Você sabe diagnosticar os horizontes subsuperficiais?

Você sabe diagnosticar os horizontes subsuperficiais?

Um quiz para testar suas habilidades de Geologia e Solos II

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Karen Bia
1
Trata-se de horizonte subsuperficial, subjacente ao A, Ap ou AB, que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado, porém suficiente para o desenvolvimento de cor ou de unidades estruturais, e no qual mais da metade do volume de todos os sub-horizontes não deve consistir em estrutura da rocha original.
Qual das seguintes características é mais indicativa da presença de um horizonte B incipiente no diagnóstico subsuperficial de um solo?

Trata-se de horizonte subsuperficial, subjacente ao A, Ap ou AB, que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado, porém suficiente para o desenvolvimento de cor ou de unidades estruturais, e no qual mais da metade do volume de todos os sub-horizontes não deve consistir em estrutura da rocha original. Qual das seguintes características é mais indicativa da presença de um horizonte B incipiente no diagnóstico subsuperficial de um solo?

Diferença significativa na cor do solo comparada com o horizonte A, geralmente com tons mais escuros devido ao acúmulo de matéria orgânica.
Presença de uma camada de argila acumulada com estrutura de blocos angulosos bem desenvolvida.
Tem desenvolvimento de estrutura e ausência de estrutura da rocha original em 50% ou mais do volume. Leve alteração na textura do solo em comparação com o horizonte A, com possível presença de minerais secundários como óxidos de ferro ou alumínio, mas sem estrutura ou cor bem definidas.
2
É um horizonte mineral subsuperficial, não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa, sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsuperficial ou com pequeno incremento, traduzido em relação textural B/A sempre igual ou inferior a 1,5. Apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumínico. Qual das seguintes características NÃO é um requisito para classificar um horizonte como B nítico?

É um horizonte mineral subsuperficial, não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa, sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsuperficial ou com pequeno incremento, traduzido em relação textural B/A sempre igual ou inferior a 1,5. Apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumínico. Qual das seguintes características NÃO é um requisito para classificar um horizonte como B nítico?

Textura argilosa ou muito argilosa, com estrutura de grau moderado a forte em blocos Subangulares ou angulares, cerosidade comum e grau de desenvolvimento moderado, e argila de atividade baixa ou alta com caráter alumínico.
Espessura mínima do horizonte B de 30 cm, ou 15 cm se houver contato lítico nos primeiros 50 cm a partir da superfície, com textura argilosa ou muito argilosa e estrutura em blocos sub angulares ou prismática.
Estrutura prismática com grau de desenvolvimento moderado a forte, cerosidade em grau fraco e quantidade pouca, e consistência muito dura quando seca, indicando caráter retrátil.
3
No processo de caracterização do horizonte B latossólico, a análise da distribuição e da intensidade da cerosidade é essencial. Considerando as regras e critérios específicos para esse horizonte, qual cenário descreveria corretamente a manifestação da cerosidade de acordo com as exigências taxonômicas?

No processo de caracterização do horizonte B latossólico, a análise da distribuição e da intensidade da cerosidade é essencial. Considerando as regras e critérios específicos para esse horizonte, qual cenário descreveria corretamente a manifestação da cerosidade de acordo com as exigências taxonômicas?

A cerosidade deve ser moderada em todas as faces dos peds (agregados do solo) e apresentar um padrão regular de distribuição nos sub-horizontes, sem restrições específicas quanto ao tipo de argilomineral presente.
A cerosidade, se presente, não pode ultrapassar o nível de “pouca e fraca”, com ocorrência limitada apenas a alguns pontos isolados do horizonte, sem atingir a maioria das unidades estruturais e sem a necessidade de um padrão uniforme de distribuição.
A cerosidade deve ser, no máximo, pouca e fraca, sem se concentrar em faces verticais ou horizontais específicas das unidades estruturais, e não deve ser suficiente para indicar qualquer diferença de orientação ou de desenvolvimento de filme ceroso entre as superfícies dos peds
4
No contexto da formação e identificação de um horizonte B textural, qual das alternativas a seguir é verdadeira?

No contexto da formação e identificação de um horizonte B textural, qual das alternativas a seguir é verdadeira?

A cerosidade é um critério suficiente para a identificação de um horizonte B textural, mesmo que esteja presente exclusivamente nas faces verticais das unidades estruturais.
O horizonte B textural deve sempre apresentar um aumento de argila total maior que 1,8 vezes em relação ao horizonte A, independentemente da textura do solo e das condições dos sub-horizontes superiores.
A argila iluvial no horizonte B textural pode formar películas orientadas paralelamente às superfícies que revestem, enquanto a argila formada in situ apresenta orientação desordenada.
5
Qual é o papel da iluviação na formação do horizonte B espódico e como ela afeta suas características químicas?

