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O termo geocentrismo trata-se de um hibridismo da palavra “geo”, cujo significado é “terra” (do grego gê), e “centrismo”, cujo radical é “centro” (do latim centrum). Nessa concepção, o planeta Terra está fixo no centro do Universo, e todos os demais astros, como o Sol, a Lua e as estrelas, se deslocam à sua volta. Defendido por Aristóteles, Hiparco de Niceia, Cláudio Ptolomeu, Galileu Galilei...
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Aristóteles sustentava, com base nos corpos celestes conhecidos até então, que nove esferas giravam em torno da Terra. Primeiro a Lua, seguida de Sol, Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno. Por fim, havia a esfera que delimitava o próprio universo, na qual assentavam-se as estrelas.
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Considerado o maior astrônomo da era pré-cristã, Hiparco de Niceia (190-120 a.C.) rejeitou o modelo heliocêntrico proposto Aristarco de Samos, defendendo o modelo heliocêntrico. Seu trabalho influenciou profundamente o do astrônomo grego Cláudio Ptolomeu (aproximadamente 90-168), já na era cristã.
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Cláudio Ptolomeu foi um matemático e astrônomo grego, que viveu de 90 à 168 d.C., e que, no início da Era Cristã, deu forma final ao modelo geocêntrico em sua obra Almagesto. No modelo Ptolomaico, as posições planetárias estavam sujeitas às velocidades angulares dos planetas em relação às estrelas, a Terra estava levemente deslocada do centro do sistema planetário. As órbitas dos planetas foram descritas com uma combinação de círculos: os “deferentes” e os “epiciclos”. Essa inovação possibilitou explicar o movimento retrógrado dos planetas
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O termo “heliocentrismo” é formado pela junção de “Hélio” (deus do Sol) com o vocábulo “centro”. Dessa forma, o heliocentrismo se refere ao Sol ser o centro do universo, fixo e imóvel, com os corpos celestes girando ao seu entorno, o movimento de translação. A Lua circuitaria a Terra, enquanto ambas orbitariam o Sol. Foi defendida por diversas personalidades, entre elas Aristarco de Samos, Nicolau Copérnico e Galileu Galilei.
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A teoria heliocêntrica já vinha sendo desenvolvida durante o século III a.C., através de observações do astrônomo grego Aristarco de Samos (310-230 a.C.), que, entre outras coisas, desenvolveu um método para determinar as distâncias relativas do Sol e da Lua à Terra e mediu os tamanhos relativos da Terra, do Sol e da Lua. No entanto, somente no século XVI d.C. foi que Nicolau Copérnico sistematizou uma teoria que contrapunha o modelo geocêntrico, sendo denominado heliocentrismo.
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Foi Nicolau Copérnico (1473-1543) que propôs um novo modelo, retomando as concepções heliocêntricas de Aristarco. Nesse modelo, em vez da Terra, o Sol é que estaria imóvel no centro do Universo. As órbitas circulares permaneciam semelhantes às do modelo ptolomaico, mas os planetas não descreviam os epiciclos. A obra Copernicana, De Revolutionibus Orbium Coelestium foi condenada pela Santa Inquisição. Seus apoiadores eram perseguidos e condenados. Mesmo cientificamente, o Heliocentrismo não era aceito na época.
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Galileu foi um dos primeiros a usar um telescópio para observar o céu noturno, o que permitiu que ele visse detalhes que não eram visíveis a olho nu. Em 1632, com a publicação do “Diálogo”, comparou os modelos de Ptolomeu e de Copérnico, colocando-se em defesa do segundo. As ideias de Galileu não foram bem recebidas pelas autoridades da época, ele foi sentenciado à prisão domiciliar, por heresia, morrendo em cárcere, e suas obras foram foi adicionada à lista de livros proibidos pela Igreja Católica (o Index librorum prohibitorum), juntamente com Sidereus nuncius, proibidas por muitos anos.
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O Sol é o centro do sistema solar, mas não do universo. A gravidade do astro-rei é a responsável por manter desde grandiosos planetas até partículas minúsculas de detritos, girando ao seu redor em nosso sistema. Os cientistas acreditam que existe um centro do universo o Big Bang, que deu origem ao universo, ocorreu em todos os lugares concomitantemente e em um tempo finito. Embora se saiba que o Universo está em expansão desde a grande explosão que o originou, há razões para acreditar que existe um ponto central. A expansão acontece em todos os lugares com diferentes intensidades.
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Tycho Brahe (1546-1601) produziu novos instrumentos em seu observatório, como sextantes e quadrantes, a fim de obter medidas com maior precisão que as realizadas até então. Brahe não acreditava fielmente na teoria heliocêntrica, então construiu um modelo híbrido, em que os planetas orbitavam o Sol, mas o Sol e a Lua orbitavam a Terra. Apesar desse modelo resolver muitos problemas, ele ainda apresentava uma matemática complexa.
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