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Questão 1. Sobre o movimento tenentista, é incorreto afirmar que:
foi o maior bombardeio ocorrido na cidade de são paulo, em que diversos prédios e casas foram destruídos, principalmente em áreas operárias.
tinha como objetivos o voto secreto, as reformas no ensino público, o poder político ao exército, o fim da corrupção e a destituição do presidente, ou seja, lutavam pelo fim do governo vigente da ditadura militar.
no estado paulista, a ação tenentista conseguiu tomar pontos estratégicos da capital e atacar o palácio dos campos elíseos, sede do governo estadual.
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Questão 2. A data 15 de novembro de 1889 significa, para o Brasil
o resultado de uma série de transformações socioeconômicas pelas quais o país passou, com destaque para o federalismo e a imigração.
a abolição da escravatura e a consequente criação do trabalho livre para atender à demanda da industrialização recente do país, com destaque para o polo industrial de são paulo.
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Questão 3. Das revoltas populares a seguir, apenas uma ocorreu no período da chamada República Velha. Aponte-a:
revolta da chibata
revolta das carrancas
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Questão 4. Entre os mecanismos que sustentavam o regime político da Primeira República brasileira, pode-se citar
a política do café com leite, que proibia as candidaturas eleitorais de representantes dos estados do sul e nordeste.
a política dos governadores, que articulava a ação do governo federal aos interesses das oligarquias locais.
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Questão 5. Em seu processo de transição demográfica, a população brasileira registrou mudanças relacionadas à revolução médico-sanitária. Essas mudanças provocaram
a ampliação da taxa de fecundidade e a diminuição da quantidade de adultos.
a redução da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de vida.
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Questão 6. Texto 1Centenário da Guerra do Contestado é evocado na Assembleia Legislativa A Assembleia Legislativa lembrou na noite de ontem (16 de outubro) os 100 anos da Guerra do Contestado, conflito épico e marcante para a história de Santa Catarina, iniciado em outubro de 1912. O episódio mudou o cenário do estado depois de conflagrar uma área de aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados, banhando de sangue, durante longos 46 meses, a região que vai do Planalto Catarinense (Curitibanos, Lages, Canoinhas e Porto União), chegando ao Meio Oeste (passando por Caçador, Joaçaba, até a região de Irani). Convocada pelo deputado Antonio Aguiar (PMDB), a sessão especial foi aprovada pela Mesa da Assembleia em reverência a todos os que participaram do episódio.Aguiar falou aos mais jovens, que talvez não façam ideia da extensão daquele conflito. Para dar a dimensão do que foi, da sua amplitude, lembrou que, “em sucessivos combates pereceram entre 5 mil e 8 mil integrantes das forças insurgentes da região, e entre 800 e mil soldados, de guarnições do governo federal e dos estados. Foram destruídos, durante o período do Contestado, cerca de 9 mil casas e casebres em toda a região, incluindo povoados inteiros. Morreram homens, mulheres, velhos e crianças”.O parlamentar contextualizou a questão política dos limites de Santa Catarina e do Paraná, apenas um dos componentes de deflagração de conflitos, numa esfera político-administrativa e ressaltou a importância ainda maior do componente social. “Aquela gente sofrida, então revoltada, começou a se organizar, inclusive com alguns fazendeiros que também tiveram suas terras expropriadas. E ganhou força um terceiro ingrediente para o conflito, que foi a questão religiosa.”O escritor Péricles Prade, membro da Academia Catarinense de Letras e um dos homenageados da noite, destacou o fundo de natureza messiânica na Guerra do Contestado. Segundo ele, por conta da precariedade da medicina e do papel dos monges na promoção de curas, na salvação de doentes com rezas e no conhecimento de remédios naturais, feitos com infusões, eles conquistavam fiéis e eram reconhecidos como expoentes religiosos.