A realidade política

A realidade política

primeira parte do estudo

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Laura Soldado
1

Os reinos

Os reinos são unidades políticas extensas que têm à cabeça um rei.
Os reinos não são unidades políticas extensas que têm à cabeça um rei.
Os reinos são unidades políticas extensas que têm à cabeça um senhorios
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Para que se constitua um reino estável devem conjugar-se duas condições fundamentais:

O reconhecimento da superioridade de uma família, à qual compete exercer a realeza, em regime hereditário. O rei detém sobre todos, independentemente da sua condição social, uma autoridade suprema, que deve utilizar para garantir o bem comum.
O reconhecimento da inferioridade de uma família, à qual compete exercer a realeza, em regime hereditário. O rei detém sobre todos, independentemente da sua condição social, uma autoridade suprema, que deve utilizar para garantir o bem comum.
3

Para que se constitua um reino estável devem conjugar-se duas condições fundamentais:

A delimitação de um território, sobre o qual o monarca exerce a sua autoridade. O facto de ter nascido no reino coloca, independentemente da sua vontade, todo o homem na dependência do rei. Um reino corresponde sempre a um processo de identificação entre um rei, um território e os seus habitantes.
A limitação de um território, sobre o qual o monarca exerce a sua autoridade. O facto de ter nascido no reino coloca, independentemente da sua vontade.
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Os reinos

Estado ou nação cujo não tem chefe político. Foi no decurso da Idade Média que se constituíram os reinos que estão na base os atuais Estados europeus.
Estado ou nação cujo chefe político é um rei. Foi no decurso da Idade Média que se constituíram os reinos que estão na base os atuais Estados europeus.
5

O Império

Depois da queda do Império Romano do Ocidente, permaneceu o ideal de um império universal e cristão. Tal sonho concretizou-se no ano 800 quando o Papa coroou, em Roma, Carlos Magno, rei dos Francos, imperador do Ocidente. Contudo, foi efémero e dividiu-se após a sua morte.
Depois da queda do Império Romano do Ocidente, permaneceu o ideal de um império universal e cristão. Tal sonho concretizou-se no ano 700 quando o Papa coroou, em Roma, Carlos Magno, rei dos Francos, imperador do Ocidente. Contudo, foi efémero e dividiu-se após a sua morte.
6

O Império

O sonho imperial renasceu no século X com Otão I, rei da Germânia, que também se aliou ao Papa. Assim, surgiu o Império Sacro Romano-Germânico, que englobava territórios germânicos e italianos. O poder imperial foi enfraquecido devido às disputas entre o Papa e o Imperador, à afirmação dos reinos e dos grandes senhores.
O sonho imperial renasceu no século XI com Otão II, rei da Germânia, que também se aliou ao Papa. Assim, surgiu o Império Sacro Romano-Germânico, que englobava territórios germânicos e italianos. O poder imperial foi enfraquecido devido às disputas entre o Papa e o Imperador, à afirmação dos reinos e dos grandes senhores.
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O Império

No século XII, este império era governado por príncipes locais que escolhiam entre si um imperador.
No século XIII, este império era governado por príncipes locais que escolhiam entre si um imperador.
8

Os senhorios Território onde um senhor exercia:

Poder sobre a terra, de que era proprietário e de cuja exploração cobrava rendas e serviços. Poder sobre os homens, a quem exigia impostos de natureza económica, jurisdicional e militar.
não cobrava rendas e serviços. Poder sobre os homens, a quem não exigia impostos de natureza económica, jurisdicional e militar.
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Suserano

Nobre menos poderoso
Nobre mais poderoso
10

Vassalo

Nobre mais poderoso
Nobre menos poderoso
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Contrato de vassalagem (momentos)

1. º- Juramento de fidelidade: fidelidade e promete servi-lo com homens e armas 2. º- Investidura: suserano concede-lhe um benefício ou feudo 3. º- Homenagem: O vassalo encomenda-se ao suserano
1. º- Homenagem: O vassalo encomenda-se ao suserano 2. º- Juramento de fidelidade: fidelidade e promete servi-lo com homens e armas 3. º- Investidura: suserano concede-lhe um benefício ou feudo
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Os ducados e condados

Constituíam os escalões superiores da nobreza. Possuíam senhorios imensos que podiam ser alargados devido a doações régias e a uma hábil política de casamentos. Estes senhorios podiam englobar terras agrícolas e aldeias, vilas e até cidades. Extremamente ricos e poderosos, estes grandes senhores chegam a afrontar o poder do rei ou do imperador, a quem, teoricamente, devem obediência.
Constituíam os escalões inferiores da nobreza. Possuíam senhorios que podiam ser alargados devido a doações régias e a uma hábil política de casamentos. Estes senhorios podiam englobar terras agrícolas e aldeias, vilas e até cidades. Extremamente pobres.
13

As comunas

Designou, inicialmente, a associação dos habitantes de uma cidade que tinha por objetivo continuar com a sujeição aos grandes senhores. Posteriormente, passou a designar a cidade.
Designou, inicialmente, a associação dos habitantes de uma cidade que tinha por objetivo libertá-la da sujeição aos grandes senhores. Posteriormente, passou a designar a cidade que, na Idade Média, possuía uma total ou muito ampla autonomia administrativa.
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