Liberdade positiva e negativa: vamos filosofar!
Quiz voltado para quem estuda a filosofia da liberdade. Prepare-se, leia um pouco sobre o conteúdo e responda às questões.
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1
A questão do livre-arbítrio é a questão de saber:
Até que ponto deve ir a nossa liberdade na relação com os outros.
Se a liberdade nos pode ser dada ou tirada.
Se temos a possibilidade de agir de modo diferente do que agimos.
Até que ponto o Estado deve interferir na nossa vida.
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Ações livres são as que:
Não podemos controlar.
Não podemos evitar.
São indeterminadas ou aleatórias.
Resultam da opção por uma alternativa entre várias possíveis.
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O determinismo é uma teoria segundo a qual:
Os seres humanos possuem responsabilidade.
As ações humanas são determinadas por causas anteriores.
Por vezes os seres humanos não têm escolha porque são obrigados a obedecer.
As ações humanas estão determinadas pelas leis do país em que a pessoa vive.
4
De acordo com o determinismo, os seres humanos não têm liberdade se:
Forem obrigados a obedecer aos pais.
Estiverem presos a algo ou alguém.
Forem obrigados a obedecer às leis.
Tiverem suas ações determinadas por causas.
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“Se eu tivesse um computador adequado e a sequência completa do DNA, poderia calcular o organismo de um ser vivo, isto é, sua anatomia, sua fisiologia e seu comportamento.” (W. Gilbert, geneticista) Sobre o texto acima, é correto afirmar:
O texto acima pressupõe que as ações humanas são determinadas pela biologia.
O texto acima pressupõe que as ações humanas são o resultado do ambiente e do código genético.
O texto acima pressupõe que as ações humanas são influenciadas pelo ambiente.
O texto acima pressupõe que o ser humano possui livre-arbítrio.
6
Segundo Kierkegaard, "a ética" é vista como algo inteiramente abstrato e é por isso que ela é detestada em segredo. Quando se pensa que ela é estranha à personalidade, é difícil alguém entregar-se a ela, porque não se sabe ao certo que disso resultará”. Com base nessa citação e nos conhecimentos sobre ética, pode-se afirmar:
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é extremamente divergente.
Os códigos de ética independem da cultural, variando apenas entre os grupos sociais.
A moral é uma reflexão sobre a ética.
A ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica.
7
Para Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, a liberdade não é uma escolha, pois o ser humano está “condenado a ser livre”. Assinale a alternativa mais adequada para fundamentar a concepção sartreana de liberdade.
A vida humana se assemelha à vida de uma planta, cujo futuro já está escrito na semente, o que corresponde a compreender que Deus já determinou a essência de cada pessoa desde o seu nascimento.
Condenação e liberdade andam juntas porque, ao ser livre, o homem está sujeito ao erro que o leva à condenação.
A liberdade se impõe ao homem, pois a sua natureza determinada o faz um ser limitado frente ao poder de Deus e as forças naturais.
O ser humano não está sujeito ao determinismo, ou seja, o seu ser não lhe é dado pronto e ele necessita, a cada momento, fazer escolhas a partir das quais vai construindo a sua essência, o seu ser, ou seja, o homem está obrigado a decidir o que fazer de si.
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Podemos definir Liberdade como sendo:
O direito que qualquer pessoa tem de seguir suas próprias crenças religiosas, ignorando as interferências sociais de seus atos.
O direito de alguém fazer suas escolhas pessoais, em cada circunstância da vida, tendo como único critério a realização de seus projetos.
O direito de agir sempre conforme sua vontade, independentemente de qualquer legislação positiva que regule a sociedade.
O direito de agir de acordo com o seu livre arbítrio e vontade, respeitando os valores universais da ética.
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Ser ou não ser — eis a questão. Morrer — dormir — Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo! Os sonhos que hão de vir no sono da morte Quando tivermos escapado ao tumulto vital Que dá à desventura uma vida tão longa. SHAKESPEARE, W. Hamlet, Porto Alegre: L&PM, 2007. Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre
Tragicidade da personagem e ordem do mundo.
Consciência de si e angústia humana.
Racionalidade argumentativa e loucura iminente.
Inevitabilidade do destino e incerteza moral.
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Jean Paul Sartre explica em “O existencialismo é um Humanismo”:
Que não há essência humana definida, já que o homem primeiro existe para construir sua essência.
A liberdade humana está intimamente ligada à obediência civil, já que livre é o homem que obedece a leis que ajudou a criar.
O homem precisa seguir sua essência de nascimento, dando sentido a sua existência.
O homem deve conformar-se ao seu destino, nada podendo fazer para mudá-lo.