“Esta visão messiânica é também de natureza antropológica, pois é marcante a posição do homem que integra determinada comunidade. Dessa forma, a sociologia também se faz importante com um fundamento que se pode determinar econômico. Do lado positivo, houve abertura para o progresso. Do lado negativo, houve a dizimação de milhares de vidas. Hoje nada se comemora, tragédia não se comemora, evoca-se. Evoca-se a repercussão de um episódio histórico”, finalizou. O conflito, que passou por muitos episódios, em que o sangue correu em vários rincões de Santa Catarina, acabou com os insurgentes derrotados, pela exaustão e pela fome. Mas ainda assim pode ser considerado responsável pela integração de Santa Catarina, pois uma grande área do estado passou a ser reconhecida como território catarinense, a ponto de o Contestado ser uma grande marca do regionalismo local. O historiador e chefe de gabinete da prefeitura de Canoinhas, Fernando Tokarski, estudioso da guerra, fez um resgate histórico e citou o também historiador da região do Contestado Nilson Thomé, para quem a Guerra do Contestado foi o evento bélico mais importante da história de Santa Catarina, envolvendo a população sertaneja de um lado, forças militares e nacionais do outro. “O evento, que aconteceu em terras administradas por Santa Catarina e leste do Rio do Peixe, é definido por estudiosos como ‘insurreição xucra’ ou ‘guerra civil’ para religiosos, ocorreu uma ‘rebelião de fanáticos’; para sociólogos, houve um ‘conflito social’; para antropólogos, foi um ‘movimento messiânico’; para políticos, uma tentativa de desestabilização das oligarquias; para administradores públicos, aconteceu uma ‘questão de limites’; para militares, tratou-se de uma ‘campanha militar’; para socialistas, aconteceu uma ‘luta pela terra’. Entretanto, para historiadores regionais da atualidade, a Guerra do Contestado foi tudo isso simultaneamente”. (Nilson Thomé)Disponível em:< www.unc.br/index.php?...id...guerra-docontestado....> Acesso em: 31/10/2012. Adaptado.De acordo com o texto 1, é possível afirmar que:
a Guerra do Contestado, que durou menos de quatro anos, terminou em 1916.
os custos da Guerra do Contestado foram financiados, em boa parte, pelos grandes proprietários de terras da região.
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Questão 7. Texto 1Centenário da Guerra do Contestado é evocado na Assembleia Legislativa A Assembleia Legislativa lembrou na noite de ontem (16 de outubro) os 100 anos da Guerra do Contestado, conflito épico e marcante para a história de Santa Catarina, iniciado em outubro de 1912. O episódio mudou o cenário do estado depois de conflagrar uma área de aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados, banhando de sangue, durante longos 46 meses, a região que vai do Planalto Catarinense (Curitibanos, Lages, Canoinhas e Porto União), chegando ao Meio Oeste (passando por Caçador, Joaçaba, até a região de Irani). Convocada pelo deputado Antonio Aguiar (PMDB), a sessão especial foi aprovada pela Mesa da Assembleia em reverência a todos os que participaram do episódio.Aguiar falou aos mais jovens, que talvez não façam ideia da extensão daquele conflito. Para dar a dimensão do que foi, da sua amplitude, lembrou que, “em sucessivos combates pereceram entre 5 mil e 8 mil integrantes das forças insurgentes da região, e entre 800 e mil soldados, de guarnições do governo federal e dos estados. Foram destruídos, durante o período do Contestado, cerca de 9 mil casas e casebres em toda a região, incluindo povoados inteiros. Morreram homens, mulheres, velhos e crianças”.O parlamentar contextualizou a questão política dos limites de Santa Catarina e do Paraná, apenas um dos componentes de deflagração de conflitos, numa esfera político-administrativa e ressaltou a importância ainda maior do componente social. “Aquela gente sofrida, então revoltada, começou a se organizar, inclusive com alguns fazendeiros que também tiveram suas terras expropriadas. E ganhou força um terceiro ingrediente para o conflito, que foi a questão religiosa.”O escritor Péricles Prade, membro da Academia Catarinense de Letras e um dos homenageados da noite, destacou o fundo de natureza messiânica na Guerra do Contestado. Segundo ele, por conta da precariedade da medicina e do papel dos monges na promoção de curas, na salvação de doentes com rezas e no conhecimento de remédios naturais, feitos com infusões, eles conquistavam fiéis e eram reconhecidos como expoentes religiosos.