Caminhos Cruzados Pt2

Caminhos Cruzados Pt2

Drake, é um homem solitário, vivendo à sombra de um passado terrível que o persegue como uma sombra implacável. Rodeado de segredos que o isolam ainda mais, cada dia é uma batalha contra as memórias que insistem em ressurgir. Apesar de toda a dor e da desilusão, ele busca incessantemente um novo começo, como se a esperança fosse a única luz em sua escuridão. Nunca parece cansar dessa busca, como se cada tentativa de recomeço fosse um passo em direção à liberdade que tanto almeja, mesmo que o peso do passado ainda o mantenha preso.

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Cristina
1
Mais uma vez, ele se vê recomeçando uma vida, desta vez na Califórnia, pela quinta vez. A sensação de déjà vu é esmagadora; não há nada de novo para ele ali, apenas a continuidade de uma existência monótona, onde já experimentou tanto as trivialidades do cotidiano quanto os abismos da escuridão. 

Nos últimos três meses, tem vivido em um apartamento sem se desfazer das caixas que ainda estão empilhadas como monumentos ao seu desapego. Trabalhando como professor de história em uma universidade, ele se sente à vontade entre as páginas dos livros que conhece melhor do que muitos conhecem suas próprias vidas. É um domínio que lhe traz conforto, mas também um sentimento de estagnação.

Cansado do tédio que o envolve como um manto pesado, decide sair em busca de algo novo. Enquanto caminha pelas ruas ensolaradas da cidade, seus olhos se prendem a uma cena que o toca profundamente: uma família feliz. O pai sorri enquanto compra sorvetes para a filha e a esposa, e aquele momento de alegria familiar lhe provoca uma pontada de inveja. Ele observa com um misto de admiração e desespero, ciente de que nunca poderá vivenciar algo semelhante. A imagem daquele amor simples e genuíno ecoa em sua mente, lembrando-o da vida que poderia ter tido — se não fosse pelos fantasmas que o mantêm preso ao passado.

Mais uma vez, ele se vê recomeçando uma vida, desta vez na Califórnia, pela quinta vez. A sensação de déjà vu é esmagadora; não há nada de novo para ele ali, apenas a continuidade de uma existência monótona, onde já experimentou tanto as trivialidades do cotidiano quanto os abismos da escuridão. Nos últimos três meses, tem vivido em um apartamento sem se desfazer das caixas que ainda estão empilhadas como monumentos ao seu desapego. Trabalhando como professor de história em uma universidade, ele se sente à vontade entre as páginas dos livros que conhece melhor do que muitos conhecem suas próprias vidas. É um domínio que lhe traz conforto, mas também um sentimento de estagnação. Cansado do tédio que o envolve como um manto pesado, decide sair em busca de algo novo. Enquanto caminha pelas ruas ensolaradas da cidade, seus olhos se prendem a uma cena que o toca profundamente: uma família feliz. O pai sorri enquanto compra sorvetes para a filha e a esposa, e aquele momento de alegria familiar lhe provoca uma pontada de inveja. Ele observa com um misto de admiração e desespero, ciente de que nunca poderá vivenciar algo semelhante. A imagem daquele amor simples e genuíno ecoa em sua mente, lembrando-o da vida que poderia ter tido — se não fosse pelos fantasmas que o mantêm preso ao passado.

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2
À medida que a noite cai, Drake avista um parque de diversões iluminado, suas luzes piscando como estrelas em um céu escuro. Por que não entrar? Atraído pela nostalgia e pelo encanto do lugar, ele se deixa levar pelas cores vibrantes. No entanto, ao caminhar por entre os brinquedos, sente que nada ali o atrai; são apenas recordações de uma infância distante, sem promessas de novidade ou emoção.

Foi então que, de repente, seus olhos se fixaram em uma jovem que parecia ter saído de um conto de fadas. Sua beleza era extraordinária, quase como se ela não pertencesse a este mundo — uma visão tão rara que o deixou momentaneamente atordoado. As roupas que ela usava pareciam inadequadas para uma mulher casada ou alguém em busca de diversão; havia algo etéreo nela, como se sua presença iluminasse tudo ao redor.

Intrigado, Drake a observa enquanto ela se dirige ao estande de tiro ao alvo. Em questão de instantes, ela acerta os três tiros mais difíceis com uma precisão impressionante, atraindo olhares curiosos dos presentes. Para muitos, poderia parecer apenas sorte, mas ele percebia algo mais profundo na confiança com que ela manuseava a arma.

