O quanto você sabe sobre obesidade infantil? (Quiz para estudantes do 3º ano de MS)
Um quiz com perguntas sobre a obesidade infantil no mundo, no Brasil e em Mato Grosso do Sul. Com o objetivo de saber o conhecimento da turma sobre medidas mais efetivas para desenvolver hábitos saudáveis relacionando com a Geografia, as Ciências Humanas, as Artes, as Ciências e outras disciplinas escolares.
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1) O documentário “Muito Além do Peso” (Renner, 2012) retrata a realidade da obesidade infantil no Brasil, apresentando o consumo do açúcar como um dos principais responsáveis pelo aumento de peso da população do país. Em relação à obesidade infantil, explique como o consumo de açúcar pode prejudicar a saúde das crianças.
O consumo de açúcar está entre as principais causas da obesidade infantil, embora não seja a única. As consequências deste consumo inadequado para as crianças incluem o desenvolvimento de doenças crônicas, doenças respiratórias, doenças ortopédicas, problemas psicológicos advindos de dificuldade em aceitar e conviver com o seu peso e cansaço após realização de atividades físicas.
O consumo de açúcar não pode ser considerado como o principal responsável pelo problema da obesidade infantil, haja visto que tal problema de saúde tem relação, sobretudo, com a prática ou não de exercícios físicos. A alimentação é secundária no que se refere à questão da obesidade.
O consumo de açúcar diminui a glicose no sangue, podendo ocasionar diabetes tipo 1 e, em casos mais raros, tipo 2. As crianças são mais suscetíveis ao desenvolvimento de diabetes tipo 1, embora seja cada vez mais comum o diagnóstico do tipo 2 devido às mudanças na alimentação.
O consumo de açúcar é o principal vilão responsável pela obesidade infantil, de modo que a solução para o problema da obesidade está na proibição para que crianças e adolescentes não tenham acesso à doces nas dependências da escola.
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2) Ainda em relação ao documentário “Muito Além do Peso” (Renner, 2012), a causa da obesidade infantil é multifatorial e atinge de forma distinta diferentes comunidades. De acordo com o documentário, quais são as principais causas da obesidade infantil?
Obesidade infantil tem como único responsável produtos industrializados, de modo que a exclusão destes na dieta indicaria uma vida mais saudável, independente da quantidade de alimento natural consumida.
A obesidade infantil tem como único responsável hábitos sedentários, não tendo qualquer relação com os hábitos alimentares. A solução para essa problemática está no investimento em aulas de educação física mais dinâmicas, visto que uma criança ativa não pode ser gorda.
A obesidade infantil é um problema multifacetado que engloba questões que vão da má alimentação, tendência ou predisposição genética, sedentarismo. É definida quando a criança possui peso inadequado à sua altura e idade que acarreta na predisposição ao desenvolvimento de problemas de saúde.
A obesidade infantil é um problema multifacetado que engloba questões que vão da má alimentação e sedentarismo, apenas. É definida quando a criança possui peso adequado à sua altura e idade.
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3) A obra "Una familia" (1989) do artista colombiano Fernando Botero retrata uma família composta por pessoas acima do peso, realidade cada vez mais comum com o aumento da obesidade em todo o globo. Sabe-se também que sua obra concentra na criticidade à ganância humana e sua sede por acúmulo, o que lhe confere estilo inconfundível. Com base na obra citada, assinale a alternativa que melhor indica uma das razões pelo qual tal retrato é cada vez mais comum para muitas famílias pelo mundo.
O aumento da obesidade nos países está relacionada com uma série de questões de dimensão social, econômica e política. Com a difusão do modo de vida urbano industrial, tem sido cada vez mais comum e barato o acesso à produtos industrializados que, geralmente, possuem muito açúcar e sal, além de aditivos que contribuem para o desenvolvimento da obesidade. Além disso, a rotina de trabalho e os poucos espaços públicos destinados ao desenvolvimento de atividade física, bem como a falta de tempo, são outras questões que favorecem um estilo de vida mais sedentário e, consequentemente, mais favorável ao ganho de peso.
