As invenções no Brasil, silenciamentos e resistência dos povos africanos

As invenções no Brasil, silenciamentos e resistência dos povos africanos

jogo de historia sobre os povos africanos

Imagem de perfil user: Yasmim Da Silva Dias
1

Na África, os europeus morriam como moscas; aqui eram os índios que morriam: agentes patogênicos da varíola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente da malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de “um dos maiores cataclismos biológicos do mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta de imunidade, devido ao seu isolamento, não basta para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de origem patogênica. CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012. Uma ação empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre mencionado foi o(a)

desvalorização das capitanias hereditárias.
introdução de técnicas produtivas
declínio de monoculturas locais.
fim da escravidão indígena.
2

Na África, os europeus morriam como moscas; aqui eram os índios que morriam: agentes patogênicos da varíola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente da malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de “um dos maiores cataclismos biológicos do mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta de imunidade, devido ao seu isolamento, não basta para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de origem patogênica. CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012. Uma ação empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre mencionado foi o(a)

estímulo dos europeus às guerras intertribais
interdição de Portugal aos saberes autóctones.
desqualificação do trabalho das populações nativas.
abertura do mercado da colônia às outras nações
3

A partir da segunda metade do século XVIII, o número de escravos recém-chegados cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos quanto o Rio de Janeiro. FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado). Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está relacionada à seguinte atividade:

Extração de metais preciosos
Exploração da lavoura de tabaco.
Coleta de drogas do sertão
Retirada de madeira do litoral
4

Sabeis quem traz as pragas à terra? Cativeiros injustos. Quem trouxe ao Maranhão a praga dos Holandeses? Quem trouxe a praga das bexigas? Quem trouxe a fome e a esterilidade? Estes cativeiros. […] Todo o homem que deve serviço ou liberdade alheia, e podendo-a restituir, não restitui, é certo que se condena: todos, ou quase todos os homens do Maranhão devem serviços e liberdades alheias, e podendo restituir, não restituem; logo, todos os quase todos se condenam. Cleonice Berardinellí. Pretos, Índios e Judeus nos Sermões de Vieira. In. João Adolfo Hansen, Adma Muhana, Hélder Garm (Orgs). Estudos sobre Vieira – São Paulo: Ateliê Editorial. 2011. Este Sermão do Pe. Antônio Vieira (1608-1697) faz uma crítica à escravização dos indígenas e expõe a grande demanda por essa mão de obra no Estado Colonial do Maranhão até meados do século XVIII. A assertiva que explica o cativeiro dos indígenas no Maranhão colonial é a seguinte:

A mão de obra indígena era utilizada nos serviços domésticos e substituiu os africanos escravizados que trabalhavam na lavoura.
A escravização dos indígenas só poderia ocorrer em áreas onde houvesse uma profunda pobreza dos moradores.
A escravidão indígena foi estimulada pela Coroa Portuguesa para evitar o extermínio dos nativos pelos colonos
A escravidão indígena foi uma prática sistemática dos colonos e gerou uma disputa entre esses e os missionários pelo controle dessa mão de obra
5

Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos. CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado). A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)

expressão do valor das festividades da população pobre.
elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano
estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
Quizur Logo

Siga nossas redes sociais: