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QUESTÃO 1 - Leia os textos abaixo. Texto I Sempre procurando, mas ela não vem E esse aperto no fundo do peito Desses que o sujeito não pode aguentar Ah! Esse aperto aumenta meu desejo E não vejo a hora de poder lhe falar. Targino Gondim, Manuca, Raimundinho do Acordeon.In Gilberto Gil. CD Eu, tu eles. Texto II Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado Por meu amigo que tarda e nom vejo! Muito me tarda O meu amigo na Guarda! Dom Sancho I. In Elsa Gonçalves. A lírica galego-portuguesa. Lisboa, Comunicação, 1983. De acordo com a leitura desses textos, é possível concluir em relação ao tema que
exprimem o sofrimento de pessoas que não têm o amor correspondido.
apresentam um desejo de encontrar um novo amor que está distante.
ambos não têm boas notícias da pessoa amada que está longe.
apresentam um desejo de encontrar um novo amor que está distante.
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QUESTÃO 2. Sobrenome Como vocês sabem Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além de o resultado ter sido um desastre houve um grave problema na hora em que Frankenstein foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma mistura de várias pessoas? A coisa só se resolveu quando alguém lembrou que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente. Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente. PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996. D6 – Identificar o tema de um texto. O assunto do texto é como:
o Frankenstein ganhou um sobrenome.
as pessoas resolvem seus problemas.
as pessoas tiram carteira de identidade.
o condomínio de um prédio é formado.
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QUESTÃO 3. QUESTÃO 03 - Leia o texto abaixo e responda. A bola O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...) O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa. — Como é que liga? – perguntou. — Como, como é que liga? Não se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. — Não tem manual de instrução? O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros. — Não precisa manual de instrução. — O que é que ela faz? — Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela. — O quê? — Controla, chuta... — Ah, então é uma bola. — Claro que é uma bola. — Uma bola, bola. Uma bola mesmo. — Você pensou que fosse o quê? — Nada não... (Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.) O tema do texto está presente em:
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola...
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.
Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai.
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QUESTÃO 4. Leia o texto abaixo e responda. Carnaval O carnaval nos seus folguedos tem muito de pagão, mas seu nome não desmente as origens cristãs, associado que está à lei da abstinência da carne. Que carnaval está ligado à carne, qualquer leigo pode ouvir ou ver na palavra. Mas, e abstinência? Vamos à história. Por muito tempo interpretou-se a palavra como Carne, vale!, ou seja, Carne, adeus! ou Adeus, carne! Seria a definição da festa como a despedida da carne às vésperas da quaresma, tempo em que se impunha a abstinência da carne... Interpretação visivelmente fantasiosa, onde carne é impossível como vocativo. Hoje, os etimologistas mais acreditados concordam em apontar a origem italiana do vocábulo. Carnevale, de carne-vale, alteração de I: carne levare. Levare significando “deixar, pôr de lado, suspender, suprimir.” Referência clara à abstinência quaresmal que se seguia aos festejos carnavalescos. LUFT, Celso Pedro. O romance das palavras. São Paulo: Ática, 1996. p. 43. O assunto desse texto é a
origem do carnaval.
origem do carnaval na Itália.
referência à abstinência quaresmal.
referência aos festejos carnavalescos.
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QUESTÃO 5. Leia o texto para responder a questão abaixo: ASA BRANCA Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu Por que tamanha judiação. Que brasileiro, que fornalha Nem um pé de plantação Por falta d'água, perdi meu gado Morreu de sede meu alazão. Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce eu disse: adeus, Rosinha Guarda contigo meu coração. Hoje longe, muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltar, ah! Pro meu sertão. Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação Eu te asseguro, não chove não, viu Que eu voltarei, viu, meu coração. Luis Gonzaga e Humberto Teixeira. Luiz Gonzaga. Vinil/CD, BMG. Brasil, 2001 Qual é o tema do texto?
a fauna sertaneja.
a seca do sertão.
A solidão dos sertanejos.
a vegetação do sertão.
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QUESTÃO 6. (AVALIA-BH). Leia o texto abaixo. Qual criança não adora brincar na chuva? E tirar o seu filho da piscina gostosa só porque começou um temporal de verão? Mas é preciso que você tenha atenção com ele nesses dias. Veja dicas para a hora que os trovões surgirem: - Retire as crianças da piscina, mesmo se estiverem em prédios com para-raios; - Se o seu filho estiver na água do mar, faça o mesmo. Mas não adianta permanecer na areia, é preciso se proteger dentro do carro ou de uma casa; - Nas fazendas, não deixe seu filho em áreas isoladas, como campos de futebol, próximo de cercas com arame farpado ou tratores. Disponível em: <http//migre.me/gHGok.>. Acesso em: 10 nov. 2013. Qual é o assunto desse texto?