A família retratada é de alta renda, classe mais afetada pelo problema da obesidade. Em famílias mais pobres, a falta de poder aquisitivo para aquisição de alimentos torna mais raro o quadro apresentado, haja visto que o consumo é mais moderado e saudável.
O aumento da obesidade em todos os países está relacionado com a abundância de alimentos, de modo que a distribuição e produção excessiva propicia que todos tenham acesso à alimentação e acabem não dosando a quantidade que será ingerida.
A obra trata-se de uma representação de mal gosto, haja visto que o problema mundial hoje é a desnutrição e não a obesidade. Sendo assim, o artista está retratando uma realidade que não deveria ser problematizada.
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4) Quais regiões do mundo possuem mais problemas em relação a um alto índice de obesidade infantil? E como é essa realidade no Brasil? Além disso, qual alternativa informa corretamente a razão pela qual a obesidade infantil é mais alto nesses lugares (Wellcome Foundation, 2018)?
Micronésia, Caribe e Oriente Médio. O Brasil está com um indicador elevado, próximo de 15% segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), o principal motivo pelo qual tais regiões apresentam um alto indicador de crianças obesas pode ser explicado pela difusão de alimentos industrializados generalizada que são mais baratos para aquisição de famílias de baixa renda, devido ao alto custo de importação para alimentos nos países mencionados. Somado a isso, a presença de bolsões de pobreza que forçam a uma alimentação de má qualidade também colabora para a problemática.
Micronésia, América do Norte e Oriente Médio. O Brasil está com um indicador elevado, próximo de 30% segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), o principal motivo pelo qual tais regiões apresentam um alto indicador de crianças obesas pode ser explicado pela difusão de alimentos industrializados generalizada que são mais baratos para aquisição de famílias de baixa renda, devido ao baixo custo de importação para aquisição alimentos nos países mencionados. Somado a isso, a presença de bolsões de pobreza que forçam a uma alimentação de má qualidade também colabora para a problemática.
Micronésia, Ásia e Oriente Médio. O Brasil está com um indicador elevado, próximo de 10% segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), o principal motivo pelo qual tais regiões apresentam um alto indicador de crianças obesas pode ser explicado pela difusão de alimentos industrializados generalizada que são mais baratos para aquisição de famílias de baixa renda, devido ao alto custo de importação para alimentos nos países mencionados. Somado a isso, a presença de bolsões de pobreza que forçam a uma alimentação de boa qualidade também colabora para a problemática.
Micronésia, África e Oriente Médio. O Brasil está com um indicador baixo, próximo de 5% segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), o motivo por trás deste indicador está nas excelentes políticas públicas adotadas no país para lidar com a obesidade infantil.
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5) Um dos maiores influenciadores para a obesidade infantil são as propagandas e marketing de alimentos industrializados, pois influenciam as crianças, somente aos 11/12 anos que o público infantil constrói seus pensamentos críticos sobre a publicidade e das intenções dos publicitários , essas propagandas são voltadas para o público infantil, favorecendo o consumo de alimentos ultraprocessados, com alto teor de densidade energética, com excesso de açúcar, que são inclusive propagados de maneira enganosa como opções de alimentos rápidos e práticos, mas sem mostrar o quão prejudicial eles podem ser para a saúde das crianças. (Siqueira et al., 2022). Após refletir sobre o assunto debatido responda se existe uma relação entre a difusão do modo de vida industrial crescente no estado e a perda da sua identidade rural com o aumento dos índices de obesidade infantil.
Não, a industrialização crescente no estado não influencia os índices de obesidade infantil, pois as indústrias não têm impacto sobre os tipos de alimentos disponíveis, nem sobre o comportamento das famílias em relação à prática de atividades físicas. Além disso, as pessoas têm a alternativa de consumirem comidas saudáveis, basta quererem e se esforçarem para isso.
