LGBTQIA+ na escola: Você é um professor inclusivo e consciente?

LGBTQIA+ na escola: Você é um professor inclusivo e consciente?

Esse teste apresenta diversas situações, situadas no ambiente escolar, com o objetivo de testar seus conhecimentos, sua sensibilidade e prontidão em lidar com questões complexas com seus alunos. Analise, reflita e escolha as decisões que você tomaria em sala de aula.

Imagem de perfil user: Wendy Rodrigues
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Em sua sala na EJA, você tem um aluno trans, pai parturiente, que precisa levar o bebê para a escola, pois é sozinho. No meio da aula, o aluno precisa se ausentar para amamentar a criança, visto que ele não é mastectomizado, produz leite normalmente e optou por amamentar. Quando o aluno sai, um dos alunos da turma grita para ele: "Isso mesmo mulherzinha, faz o que você veio ao mundo pra fazer: parir, amamentar e servir a gente com a visão!" O pai, desnorteado, apenas sai da sala. O que você, professor, faz nessa situação?

Encaminha o indivíduo para a diretoria, liga para a polícia e o denuncia por transfobia e assédio;
Vai atrás do aluno que sofreu a violência e pergunta a ele o que ele prefere fazer;
Bate de frente com o aluno e prossegue sua aula.
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Em uma sala de quarto ano, começou a época de Carnaval, e a professora começou a distribuir desenhos de mascaras para enfeitar com gliters, lantejoulas e acessórios, ao final do dia tiraria fotos e revelaria para recordação aos pais no fim do bimestre. A maioria dos meninos argumentaram se podiam fazer outras atividades enquanto as meninas decoravam, nisso a professora disse que sim. Porém, conforme as meninas foram entretendo com as decorações, algumas meninas trouxeram maquiagens, cilios e unhas postiças. Pedro se interessou! E começou a interagir com as meninas, e a fazer maquiagem em si mesmo, com cores vibrantes, também colou unhas postiças, mas começaram os insultos e risadas, como: "Pedro, isso é coisa de menina!"; "Pedro, como você vai tirar foto assim e mostrar para seus pais?"; "Você sempre prefere ficar com as meninas!" Você como educador/professor(a) como agiria nessa situação?

Pediria para que Pedro fosse ao banheiro retirar a maquiagem, acessórios e fazer o que os meninos também estão fazendo
Mandaria os alunos que estão insultando ficarem em silêncio e explicaria claramente que Pedro tem qualquer liberdade de usar o que ele quiser, além de que conversaria com os demais docentes referente a situação preconceituosa em sala de aula.
Conversaria de forma privada com o aluno ofendido para lhe questionar como ele se sente em relação as atitudes dos meninos, explicando que ele não precisa mudar seu jeito e preferências, que ele deve ser respeitado dentro e fora de sala. Os meninos, que praticaram a violência, seriam devidamente repreendidos pelo comportamento. Em sala de aula, traria o tema de violência de gênero para ser debatido e refletido pelos alunos, com o objetivo de conscientizar.
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Em seu primeiro mês como novo professor em uma escola, nota que em determinados dias da semana uma aluna vai embora mais cedo, perdendo algumas aulas e se mantendo reclusa nos dias que acaba ficando até o fim do dia. Ao que a situação te incomoda, você decide se aproximar da aluna, tentando a fazer participar das suas aulas e entender um pouco melhor o afastamento da mesma. No decorrer da semana, enquanto coloca em uso os métodos de a aproximar do ensino, a aluna vai em sua mesa pouco antes da chamada contando que não gosta que a chamem pelo nome em voz alta. Como você lida com a situação?

Pergunto os motivos para que ela não queira ser chamada pelo nome, tentando entender se há algum bullying feito pelos outros alunos. Caso ela não me conte nada, irei procurar conversar com os outros alunos a fim de entender a situação.
Explico para aluna que este assunto deveria ser conversando com os seus responsáveis, sugerindo uma reunião com os mesmos para falar sobre as faltas da aluna e a possível influência de seu nome para justificar isso.
Entendo a aluna, não a questionando sobre mas chamando os alunos por seus números durante a chamada, e evitando chamar todos os alunos pelo nome durante as aulas. Em seguida, passaria para outros professores a sugestão de chamar os alunos pelos seus números da chamada.
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Durante o ano letivo, Juliana, professora do quinto ano do ensino fundamental, observou que a maioria de seus alunos aprecia as aulas de educação física, com exceção de Felipe. Essa percepção foi intensificada pela frequente ausência do aluno nos dias reservados para essa disciplina. Após uma conversa com outros professores, Juliana descobriu que Felipe evita participar das atividades coletivas propostas nas aulas de educação física, pois raramente é escolhido pelos meninos da turma para integrar suas equipes. Embora Felipe tenha superado casos de bullying e homofobia ocorridos alguns anos atrás, ele ainda enfrenta a exclusão por parte da turma. Diante desse cenário, como você escolheria abordar essa situação?