As brincadeiras de crianças.
Os para-raios em prédios.
Os campos de futebol na fazenda.
B) As medidas de segurança na chuva.
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QUESTÃO 7. Leia o texto abaixo. A Boneca Guilhermina Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! As vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Dai eu dou água para ela. Dai ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. MULAERT, A. A boneca Guilhermina, In: As reportagensde Penelope São Paulo Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Ra-Tim-Bum-vol.8 O texto trata, PRINCIPALMENTE. (A) das aventuras de uma menina. (B) das brincadeiras de uma boneca. (C) de uma boneca muito especial. (D) do dia-a-dia de uma menina.
de uma boneca muito especial.
das brincadeiras de uma boneca.
do dia-a-dia de uma menina.
das aventuras de uma menina.
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QUESTÃO 8. (SEDUC-GO). Leia o texto e, a seguir, responda. Tristeza do infinito Cruz e Sousa Anda em mim, soturnamente, uma tristeza ociosa, sem objetivo, latente, vaga, indecisa, medrosa. Como ave torva e sem rumo, ondula, vagueia, oscila e sobe em nuvens de fumo e na minh'alma se asila. Uma tristeza que eu, mudo, fico nela meditando e meditando, por tudo e em toda a parte sonhando. Tristeza de não sei donde, de não sei quando nem como... [...] No fragmento de Cruz e Sousa, o tema predominante é:
saudade melancólica.
lamento e angústia.
dor existencial.
mágoa e tristeza.
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QUESTÃO 9. (PAEBES).Leia o texto abaixo e responda. Minha viagem Cada um no seu quadrado. Tenho quatro filhos. De vez em quando penso comigo: não parecem nem um pouco com a mãe. João, Gregório, Bárbara e Theodora têm estilos bem diferentes e cresceram com a minha maneira de lidar com eles, não só respeitando, mas valorizando isso. Gregório nasceu sabendo tudo, leu sozinho, argumentava sobre qualquer assunto como um palestrante desde criancinha, mas nunca gostou de sair de casa. Os amigos iam e vinham e ele ficava aqui, recebendo. Era muito tímido quando pequeno, segurava a barra da minha saia, tinha pavor de monstros e palhaços e roía muito as unhas. Meu pai, que é psicanalista, um dia aconselhou: — Matricula agorinha no teatro e no futebol, tem que botar um fio terra nesse menino. BYINGTON, Olívia. In: O Globo. 31 jan. 2010, p. 46. O assunto desse texto é a
competência de Gregório em aprender sozinho.
forma de socialização empregada pelos filhos.
quantidade de filhos que a família possui.
valorização das diferenças entre os filhos.
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QUESTÃO 10. (PROEB).Leia o texto abaixo e responda. Tempestade A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas. AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento. O assunto tratado nesse texto é
a chegada da noite.
o trabalho nos saveiros.
o advento da tempestade.
a movimentação do cais.
a iluminação do cais.
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QUESTÃO 11. (BPW).Leia o texto e responda a questão. PARE DE FUMAR O hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania como “uma tendência irresistível de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano. Foram os espanhóis, no século XVI, que introduzirem o tabaco na Europa, a principio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No inicio do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. É uma droga que mata. A diferença entre as toxicomanias clássicas (cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e, embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são leais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa entre os 45 e 50 anos de idade. A sociedade tem pago um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho. Nelson Smith, JB. Caderno 1, p. 11 O texto tem como tema
as toxicomanias clássicas.
a história do fumo.
as vantagens do fumo.
o fumo como toxicomania
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QUESTÃO 12. (SAEPE).Leia o texto abaixo e responda. Em harmonia com a natureza Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade. Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana. Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.” Qual é o assunto desse texto?
A reciclagem do lixo no interior de Goiás.
A convivência harmônica da menina com os pais.
O uso da internet em escolas a distância.
Os cursos sobre sustentabilidade em Pirenópolis.
As comunidades ecologicamente sustentáveis.
