O que você sabe sobre Quincas Borba de Machado de Assis?
Você está preparado para o vestibular 2024? Se sua resposta foi sim, vamos testar seus conhecimentos literários com esse super quiz de 10 perguntas sobre a obra realista Quincas Borba de Machado de Assis.
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Para o excêntrico filósofo Quincas Borba, a guerra entre os homens é um(a):
dívida
preocupação
ilusão
necessidade
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Qual é o conceito central da filosofia de Quincas Borba?
Humanitismo
Darwinismo
Positivismo
Capitalismo
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Qual é a função do personagem Cristiano Palha na trama?
Advogado de Rubião
Inimigo de Rubião
Herdeiro universal de sua fortuna
Amigo e conselheiro de Rubião
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Qual foi o motivo inicial que levou Rubião a loucura?
A morte de Quincas Borba
A paixão não recíproca por Sofia Palha
O hospício que o casal Palha o internou
O sumiço do Cão após a morte de seu dono
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A obra de Machado de Assis é considerada um marco do Realismo no Brasil, especialmente pela sua crítica à sociedade do final do século XIX. Em seus romances, o autor utiliza uma visão irônica e analítica para expor as contradições humanas e os valores morais da época. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa que não corresponde às características do Realismo presente na obra de Machado de Assis:
Questionamento dos valores morais e sociais por meio de uma narrativa reflexiva, que envolve o leitor nas contradições humanas.
Análise psicológica profunda das personagens, que revela suas motivações e conflitos internos.
Retratação da sociedade brasileira da época, com ênfase na crítica à hipocrisia e aos valores burgueses.
Foco no idealismo romântico, valorizando o heroísmo das personagens e suas emoções exaltadas.
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Referente ao primeiro capítulo de Quincas Borba responda a questão: “Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade. — Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça… “ ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7. Com base no trecho, qual das alternativas melhor caracteriza a função do narrador em relação à personagem Rubião?
O narrador é imparcial e objetivo, limitando-se a descrever as ações de Rubião sem revelar seus pensamentos mais profundos.
O narrador é limitado à perspectiva de Rubião, oferecendo ao leitor apenas as reflexões e observações que o próprio personagem expressa.
O narrador é onisciente e assume uma postura distante, apenas relatando os eventos sem fazer juízos de valor sobre as ações de Rubião.
O narrador é onisciente, já que conhece os pensamentos íntimos de Rubião e revela ao leitor aquilo que ele realmente sente e pensa.
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Leia o trecho retirado da obra de Machado de Assis: “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora em Barbacena.” A partir da leitura desse trecho, é CORRETO afirmar que a obra Quincas Borba:
utiliza a intertextualidade, pois remete a outra narrativa do mesmo autor.
se constitui em um romance escrito por um narrador que já tinha morrido.
aborda a filosofia de Quincas Borba como algo inventado por Rubião.
dissimula o personagem principal quando lhe dá o nome de um cão.
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Sobre o final da obra, leia o trecho retirado do texto: "— Napoleão, não; chama-me Luís. Sou o teu Luís, não é verdade, galante criatura? Teu, teu... Chama-me teu; o teu Luís, o teu querido Luís. Ai, se tu soubesses o gosto que me dás quando te ouço essas duas palavras: "Meu Luís!" Tu és a minha Sofia, — a doce, a mimosa Sofia da minha alma. Não percamos estes momentos; vamos dizer nomes ternos; mas baixo, baixinho, para que os malandros da almofada do carro não escutem. Para que há de haver cocheiros neste mundo? Se o carro andasse por si, a gente falava à vontade, e iria ao fim da Terra." Com base na leitura de Quincas Borba, é CORRETO afirmar que, nesse trecho o autor:
Mostra Rubião refletindo sobre sua posição social, desejando manter seu relacionamento amoroso em segredo devido à diferença de status entre ele e Sofia.
Faz uma crítica à superficialidade dos relacionamentos amorosos, demonstrando como Rubião e Sofia mantêm uma relação marcada por interesse mútuo.
Retrata Rubião em um estado de delírio, revelando a perda de sua sanidade mental ao confundir a realidade com a fantasia de um romance inexistente com Sofia.
Sugere que Rubião, ao chamar a personagem de “minha Sofia”, está vivendo um relacionamento real e pleno, que lhe proporciona conforto e segurança emocional.
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Sobre a representação do tempo no romance Quincas Borba, de Machado de Assis, assinale a alternativa correta:
A obra começa num momento avançado da ação, para depois voltar ao início dos acontecimentos, procedimento conhecido como in media res.
Para compreender a trajetória do protagonista Rubião, a obra foca exclusivamente nos eventos de sua vida adulta, sem recorrer a episódios anteriores à sua mudança para o Rio de Janeiro.
A narrativa segue uma linearidade temporal rigorosa, sem idas e vindas entre os diferentes momentos da vida de Rubião.
O narrador em terceira pessoa relata os eventos de forma estritamente cronológica, sem considerar os aspectos do tempo psicológico.
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A filosofia de Quincas Borba é explicada nos primeiros capítulos do romance. Posteriormente, em alguns momentos de delírio, Rubião recorda-se dos ensinamentos do mestre e os sintetiza na frase: "Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas." A filosofia inventada por Quincas Borba pode ser comprovada com os seguintes acontecimentos do romance, EXCETO:
o empenho de D. Fernanda em casar Maria Benedita.
a morte da avó de Quincas, atropelada por carro puxado a cavalos.
a organização da comissão das Alagoas.
o gesto de Rubião de salvar de um atropelamento o menino Deolindo