Sim, há uma relação entre a crescente difusão do modo de vida industrial e os índices de obesidade infantil, ainda que não seja direta ou simples. A industrialização frequentemente leva à urbanização e a mudanças no estilo de vida, que impactam diretamente os hábitos alimentares e o nível de atividade física das crianças. Com o aumento da indústria alimentícia, especialmente a produção em massa de alimentos ultraprocessados, torna-se mais fácil e barato consumir produtos ricos em calorias, açúcares e gorduras, mas pobres em nutrientes. Além disso, a urbanização reduz os espaços abertos para atividades físicas e muitas vezes resulta em rotinas mais sedentárias.
Sim, pode haver relação devido ao fato de que os produtos são mais saudáveis e baratos, de modo que há uma predileção pela sua aquisição. Entretanto, é o excesso de consumo destes produtos que acarreta em problemas de saúde, de modo que a alimentação industrial não é menos saudável do que a baseado em alimentos orgânicos ou in natura.
Não, a difusão do modo de vida industrial crescente no estado não tem qualquer relação com os índices de obesidade infantil. O aumento das indústrias não altera os hábitos alimentares, nem o estilo de vida das pessoas. As crianças continuam se alimentando da mesma forma, independentemente da presença de alimentos ultraprocessados no mercado, e a urbanização não afeta suas atividades físicas. A obesidade infantil está mais relacionada a fatores genéticos ou individuais do que a mudanças sociais ou econômicas decorrentes da industrialização.
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6) Dentre as dimensões que integram a análise da Segurança Alimentar e Nutricional, o acesso à alimentação adequada e saudável constitui um dos aspectos que possibilitam a identificação dos grupos populacionais mais vulneráveis à violação do Direito Humano à Alimentação Adequada (Instituto Brasileiro de Geografia, 2014). Responda se a desigualdade socioeconômica no estado de Mato Grosso do Sul pode afetar o acesso a alimentos saudáveis e atividades físicas para crianças.
Há alguma correlação entre desigualdade social e acesso a alimentos saudáveis e uma vida mais saudável, entretanto é, sobretudo, uma questão de prioridade individual. As famílias de baixa renda têm as mesmas oportunidades do que os ricos de se adequarem e se programarem para ter uma vida saudável e uma alimentação balanceada.
A desigualdade socioeconômica em Mato Grosso do Sul não tem nenhum impacto no acesso a alimentos saudáveis ou atividades físicas para crianças. Todas as famílias, independentemente de sua condição financeira, têm as mesmas oportunidades de comprar alimentos nutritivos e participar de atividades físicas. A renda não interfere no acesso a espaços públicos, e os alimentos saudáveis estão disponíveis igualmente para todos. Além disso, não há diferença no nível de informação sobre nutrição entre as diferentes classes sociais, o que garante que todas as crianças tenham as mesmas chances de manter um estilo de vida saudável.
Há relação entre desigualdade social em Mato Grosso do Sul e índice de obesidade infantil, haja visto que o principal bolsão de crianças obesas são àquelas em comunidades vulneráveis, como indígenas e quilombolas. Deste modo, percebe-se que se refere a um problema focalizado para certos grupos sociais, não atingindo tanto a população residente em áreas urbanas.
A desigualdade socioeconômica em Mato Grosso do Sul pode impactar significativamente o acesso das crianças a alimentos saudáveis e oportunidades para atividades físicas. Famílias de baixa renda frequentemente enfrentam barreiras econômicas que dificultam a compra de alimentos frescos e nutritivos, como frutas, verduras e proteínas magras, já que esses produtos tendem a ser mais caros e menos acessíveis em algumas regiões, além de um fator essencial que é o tempo de preparo de tais alimentos. Em contrapartida, alimentos ultraprocessados, ricos em calorias, gorduras e açúcares, são mais baratos e amplamente disponíveis, o que leva muitas famílias a optarem por eles como alternativa.