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QUESTÃO 13. (SAEPE).Leia o texto abaixo e responda. Retratos brasileiros Terra Brasil. Araquém Alcântara, Ed. TerraBrasil, 248 págs., R$ 149. Esse livro é uma reedição ampliada do original lançado em 1998 e que ainda hoje é considerado um dos maiores best-sellers da área de fotografia do Brasil, com 82 mil exemplares vendidos em 11 edições. Como também é o primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, tornou-se referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes Na época do seu primeiro lançamento, o Brasil abrigava 35 parques nacionais. Agora, essa nova edição, além de abrangê-los, apresenta ainda a exuberância de regiões privilegiadas de nosso país, de nossa fauna e da nossa flora. Para produzir esse livro, o fotógrafo nascido em Santos, litoral sul do Estado de São Paulo, percorreu 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens dos parques nacionais, em uma jornada que consumiu 11 anos em viagens, sendo seis meses ininterruptos na Amazônia, e mais três anos até que Alcântara conseguisse editá-lo. Com 152 fotografias, sendo a metade delas inéditas, a publicação bilíngue (português e inglês) mantém as apresentações do original assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr. Como também a capa, na qual uma onça olha fixamente para a objetiva. Considerado entre os críticos como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do país da atualidade, Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40 anos de trajetória profissional nos quais retratou a beleza das paisagens brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente. São imagens deslumbrantes e que quase sempre vêm acompanhadas por denúncias sobre os maus-tratos com o meio ambiente. Planeta, abr. 2011. O tema é explorado nesse texto:
a reedição do livro sobre parques nacionais.
a exuberância das regiões brasileiras.
a quantidade de parques nacionais brasileiros.
a produção fotográfica de Araquém Alcântara.
a biografia de Araquém Alcântara.
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QUESTÃO 14. PAEBES).Leia o texto abaixo. Altamente confidencial Quem observa o trabalho de um hacker hoje pode ter a impressão de que a arte de inventar e quebrar códigos secretos é algo extremamente moderno... Ledo engano! O jogo das mensagens cifradas já desafiava a imaginação pelo menos desde a Idade Média. Nessa época, a troca de mensagens era assunto delicado, como mostra o bispo Gregório de Tours, que no século VI escreveu uma história do reino dos francos. Segundo ele, em pleno alvorecer da Idade Média, dois mensageiros de um certo Godovaldo, que reivindicava o trono, foram presos e torturados por homens do rei Gontrão ao tentarem transmitir uma mensagem secreta. O caso mostra que nesse período a escrita era uma forma muito vulnerável de comunicação. Uma carta podia parar com facilidade em mãos inimigas, e, por isso, os emissários não apenas levavam consigo documentos oficiais manuscritos, mas também decoravam mensagens que transmitiam oralmente aos destinatários. Os poucos registros deixados pela diplomacia medieval não facilitaram em nada o trabalho dos historiadores, e por isso é preciso ter cuidado quando se fala das técnicas de codificação utilizadas na Europa medieval. No século XVI, o abade alemão Johannes Trithemius, autor de uma das primeiras grandes obras de criptografia do Ocidente, afirmou que reis francos como Faramundo e Carlos Magno já utilizavam alfabetos secretos em suas correspondências. Por mais fascinantes que sejam esses códigos, porém, eles parecem ter saído da imaginação do próprio Trithemius. Carlos Magno mal sabia ler e escrever, e é pouco provável que tenha inventado novos alfabetos. [...] O tema desse texto é
a troca de mensagens na Idade Média.
a origem da criptografia no século XVI.
o uso de documentos oficiais manuscritos.
o trabalho de um hacker hoje.
a evolução das mensagens secretas.
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QUESTÃO 15. (PAEBES).Leio o texto abaixo. Minhocas aliadas Apesar de inofensivas, as minhocas não despertam muita simpatia na maioria das pessoas, não é mesmo? O que você faria se encontrasse uma em seu jardim? Espero que não tenha nojo, pois esses pequenos animais [...] são de grande ajuda para que a qualidade do solo esteja sempre em dia! [...] Há séculos a presença de minhocas nas lavouras é considerada um indicador de qualidade do solo — agrônomos italianos escreveram sobre isso ainda no século 17 [...]. Entretanto, ainda não se sabia exatamente por que esses anelídeos acabavam sendo benéficos para a terra. É aí que entra em cena um estudo feito por cientistas da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, e da Universidade do Norte do Arizona, nos Estados Unidos, em parceria com o ecólogo brasileiro George Brown [...]. Eles conduziram um tipo de pesquisa que chamamos de revisão bibliográfica — é quando o pessoal reúne tudo que já foi descoberto sobre o assunto e, a partir disso, tenta tirar conclusões gerais sobre o tema. E veja que audacioso: a equipe de George analisou praticamente tudo que já havia sido escrito sobre minhocas em 53 artigos científicos, publicados entre 1910 e 2013. [...] Depois de tanto trabalho, eles concluíram que as minhocas fazem mesmo muito bem para a terra. Um exemplo disso é o fato de que a presença delas tende a aumentar a produção de grãos em 25%. Bastante, não é mesmo? [...] Mas atenção: elas não fazem milagre. Para desfrutar dos benefícios da presença delas na terra, o agricultor também deve ser aliado das minhocas e evitar o uso excessivo de agrotóxicos. Esses venenos podem fazer um mal danado para as minhoquinhas — podem matá-las ou mesmo impedir que elas deem aquela força para o solo. [...] TOSCANO, Gabriel. Minhocas aliadas. In: Ciência Hoje das Crianças. 2014. Qual é o tema desse texto?
