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Enem 2015) Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no inicio dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o golpe da maior idade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representam um:
Imperador adulto que governaria segundo as leis
Monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo
Soberano religioso que acataria a autoridade papal.
Líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
Jovem imaturo que agiria de forma irresponsável
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O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais para a capital. DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado). De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava:
construir uma narrativa de nação
evidenciar uma diversidade étnica.
debater as desigualdades sociais.
combater as injustiças coloniais
defender a retórica do abolicionismo.
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Estimativa do número de escravos africanos desembarcados no Brasil entre os anos de 1846 a 1852. A mudança apresentada na tabela é reflexo da Lei Eusébio de Queiróz que, em 1850:
garantiu o direito de alforria aos escravos.
libertou os escravos com mais de 60 anos
elevou as taxas para importação de escravos
aboliu a escravidão no território brasileiro.
definiu o tráfico de escravos como pirataria.
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Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era:
reduzir a participação democrática e popular.
exaltar o modelo absolutista e despótico.
mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano
obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.
valorizar a mestiçagem africana e nativa
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As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente:
Nacionalismo exacerbado – inovação administrativa.
Isolamento político – centralização do poder.
Instabilidade econômica – herança europeia
Habilidade militar – riqueza pessoal.
Liderança popular – estabilidade política.