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7) O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) está presente no Brasil há mais de 60 anos, sem interrupções. Durante esse período, o programa adotou diferentes denominações e modalidades de gestão. Em 2009, com a promulgação da Lei n. 11.947/2009, estabeleceu-se que no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a execução do PNAE deveriam ser utilizados nas aquisições de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, 2017). De que maneira as escolas de Mato Grosso do Sul consideram a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos?
As escolas de Mato Grosso do Sul não contribuem para a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos, haja visto que tal problemática deve ser resolvida pela família, única responsável pela alimentação dos estudantes.
As escolas de Mato Grosso do Sul contribuem para a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos principalmente através de programas que oferecem refeições balanceadas e educam sobre a importância da alimentação saudável. Muitas escolas implantam o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que fornece refeições nutritivas, priorizando alimentos frescos e locais, com o objetivo de garantir que todos os alunos tenham acesso a uma alimentação adequada. Além disso, as escolas frequentemente promovem atividades educativas, como palestras e oficinas, para ensinar as crianças sobre os benefícios de consumir alimentos naturais e evitar os ultraprocessados.
As escolas de Mato Grosso do Sul não contribuem para a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos, haja visto que sua única função em relação a esse assunto é prestar assistência aos estudantes no que se refere à aquisição de conhecimentos sobre dieta saudável, não sendo espaço para desenvolver práticas e projetos mais específicos que dimensionem a questão.
As escolas de Mato Grosso do Sul contribuem para a promoção de hábitos alimentares saudáveis entre os alunos principalmente através de programas que oferecem refeições balanceadas e educam sobre a importância da alimentação saudável. Muitas escolas implantam o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que fornece refeições nutritivas, priorizando alimentos perto do vencimento e produzidos no exterior, com o objetivo de garantir que todos os alunos tenham acesso a uma alimentação adequada. Além disso, as escolas frequentemente promovem atividades educativas, como palestras e oficinas, para ensinar as crianças sobre os malefícios de consumir alimentos naturais e incluir os ultraprocessados em sua dieta.
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8) A obesidade infantil se concentra em regiões do planeta no qual a disseminação de uma alimentação desbalanceada, combinada com uma alta desigualdade social e falta de espaços e tempo hábil para a realização de atividades físicas, tem sido cada vez mais comuns. Nesse sentido, aponte porque países como os Estados Unidos ainda apresentam um alto índice de obesidade infantil. Para responder, leve em consideração informações do documentário "Fed Up" (Soechtig, 2014) discutido em sala de aula.
Embora seja um país de renda alta, nos Estados Unidos há um incentivo exagerado ao consumo de produtos industrializados que também são difundidos como forma saudável de alimentação. Tal realidade, somada à presença de uma legislação robusta que regulamente as propagandas das empresas sobre o tema e a baixa desigualdade social para um país de alta renda, contribuem para que o problema seja cada vez mais frequente.
Embora seja um país de renda baixa, nos Estados Unidos há um incentivo pouco expressivo ao consumo de industrializados, que são evitados. Na realidade, a obesidade infantil é uma causa genética excepcional deste país, no qual a uniformidade racial favorece o desenvolvimento de doenças relacionadas com a obesidade.
Embora seja um país de renda alta, nos Estados Unidos há um incentivo exagerado ao consumo de produtos naturais que também são difundidos como forma saudável de alimentação. Tal realidade, somada à falta de uma legislação específica que regulamente as propagandas das empresas sobre o tema e a alta desigualdade social para um país de alta renda, contribuem para que o problema seja cada vez mais frequente.
Embora seja um país de renda alta, nos Estados Unidos há um incentivo exagerado ao consumo de produtos industrializados que também são difundidos como forma rápida de alimentação. Tal realidade, somada à falta de uma legislação específica que regulamente as propagandas das empresas sobre o tema e a alta desigualdade social para um país de alta renda, contribuem para que o problema seja cada vez mais frequente.