Qual é o papel da iluviação na formação do horizonte B espódico e como ela afeta suas características químicas?

A iluviação envolve a translocação de matéria orgânica e óxidos de ferro e alumínio dos horizontes superiores para o horizonte B espódico, resultando em um aumento na concentração de matéria orgânica humificada e alumínio, e possivelmente ferro, no horizonte B espódico
A iluviação é o processo de remoção de matéria orgânica e minerais dos horizontes superiores, resultando em um horizonte B espódico com alta concentração de argila e baixa acidez
A iluviação é o processo de deposição de carbonatos no horizonte B espódico, aumentando a alcalinidade e a capacidade de troca catiônica do solo
6
Quais são as condições ambientais que favorecem a formação do horizonte B plânico?

Quais são as condições ambientais que favorecem a formação do horizonte B plânico?

O horizonte B plânico se forma principalmente em climas áridos com vegetação esparsa, onde a baixa precipitação limita a mobilidade dos compostos orgânicos e minerais, resultando em solos com alta permeabilidade e baixa capacidade de retenção de água
O horizonte B plânico é comum em climas temperados a frios com vegetação de coníferas, onde a alta acidez da matéria orgânica e a elevada precipitação promovem a mobilização e translocação de compostos orgânicos e minerais, resultando em solos bem drenados e férteis
O horizonte B plânico se desenvolve em áreas com drenagem imperfeita ou estagnada, onde a água se acumula por longos períodos, promovendo a iluviação de argila e a formação de uma estrutura prismática ou colunar, com cores acinzentadas ou escurecidas devido à redução e precipitação de óxidos de ferro
7
O horizonte E álbico é um horizonte de eluviamento, que se forma pela remoção de argila, ferro e matéria orgânica dos horizontes superiores. Esse processo resulta em uma coloração mais clara e uma textura que pode ser mais arenosa ou siltosa comparada ao horizonte A.No contexto da formação e identificação de um horizonte E álbico, qual das alternativas a seguir é verdadeira?

O horizonte E álbico é um horizonte de eluviamento, que se forma pela remoção de argila, ferro e matéria orgânica dos horizontes superiores. Esse processo resulta em uma coloração mais clara e uma textura que pode ser mais arenosa ou siltosa comparada ao horizonte A.No contexto da formação e identificação de um horizonte E álbico, qual das alternativas a seguir é verdadeira?

O horizonte E áblico deve apresentar uma significativa descoloração em relação ao horizonte A, com uma redução acentuada na concentração de matéria orgânica e argila, e frequentemente apresenta uma textura mais arenosa em comparação com os horizontes acima e abaixo.
A presença de um horizonte E áblico é indicada apenas por um aumento na concentração de argila e matéria orgânica, sem necessidade de alteração na cor do solo em relação ao horizonte A.
O horizonte E álbico é caracterizado por uma coloração mais escura em comparação com o horizonte A, geralmente indicando um acúmulo de matéria orgânica e argila removida dos horizontes superiores.
8
O horizonte plíntico é caracterizado pela presença de plintita, uma forma endurecida de ferro que torna o solo muito duro quando seco. Ele frequentemente apresenta uma estrutura prismática ou colunar e uma cor variando de acinzentada a avermelhada, devido à alta concentração de ferro.No processo de caracterização do horizonte plíntico, qual das características abaixo NÃO é um requisito para a sua identificação?

O horizonte plíntico é caracterizado pela presença de plintita, uma forma endurecida de ferro que torna o solo muito duro quando seco. Ele frequentemente apresenta uma estrutura prismática ou colunar e uma cor variando de acinzentada a avermelhada, devido à alta concentração de ferro.No processo de caracterização do horizonte plíntico, qual das características abaixo NÃO é um requisito para a sua identificação?

O horizonte plíntico deve exibir uma estrutura friável e cor acinzentada a vermelha, com pouca ou nenhuma evidência de plintita, e não deve apresentar características de endurecimento significativo quando seco.
Presença de uma camada com características de plintita, onde o solo é muito duro quando seco e a estrutura apresenta uma textura arenosa ou siltosa.
Formação de um horizonte plíntico é associada a uma alta concentração de ferro, onde ocorre a transformação de argila em plintita, frequentemente apresentando uma estrutura prismática ou colunar.
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