O quanto você sabe sobre cateterismo vesical?

O quanto você sabe sobre cateterismo vesical?

Quiz criado para o projeto de pesquisa: Desenvolvimento de um Jogo Interativo para Aprendizagem da Sondagem Vesical: Integrando Competência Clínica e Aprendizagem Ativa na Formação em Enfermagem. Universidade Estácio de Sá, discente Milena Cristina Silva de Paulo e orientador Diogo Jacinto.

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Milena Cristina
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Quais são as principais indicações para o uso do cateter urinário?

paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário;
pós-operatório (pelo menor tempo possível, recomendavelmente, por no máximo 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas e tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato com urina;
pacientes com impossibilidade de micção espontânea
Todas as alternativas estão corretas.
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A cateterização vesical ou urinária consiste na introdução de um cateter (numerado de acordo com o diâmetro interno pela Escala French (FR), normalmente são usados FR 14 a 16 em adultos) através da uretra até o interior da bexiga. Esse procedimento pode ainda ser classificado como cateterismo vesical de alívio e cateterismo vesical de demora, correlacione as características da sonda com a técnica adequada:

B - 2 ou 3 vias, constituída de látex ou silicone, conectado a uma bolsa de drenagem de urina, Cateter pigtail
via única, constituído por borracha ou PVC (polivinil cloreto), conhecido como Nelaton. Para cateterismo vesical de alívio
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Paciente do sexo masculino, 79 anos. Portador de HAS, diabetes mellitus, doença renal crônica estágio III, doença arterial coronariana grave e infarto agudo do miocárdio prévio. Admitido no hospital para realizar cirurgia de revascularização do miocárdio, encontrava-se consciente, orientado, Glasgow 15, afebril, normotenso, normocárdico, eupneico, sem dor e náuseas, pele e mucosa sem lesão, membros inferiores livres de edemas, eliminações presentes de diurese e evacuação ausentes. Selecione a alternativa que relate práticas incorretas sobre SVD que possua relação com o desenvolvimento da ITU (infecção do trato urinário):

Todas as alternativas mencionadas.
paciente com LPP (lesão por pressão) em região peniana, de grau II em corpo de pênis e em região da glande, com presença de rompimento da pele. Realizada a urocultura e verificado o crescimento de Klebsiella Pneumoniae, não efetuar troca de SVD e iniciar tratamento com antibiótico prescrito;
descrição no prontuário sobre passagem de SVD no dia 21/06/21, para a realização do procedimento cirúrgico e mensuração do débito urinário, contudo, não registrar a adesão às medidas de prevenção de ITU durante a realização do procedimento;
durante o período de 21/06/2021 a 31/07/2021, paciente apresentou exames laboratoriais alterados: LEUCO: 9.790, BAST: 2%, CR> 3,87 e PCR> 153,3, presença de pouca diurese em SVD, alternada com presença de grumos, dentre os cuidados de enfermagem, apresenta-se anotação do débito urinário e desprezo da bolsa coletora de 6/6h ou quando atingir por completo o espaço de seu compartimento;
realizar troca de SVD de 7 em 7 dias;
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Quanto ao manejo do cateter vesical de demora, selecione os princípios de boas práticas relacionadas ao procedimento:

Todas as alternativas estão corretas
registro em prontuário pela equipe de enfermagem de quem realizou o procedimento, das dificuldades encontradas para sondagem, do material utilizado, da data de realização, de suas características ou das características da urina coletada;
registrar em prontuário cuidados diários com a sonda, como higiene, fixação adequada e integridade das conexões do sistema de drenagem fechado efetuados ao paciente, assim como o questionamento diário da necessidade de manutenção do cateter vesical;
documentar em prontuário todos os procedimentos realizados, incluindo o pedido de inserção, indicação e retirada do cateter;
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Em relação a permanência da SVD, no artigo “Prevenção de Infecção do Trato Urinário associado a cateter” de Mota e Oliveira (2019), os autores descaram o tempo como fator crucial para o aumento do risco de desenvolver ITU, sendo assim:

podendo chegar a 5% a cada dia de uso, estimando que em 27 dias, o risco seja de 100%, desses, cerca de 4% evolui para sepse secundária à infecção;
podendo chegar a 10% a cada dia de uso;
cerca de 25% a cada período de 15 dias.
não possui índices que comprovem a possibilidade de ocorrer infecção quando possui SVD;
6

Cateterismo vesical é uma prática privativa de qual profissional?

De acordo com a Resolução 450/2013 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) o cateterismo vesical é uma atividade privativa do enfermeiro.
Técnicos de enfermagem e enfermeiros.
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Qual é a diferença entre o cateterismo vesical de alívio e o cateterismo vesical de longo prazo?

O cateterismo vesical de alívio é destinado a situações temporárias e emergenciais, enquanto o cateterismo de longo prazo é utilizado para drenar a urina por um período prolongado devido a condições crônicas ou incapacidade contínua de urinar.
O cateterismo vesical de demora é indicado para colocação e retirada diária, enquanto o de alívio é indicado para longa permanência.
8

Como deve ser o cuidado pós-procedimento para um cateterismo de alívio?

Manter área úmida, deixar o coletor acima do nível da bexiga do paciente.
É importante manter a área ao redor do cateter limpa e seca e observar sinais de infecção. O coletor do paciente deve estar sempre abaixo do nível da bexiga e nunca deve tocar o chão. Fixar o tubo na perna com fita adesiva para evitar tração involuntária
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