O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS
Este quiz traz algumas questões para você testar seus conhecimentos sobre a industrialização e suas consequências para a economia, assim como sobre a qualificação do trabalho e a questão da desigualdade. Grupo: Maitê Ribeiro, Filipe André, Chloé Giorgio, Giovanna Frattiani e Felipe Saraiva.
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(ENEM/2010) "Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria? Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?" (SHELLEY. “Os homens da Inglaterra’. Apud HUBERMAN, L. In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.) A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada:
Na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
No salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias
Na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam.
No trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
Na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
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No filme Tempos Modernos, Charles Chaplin retratava um trabalho numa antiga fábrica, onde só apertava porcas continuamente, numa esteira rolante. Este modelo de produção ficou conhecido como:
Taylorismo, criado pelo norte-americano Frederick Winslow Taylor, no qual se pretende alcançar o máximo de produção e rendimento com o mínimo de tempo e de esforço.
Waltismo, criado por Walt Disney, buscava atingir todos os continentes do planeta, através da distribuição de seus filmes e personagens.
Fordismo, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, em 1914, cuja principal característica é a fabricação em massa, numa linha de montagem, com o objetivo de aumentar a produção, reduzir o tempo e o custo.
Toyotismo, sistema nipônico de produção de mercadorias, com vista à flexibilização na fabricação de produtos.
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Havia direitos trabalhistas no início da primeira Revolução Industrial? Como eram as condições dos operários?
Não. Os operários trabalhavam em péssimas condições, com jornada exaustivas, salários miseráveis e sem descanso semanal.
Sim. Os operários já tinham lutado e conquistado algumas de suas reivindicações trabalhistas, por exemplo o descanso semanal.
Sim. Os operários tinham todos os direitos trabalhistas garantidos, como férias, 13º salário e aposentadoria.
Não. Os operários trabalhavam em péssimas condições, com jornada exaustivas, salários miseráveis, o que caracterizava um trabalho escravo.
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Desde a primeira Revolução Industrial até os dias atuais, houve diminuição ou aumento da qualificação de mão de obra?
Diminuição da qualificação da mão de obra.
Aumento da qualificação da mão de obra.
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A industrialização ajudou a acabar com a desigualdade social?
Sim. Com a industrialização todos tiveram oportunidade de emprego e assim, possibilidade de melhorar sua qualidade de vida.
Não. Com a industrialização quem detém o capital é quem tem as melhores condições econômicas, do outro lado os trabalhadores são explorados, não conseguindo alcançar seus patrões. Esta desigualdade mantém cada um na sua classe
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6. Sobre as formas de trabalho ao longo da história, assinale a alternativa CORRETA.
Na Grécia Antiga era proibido um grego ser escravo de outro grego.
Durante a Revolução Industrial o trabalho foi regulamentado, proibindo-se o trabalho infantil e feminino.
A utilização do trabalho escravo indígena no Brasil foi abolida quando foi adotada a mão de obra escrava africana.
A servidão foi uma forma de trabalho abandonada na antiguidade.
Com a Revolução Industrial, êxodo rural e concentração dos meios de produção, grande parte da população vendia sua força de trabalho em troca de um pequeno salário. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma.
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A qualificação do trabalho é formada pelas características necessárias em um indivíduo para se posicionar no mercado de trabalho. Durante a industrialização, a qualificação do trabalho exigida pelo mercado sofreu várias alterações. Marque a alternativa correta.
A Primeira Revolução Industrial foi marcada pelo uso do carvão mineral como combustível, pela máquina à vapor, pelo aparecimento das locomotivas e de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico; portanto a força de trabalho não era tão especializada e era pouco qualificada. Neste período a mão de obra era barata e sem qualificação.
A Primeira Revolução Industrial foi marcada pelo uso do carvão mineral como combustível, pela máquina à vapor, pelo aparecimento das locomotivas e de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico; portanto a força de trabalho já era altamente especializada. Neste período a mão de obra era cara e com qualificação.
Com a especialização de tarefas, cada trabalhador passou a desempenhar uma função específica e repetitiva no processo produtivo, portanto tinha real noção do valor da riqueza que produzia e controle de quantos produtos eram criados diariamente.
A Terceira Revolução Industrial ou Revolução Tecnocientífica foi quando o conhecimento técnico ou científico passou a ter um desenvolvimento muito grande, por exemplo, nas áreas de robótica, informática, telecomunicações, aeroespacial, biotecnologia.A Revolução Técnico-Científica é caracterizada pela utilização de alta tecnologia, no entanto com a substituição dos homens pelos computadores não há uma exigência de maior qualificação da força de trabalho.
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Sobre as consequências da industrialização na economia, podemos citar o desemprego estrutural que acontece:
pelos salários muito baixos.
pelas contratações de mão de obra irregularmente, em desacordo com a legislação trabalhista.
pelas inovações tecnológicas que alteram os processos produtivos.
pela contratação de mão de obra apenas em certos meses do ano.
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A primeira Revolução Industrial modificou profundamente a economia. Sobre este tema marque a alternativa correta.
Os trabalhadores se viram obrigados a sair do campo e ir às cidades para trabalhar nas fábricas, aumentando a concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias, que aumentavam o salário do proletariado, a fim de ter lucros maiores, e que também passaram a investir em novas tecnologias.