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9) Maus hábitos alimentares e sedentarismo são alguns dos fatores que contribuem para elevadas taxas de obesidade infantil no mundo. Relacionado a isso, o mundo enfrenta complexo valores nesta temática. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) qual a estimativa, em 2025, de crianças obesas no planeta?
700 mil
75 milhões
75 mil
5 milhões
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10) A obesidade infantil é um assunto global. Interliga a propensão de hábitos alimentares inadequados. No cotidiano a população procura alimentos mais rápidos e não tanto saudáveis o que acarreta na saúde e bem-estar. Sabe-se que a obesidade infantil tem diversos fatores que influenciam para essa questão. Quais das alternativas abaixo incluem esses fatores?
Padrão alimentar adequado conforme a questão nutricional e indicação profissional, que contribui para a saúde da criança.
A prática de atividade física irregular e alimentação balanceada.
Má alimentação e sedentarismo, principalmente.
Má alimentação e sedentarismo, unicamente.
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11) A abordagem sobre saúde impulsiona para hábitos saudáveis e contribui para tentar suprimir a obesidade infantil. O enfrentamento da obesidade infantil mundial é complexo e difícil. Porém, tem estratégias que pode contribuir para amenizar o impacto que isso ocorre acarreta na população mundial. Cite alguma.
A única atitude possível é a mudança de consciência individual sobre o tema, haja visto que o Estado só prejudica ao tentar intervir nessas questões.
Hábitos como o consumismo exagerado de alimentos in natura, que não são prejudiciais à saúde mesmo se consumidos em alta quantidade.
As pessoas devem ser livres para adoecerem, visto que isto é um problema individual e não acarreta em custos extras para o Estado. Na realidade, o ideal seria que o sistema de saúde público não se responsabilizasse pelo tratamento de pessoas obesas.
Políticas públicas direcionadas para combater a obesidade infantil, focando em programas que incentivem a difusão de alimentação saudável nas escolas.
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12) A contextualização da obesidade infantil no mundo é tema que interliga diversas ciências. Como as Ciências e a Biologia discutindo hábitos alimentares adequados, a Educação Física com práticas de atividades físicas. E a Geografia e suas análises que dimensionam territorialmente esta questão e apresenta a contradição do modo de vida industrial e seus dilemas. Tendo isso em vista, a escola pode contribuir de que maneira nessa questão?
Somente os pais devem contribuir para melhorar o hábito de alimentos saudáveis em crianças e adolescentes, não é papel da escola executar esta função.
É essencial que gestores, educadores, profissionais de saúde, famílias e comunidade unam-se para atuar em conjunto nas múltiplas causas da obesidade infantil.
É essencial que gestores, educadores, profissionais de saúde, famílias e comunidade unam-se para atuar em conjunto no combate da única causa da obesidade infantil: o sedentarismo dos jovens.
Somente profissionais da nutrição podem opinar sobre o tema, haja visto que professores são desqualificados para lidar com essa temática.
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13) O que é o programa Proteja?
É uma estratégia brasileira intersetorial que tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição dos adultos.
É uma estratégia brasileira intersetorial que tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição das crianças.
É uma estratégia brasileira exclusiva de espaços escolares e suas dependências que tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição dos adultos.
É uma estratégia brasileira intersetorial que tem como objetivo favorecer o avanço da obesidade infantil e contribuir para o cuidado e para a melhoria da saúde e da nutrição das crianças.
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14) Como o Mato Grosso do Sul se destacou no cumprimento dos indicadores da Estratégia Nacional para a Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja) em 2022 (SES MS, 2022)?
Mato Grosso do Sul se destacou em 2022 por não cumprir nenhum indicador do programa Proteja: o número de crianças com estado nutricional registrado, o número de crianças com marcadores de consumo alimentar registrados e o número de atendimentos individuais em que a obesidade foi avaliada. Estes indicadores superaram os números registrados em 2020. Apesar disso, o Estado também conta com um alto número de crianças obesas, o que explica sua preocupação com o tema.
