Da Idade Média à Moderna...
Até o século VII d.c., os povos semitas da Península Arábica eram seminômades e politeístas. Viviam do comércio no deserto e adoravam os muitos deuses da Caaba em Meca. Não havia unidade política e econômica. No século XI, não havia dúvidas: o Islã era a religião mais forte do planeta. Em menos de cinco séculos, desde a morte de Maomé, em 632, a palavra de Alá tinha conquistado a Península Arábica, o norte da África, a Ásia Central, Espanha, Portugal, grande parte da Índia e até um pedacinho da China. Não era uma hegemonia apenas religiosa. Os muçulmanos superavam os cristãos em ramos como a matemática, a astronomia, a medicina e a química. Não havia cidade europeia que se comparasse aos centros islâmicos. O Cairo sozinho abrigava tanta gente quanto Paris, Veneza e Florença juntas, as três maiores cidades cristãs da época.
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Para compreender a unificação religiosa e política efetuada pelo profeta Maomé, é necessário conhecer:
As particularidades da vida dos árabes nos séculos anteriores ao surgimento do islamismo.
Os princípios legitimistas obedecidos pela tribo coraixita, da qual fazia parte.
A atuação da dinastia dos Omíadas que, misturando-se com os habitantes da região do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de mouros.
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A região da Europa Ocidental que ficou ocupada pelos muçulmanos durante séculos e que só conseguiu retomar os seus domínios no século XV, mediante uma união de reinos católicos, foi:
A Península Ibérica
A Inglaterra
A França
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A hegemonia (domínio) islâmica do Mar Mediterrâneo foi quebrada, entre outras coisas, a partir da ofensiva das Cruzadas. Como consequência da perda dessa hegemonia, temos:
A conquista da África pelos venezianos
A colonização islâmica do norte da Europa: Dinamarca, Suécia, Inglaterra, etc.
A reabertura comercial da Europa Ocidental, sobretudo por meio de cidades portuárias, como Veneza e Gênova.
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A pregação de Maomé fez-se inicialmente em Meca, e atemorizou os coraixitas, guardiões da Caaba e beneficiados com o comércio. A principal preocupação de Maomé foi:
Desenvolver uma doutrina que promovesse a unificação religiosa, favorecendo a unidade política, necessária para superação das grandes dificuldades dos árabes.
Criar condições para o expansionismo árabe que possibilitasse o enriquecimento dos povos beduínos, marginalizados no deserto.
Destruir o predomínio comercial em Meca, em benefício da cidade de Medina, que o adotou.
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O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento:
O politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
O culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
O monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre os povos que seguiam estas religiões.
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A rivalidade entre Meca e Iatreb era:
econômica e cultural
econômica e política
econômica e religiosa
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A hégira, um dos eventos mais importantes do islamismo e que marca o início do calendário islâmico, corresponde:
à fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para Iatreb (Medina).
à entrada triunfal de Maomé em Meca em 630.
ao grande incêndio da Caaba em Meca em 615
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As cruzadas influíram decisivamente na história da Europa na Baixa Idade Média. A mais significativa de suas consequências foi:
a conquista dos lugares sagrados do cristianismo situados na Ásia Ocidental.
o declínio do comércio, o desaparecimento da vida urbana e a descentralização política no ocidente da Europa.
a “reabertura” do Mediterrâneo, que, possibilitando a reativação dos contratos entre Ocidente e Oriente, intensificou o renascimento comercial e urbano na Europa.
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As Cruzadas tiveram conseqüências importantes, entre elas:
o êxito das expedições em defesa da Terra Santa;
o restabelecimento das rotas comerciais territoriais e marítimas entre o Ocidente e Oriente
o fortalecimento do domínio feudal na esfera econômica
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As Cruzadas tiveram caráter:
religiosos e comercial, buscando conciliar a ação expansionista religiosa à abertura de novas rotas comerciais.
político e comercial, buscando expandir o absolutismo monárquico e abrir mercados para produtos do Vaticano.
exclusivamente religioso, buscando resgatar a Terra Santa das mãos dos árabes e expandir o catolicismo.
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Sobre o movimento das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as “terras santas” dos mouros, é correto afirma que:
As Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia
Os senhores feudais que financiavam as Cruzadas eram recompensados unicamente com títulos religiosos.
Do ponto de vista militar, as Cruzadas obtiveram êxito total contra os mouros, expulsando-os da Europa e da Terra Santa.
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Do século XII ao XV, Veneza, Gênova, destacaram-se como importantes núcleos urbanos na Europa, em decorrência, principalmente, da(o)
Existência de grandes plantações de trigo e cevada na região
Domínio religioso e militar sobre as demais cidades localizadas no Mediterrâneo.
Intenso intercâmbio comercial com o Oriente, por meio do transporte marítimo via Constantinopla.
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Os Estados Nacionais Português e Espanhol só se consolidaram efetivamente a partir do século XV. A formação desses dois Estados, que se localizam na Península Ibérica, está relacionada diretamente:
à Reforma Protestante, que mudou completamente os hábitos religiosos da Península Ibérica.
ao acordo com o califado de Córdoba, que cedeu territórios para a criação desses Estados.
à expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica.
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A vitória dos espanhóis na Guerra de Reconquista, com a importante união dos reinos de Isabel de Castela e Fernão de Aragão foi um dos elementos principais para a estabilidade política do reino, necessária para que houvesse dedicação ao projeto de Expansão Marítima. Contra quem os espanhóis lutaram nessa guerra?
Franceses
Muçulmanos.
Portugueses.
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A batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois:
terminou com a influência que o Império de Bizâncio exercia sobre a cultura da França.
deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel.
significou o fim da influência dos governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo.