Artes com Cristino Ronaldo

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Pai da aula de artes 
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Sobre a arte no Egito Antigo, assinale o que for correto. (01) A religião ocupou um papel de grande relevância na sociedade egípcia e influenciou profundamente sua produção artística. (02) Os egípcios possuíam objetos de arte que sempre lembravam seus feitos e suas atividades diárias, pois, para eles, a vida terrena era mais importante que a vida após a morte. (04) Os primeiros faraós foram enterrados em tumbas que eram réplicas de suas casas, e as pessoas comuns eram enterradas em construções retangulares simples, que, posteriormente, originaram as pirâmides. (08) Para a elaboração de suas obras, os artistas não seguiam padrões e regras, pois imperava a liberdade para desenvolver a criatividade e a imaginação pessoais, bem comum estilo próprio. (16) Na pintura e nos baixos-relevos, a arte não deveria reproduzir a realidade, mas ter um aspecto de ilusão, induzindo a percepção do espectador.​ A alternativa correta é:

1+2+16=19
4+8+16=28
4+8=12
2+4+8=16
1+4+16=21
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A obra Les desmoiselles d’Avignon, do pintor espanhol Pablo Picasso, é um dos marcos iniciais do movimento cubista. Essa obra filia-se também ao Primitivismo, uma vez que sua composição recorre à manifestação cultural de um determinado grupo étnico, que se caracteriza por:

A obra Les desmoiselles d’Avignon, do pintor espanhol Pablo Picasso, é um dos marcos iniciais do movimento cubista. Essa obra filia-se também ao Primitivismo, uma vez que sua composição recorre à manifestação cultural de um determinado grupo étnico, que se caracteriza por:

danças ciganas do sul da Espanha.
festas profanas dos povos mediterrâneos.
culto à nudez de populações aborígenes.
produção de máscaras ritualísticas africanas.
rituais de fertilidade das comunidades celtas.

Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como "bolsas de mandinga". A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado). A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a):

ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
expressão do valor das festividades da população pobre.
instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
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A harpa congolesa representada na fotografia é um instrumento musical que faz parte de tradições africanas. Sua classificação acústica tem correspondência com o:

A harpa congolesa representada na fotografia é um instrumento musical que faz parte de tradições africanas. Sua classificação acústica tem correspondência com o:

atabaque, levando em conta a pele esticada que cobre o corpo do instrumento.
berimbau, já que ambos produzem som por meio de corda vibrante.
agogô, uma vez que a matriz africana é comum aos dois instrumentos.
xilofone, em função de ser encontrado em diversas culturas de miscigenação africana.
reco-reco, considerando-se a madeira como elemento de base para sua construção.

A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente em veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que constituem hoje o povo mais próximo da realidade das representações rupestres, afirmam que seus antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a partir desse gigantesco livro de imagens que são as galerias. A educação dos povos que desconhecem a escrita está baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual. KI-ZERBO, J. A arte pré-histórica africana. In: KI-ZERBO, J. (Org,). História geral da África, I: metodologia e pré-história da África. Brasília: Unesco, 2010. De acordo com o texto, a arte mencionada é importante para os povos que a cultivam por colaborar para o(a):

transmissão dos saberes acumulados.
ruptura da disciplina hierárquica.
rejeição de práticas exógenas.
expansão da propriedade individual.
surgimento dos laços familiares.
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Jaider Esbell (1980-2021), artista, intelectual e ativista indígena, foi curador da exposição "Moquém_Surarí: arte indígena contemporânea", parte da 34ª Bienal de São Paulo, em 2021. Leia um trecho de entrevista com esse artista: "As nossas histórias e nossos pensamentos sempre foram interpretados, introduzidos e moldados por antropólogos, por padres, por políticos, enquanto a gente nunca conseguiu imprimir um pensamento autoral, que nos coloque devidamente em um lugar de pessoas que têm mundos próprios, cosmologias próprias. E aí temos que fazer paralelos a todos os momentos com a cultura que quer ser dominante para falar de nós mesmos. Nós indígenas dizemos que o folclore brasileiro não existe, é uma invenção, é uma apropriação das nossas cosmologias e entidades. Uma apropriação." "O que são 70 anos diante de 521, meu querido?", entrevista de Artur Tavares com Jalder Esbell. Elástica, 3 out. 2021. Na visão de Jaider Esbell,

é fundamental que os artistas e lideranças indígenas participem da formulação do folclore brasileiro para que suas culturas se tornem conhecidas e sejam fixadas em museus e espaços culturais em geral.
os indígenas contam a sua própria história por meio do folclore brasileiro, o que foi apagado por antropólogos, padres e políticos ao longo de 500 anos de contato entre brancos e povos nativos do Brasil.
as artes cerâmicas e plásticas produzidas por artistas indígenas, assim como suas referências culturais, foram ignoradas pelo eurocentrismo que marcou o modernismo brasileiro do começo do século XX.
quando sujeitos indígenas assumem protagonismo nos espaços de produção cultural, suas visões de mundo ganham visibilidade e permitem a superação do folclore que simplifica as suas culturas.

Sobre a profissão dos griôs, assinale verdadeiro ou falso. ( ) É uma casta social que tem como função manter vivas as ancestralidades e as tradições, por meio de histórias orais que se apresentam em forma de poemas, músicas, crônicas, histórias mitológicas etc. ( ) Os griôs são responsáveis por falar sobre temas como tradição, conhecimentos antigos, histórias do passado, entretanto não falam sobre política nem comentários satíricos. ( ) Épico de Sundiata, poema declamado pelos griôs, trata da criação do mundo pelo orixá Sundiata Keita. ( ) Os griôs utilizam instrumentos como a harpa africana e o balofone ou kora para acompanhar seus cantos.

V, F, F, V
V, V, V, V
V, F, V, F
F, V, V, F
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Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é importante promover e proteger monumentos, sítios históricos e paisagens culturais. Mas não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. As tradições, o folclore, os saberes, as línguas, as festas e diversos outros aspectos e manifestações devem ser levados em consideração. Os afro-brasileiros contribuíram e ainda contribuem fortemente na formação do patrimônio imaterial do Brasil, que concentra o segundo contingente de população negra do mundo, ficando atrás apenas da Nigéria. (MENEZES, S. A força da cultura negra: Iphan reconhece manifestações como patrimônio imaterial. Disponível em: www.ipea.gov.br. Acesso em: 29 set. 2015.) Considerando a abordagem do texto, os bens imateriais enfatizam a importância das representações culturais para a:

reprodução do saber tradicional.
construção da identidade nacional.
reprodução do trabalho coletivo.
dicotomia do conhecimento prático.
elaboração do sentimento religioso.
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