Educação Física Enem
Questões anteriores relativas ao Enem da Disciplina de Educação Física.
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TEXTO Riscar o chão para sair pulando é uma brincadeira que vem dos tempos do Império Romano. A amarelinha original tinha mais de cem metros e era usada como treinamento militar. As crianças romanas, então, fizeram imitações reduzidas do campo utilizado pelos soldados e acrescentaram numeração nos quadrados que deveriam ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos geométricos e na quantidade de casas. As palavras “céu” e “inferno” podem ser escritas no começo e no final do desenho, que é marcado no chão com giz, tinta ou graveto. Disponível em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado). Com base em fatos históricos, o texto retrata o processo de adaptação pelo qual passou um tipo de brincadeira. Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a):
Possibilidade de reinvenção no contexto em que é realizada.
Caráter competitivo que se assemelha às suas origens.
Delimitação de regras que se perpetuam com o tempo.
Definição antecipada do número de grupos participantes.
Objetivo de aperfeiçoamento físico daqueles que a praticam.
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TEXTO O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida quotidiana”. HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004. Segundo o texto, o jogo comporta a possibilidade de fruição. Do ponto de vista das práticas corporais, essa fruição se estabelece por meio do(a):
Uso tecnológico, que amplia as opções de lazer.
Fixação de táticas, que define a padronização para maior alcance popular.
Caráter lúdico, que permite experiências inusitadas.
Refinamento técnico, que gera resultados satisfatórios.
Competitividade, que impulsiona o interesse pelo sucesso.
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TEXTO A falta de espaço para brincar é um problema muito comum nos grandes centros urbanos. Diversas brincadeiras de rua tal como o pular corda, o pique pega e outros têm desaparecido do cotidiano das crianças. As brincadeiras são importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças, pois desenvolvem tanto habilidades perceptivo-motoras quanto habilidades sociais. Considerando a brincadeira e o jogo como um importante instrumento de interação social, pois por meio deles a criança aprende sobre si, sobre o outro e sobre o mundo ao seu redor, entende-se que:
O jogo possibilita a participação de crianças de diferentes idades e níveis de habilidade motora.
Através do jogo é possível entender que as regras são construídas socialmente e que não podemos modificá-las.
O jogo gera um espaço para vivenciar situações de exclusão que serão negativas para a aprendizagem social.
No jogo, a participação está sempre vinculada à necessidade de aprender um conteúdo novo e de desenvolver habilidades motoras especializadas.
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TEXTO Conceitos e importância das lutas Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes marciais tiveram duas conotações principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo filosófico como concepção de vida bastante significativa. Atualmente, nos deparamos com a grande expansão das artes marciais em nível mundial. As raízes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobrevivência ou para a “defesa pessoal”, ora pela possibilidade de ter as artes marciais como própria filosofia de vida. CARREIRO, E. A. Educação Física na escola:implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento). Um dos problemas da violência que está presente principalmente nos grandes centros urbanos são as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além da formação de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimentos foi mal compreendido, afinal as lutas:
Apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formação do caráter.
Se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro afim de garantir sobrevivência.
Possuem como objetivo principal a “defesa pessoal” por meio de golpes agressivos sobre o adversário.
Sofreram transformações em seus princípios filosóficos em razão de sua disseminação pelo mundo.
Se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivência ou como filosofia pessoal de vida.
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TEXTO Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das danças ou um país dançante. Essa nossa “fama” é bem pertinente, se levarmos em consideração a diversidade de manifestações rítmicas e expressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar a imensa repercussão de nível internacional de algumas delas. Danças trazidas pelos africanos escravizados, danças relativas aos mais diversos rituais, danças trazidas pelos imigrantes etc. Algumas preservam suas características e pouco se transformaram com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas a cada instante: inúmeras influências são incorporadas, e as danças transformam-se, multiplicam-se. Nos centros urbanos existem as danças como o funk, hip hop, as danças de rua e de salão. É preciso deixar claro que não há jeito certo ou errado de dançar. Todos podem dançar, independentemente de biótipo, etnia ou habilidade, respeitando-se as diferenciações de ritmos e estilos individuais. GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (adaptado). Com base no texto, verifica-se que a dança, presente em todas as épocas, espaços geográficos e culturais é uma:
Prática que traduz os costumes de determinado povo ou região e está restrita a este.
Manifestação rítmica e expressiva voltada para as apresentações artísticas, sem que haja preocupação com a linguagem corporal.
Representação das manifestações, expressões, comunicações e características culturais de um povo.
Prática corporal que conserva inalteradas suas formas independentes das influências culturais da sociedade.
Forma de expressão corporal baseada em gestos padronizados e realizada por quem tem habilidade para dançar.