo. - Pergunta Jonathan -Eu, eu estava lá de novo. Eu sou um monstro! -Peter. Não diga isso, você não é um monstro. - Disse Camily. -Vocês que disseram isso. Aqui. - Você aponta para sua cabeça. -Vamos fazer um acordo, tudo bem? - Jonathan fala em um tom calmo que faz você deixar que ele se aproxime. -Tudo bem. -Você não vai matar mais nenhum ser humano e nós nunca vamos te chamar de monstro. Você faz que sim com a cabeça e vocês se abraçam.
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Você está melhor. Por sorte a porta do quarto estava fechada e nem seus pais nem sua irmã viram a cena. -Eu vim aqui e trouxe o Jona, porque eu achei isso. -Ela mostra um livro com capa de couro. -Roubei do Raphael, achei que poderia ser útil. Quando li eu percebi que é um livro de feitiços, devia ser da bruxa que ele usa para fazer os anéis. -Isso é incrível, mas o que vamos fazer com um livro de feitiços? - Pergunta Jonathan. -Não é só um livro de feitiços, ele também menciona e descreve cada ser sobrenatural existente! Dos mais nacionais como Ghous no Japão, Dragões no Reino Unido, Curupira no Brasil. -Espera aí, o Curupira existe?! - Você pergunta e começa a rir. -Existem, mas estão em ameaça de extinção. Continuando, o livro também fala sobre as criaturas mais comuns, que existem no mundo inteiro, são os vampiros, as bruxas e os lobisomens! -Ótimo, agora existem lobisomens. - Jonathan resmunga. Camily continua ignorando Jona. -Tem a descrição completa de cada criatura, suas fraquezas, seus poderes e adivinha?
-Descobriu que Jonathan é um anão. - Você diz e ele da com o travesseiro na sua cabeça. Você adora implicar com o tamanho do Jonathan.
-Você descobriu que é uma sereia de beleza encantadora. - Ela sorri e te dá um beijo.
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-Não seu bobo! Você não consta no livro. Vampiros não podem ter filhos. Nunca nenhum vampiro nunca teve um filho, muito menos com um humano! Você Peter é algo extraordinário! Nunca existiu ninguém igual a você! -Nossa! Eu sou único. - Você diz. -Mas não vai se achando não. - Jonathan comenta e vocês riem. -Devíamos relatar você nesse livro. No que formos descobrindo sobre seus poderes. As últimas páginas estão em branco. - Camily diz muito animada. -Genial! - Jonathan fala. -Mas como vamos relatar você? Um novo ser sobrenatural. -Eu já sei! - Você fala.
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