Movido pela curiosidade, ele se aproxima e tenta puxar conversa. No entanto, para sua surpresa e desânimo, ela o dispensa com um gesto sutil. A rejeição o deixa ainda mais intrigado sobre quem poderia ser aquela jovem enigmática. A que família Joana pertencia? Quais segredos se escondiam por trás daquela beleza inacessível? Enquanto observa seu afastamento, Drake sente uma chama de curiosidade acender em seu interior — uma centelha de esperança em meio à sua vida monótona.

À medida que a noite cai, Drake avista um parque de diversões iluminado, suas luzes piscando como estrelas em um céu escuro. Por que não entrar? Atraído pela nostalgia e pelo encanto do lugar, ele se deixa levar pelas cores vibrantes. No entanto, ao caminhar por entre os brinquedos, sente que nada ali o atrai; são apenas recordações de uma infância distante, sem promessas de novidade ou emoção. Foi então que, de repente, seus olhos se fixaram em uma jovem que parecia ter saído de um conto de fadas. Sua beleza era extraordinária, quase como se ela não pertencesse a este mundo — uma visão tão rara que o deixou momentaneamente atordoado. As roupas que ela usava pareciam inadequadas para uma mulher casada ou alguém em busca de diversão; havia algo etéreo nela, como se sua presença iluminasse tudo ao redor. Intrigado, Drake a observa enquanto ela se dirige ao estande de tiro ao alvo. Em questão de instantes, ela acerta os três tiros mais difíceis com uma precisão impressionante, atraindo olhares curiosos dos presentes. Para muitos, poderia parecer apenas sorte, mas ele percebia algo mais profundo na confiança com que ela manuseava a arma. Movido pela curiosidade, ele se aproxima e tenta puxar conversa. No entanto, para sua surpresa e desânimo, ela o dispensa com um gesto sutil. A rejeição o deixa ainda mais intrigado sobre quem poderia ser aquela jovem enigmática. A que família Joana pertencia? Quais segredos se escondiam por trás daquela beleza inacessível? Enquanto observa seu afastamento, Drake sente uma chama de curiosidade acender em seu interior — uma centelha de esperança em meio à sua vida monótona.

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3
Quando Drake chegou ao seu apartamento, ainda estava absorto pela beleza da jovem do parque. Para sua surpresa, ao abrir a porta, ele a avistou novamente, mas agora com um ar completamente diferente. Ela estava prestes a sair, vestida de forma deslumbrante — maquiagem impecável, vestido que realçava suas curvas e saltos altos que pareciam feitos sob medida. O aroma doce de rosas preenchia o ar, envolto em uma aura que o fazia sentir-se tanto atraído quanto intrigado.

Ele observou enquanto ela se dirigia à porta, deduzindo que ela estava a caminho de alguma festa ou boate. O sorriso que ele esperava ver em seu rosto angelical estava ausente, substituído por uma expressão de solidão que não combinava com sua aparência radiante. Uma mistura de preocupação e curiosidade tomou conta de Drake. O que poderia estar por trás daquela beleza? Por que ela parecia tão distante?

Movido pela vontade de descobrir mais sobre ela, Drake decidiu seguir seus instintos e foi até a boate da qual ele suspeitava que ela estivesse indo. Ao chegar lá, seu coração disparou. Através da multidão pulsante e das luzes brilhantes, ele a avistou ao longe. Ela estava em um canto do bar, segurando um copo e bebendo como se não houvesse amanhã. A maneira como ela se entregava àquele momento só aumentava o mistério em torno dela.

Determinando-se a quebrar o gelo, Drake decidiu comprar uma bebida para ela e se aproximar. Contudo, assim que ele ofereceu o drink, ela recusou sem hesitar, como se ele não fosse mais do que um estranho qualquer. A frustração tomou conta dele; nunca antes havia sido dispensado dessa forma. Ele tinha certeza de que ela não estava comprometida com ninguém — o olhar dela dizia isso — mas a rejeição o deixou perplexo.

Antes que pudesse formular uma nova abordagem, ela se virou elegantemente e caminhou em direção à saída, deixando para trás aquele perfume inebriante de rosas que o envolveu como um feitiço. Drake ficou paralisado por um momento, absorvendo a cena até perceber algo crucial: sua carteira! Ele havia deixado-a na mesa do bar.

Com um impulso desesperado, ele correu em direção à porta na esperança de alcançá-la antes que desaparecesse na noite. Mas quando chegou lá fora, ela já tinha sumido como em um passe de mágica — apenas uma lembrança efêmera entre as sombras da boate.