O aumento da produção de grãos no solo.
A repulsa de algumas pessoas às minhocas.
O uso excessivo de agrotóxicos no solo.
A necessidade de pesquisas sobre minhocas.
A importância das minhocas para o solo.
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QUESTÃO 16. (SAEPE).Leia o texto abaixo e responda. A hora de acelerar A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo. Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004. Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões. Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bem-sucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás. Carta Capital, 4 de março de 2009. Fragmento. Nesse texto, o tema desenvolvido é
o aumento do número de vendas de computadores.
o número de computadores é inferior ao de celulares.
a China contabiliza o maior número de conexões.
a lenta universalização da banda larga.
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QUESTÃO 17. (SEDUC-GO).Leia o texto e, a seguir, responda. Acrobata da Dor Cruz e Sousa Gargalha, ri, num riso de tormenta, como um palhaço, que desengonçado, nervoso, ri, num riso absurdo, inflado de uma ironia e de uma dor violenta. Da gargalhada atroz, sanguinolenta, agita os guizos, e convulsionado salta, gavroche, salta clown, varado pelo estertor dessa agonia lenta ... Pedem-se bis e um bis não se despreza! Vamos! retesa os músculos, retesa nessas macabras piruetas d'aço... E embora caias sobre o chão, fremente, afogado em teu sangue estuoso e quente, ri! Coração, tristíssimo palhaço. Gavroche — palavra francesa que significa “os garotos de Paris” Clown — proveniente do inglês, “palhaço”. Retesar — esticar, tornar rijo. Estuoso — tempestuoso; agitado. O tema do poema é
a dissimulação da dor.
a gargalhada de um palhaço.
a violência da dor.
a tristeza do coração.
a agonia de um palhaço.
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QUESTÃO 18. (SEDUC-GO).Leia o texto e, a seguir, responda. Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém se acaba o Sol, por que nascia? Se formosa a Luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. Gregório de Matos O texto tem como tema
a falsidade das aparências e as inconstâncias da vida.
a duração efêmera de todas as realidades do mundo.
a falsidade das aparências e as inconstâncias da vida.
a grandeza de Deus e a pequenez humana.
os contrastes da vida e a firmeza na formosura.
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QUESTÃO 19. (SEDUC-GO).Leia o texto e, a seguir, responda. Família: como fazer Lya Luft Talvez sendo rigorosa, creio que nas escolhas importantes revelamos o que pensamos merecer. Casamento, trabalho, prazer, estilo de vida, nos cuidados ou nos descuidos — não importa. Mas a família, esse chão sobre o qual caminhamos por toda a vida, seja ele esburacado ou plano, ensolarado ou sombrio, não é uma escolha nossa. Porque lhe atribuo uma importância tão grande, para o bem e para o mal, ela tem sido tema recorrente de meu trabalho, em livros, artigos e palestras. Pela família, com a qual eventualmente nem gostaríamos de conviver, somos parcialmente moldados, condenados ou salvos. Ela nos lega as memórias ternas, o necessário otimismo, a segurança — ou a baixa autoestima e os processos destrutivos. Esse pequeno território é nosso campo de treinamento como seres humanos. Misto de amor e conflito, ela é que nos dá os verdadeiros amigos e os melhores amores. Para saber o que seria uma família positiva (não gosto do termo "normal"), deixemos de lado os estereótipos da mãe vitimizada, geradora de culpas e raiva; do pai provedor, destinado a trabalhar pelo sustento da família, sem espaço para ter, ele próprio, carinho e escuta; e dos filhos sempre talentosos e amorosos com seus pais. A boa família, na verdade, é aquela que, até quando não nos compreende, quando desaprova alguma escolha nossa, mesmo assim nos faz sentir aceitos e respeitados. É onde sempre somos queridos e onde sempre temos lugar. O tema do texto é:
a família é uma instituição importante.
o pai tem o dever de sustentar a família.
o rigor nas escolhas importantes.
a relação familiar é sempre harmônica.
os filhos nem sempre são talentosos.
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QUESTÃO 20. SAERJ). Leia o texto abaixo. O Galo e a Pedra Preciosa Esopo Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado: -Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, a que todas as jóias do Mundo! Moral da História: A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas. O tema desse texto é:
a relação entre valor e necessidade.
o encontro do galo com a pedra.
a beleza e o valor da pedra preciosa
o alimento preferido de galos e galinhas.
o encontro do galo com a pedra.