
Horizontes subsuperficiais diagnósticos
Prepare-se para descer mais fundo na pedologia! Sua missão agora é explorar os horizontes subsuperficiais diagnósticos, aquelas camadas ocultas do solo que guardam segredos sobre a formação, a composição e a evolução das terras. 🕵️♂️🌱
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1
Sou uma camada subsuperficial textural que se destaca pelo acúmulo de argilas translocadas dos horizontes superiores. Minha argila pode ter alta atividade (Ta) – característica de solos mais férteis, como os Luvissolos – ou baixa atividade (Tb) – típica de solos mais intemperizados, como os Argissolos. Minha formação resulta de processos de argiluviação, e posso apresentar cutãs (revestimentos de argila) que revelam meu trabalho silencioso no perfil do solo!
Eu sou o horizonte Bw,
Sou o Bh
Sou o Bi
Eu sou o horizonte Bt,
2
Sou uma camada subsuperficial relativamente pouco intemperizada, com uma espessura que varia entre 10 e 50 cm. Contenho argila em menor quantidade ou igual ao horizonte acima (A), o que reflete minha baixa atividade de argila. Meu valor Ki é maior que 2,2, indicando um estágio inicial de evolução pedológica. Sou essencial para a formação dos Cambissolos, representando o início das transformações químicas e físicas no solo.
Bhs
Sou o horizonte Bw
Sou o horizonte Bi
Eu sou o horizonte Bx
Sou o horizonte Bs
Eu sou o horizonte Bn
3
Sou uma camada subsuperficial que apresenta sinais de alto intemperismo, refletidos na minha cor intensa, geralmente em tons avermelhados, amarelados ou marrons, devido à presença de óxidos de ferro e alumínio. Sou caracterizado por uma transição gradual entre os horizontes acima e abaixo de mim, sem acúmulo expressivo de argilas translocadas. Minha formação está ligada a processos de alteração mineral intensa e redistribuição de compostos, o que me torna comum em solos como os Latossolos, onde a mineralogia é dominada por óxidos e argilas de baixa atividade.
Bts
Bw
B espódico
Bi
Bt
4
Eu sou uma camada subsuperficial marcada pela presença de plintita, que são agregados ricos em óxidos de ferro e alumínio misturados com argila. Minha cor varia entre tons avermelhados, amarelados ou acinzentados, dependendo do grau de saturação de água e oxidação. Minha estrutura é maciça ou fraca, mas, quando submetida à secagem, a plintita endurece de forma irreversível. Possuo uma textura argilosa a franco-argilosa, e geralmente estou associado à formação de solos como os Plintossolos, encontrados em áreas de drenagem deficiente ou sazonalmente encharcadas.
B plíntico
B espódico
B gleizado
B viciado
B incipiente
B nítico
5
Sou um horizonte subsuperficial única que apresenta um nível de argila elevado, frequentemente associado a um caráter ceroso em minha superfície, o que me dá um aspecto liso e brilhante. Tenho uma transição abrupta em relação aos horizontes acima e abaixo, marcando uma diferença significativa em minha composição e estrutura. Possuo um caráter alumínico, com alta concentração de alumínio trocável, o que reflete um ambiente ácido e altamente intemperizado. Sou comum em Nitossolos, que se destacam pela alta fertilidade relativa e estrutura bem desenvolvida.
Bn
Bi
Bt
Bg
Bh/Bhs/Bs
Bw
6
Uma camada subsuperficial rica em matéria orgânica bem decomposta. Minha coloração é geralmente escura, preta ou marrom-escura, resultado do acúmulo de carbono orgânico em combinação com ferro e alumínio. Sou típico de solos formados por podzolização, como os Espodossolos, e costumo aparecer em ambientes ácidos, com boa drenagem e alta lixiviação. Represento um estágio avançado de translocação de matéria orgânica no perfil do solo!
Bs (espódico)
Bo (orgânico)
Horizonte B com caráter nitossólico
Bh (húmico)
Bpl - Horizonte B plíntico
7
Conhecido por minha alta plasticidade e expansividade, graças às argilas de alta atividade, como montmorilonita. Um dos meus traços mais marcantes é o caráter slickenslide, que são superfícies lisas e polidas causadas pelo movimento interno do solo quando ele se expande e se contrai. Esse fenômeno cria fendas profundas quando estou seco e estrutura em blocos angulares ou prismáticos. Minha dinâmica interna pode até deformar os horizontes acima de mim!
horizonte B chernozênico
horizonte B vértico
horizonte B anímico
horizonte B nítico
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Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Cambissolos, Espodossolos, Gleissolos, Plintossolos, Vertissolos, Novossolos, Chernossolos, Planossolos, Organossolos sao solos a exceção de...
Chernossolos
Argissolos
Neossolos
Vertissolos
Latossolos
Planossolos
Cambissolos
Gleissolos
Organossolos
Novossolos
Nitossolos
Espodossolos
9
uma camada subsuperficial hidromórfica, marcada por minha coloração acinzentada ou esverdeada, devido à baixa oxigenação e presença de ferro reduzido. Minha formação ocorre em condições de saturação por água, o que dificulta a oxidação e promove processos de redução química. Geralmente, apresento uma estrutura fraca a moderada, e posso conter manchas avermelhadas ou amareladas (marmoreio) que indicam áreas onde o ferro foi oxidado.
Bt
Bg
Bs
Bpl
Bi
Bf
Bh
10
Para concluir, o que é solodização?
o processo pelo qual a matéria orgânica do solo (restos de plantas, animais ou microrganismos) é transformada em compostos minerais simples, como sais inorgânicos, íons e moléculas, que podem ser absorvidos pelas plantas.
um processo pedogenético que ocorre em solos salinos ou sódicos, caracterizado pela remoção do sódio trocável de seus complexos de troca catiônica. Esse processo envolve a lixiviação do sódio do perfil do solo devido à ação da água, frequentemente em climas mais úmidos ou em ambientes com drenagem adequada.
o processo pelo qual água infiltrante carrega substâncias solúveis (como sais, nutrientes, minerais ou mesmo poluentes) das camadas superiores do solo para camadas mais profundas ou fora do perfil do solo.
o processo pelo qual o solo é misturado ou perturbado, resultando na redistribuição de materiais (horizontes, partículas ou matéria orgânica) dentro do perfil do solo. Essa mistura pode ser causada por fatores físicos, biológicos ou químicos, e afeta diretamente a organização e as características do solo.