Mato Grosso do Sul se destacou em 2022 por cumprir apenas dois dos três indicadores do programa Proteja: o número de crianças com estado nutricional registrado e o número de crianças com marcadores de consumo alimentar registrados. Estes indicadores superaram os números registrados em 2020. O Estado também conta com um baixo número de crianças obesas, o que explica sua preocupação em se manter com esta posição privilegiada.
Mato Grosso do Sul se destacou em 2022 por cumprir três indicadores do programa Proteja: o número de crianças com estado nutricional registrado, o número de crianças com marcadores de consumo alimentar registrados e o número de atendimentos individuais em que a obesidade foi avaliada. Estes indicadores superaram os números registrados em 2020. O Estado também conta com um baixo número de crianças obesas, o que explica sua preocupação em se manter com esta posição privilegiada.
Mato Grosso do Sul se destacou em 2022 por cumprir três indicadores do programa Proteja: o número de crianças com estado nutricional registrado, o número de crianças com marcadores de consumo alimentar registrados e o número de atendimentos individuais em que a obesidade foi avaliada. Estes indicadores superaram os números registrados em 2020. Apesar disso, o Estado também conta com um alto número de crianças obesas, o que explica sua preocupação com o tema.
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15) Como a obesidade infantil pode afetar o desempenho escolar e a qualidade de vida das crianças, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) de acordo com notícia publicada pela Secretária do Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES MS, 2022)?
A obesidade infantil pode levar a doenças associadas, como hipertensão e diabetes, além de impactar positivamente o rendimento escolar e o potencial de aprendizagem. A FAO aponta que condições como ansiedade, estresse e depressão, associadas à má nutrição, podem interferir nos padrões alimentares e resultar em problemas de saúde a longo prazo.
A obesidade infantil pode levar a doenças associadas, como hipertensão e diabetes, além de impactar negativamente o rendimento escolar e o potencial de aprendizagem. A FAO aponta que condições como ansiedade, estresse e depressão, associadas à boa nutrição, podem interferir nos padrões alimentares e resultar em problemas de saúde a curto prazo apenas.
A obesidade infantil pode levar a doenças associadas, como hipertensão e diabetes, além de impactar negativamente o rendimento escolar e o potencial de aprendizagem. A FAO aponta que condições como ansiedade, estresse e ansiedade, associadas à má nutrição, podem interferir nos padrões alimentares e resultar em problemas de saúde a longo prazo.
A obesidade infantil pode levar a doenças associadas, como hipertensão e diabetes, além de impactar negativamente o rendimento escolar e o potencial de aprendizagem. A FAO aponta que condições como ansiedade, estresse e depressão, associadas à má nutrição, podem interferir nos padrões alimentares e resultar em problemas de saúde a longo prazo.
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16) "O trabalho descreve as condições de saúde e nutrição de crianças indígenas Teréna, caracterizando o estado nutricional infantil, o consumo de alimentos, as condições sócio-econômicas e ambientais. Foi estudada uma amostra de 100 crianças de 0 a 59 meses, residentes na Aldeia Córrego do Meio, Mato Grosso do Sul, Brasil. As prevalências de déficits nutricionais determinadas foram de 8% para o índice peso-para-idade, de 16% para o índice estatura-para-idade e, para obesidade, de 5%" (Ribas et al., 2001, p. 323). Como explicar que as comunidades indígenas e tradicionais presentes em Mato Grosso do Sul podem apresentar um índice de obesidade relativamente alto para crianças?
A falta de espaços para promoverem seus hábitos tradicionais, o estigma que sofrem da sociedade e a sua perda de identidade cultural devido à dificuldade na manutenção de seus costumes pode acarretar em diversas modificações. A venda dos produtos cultivados para se inserirem na sociedade capitalista pode acarretar na venda de sua cultura e no uso desta renda para aquisição de alimentos industriais danosos para consumo das famílias que podem favorecer o desenvolvimento da obesidade nessas comunidades.