“Esta visão messiânica é também de natureza antropológica, pois é marcante a posição do homem que integra determinada comunidade. Dessa forma, a sociologia também se faz importante com um fundamento que se pode determinar econômico. Do lado positivo, houve abertura para o progresso. Do lado negativo, houve a dizimação de milhares de vidas. Hoje nada se comemora, tragédia não se comemora, evoca-se. Evoca-se a repercussão de um episódio histórico”, finalizou. O conflito, que passou por muitos episódios, em que o sangue correu em vários rincões de Santa Catarina, acabou com os insurgentes derrotados, pela exaustão e pela fome. Mas ainda assim pode ser considerado responsável pela integração de Santa Catarina, pois uma grande área do estado passou a ser reconhecida como território catarinense, a ponto de o Contestado ser uma grande marca do regionalismo local. O historiador e chefe de gabinete da prefeitura de Canoinhas, Fernando Tokarski, estudioso da guerra, fez um resgate histórico e citou o também historiador da região do Contestado Nilson Thomé, para quem a Guerra do Contestado foi o evento bélico mais importante da história de Santa Catarina, envolvendo a população sertaneja de um lado, forças militares e nacionais do outro. “O evento, que aconteceu em terras administradas por Santa Catarina e leste do Rio do Peixe, é definido por estudiosos como ‘insurreição xucra’ ou ‘guerra civil’ para religiosos, ocorreu uma ‘rebelião de fanáticos’; para sociólogos, houve um ‘conflito social’; para antropólogos, foi um ‘movimento messiânico’; para políticos, uma tentativa de desestabilização das oligarquias; para administradores públicos, aconteceu uma ‘questão de limites’; para militares, tratou-se de uma ‘campanha militar’; para socialistas, aconteceu uma ‘luta pela terra’. Entretanto, para historiadores regionais da atualidade, a Guerra do Contestado foi tudo isso simultaneamente”. (Nilson Thomé)Disponível em:< www.unc.br/index.php?...id...guerra-docontestado....> Acesso em: 31/10/2012. Adaptado.De acordo com o texto 1, é possível afirmar que:
a guerra do contestado, que durou menos de quatro anos, terminou em 1916.
os custos da guerra do contestado foram financiados, em boa parte, pelos grandes proprietários de terras da região.
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Questão 8. Texto 1Centenário da Guerra do Contestado é evocado na Assembleia Legislativa A Assembleia Legislativa lembrou na noite de ontem (16 de outubro) os 100 anos da Guerra do Contestado, conflito épico e marcante para a história de Santa Catarina, iniciado em outubro de 1912. O episódio mudou o cenário do estado depois de conflagrar uma área de aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados, banhando de sangue, durante longos 46 meses, a região que vai do Planalto Catarinense (Curitibanos, Lages, Canoinhas e Porto União), chegando ao Meio Oeste (passando por Caçador, Joaçaba, até a região de Irani). Convocada pelo deputado Antonio Aguiar (PMDB), a sessão especial foi aprovada pela Mesa da Assembleia em reverência a todos os que participaram do episódio.Aguiar falou aos mais jovens, que talvez não façam ideia da extensão daquele conflito. Para dar a dimensão do que foi, da sua amplitude, lembrou que, “em sucessivos combates pereceram entre 5 mil e 8 mil integrantes das forças insurgentes da região, e entre 800 e mil soldados, de guarnições do governo federal e dos estados. Foram destruídos, durante o período do Contestado, cerca de 9 mil casas e casebres em toda a região, incluindo povoados inteiros. Morreram homens, mulheres, velhos e crianças”.O parlamentar contextualizou a questão política dos limites de Santa Catarina e do Paraná, apenas um dos componentes de deflagração de conflitos, numa esfera político-administrativa e ressaltou a importância ainda maior do componente social. “Aquela gente sofrida, então revoltada, começou a se organizar, inclusive com alguns fazendeiros que também tiveram suas terras expropriadas. E ganhou força um terceiro ingrediente para o conflito, que foi a questão religiosa.”O escritor Péricles Prade, membro da Academia Catarinense de Letras e um dos homenageados da noite, destacou o fundo de natureza messiânica na Guerra do Contestado. Segundo ele, por conta da precariedade da medicina e do papel dos monges na promoção de curas, na salvação de doentes com rezas e no conhecimento de remédios naturais, feitos com infusões, eles conquistavam fiéis e eram reconhecidos como expoentes religiosos.