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Expansão Marítima e Conquista da América
A Expansão Marítima foi um fenômeno ocorrido entre os séculos XV e XVII, no qual as grandes potências europeias se lançaram ao mar em direção às terras do Oriente. Uma das consequências desse processo foi a chegada a um "novo" continente: a América. Vamos testar os seus conhecimentos sobre o assunto!
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
Por quais motivos Portugal foi pioneiro (primeiro) no processo das Grandes Navegações?
O rompimento com a Igreja Católica e a descentralização política do Estado Português.
A sua posição geográfica, a existência de uma forte burguesia mercantil e a sua centralização política.
O atraso das demais potências europeias, o incentivo dos proprietários agrícolas e o poder da nobreza portuguesa que superava as decisões da Igreja Católica.
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
Quais fatores motivaram a Expansão Marítima?
Retomar o comércio de especiarias, encontrar novas fontes de metais preciosos e promover a fé católica.
O interesse em desenvolver a pecuária nas savanas africanas, ampliar as áreas de produção agrícola e as práticas mercantilistas.
Comprovar as teorias de que habitavam criaturas perigosas nos oceanos e estabelecer boas relações com as regiões do Extremo Oriente.
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
Sobre as rotas marítimas exploradas por Portugal e Espanha:
Após a tomada de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, Portugal procurou novas rotas ao Norte da Europa, enquanto que a Espanha promoveu a expedição de circunavegação do continente africano.
Portugal, em busca de uma alternativa à rota do Mediterrâneo, irá contornar o continente africano (Périplo Africano). A Espanha, por sua vez, procurou um novo acesso no Atlântico rumo a Oeste (circunavegação da Terra).
Os portugueses, após a conquista de Ceuta, interromperam as expedições na África e alcançaram o Oceano Pacífico por meio da travessia da América Central. Já os espanhóis iniciaram suas expedições em direção ao Norte europeu, acessando uma rota até então inexplorada.
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
Podemos afirmar que o processo de "Conquista" da América foi marcado pelo extermínio de muitos povos indígenas e, portanto, pela violência sem limites. Apesar de toda a resistência, os colonos usaram alguns mecanismos de controle sobre os povos nativos. Sobre essa prática:
As trocas de mercadorias (denominadas "escambo") foi suficiente para que os colonos - tanto portugueses quanto espanhóis - dominassem os nativos da América.
A catequização dos povos indígenas foi o principal mecanismo de controle utilizado pelos colonos, o que ainda assim não impediu as manifestações de resistência indígena.
Os colonizadores portugueses e espanhóis utilizaram apenas a violência e as armas para amedrontar os povos indígenas, que não resistiram aos constantes ataques.
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
Quando usamos a palavra “Conquista”, isso nos remete a uma ideia de passividade dos indígenas, e não de protagonismo. No entanto, isso não é verdade: Na América Espanhola, por exemplo, Cortez precisou da ajuda militar de grupos rivais dos astecas para dominá-los. Sobre os povos nativos, podemos afirmar:
As sociedades indígenas da América Espanhola e Portuguesa não apresentavam muitas diferenças entre si, tendo ambas se alinhado aos projetos dos colonizadores.
A diversidade cultural é um fator marcante nessas sociedades. Ainda assim, características como a forte ligação com a natureza e o respeito às divindades e símbolos eram pontos em comum entre elas.
Os povos indígenas na América Portuguesa eram mais atrasados em relação aos povos incas e astecas, que administravam seu território de forma mais organizada.