A falta de espaços para promoverem seus hábitos tradicionais, o estigma que sofrem da sociedade e a sua perda de identidade cultural devido à dificuldade na manutenção de seus costumes pode acarretar em diversas modificações. A venda dos produtos cultivados devido à necessidade de inserção em uma economia capitalista favorece a aquisição de alimentos naturais que podem favorecer o desenvolvimento da obesidade nessas comunidades.
A abundância de espaços para promoverem seus hábitos tradicionais, o estigma que sofrem da sociedade e a sua perda de identidade cultural devido à dificuldade na manutenção de seus costumes pode acarretar em diversas modificações. A venda dos produtos cultivados pode acarretar na falta de alimentação própria, o que favorece a aquisição de alimentos industriais danosos que podem favorecer o desenvolvimento da obesidade nessas comunidades.
A falta de espaços para promoverem seus hábitos tradicionais, o estigma que sofrem da sociedade e a sua perda de identidade cultural devido à dificuldade na manutenção de seus costumes pode acarretar em diversas modificações. A venda dos produtos cultivados pode acarretar na falta de alimentação própria, o que favorece a aquisição de alimentos industriais danosos que podem favorecer o desenvolvimento da obesidade nessas comunidades.
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REFERÊNCIAS BOTERO, F. Una familia. 1989. Pintura com óleo sobre a tela, 195cm x 240,1 cm. Disponível em: https://artsandculture.google.com/asset/una-familia-supplemental/SQHd_uZf4mMvng?childAssetId=8wG267QTaTN-kQ&hl=en. Acesso em: 21 de novembro de 2024. FED Up. Direção: Stephanie Soechtig. Produção: Stephanie Soechtig et al. Los Angeles. Atlas Films, 2014. 1h32m. GUITARRARA, P. Mapa-múndi. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mapa-mundi.htm. Acesso em: 22 de nov. 2024. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: segurança alimentar de 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. MUITO Além do Peso. Direção: Estela Renner. Produção: Juliana Borges. São Paulo. Maria Farinha Filmes, 2012. 1h24m. PREFEITURA DE CAMPIRA. Entenda o que é o Proteja. Campira, 12 de jun. 2023. Disponível em: https://www.cambira.pr.gov.br/entenda-o-que-e-o-proteja/. Acesso em: 22 de nov. 2024. RIBAS, D. L. B. et al. Nutrição e saúde infantil em uma comunidade indígena Terena, Mato Grosso do Sul, Brasil. SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL. Mato Grosso do Sul é o estado do país com melhor cobertura do Proteja, Campo Grande, 07 de dez. 2022. Disponível em: https://www.saude.ms.gov.br/mato-grosso-do-sul-e-o-estado-do-pais-com-a-melhor-cobertura-do-proteja/. Acesso em: 21 de novembro de 2024. SENADO FEDERAL. Reportagem da rádio Senado trata de epidemia de obesidade entre os indígenas. Brasília, 14 de out. 2016. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/14/reportagem-da-radio-senado-trata-de-epidemia-de-obesidade-entre-os-indigenas. Acesso em: 22 de nov. 2024. SISVAN. Relatórios públicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. SIQUEIRA, A. S.; et al. A. Obesidade infantil e sua relação com a propaganda de alimentos industrializados. Revista Saúde em Foco, São Paulo, n. 14, 2022. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Cartilha para conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar(PNAE) / Tribunal de Contas da União, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Conselho de Alimentação Escola. 1 ed. Brasília: 2017. WELLCOME FOUNDATION. Brasil está entre países que enfrenta pandemia que combina obesidade e subnutrição. BBC News Brasil, São Paulo, 25 de out. 2018.
Não tenho interesse em me aprofundar nessas referências, pois o assunto não é interessante e nem merece atenção.
Verificarei as referências para melhor aprofundamento sobre o tema.