“Esta visão messiânica é também de natureza antropológica, pois é marcante a posição do homem que integra determinada comunidade. Dessa forma, a sociologia também se faz importante com um fundamento que se pode determinar econômico. Do lado positivo, houve abertura para o progresso. Do lado negativo, houve a dizimação de milhares de vidas. Hoje nada se comemora, tragédia não se comemora, evoca-se. Evoca-se a repercussão de um episódio histórico”, finalizou. O conflito, que passou por muitos episódios, em que o sangue correu em vários rincões de Santa Catarina, acabou com os insurgentes derrotados, pela exaustão e pela fome. Mas ainda assim pode ser considerado responsável pela integração de Santa Catarina, pois uma grande área do estado passou a ser reconhecida como território catarinense, a ponto de o Contestado ser uma grande marca do regionalismo local. O historiador e chefe de gabinete da prefeitura de Canoinhas, Fernando Tokarski, estudioso da guerra, fez um resgate histórico e citou o também historiador da região do Contestado Nilson Thomé, para quem a Guerra do Contestado foi o evento bélico mais importante da história de Santa Catarina, envolvendo a população sertaneja de um lado, forças militares e nacionais do outro. “O evento, que aconteceu em terras administradas por Santa Catarina e leste do Rio do Peixe, é definido por estudiosos como ‘insurreição xucra’ ou ‘guerra civil’ para religiosos, ocorreu uma ‘rebelião de fanáticos’; para sociólogos, houve um ‘conflito social’; para antropólogos, foi um ‘movimento messiânico’; para políticos, uma tentativa de desestabilização das oligarquias; para administradores públicos, aconteceu uma ‘questão de limites’; para militares, tratou-se de uma ‘campanha militar’; para socialistas, aconteceu uma ‘luta pela terra’. Entretanto, para historiadores regionais da atualidade, a Guerra do Contestado foi tudo isso simultaneamente”. (Nilson Thomé)Disponível em:< www.unc.br/index.php?...id...guerra-docontestado....> Acesso em: 31/10/2012. Adaptado.Com base no texto 1, é correto o que se afirma em:
Na Guerra do Contestado houve ao menos três componentes: disputa por terras, exclusão social e fanatismo religioso.
As guarnições federais e estaduais foram lideradas por comandantes messiânicos.
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Questão 9. "Tupi or not tupi, that is the question". A paráfrase, elaborada a partir da célebre frase de William Shakespeare, figurava no Manifesto Antropófago de 1928, escrito por Oswald de Andrade, um dos principais líderes do movimento modernista. A esse respeito é correto afirmar:
os artistas e escritores modernistas, influenciados pelas notícias referentes à revolução bolchevique, fundaram o partido comunista do brasil em 1922.
a produção modernista brasileira evidenciava a assimilação de referências culturais estrangeiras e a sua articulação com as particularidades nacionais.
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Questão 10. Considere os itens abaixo sobre as Constituições brasileiras: I- Voto censitário e permissão de voto aos analfabetos. II- Fim do voto censitário e proibição de os analfabetos votarem. III- Permissão de voto às mulheres. IV-Inspirada na Constituição polonesa. V-Chamada de Constituição Cidadã. Qual deles corresponde à Constituição de 1891?
somente a iv.
somente a i.
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Questão 11. Para responder à questão, observe as características desta Constituição Brasileira: - República Federativa com autonomia para os estados. - Três Poderes: Executivo, Legislativo (bicameral) e Judiciário. - Voto universal masculino (excluindo-se mulheres, menores de 21 anos, analfabetos, mendigos, padres e soldados). - Voto aberto. - Eleições diretas. - Estado laico. Estas características podem ser atribuídas à:
constituição do estado novo de 1937.
constituição da república de 1891.
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Questão 12. Sobre a mudança do regime imperial para a República, no Brasil, o historiador José Murilo de Carvalho apontou que, "sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles que a sociedade julgava poder confiar a sua preservação. No Império, como na República, foram excluídos os pobres (seja pelo censo, seja pela exigência de alfabetização), os mendigos, as mulheres, os menores de idade, as praças de pré, os membros de ordens religiosas. Ficava fora da sociedade política a grande maioria da população. A exclusão dos analfabetos pela Constituição era particularmente discriminatória, pois ao mesmo tempo se retirava a obrigação do governo em fornecer instrução primária, que constava do texto imperial." CARVALHO, J. M. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. E ed. SP: Cia das letras, 1996.p. 44-45. Sobre o processo de instauração da República no Brasil, é CORRETO afirmar que:
na prática, a instauração da república pode ser compreendida como uma aliança entre os cafeicultores paulistas e o exército contra o inimigo comum, o império; embora ambos (cafeicultores e exército) tivessem projetos políticos republicanos diferentes.
o modelo republicano positivista era defendido principalmente pelos setores médios da população, pois compreendiam que, sob o comando das forças armadas, a república positivista permitiria participação política mais direta.