Desolado e intrigado ao mesmo tempo, Drake sentiu uma mistura de frustração e fascínio por aquela jovem enigmática. Quem era Joana? E por que parecia tão distante mesmo quando estava tão perto? A noite ainda estava jovem e sua curiosidade apenas começava a despertar.

Quando Drake chegou ao seu apartamento, ainda estava absorto pela beleza da jovem do parque. Para sua surpresa, ao abrir a porta, ele a avistou novamente, mas agora com um ar completamente diferente. Ela estava prestes a sair, vestida de forma deslumbrante — maquiagem impecável, vestido que realçava suas curvas e saltos altos que pareciam feitos sob medida. O aroma doce de rosas preenchia o ar, envolto em uma aura que o fazia sentir-se tanto atraído quanto intrigado. Ele observou enquanto ela se dirigia à porta, deduzindo que ela estava a caminho de alguma festa ou boate. O sorriso que ele esperava ver em seu rosto angelical estava ausente, substituído por uma expressão de solidão que não combinava com sua aparência radiante. Uma mistura de preocupação e curiosidade tomou conta de Drake. O que poderia estar por trás daquela beleza? Por que ela parecia tão distante? Movido pela vontade de descobrir mais sobre ela, Drake decidiu seguir seus instintos e foi até a boate da qual ele suspeitava que ela estivesse indo. Ao chegar lá, seu coração disparou. Através da multidão pulsante e das luzes brilhantes, ele a avistou ao longe. Ela estava em um canto do bar, segurando um copo e bebendo como se não houvesse amanhã. A maneira como ela se entregava àquele momento só aumentava o mistério em torno dela. Determinando-se a quebrar o gelo, Drake decidiu comprar uma bebida para ela e se aproximar. Contudo, assim que ele ofereceu o drink, ela recusou sem hesitar, como se ele não fosse mais do que um estranho qualquer. A frustração tomou conta dele; nunca antes havia sido dispensado dessa forma. Ele tinha certeza de que ela não estava comprometida com ninguém — o olhar dela dizia isso — mas a rejeição o deixou perplexo. Antes que pudesse formular uma nova abordagem, ela se virou elegantemente e caminhou em direção à saída, deixando para trás aquele perfume inebriante de rosas que o envolveu como um feitiço. Drake ficou paralisado por um momento, absorvendo a cena até perceber algo crucial: sua carteira! Ele havia deixado-a na mesa do bar. Com um impulso desesperado, ele correu em direção à porta na esperança de alcançá-la antes que desaparecesse na noite. Mas quando chegou lá fora, ela já tinha sumido como em um passe de mágica — apenas uma lembrança efêmera entre as sombras da boate. Desolado e intrigado ao mesmo tempo, Drake sentiu uma mistura de frustração e fascínio por aquela jovem enigmática. Quem era Joana? E por que parecia tão distante mesmo quando estava tão perto? A noite ainda estava jovem e sua curiosidade apenas começava a despertar.

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4
Drake voltou para seu apartamento com a mente uma verdadeira tempestade de pensamentos. A beleza da jovem o assombrava e sua rejeição o deixava ainda mais intrigado. Ao passar pela porta de Joana, sua vizinha, quase bateu com força, mas se conteve. Ele precisava de um momento para processar tudo o que havia acontecido.

Uma vez dentro de casa, a frustração tomou conta dele. Ele olhou para a carteira que havia encontrado na mesa do bar — uma pista que poderia levá-lo a respostas. Decidido a descobrir mais sobre aquela mulher misteriosa, ele abriu a carteira e começou a revirá-la. Dentro, encontrou alguns cartões de visita, um documento de identidade e alguns recibos.

O nome do documento realmente era Joana. A foto no documento mostrava Joana. Drake ficou preso àquela imagem por um longo momento, tentando conectar os pontos. Mas ao pesquisar os dados, ele se deparou com um vazio angustiante: não havia informações relevantes sobre ela em lugar algum. Nenhum histórico nas redes sociais, nenhuma menção em notícias ou eventos; era como se Joana tivesse sido apagada da existência digital.

A frustração cresceu à medida que ele revirava cada papel na carteira. Os recibos eram de lugares comuns e não ofereciam pistas sobre sua vida pessoal. E quando ele tentou investigar os nomes dos contatos que encontrou, todos pareciam ser estranhos — pessoas que ele nunca havia ouvido falar.

