ESTUDO DE HISTÓRIA

ESTUDO DE HISTÓRIA

Estudo de história para prova 7º Ano 1º Bim

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Fabricio Cobra MS
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(UFJF-MG) O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento:

O monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
O culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
O politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
A concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores.
O princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
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(Unesp) O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:

Sunitas e xiitas
Politeístas e monoteístas
Xiitas e politeístas
Sunitas e cristãos
Cristãos e muezins
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(Unesp) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval. As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a:

Conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
Difusão das ideias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
Contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.
Acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das ideias e ciências romanas, fundamentais, para o crescimento comercial e das artes náuticas.
Acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africano e asiático, para obter produtos e especiarias.
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Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como:

Uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
Um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
Uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
Uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas.
Uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.
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Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana durante o período medieval:

Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela difusão, via Espanha muçulmana, do legado greco-romano.
Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do Império Romano.
A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o declínio do Império Otomano.
A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um mesmo estado, sunitas e xiitas.
O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e negou-se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
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A política expansionista dos árabes, durante os séculos VII e VIII d.C., possibilitou-lhes o contato cultural com diferentes civilizações. Com relação ao tratamento dado a essas civilizações, os árabes:

Estimulavam, nos territórios dominados, a diversificação dos costumes por meio da religião.
Controlavam hábitos culturais e práticas religiosas dos povos de todas as regiões conquistadas.
Promoviam intensa assimilação entre os povos dominados, por meio da cultura e da religião.
Respeitavam costumes e crenças das nações dominadas, permitindo-lhes manter sua identidade cultural.
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Examine a iluminura extraída do manuscrito Al-Maqamat, de Abu Muhammed al-Kasim al-Hariri, 1237.
A imagem pode ser associada à tradição dos conhecimentos desenvolvidos no mundo árabe-islâmico durante a Idade Média e revela

Examine a iluminura extraída do manuscrito Al-Maqamat, de Abu Muhammed al-Kasim al-Hariri, 1237. A imagem pode ser associada à tradição dos conhecimentos desenvolvidos no mundo árabe-islâmico durante a Idade Média e revela

O desenvolvimento da medicina nas sociedades islâmicas, o que permitiu avanços, como a descrição da varíola e o emprego de anestesia em cirurgias.
O repúdio, nas sociedades islâmicas, à representação do nu feminino, o que provocou sucessivas punições civis e religiosas a artistas.
A preparação do cadáver feminino para a cremação, principal culto funerário desenvolvido nas sociedades islâmicas.
A inexistência de instrumental médico nas sociedades islâmicas, que impediam qualquer tipo de corte nos corpos.
A condenação imposta pelas autoridades religiosas islâmicas às pessoas que cuidavam de doentes e mulheres grávidas.
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No mundo islâmico medieval, se mantinham numerosos elementos não muçulmanos na população e, dentre eles, judeus e cristãos se beneficiavam de um estatuto particular: “povos da Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do mesmo deus, ainda que lhes faltasse a revelação suprema e derradeira, a de Maomé. O trecho apresenta uma característica fundamental do mundo árabe islâmico no contexto da expansão muçulmana, corretamente identificada como: (George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)

Comportamento xenofóbico.
Intolerância religiosa.
Preconceito racial.
Coexistência com a diferença.
Obscurantismo dogmático.
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Durante a Idade Média, no ano de 570, nascia Maomé, conhecido por ser o profeta de Alá. Desde a sua morte até o século XXI a crença em Alá tem sido difundida pela fé Islâmica que é, até hoje, predominante no norte da África e na Península Arábica. Em 711, a expansão islâmica conquistara espaço na Europa Ocidental. Quase toda a Península Ibérica fica sob o poder do Califado. O que detém o avanço Islâmico é:

A resistência do império Franco e o processo de reconquista ligado às monarquias locais fortemente influenciadas pelo cristianismo.
A proposta, dos grupos dirigentes das Monarquias Ibéricas, de associar os preceitos islâmicos aos valores cristãos, enfraquecendo assim as frentes de batalha.
A ação da Rússia em repressão aos islâmicos, formando uma frente combativa para manter as antigas monarquias ibéricas.
A formação de um Reino Cristão que unia todas as monarquias europeias para combater os invasores.
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O islã é hoje uma religião, que, como o cristianismo, se estende por toda a superfície da Terra, sem distinção de raças nem de nações. Mas, diferentemente de outros credos, teve uma expansão muito rápida, e um século depois da morte do seu Profeta, Maomé, os fiéis do islã já se encontravam em grande parte do Antigo Continente, do Saara e dos Pireneus às planícies da Ásia Central e ao Índico.