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Questão 13. D. Cláudia colheu as rosas do último baile do ano, primeiro da República, e adornou a filha com elas. Flora obedeceu e aceitou-as. Pai de família antes de tudo, Batista acompanhou a esposa e a filha ao baile. Também lá foi Paulo, pela moça e pelo regime. Se, em conversa com o ex-presidente de província, disse todo o bem que pensava do Governo Provisório, não lhe ouviu palavras de acordo nem de contestação. Não entrou mais fundo na confissão do homem, porque a moça o atraía, e ele gostava mais dela que do pai. Flora viu uma semelhança entre o baile da ilha Fiscal e este, apesar de particular e modesto. Este era dado por pessoa que vinha dos tempos da propaganda e um dos ministros lá esteve, ainda que só meia hora. Daí a ausência de Pedro, apesar de convidado. Flora sentiu a falta de Pedro, como sentira a de Paulo na ilha; tal era a semelhança das duas festas. Ambas traziam a ausência de um gêmeo.ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: José de Aguilar, 1962. p.1032.O fragmento e o todo da obra permitem afirmar:
Natividade e Flora mantêm uma relação social convencional, desprovida de qualquer afetividade.
Custódio, dono da confeitaria, no episódio da tabuleta nova, prioriza o seu interesse econômico, ao optar por não se definir politicamente.
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Questão 14. É interessante notar como, em Machado de Assis, se aliavam e se irmanavam a superioridade de espírito, a maior liberdade interior e um marcado convencionalismo. Dois termos que se repelem, pensador e burocrata, são os que melhor o exprimem. Entre Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, a vida nacional passara pelas profundas modificações da Abolição e da República. − Que pensa de tudo isso Machado de Assis? indagava Eça de Queirós. À queda da Monarquia, disse Machado no seu gabinete de burocrata, diante da conveniência de tirar da parede o retrato do imperador: − Entrou aqui por uma portaria, só sairá por outra portaria. Era o que tinha a dizer aos republicanos, atônitos com esse acatamento ao ato de um regime findo. (Adaptado de: PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis. 6. ed. rev., Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988, p. 208)O republicanismo no Brasil, sobretudo a linha defendida pelos militares, sofreu forte influência do positivismo – forma de pensamento característico do século XIX −, filosofia de Auguste Comte. Os republicanos positivistas
concebiam o estado como uma entidade voltada ao aprimoramento positivo da sociedade, independentemente do regime de governo.
defendiam que a monarquia seria superada pelo “estágio positivo da história da humanidade”, representado de modo especial pela república.
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Questão 15. Em 2010, parcela significativa da população brasileira foi vacinada contra a gripe A. Embora tenham surgido algumas dúvidas e boatos quanto à eficácia e à segurança da vacina, não se verificou nenhuma reação comparável ao rebuliço verificado em 1904, na célebre Revolta da Vacina. A Revolta da Vacina foi
um movimento militar puxado pelos tenentes e pela baixa oficialidade do exército brasileiro, que objetivava vacinar contra a malária a população pobre do país.
uma rebelião de caráter popular que ocorreu na então capital federal, o Rio de Janeiro, motivada pela campanha de vacinação obrigatória contra a varíola.
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HISTORIA- Questão 1. A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo, segundo o Produto Interno Bruto (PIB). Qual é a moeda oficial do país?
Dólar Americano
Euro
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Questão 2. Qual é a maior economia da Europa?
Alemanha
Espanha
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Questão 3. Qual é a maior economia da América do Sul?
Brasil
Argentina
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Questão 4. O PIB da China é o segundo maior do mundo. Qual é a principal atividade econômica desse país?
Agricultura
Indústria de manufatura
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Questão 5. O surgimento e a consolidação dos estados modernos é um processo que ocorreu entre o século XV e XVIII, devido às transformações políticas, religiosas, econômicas e sociais que aconteceram nesse período. Essas transformações foram responsáveis pela criação de quais tipos de governos?
Imperadores iluministas.
Monarquias absolutistas.