Optaria por não tomar medidas dentro da sala de aula, por não saber qual abordagem seria mais eficaz com a turma. No entanto, decidiria relatar à coordenação pedagógica sobre os eventos, visando alertar a direção escolar e os pais do aluno sobre a situação.
Repreender a turma por estarem excluindo Felipe e lembrá-los que os casos de bullying e homofobia que o aluno sofreu há anos, não devem se repetir.
bservaria quem são os alunos que iniciaram esse movimento de exclusão e buscaria propor que Felipe realizasse atividades e trabalhos escolares com um grupo diferente de colegas. Essa abordagem visa proporcionar a oportunidade para ele se aproximar de outras pessoas na sala e desenvolver seus próprios vínculos. Além disso, incluiria no repertório educacional discussões e atividades que abordassem questões relacionadas à comunidade LGBTQIA+, criando uma atmosfera que desencoraje comportamentos de exclusão e discriminação. Visando sempre conduzir essas conversas de maneira sensível, garantindo o respeito à privacidade de Felipe.
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Na escola, há um jovem que se mantém muito quieto nas atividades e sua interação com os demais alunos sempre é muito insólito, sendo um aluno muito regular na frequência escolar, entretanto o mesmo faltou excepcionalmente na semana do orgulho LGBTQIA+, na qual foi realizado: diversas palestras e atividades de interação. Como você, educador, lidaria com a situação?

Apenas avisaria a coordenação sofre as faltas
Perguntaria ao aluno o motivo das faltas, e com a obtenção de qualquer resposta, deixaria o assunto neutro
Faria uma roda de conversa sobre sexualidade e autoconhecimento, após perguntar ao aluno o motivo da sua ausência e aconselhar a ele a procurar ajuda para sua introspectividade, também mudaria o modo de aula para ficar uma aula mais dinâmica entre os alunos, e assim tentar introduzi-lo no âmbito da sala
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Na Semana do Dia das Crianças, a escola propõe que os alunos usem uma fantasia de escolha para realizar as atividades comemorativas. Na véspera do dia, você nota que um pequeno grupo de alunos estão insultando/zoando um aluno que informou que iria vestido de princesa, sendo chamado de adjetivos como: viadinho, bichinha, entre outros. Como você lidaria com essa situação?

Iria ignorar a situação, sem repreender os alunos que estão xingando e acolher o aluno que está sendo insultado.
Iria repreender os alunos que estão insultando o menino, dizendo para que os deixem em paz. Recomendaria para o menino buscar uma outra fantasia para que evitasse essa situação.
Iria repreender os grupo de alunos e explicaria os motivos de aquilo ser errado, que jamais deveriam insultar os colegas dessa maneira. Buscaria acolher o aluno que estava sendo insultado e o confortaria, dizendo que ele deveria vestir o que o deixa confortável.
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Você, professor da quinta série, descobre que seu aluno LGBTQIA+ está sendo alvo de cyberbullying pelos colegas de turma, recebendo: mensagens preconceituosas, montagens ofensivas e ameaças. Qual é a sua atitude perante tal situação?

Acolhe o aluno e o escuta com cuidado e atenção, dando conselhos do que ele deve fazer, prezando sua saúde mental e física. Entretanto, não aborda à questão em sala de aula ou repreende os alunos responsáveis, com receio de tratar à questão entre os estudantes
Você ignora a questão e continua a dar suas aulas normalmente, afinal não é responsável pelo que acontece fora de aula com os estudantes.
Você oferece apoio emocional ao aluno vítima, além de garantir sua segurança física. Para interromper o bullying virtual, você notifica as autoridades da escola da situação, encaminha o aluno afetado ao psicólogo da instituição e comunica os pais para maior auxílio, fora do ambiente escolar. Os alunos da escola são devidamente responsabilizados pela suas ações, e seus responsáveis são notificados. Em sala de aula, você educa os alunos sobre respeito e diversidade, oferecendo materiais educativos sobre inclusão dentro e fora de sala de aula.
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