Com cada tentativa frustrada, uma pontada de raiva começou a surgir dentro dele. Por que ela o havia rejeitado tão rapidamente? O que havia por trás daquela beleza estonteante e do olhar distante? Ele não conseguia entender como alguém tão encantador poderia estar tão isolado. Era como se Joana estivesse envolta em um mistério que ele não conseguia desvendar.

Sentando-se em sua mesa, Drake se sentiu impotente. Olhando para a carteira aberta diante dele, percebeu que estava obcecado por uma mulher que mal conhecia. Mas havia algo nela — uma conexão inexplicável — que o fazia querer saber mais. Ele sabia que precisava encontrá-la novamente, não apenas para devolver a carteira, mas para entender o enigma que ela representava.

Com essa determinação renovada, Drake tomou uma decisão: não iria desistir tão facilmente. Ele faria o que fosse necessário para descobrir quem era Joana e por que ela o evitava. A noite ainda estava longe do fim e sua busca estava apenas começando.

Drake voltou para seu apartamento com a mente uma verdadeira tempestade de pensamentos. A beleza da jovem o assombrava e sua rejeição o deixava ainda mais intrigado. Ao passar pela porta de Joana, sua vizinha, quase bateu com força, mas se conteve. Ele precisava de um momento para processar tudo o que havia acontecido. Uma vez dentro de casa, a frustração tomou conta dele. Ele olhou para a carteira que havia encontrado na mesa do bar — uma pista que poderia levá-lo a respostas. Decidido a descobrir mais sobre aquela mulher misteriosa, ele abriu a carteira e começou a revirá-la. Dentro, encontrou alguns cartões de visita, um documento de identidade e alguns recibos. O nome do documento realmente era Joana. A foto no documento mostrava Joana. Drake ficou preso àquela imagem por um longo momento, tentando conectar os pontos. Mas ao pesquisar os dados, ele se deparou com um vazio angustiante: não havia informações relevantes sobre ela em lugar algum. Nenhum histórico nas redes sociais, nenhuma menção em notícias ou eventos; era como se Joana tivesse sido apagada da existência digital. A frustração cresceu à medida que ele revirava cada papel na carteira. Os recibos eram de lugares comuns e não ofereciam pistas sobre sua vida pessoal. E quando ele tentou investigar os nomes dos contatos que encontrou, todos pareciam ser estranhos — pessoas que ele nunca havia ouvido falar. Com cada tentativa frustrada, uma pontada de raiva começou a surgir dentro dele. Por que ela o havia rejeitado tão rapidamente? O que havia por trás daquela beleza estonteante e do olhar distante? Ele não conseguia entender como alguém tão encantador poderia estar tão isolado. Era como se Joana estivesse envolta em um mistério que ele não conseguia desvendar. Sentando-se em sua mesa, Drake se sentiu impotente. Olhando para a carteira aberta diante dele, percebeu que estava obcecado por uma mulher que mal conhecia. Mas havia algo nela — uma conexão inexplicável — que o fazia querer saber mais. Ele sabia que precisava encontrá-la novamente, não apenas para devolver a carteira, mas para entender o enigma que ela representava. Com essa determinação renovada, Drake tomou uma decisão: não iria desistir tão facilmente. Ele faria o que fosse necessário para descobrir quem era Joana e por que ela o evitava. A noite ainda estava longe do fim e sua busca estava apenas começando.

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5
A tensão no ar era palpável quando Drake decidiu que devolveria a carteira com uma pitada de intriga. Ele subiu até o apartamento de Clara, seu coração batendo acelerado. Ao tocar a campainha, foi recebido por Joana, que o puxou para dentro com um gesto rápido e inesperado. Com uma mão firmemente presa em seu pescoço e a outra segurando sua camiseta, ela o encarou com um olhar que misturava curiosidade e irritação.

— O que você quer comigo??? — perguntou ela, quase desafiadora.

Drake se viu ainda mais confuso. Joana, a mulher que tanto o intrigava, parecia ter um efeito hipnotizante sobre ele. A forma como ela o segurava, com uma mistura de força e vulnerabilidade, só aumentava a confusão em sua mente. Ele estava diante de uma  mulher que despertava  sentimentos intensos, mas ela não deixava fácil se  decifrar.

— Você esqueceu sua carteira na boate. Vim devolver. — ele respondeu, tentando manter a compostura.

Mas as palavras saíram hesitantes. Ele estava tão atraído pela maneira como Joana estava vestida — aquele roupão leve que acentuava suas curvas e deixava transparecer um pouco de sua pele. E foi nesse momento que a paixão tomou conta dele; ele não conseguiu se conter.