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Questão 6. As indústrias tradicionais são aquelas que se originam a partir da Revolução Industrial, e que produzem bens de consumo em grande escala. Essas indústrias possuem características específicas, como a utilização de máquinas para a produção dos bens e a divisão do trabalho. Quais desses fatores não caracterizam as indústrias tradicionais?
A divisão do trabalho.
O uso de métodos artesanais.
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Questão 7. As indústrias tradicionais são aquelas que surgiram a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, e que se baseiam na produção de bens materiais. Estas indústrias são caracterizadas por processos manuais e mecanizados de produção, com a utilização de matérias-primas naturais. Quais são os principais tipos de indústrias tradicionais?
Indústria têxtil
Indústria química
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Questão 8. A indústria de bens de capital é responsável por setores como mineração, siderurgia, metalurgia, construção naval e outros. Estes setores exercem uma importante função na economia mundial, pois são responsáveis pela produção dos principais materiais usados na fabricação de outros produtos. Qual o principal material produzido pela indústria de bens de capital?
Aço
Cobre
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Questão 9. As indústrias tradicionais são aquelas que surgiram com a Revolução Industrial, e que possuem características específicas, como a utilização de máquinas para a produção dos bens e a divisão do trabalho. Um dos principais impactos causados pela Revolução Industrial foi o deslocamento populacional para as cidades, devido às novas oportunidades de emprego nas fábricas. Onde ocorreram esses deslocamentos?
Dos países subdesenvolvidos para os desenvolvidos.
No campo para as cidades.
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Questão 10. Estado e nação são conceitos que estão relacionados, mas que possuem diferenças significativas entre si. O Estado é um conjunto de instituições políticas que possuem autoridade sobre um determinado território. Já a nação é um grupo de pessoas que compartilham características culturais comuns, como língua, religião, costumes e história em comum. Qual das alternativas abaixo apresenta o conceito de Estado?
Um grupo de pessoas que compartilham costumes e história em comum.
Uma entidade política que possui autoridade sobre outros Estados.
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Questão 11. De acordo com a classificação de atividades industriais, qual dos seguintes setores pertence à indústria de bens intermediários?
O setor de alimentos pertence à indústria de bens intermediários.
O setor de siderurgia pertence à indústria de bens intermediários.
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Questão 12. O espaço industrial brasileiro, vem apresentando uma dinamicidade provocada pela mundialização da economia, pela revolução técnico-científica informacional e por outros fatores que permitem caracterizá-lo, atualmente, da seguinte forma:
informatização, segmentação da produção de bens, articulação entre a pesquisa e a tecnologia e a produção de novos materiais
meio técnico-informacional, que permite a secundarização, segmentação da produção mundializada e organização do setor primário pré-capitalista.
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Questão 13. As indústrias podem ser classificadas de acordo com diferentes critérios, como natureza da atividade, porte, localização e propriedade. Considerando essa caracterização, qual das alternativas abaixo apresenta a lista correta contendo os grupos de indústria de acordo com a natureza da atividade?
Indústrias de base, de bens de produção, de bens de consumo duráveis e não duráveis, de bens intermediários.
Indústrias de base, de bens de capital, de bens de consumo duráveis e não duráveis, de bens intermediários.
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Questão 14. No contexto da industrialização, a classificação das indústrias é fundamental para compreendermos a dinâmica e os impactos socioambientais gerados por cada tipo específico. Considerando essa perspectiva, quais são os tipos de indústria de acordo com a classificação em indústria de base, intermediária e de consumo?
Indústria de base: química; Indústria intermediária: farmacêutica; Indústria de consumo: siderurgia.
Indústria de base: siderurgia; Indústria intermediária: química; Indústria de consumo: alimentícia.
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Questão 15. Formações Geológicas do Brasil " No passado, a fumaça das chaminés servia para distinguir os países desenvolvidos dos países subdesenvolvidos. " ( MAGNOLI & ARAÚJO, 2004, p.126 ). Até a década de 1930, eram considerados países desenvolvidos aqueles cuja economia estivesse fundamentada na produção industrial e países subdesenvolvidos aqueles em que a economia estivesse assentada na agricultura ou exploração mineral. Atualmente, com algumas exceções, no panorama global, funciona como importante critério para separar os países desenvolvi dos dos subdesenvolvidos o
controle de matérias - primas pesadas e o uso intensivo de energia.
controle sobre o conhecimento e sobre as tecnologias de ponta.