Descubra se você tem agido como uma mãe/pai saudável ou não-saudável para seu filho LGBT+!
Esse questionário foi criado especialmente para ajudar você, como pai, mãe ou responsável, a refletir sobre suas atitudes e comportamentos em relação à orientação sexual ou identidade de gênero do seu filho(a). Ele não tem a intenção de julgar ou criticar, mas sim de promover uma reflexão construtiva e incentivar o fortalecimento do vínculo entre vocês. Qual o propósito? Nosso objetivo é oferecer a você uma ferramenta de autoconhecimento, que permitirá identificar suas forças e possíveis pontos de melhoria. No final, você receberá dicas práticas para fortalecer sua relação com seu filho(a) e criar um ambiente ainda mais acolhedor e saudável. Lembre-se: Este é um teste de autopercepção, ou seja, reflete como você acredita estar agindo. Para validar os resultados, sugerimos que você converse com seu filho(a), ouça suas opiniões e esteja aberto(a) a evoluir juntos. Pronto(a) para começar? Vamos lá! 😊
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Quando seu filho(a) fala sobre sua orientação sexual, você:
Escuto atentamente, faço perguntas para entender melhor, ofereço palavras de apoio e demonstro interesse genuíno em suas experiências e sentimentos.
Demonstro impaciência com o assunto, interrompo com críticas, digo que é apenas uma fase, mudo de assunto ou evito a conversa, mostrando desinteresse ou desaprovação.
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Se seu filho(a) enfrenta discriminação por ser LGBT+, você:
Consolo-o(a), discuto estratégias para lidar com a situação, ofereço-me para intervir se apropriado e reafirmo que ele(a) não está sozinho(a), reforçando seu valor e dignidade.
Digo que ele(a) deveria evitar se expor, sugiro que mude seu comportamento para se encaixar ou minimizo a gravidade da discriminação, insinuando que é responsabilidade dele(a) evitar tais situações.
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Quando seu filho(a) tenta compartilhar aspectos pessoais de sua vida afetiva ou sexual, você:
Evito o assunto, não faço perguntas, mudo de tema rapidamente ou mostro desconforto, estabelecendo uma barreira que impede seu desabafo e expressão.
Demonstro interesse, faço perguntas sobre seu parceiro(a), convido-o(a) a compartilhar mais e crio um ambiente seguro para que ele(a) se sinta confortável em falar sobre sua vida pessoal.
4
Se você discorda da orientação sexual do seu filho(a), você:
Tento convencê-lo(a) a mudar, imponho minhas crenças, sugiro terapias de conversão ou ameaço com consequências caso ele(a) não siga o que considero "normal" ou "certo".
Reconheço que é a vida dele(a), respeito suas escolhas, busco aprender mais sobre o assunto e apoio sua felicidade (mesmo, por exemplo, que minhas crenças pessoais sejam diferentes)
5
Quando seu filho(a) enfrenta desafios emocionais relacionados à vivência LGBT+, você:
Procuro acolher suas emoções com carinho, mostro que ele(a) pode contar comigo em qualquer situação e reforço que está tudo bem ser quem ele(a) é. Caso necessário, sugiro buscar ajuda profissional de forma respeitosa e sem preconceitos, deixando claro que estou ao seu lado.
Atribuo seus problemas à sua orientação sexual, digo que ele(a) está assim por "escolher esse estilo de vida" e desencorajo a busca por ajuda, tratando sua identidade como uma anormalidade.
6
Quando seu filho(a) apresenta um(a) parceiro(a) ou amigos(as) LGBT+, você:
Proíbo-o(a) de trazer qualquer pessoa LGBT+ em casa ou faço comentários depreciativos ou trato-os com frieza e desdém, deixando claro que não são bem-vindos. Não considero importante que ele(a) se relacione ou pertença a grupos de pessoas LGBT+, pois acredito que isso reduz a possibilidade dele deixar de ser gay
Recebo-os com carinho, convido-os para atividades familiares, trato-os com respeito e faço esforço para conhecê-los melhor, integrando-os ao círculo familiar. Também me preocupo em garantir que ele(a) tenha um círculo social saudável, amizades sólidas e não se sinta sozinho(a) ou desamparado(a)
7
Quando pensa no futuro do seu filho(a) como pessoa LGBT+, você:
Imagino-o(a) enfrentando dificuldades constantes, expresso preocupações sobre ele(a) nunca ser plenamente aceito(a) na sociedade e desencorajo planos que envolvam sua identidade LGBT+.
Imagino-o(a) realizando seus sonhos, construindo relacionamentos saudáveis e sendo feliz, independentemente de sua orientação sexual, e expresso confiança em seu potencial.
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Quando fala sobre seu filho(a) com outras pessoas, você:
Falo com orgulho de suas conquistas, falo sobre sua vida pessoal/afetiva de forma natural e defendo-o(a) caso surjam comentários preconceituosos, promovendo uma imagem positiva dele(a).
Evito mencionar sua orientação sexual, desvio o assunto quando seu nome surge ou até faço comentários negativos, demonstrando vergonha ou desaprovação.
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Se seu filho(a) compartilha conquistas ou momentos felizes relacionados à vivência LGBT+, você:
Minimizo a importância da conquista, digo que não é algo para se orgulhar, desencorajo celebrações e sugiro que ele(a) 'me poupe dos detalhes'
Celebro com entusiasmo, parabenizo-o(a), participo das comemorações e demonstro alegria por sua felicidade.
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Como você demonstra aceitação e amor pelo seu filho(a)?
Permito que ele(a) seja quem é plenamente, sem impor restrições ou condições sobre como deve se comportar, se vestir ou com quem se relacionar. Faço questão de criar um ambiente seguro, onde ele(a) se sinta livre para expressar sua identidade e viver sua verdade, sabendo que tem meu apoio incondicional
Digo que aceito e amo, mas imponho condições para que ele(a) se sinta parte da família, como não falar sobre sua vida afetiva, evitar roupas que considero inadequadas ou esconder certos aspectos de sua identidade para agradar outras pessoas