— Eu quero você — disse ele, a sinceridade em sua voz surpreendendo até mesmo a si mesmo. E então, sem pensar duas vezes, caminhou em direção a ela e a beijou intensamente.

O beijo foi como uma explosão; tudo ao redor desapareceu e apenas eles dois existiam naquele instante. A conexão era palpável, e Drake se sentiu levado por uma onda de desejo avassaladora. Ele a guiou para seu quarto, onde os dois se entregaram àquela paixão reprimida.

Após aquele momento ardente, enquanto respiravam pesadamente, um leve pesar começou a surgir na mente de Drake. Ele se perguntava quem realmente era Joana e por que havia se deixado levar daquela forma. A experiência tinha sido incrível, mas agora uma sombra de arrependimento pairava sobre ele.

Então veio o golpe final: Joana o dispensou com um gesto casual, como se tudo aquilo não passasse de uma aventura passageira. 

— Agora você pode ir — disse ela com um sorriso enigmático nos lábios.

Drake saiu do apartamento dela com o coração pesado. A rejeição doía mais do que ele esperava. Aquilo não significou nada para ela? Era apenas desejo físico? Ele sentiu que havia sido usado da mesma forma que havia usado de tantas outras mulheres. — ou assim pensou naquele momento.

Enquanto caminhava pelos corredores escuros do prédio, sua mente girava em torno das perguntas sem resposta: quem é essa mulher? Por que ele se sentia tão atraído por esse jogo perigoso de rejeição e desejo?

Os ecos das suas próprias dúvidas ressoavam em sua mente enquanto ele deixava o apartamento para trás. Era claro que Joana ainda era um mistério profundo.

A tensão no ar era palpável quando Drake decidiu que devolveria a carteira com uma pitada de intriga. Ele subiu até o apartamento de Clara, seu coração batendo acelerado. Ao tocar a campainha, foi recebido por Joana, que o puxou para dentro com um gesto rápido e inesperado. Com uma mão firmemente presa em seu pescoço e a outra segurando sua camiseta, ela o encarou com um olhar que misturava curiosidade e irritação. — O que você quer comigo??? — perguntou ela, quase desafiadora. Drake se viu ainda mais confuso. Joana, a mulher que tanto o intrigava, parecia ter um efeito hipnotizante sobre ele. A forma como ela o segurava, com uma mistura de força e vulnerabilidade, só aumentava a confusão em sua mente. Ele estava diante de uma mulher que despertava sentimentos intensos, mas ela não deixava fácil se decifrar. — Você esqueceu sua carteira na boate. Vim devolver. — ele respondeu, tentando manter a compostura. Mas as palavras saíram hesitantes. Ele estava tão atraído pela maneira como Joana estava vestida — aquele roupão leve que acentuava suas curvas e deixava transparecer um pouco de sua pele. E foi nesse momento que a paixão tomou conta dele; ele não conseguiu se conter. — Eu quero você — disse ele, a sinceridade em sua voz surpreendendo até mesmo a si mesmo. E então, sem pensar duas vezes, caminhou em direção a ela e a beijou intensamente. O beijo foi como uma explosão; tudo ao redor desapareceu e apenas eles dois existiam naquele instante. A conexão era palpável, e Drake se sentiu levado por uma onda de desejo avassaladora. Ele a guiou para seu quarto, onde os dois se entregaram àquela paixão reprimida. Após aquele momento ardente, enquanto respiravam pesadamente, um leve pesar começou a surgir na mente de Drake. Ele se perguntava quem realmente era Joana e por que havia se deixado levar daquela forma. A experiência tinha sido incrível, mas agora uma sombra de arrependimento pairava sobre ele. Então veio o golpe final: Joana o dispensou com um gesto casual, como se tudo aquilo não passasse de uma aventura passageira. — Agora você pode ir — disse ela com um sorriso enigmático nos lábios. Drake saiu do apartamento dela com o coração pesado. A rejeição doía mais do que ele esperava. Aquilo não significou nada para ela? Era apenas desejo físico? Ele sentiu que havia sido usado da mesma forma que havia usado de tantas outras mulheres. — ou assim pensou naquele momento. Enquanto caminhava pelos corredores escuros do prédio, sua mente girava em torno das perguntas sem resposta: quem é essa mulher? Por que ele se sentia tão atraído por esse jogo perigoso de rejeição e desejo? Os ecos das suas próprias dúvidas ressoavam em sua mente enquanto ele deixava o apartamento para trás. Era claro que Joana ainda era um mistério profundo.

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