Nesse processo de expansão, a Península Ibérica foi conquistada pelos muçulmanos.
Na África, a expansão só se deu após o século XVIII.
Na Europa, Carlos Magno teve parte do seu império conquistada pelos mouros, em especial as regiões da atual França e Hungria.
A rapidez da expansão do islamismo pode ser explicada pelo caráter politeísta dessa crença.
A expansão do islã teve início na Pérsia, o atual Irã, terra natal do profeta.
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“Os padrões islâmicos de moralidade e as normas que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, tal como revelada a Maomé […]. O estado islâmico era uma teocracia, em que governo e religião eram inseparáveis[…].” PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. 3ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 2002, p.148-149. Considerando o texto transcrito acima sobre a criação do Islã e a expansão muçulmana, é correto afirmar que:

A religião do Islã surgiu no século VII na Arábia. Seu fundador foi Maomé, que unificou as tribos árabes. Seus sucessores dominaram o Império Persa, partes do Império Bizantino, Norte da África e a Península Ibérica.
O Islã foi criado em 1979, no Irã, pelo aiatolá Khomeini, que implantou neste país a República Islâmica e difundiu o Islã para os países árabes.
Fundado por Maomé, no século VII, o Estado Muçulmano baseava-se na religião do Islã. Seu sistema de governo era uma teocracia, no qual a separação entre governo e religião resultou no total desprezo dos conhecimentos dos gregos antigos.
Criado por Maomé, no século XIII, o Islã não tinha nenhuma relação com o cristianismo e o judaísmo. A expansão do Estado muçulmano foi barrada no século XIX, quando tentou invadir a Europa.
Criado por Maomé, no século VII, o Islã unificou as tribos árabes e formou o Estado Muçulmano, que dominou o norte da África, Portugal e Espanha. Sua expansão foi detida pelas cruzadas chefiadas por Carlos Magno, no século XIX.
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Os mercadores e autoridades de Meca, para quem o culto aos ídolos era uma fonte de lucro, não aceitaram o monoteísmo de Maomé e passaram a persegui-lo. Maomé e seus seguidores fugiram para Yatreb (atual Medina), a 400 quilômetros de Meca, onde fundou uma comunidade de fiéis em 622 d.C. Esse episódio que marca as origens do islamismo ficou conhecido como:

Jihad
Khaid
Ramadã
Hégira
Muazin
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A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo. Por outro lado, deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apoia na presença árabe. (Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África: uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 29-30.)

A expansão do islamismo na África ocorreu pela ação dos árabes, suprimindo as crenças religiosas tradicionais do continente.
O islamismo é a principal religião dos povos africanos e sua expansão ocorreu durante a corrida imperialista do século XIX.
O princípio religioso do esforço de conversão, a jihad, foi marcado pela violência no norte da África e pela aceitação do islamismo em todo o continente africano.
Os processos de interação cultural entre árabes e africanos, como os propiciados pelas relações comerciais, são anteriores ao surgimento do islamismo.
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O Estado Islâmico, grupo criado no Iraque em 2004, propõe recriar o califado – estrutura de governo islâmica, extinta em 1924. O califado surgiu após a morte do profeta Maomé, quando se tornou necessário escolher o seu sucessor (califa). Sob esta forma de governo se deu a grande expansão muçulmana na Idade Média que, diferentemente dessa organização atual,

Desenvolveu a jihad ou guerra santa contra os povos conquistados, forçando a conversão das comunidades não islâmicas.
Manteve as antigas formas de poder local e a independência tributária dos territórios dominados.
Buscou a expansão da fé e a difusão de um modo de vida inspirado no exemplo de Maomé, que lutou pela erradicação das outras religiões.
Promoveu violenta perseguição contra os judeus e os cristãos, impondo a estes grupos a conversão ao islamismo.
Estabeleceu a tolerância religiosa, permitindo aos habitantes dos territórios dominados conservar suas crenças e tradições.
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Leia o trecho abaixo. “Pouco tempo depois, sentindo que sua pregação chegava ao fim, Maomé decide fazer uma última peregrinação a Meca, designada desde então com o nome de peregrinação do adeus. Ela ocorre em março de 632: ‘Hoje concluí Vossa religião e realizei minha graça em relação a Vós. Recebi para Vós o islã como religião’. Ao retornar para Medina, o profeta de 63 anos adoece e morre em junho de 632, no décimo ano da hégira. Ele é enterrado em Medina, local onde viveu durante o exílio. A nomeação de Abu Bakr, seu fiel companheiro, como califa (sucessor, em árabe), marca o fim do ‘islã do profeta’ e início do ‘islã histórico’ dos quatro grandes califas”. (CHEBEL, Malek. As três vidas de Maomé. História Viva, n. 8, jun. 2004). A respeito do islamismo, é correto afirmar que:

O regime de califado foi importante para manter a religião unida, sem divisões internas entre seus seguidores.
Quando os muçulmanos atingiram a Europa, foram barrados, no inverno, pelo exército da União Soviética.
Restringiu-se à península arábica, uma vez que era necessário converter somente povos de etnia árabe.
As divergências entre os califas deram origem às duas principais vertentes do islamismo, os sunitas e os xiitas.
O islã se expandiu para a região da Pérsia e também para o norte da África, mas não adentrou pela Europa.
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