Antes, o progresso econômico era sempre lento, levando séculos para que a renda per capita mudasse sensivelmente, e após a revolução industrial, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada.
A primeira Revolução Industrial foi apenas o começo de um longo processo de mudanças, portanto, durante este período, não há mudanças significativas na economia.
A industrialização gerou muitos empregos, além de mudanças profundas na sociedade e em seu modo de viver, como o crescimento das cidades e a maneira de produzir as mercadorias. Com os avanços tecnológicos, o mesmo processo também foi responsável pelo fim do desemprego já que as fábricas contratavam enorme quantidade de mão de obra.
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(Enem 2014) Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, a representação contida no cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à:
Noção de sustentabilidade.
Ideia de progresso.
Concentração do capital.
Organização dos sindicatos.
Obsolescência dos equipamentos.
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(UERJ) O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário: Anúncio de uma marca de eletrodomésticos Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente nesse anúncio é:
flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda.
concentração de capital, viabilizando a automação fabril.
terceirização da produção, massificando o consumo de bens.
formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas.
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(UEL – 2003) Observe os quadrinhos: Os quadrinhos ilustram uma forma comum de explicar a pobreza e as desigualdades sociais. Assinale a alternativa que apresenta pressupostos utilizados pela teoria liberal clássica para compreender a existência da pobreza e que foram também assumidos pela personagem Susanita em suas falas.
O empobrecimento de alguns setores sociais no capitalismo decorre da apropriação privada dos meios de produção, que dificulta a ascensão social da maioria da população.
A existência da pobreza pode ser compreendida a partir do estudo das relações de produção resultantes da exploração de uma classe sobre a outra.
A divisão em classes sociais no capitalismo está baseada na liberdade de concorrência; assim, a pobreza decorre das qualidades e das escolhas individuais.
As desigualdades sociais podem ser compreendidas através da análise das relações de dominação entre classes, que determinam o sucesso ou o fracasso dos indivíduos.
O empobrecimento de grande parte da população mundial decorre da definição pelo imperialismo de políticas econômicas discriminatórias.
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Sobre o processo de industrialização mundial podemos afirmar, exceto que:
A Revolução Industrial representou um marco na história da humanidade — transformando as relações sociais, as relações de trabalho, o sistema produtivo — e estabeleceu novos padrões de consumo e uso dos recursos naturais.
Vivemos sob um regime democrático, tendo em vista as igualdades econômico-sociais expressas na divisão equilibrada de renda, o que facilita o processo político de tomada de decisões.
A industrialização concentrou a riqueza nas mãos de uma elite e com isso, a miséria e a insalubridade em que viviam as populações menos favorecidas aumentaram significativamente.
Houve divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
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“Com um piscar de olhos. Será assim que os donos dos óculos inteligentes do Google, o Glass, poderão tirar fotos a partir de agora. A empresa de internet lançou nesta terça-feira (17) uma atualização do sistema operacional do aparelho, o XE12, que passa a permitir a captação de imagens com um simples piscar de olhos. Segundo o Google, a nova função é mais rápida do que registrar fotos com os óculos acionando o botão ao lado da haste dos óculos ou por controle de voz (basta falar 'ok glass, take a picture')”. G1, 17/12/2013. Atualização faz Google Glass passar a tirar foto com piscar de olhos. Disponível em: <g1.globo.com>. Acesso em 20/12/2013. O texto acima revela uma das faces da III Revolução Industrial, dentre as quais, podemos considerar: I. O desenvolvimento dos meios eletrônicos como sistemas de transformação socioespacial; II. A evolução dos meios de comunicação alastra-se de maneira igualitária por todo o mundo; III. O vínculo intensificado entre Ciência, Tecnologia e mercado consumidor, caracterizada pelo uso de alta tecnologia e consequentemente exigência de maior qualificação da força de trabalho. Dentre as alternativas acima, estão corretas:
I e III
I e II
II e III
I, II e III
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(Mundo Educação) Com a emergência da Terceira Revolução Industrial, os processos produtivos transformaram-se, o que propiciou a ocorrência de profundas alterações no mundo do trabalho. Um dos efeitos da Revolução técnico-científica informacional no sistema trabalhista, de um modo geral, foi:
Diminuição dos empregos informais
A implantação de tarefas mecânicas e repetitivas
Maior oferta de mão de obra no setor terciário
Menor necessidade de qualificação técnica do trabalhador
O fortalecimento dos sindicatos
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(Brasil Escola) Importância da indústria para o PIB cai a níveis dos anos 50: "Desde 1955 a indústria brasileira não tinha uma participação tão baixa no PIB (Produto Interno Bruto) do país. Só entre 2004 e 2012, a porcentagem foi de 19,2% para 13,3% - uma perda total de 30,8%. [...] Em 1947, primeiro ano em que há dados, a participação da indústria no PIB brasileiro era de 11,3%. "(Revista Exame, 28/08/2013. Disponível em: http://exame.abril.com.br/) Diante das informações expressas pelo texto acima, podemos concluir que:
O processo de terciarização da economia continua em expansão.
O PIB brasileiro não condiz com os níveis industriais do país.
A produção industrial do Brasil em 2012 foi igual ou menor a de 1955.
Há uma fuga de indústrias no território brasileiro.